Muito antes das facas Ginzo 2000 e dos afiadores da Tramontina, existia um profissional que anunciava o seus serviços tocando uma gaitinha de boca.
Mesmo na década de 70, o afiador de facas já era uma figura meio deslocada no tempo. Afinal, a classe média já podia comprar uma dúzia das modernas facas de serrinha – que dispensavam a “afiação”.
Eu não tenho bem certeza da origem do vendedor de casquinhas, aquela massa enrolada, bem fininha, feita de água, farinha de trigo e açúcar.
Mas em quase todo o Brasil ele trazia um imenso cilindro preso ao ombro por uma tira de couro, batendo um ferro numa placa de madeira que trazia nas mãos para anunciar o produto.
Finalmente, o sorveteiro. Da Kibon, é óbvio. O som inconfundível da corneta era o terror de todos os pais, principalmente quando tocava antes da hora do almoço.
Os principais produtos eram o picolé de chocolate, o Chicabom, o Eskibon e o meu preferido: o copinho Carioca (meio chocolate/meio creme), que vinha com uma pazinha de madeira.
Fonte:www.blogdopaz.com.br
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