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WEB RÁDIO ÉPOCAS: janeiro 2024

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O Poder de Cura da Amizade ao Envelhecer

 


Ter alguns bons amigos – ou muitos – sempre foi de ouro. E à medida que você envelhece, essas amizades podem se tornar ainda mais importantes.


Se você está na casa dos sessenta anos ou mais, as amizades não são apenas a cola social e o brilho da vida: à medida que você envelhece, boas amizades podem dissipar a solidão, melhorar sua saúde, aumentar sua sensação de bem-estar e até aumentar sua expectativa de vida.


Amigos não são apenas para diversão: eles também podem salvar vidas

A solidão decorrente de ter poucos amigos não apenas leva você a um estado de depressão: pode até encurtar sua vida útil.


Para adultos com mais de 60 anos, a solidão parece aumentar o risco de morrer mais cedo, de acordo com um estudo que acompanhou mais de 1.600 homens e mulheres matriculados no Estudo de Saúde e Aposentadoria da Universidade de Michigan.


Os pesquisadores definiram a solidão como falta de companheirismo e sentimentos de isolamento ou não pertencimento. Aqueles que relataram solidão foram quase uma vez e meia mais propensos a morrer durante os seis anos de acompanhamento.


Além disso, as pessoas solitárias eram menos propensas a realizar tarefas e atividades diárias simples, como caminhar pelo quarteirão, vestir-se e tomar banho e carregar objetos leves.


Outras pesquisas sugerem maneiras de aliviar a solidão, mesmo na segunda metade da vida. Um estudo publicado em março de 2018 no Journals of Gerontology Series B: Psychological Sciences & Social Sciences, por exemplo, descobriu que adultos com 51 anos ou mais que perderam um cônjuge por viuvez se sentiram menos solitários quando começaram a se voluntariar mais de duas horas por semana.


Amizades mantêm seu cérebro afiado

Se você não é do tipo que tem muitos amigos, tenha certeza de que a qualidade pode ser mais importante do que a quantidade, diz Rosemary Blieszner, PhD e especialista em desenvolvimento humano e envelhecimento. Se você tem pelo menos uma pessoa que o entende – um amigo que você sente que pode contar qualquer coisa – isso é suficiente para contribuir para seus sentimentos de bem-estar, diz ela.


Outras pesquisas sugerem que o sentimento ou percepção de solidão, em vez de isolamento, pode ser o que aumenta o risco de problemas cognitivos como demência mais tarde.


Pesquisadores holandeses descobriram que aqueles que se sentiam sozinhos eram cerca de 1,6 vezes mais propensos a ter demência, enquanto aqueles que estavam socialmente isolados, mas não solitários, não tinham maior risco do que outros, de acordo com o estudo de 2012 publicado no Journal of Neurology, Neuropsychology & Psychiatry.


Por outro lado, um estudo publicado em outubro de 2018 no Journal of Aging and Health descobriu que o isolamento social, ou a falta de contato com uma rede social, estava associado a um declínio mais acentuado na função cognitiva do que a sentimentos de solidão.


Em ambos os casos, porém, a mensagem é clara: ter conexões sociais significativas é importante para manter a função cerebral.


A interação social, independentemente de quantos amigos são ideais para você, ajuda a manter suas habilidades cognitivas e de pensamento afiadas, diz o Dr. Blieszner. “As pessoas socialmente isoladas e não estimuladas são as que tendem a ter menor capacidade cognitiva na velhice.”


Além de manter sua mente em forma, os amigos também podem ajudar com sua saúde física. “Os amigos encorajam você a comer bem, fazer exames e exercícios, ir ao clube de saúde ou brincar com seu cachorro”, diz Blieszner.


De uma maneira ou de outra, manter os amigos ao longo dos anos faz muito bem à saúde e ao coração. Nutra essa linda e importante relação enquanto envelhece.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Principais causas de tontura nos idosos

 


A tontura em idosos é um fenômeno comum que, frequentemente, está associado a uma variedade de condições médicas, podendo ser um indicativo de problemas no sistema vestibular, cardiovascular, neurológico ou metabólico. Esta questão de saúde torna-se especialmente relevante ao considerarmos os riscos associados às quedas em idosos, um fenômeno que pode ter consequências graves para a saúde e a autonomia dessa população.


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 30% dos adultos com mais de 65 anos de idade sofrem ao menos uma queda por ano. A tontura é um fator significativo que contribui para esse cenário, sendo responsável por aumentar a vulnerabilidade dos idosos a episódios de desequilíbrio e quedas.


Os números indicam que as quedas representam uma das principais causas de lesões e hospitalizações em idosos. Estatísticas mostram que cerca de 20% das quedas resultam em lesões mais graves, como fraturas e traumatismos cranianos. Além disso, as quedas têm implicações psicológicas, contribuindo para o medo de cair novamente e, consequentemente, reduzindo a qualidade de vida e a mobilidade dos idosos.


A relação entre tontura e quedas em idosos é complexa. A tontura pode ser um sintoma isolado ou estar associada a outros fatores de risco, como fraqueza muscular, alterações na visão, uso de medicamentos que afetam o equilíbrio e doenças crônicas. Portanto, entender e abordar a tontura em idosos requer uma avaliação abrangente de sua saúde geral.


Diversos estudos demonstram que a avaliação e o tratamento adequados da tontura podem reduzir significativamente o risco de quedas em idosos. A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), uma das causas mais comuns de tontura, pode ser tratada com manobras específicas realizadas por profissionais de saúde. Da mesma forma, outras condições subjacentes, como problemas cardíacos, diabetes e distúrbios neurológicos, exigem abordagens específicas para minimizar a tontura e, consequentemente, os riscos de quedas.


Além disso, estratégias preventivas desempenham um papel crucial na redução dos riscos associados à tontura em idosos. Programas de exercícios físicos, especialmente aqueles que visam melhorar o equilíbrio e a coordenação, são eficazes na prevenção de quedas. Revisões regulares da medicação, evitando o uso excessivo de medicamentos que podem causar tontura, também são essenciais.


A conscientização sobre essas questões é fundamental, tanto entre profissionais de saúde quanto entre os próprios idosos e seus cuidadores. Compreender que a tontura não é apenas uma parte inevitável do envelhecimento, mas sim um sintoma que pode ser tratado e gerenciado, é crucial para melhorar a qualidade de vida e a segurança dessa população.


Em conclusão, a tontura em idosos não deve ser subestimada, especialmente considerando sua associação com o risco de quedas. Abordagens multidisciplinares, que envolvem profissionais de saúde, cuidadores e os próprios idosos, são essenciais para avaliar, tratar e prevenir a tontura, contribuindo assim para a promoção da saúde e o bem-estar dessa parcela da população.


Caso você ou algum familiar tenha tontura e queixas de desequilíbrio procure um médico otoneurologista para lhe auxiliar.



Fonte:https://otoneuro.med.br/principais-causas-de-tontura-nos-idosos/

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

IDOSO PRECISA BEBER ÁGUA


Geriatra do Iamspe destaca importância de idoso beber água

Fundamental para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, a água é fundamental para o ser humano. Entretanto, com o avançar da idade, a capacidade de sentir sede diminui no centro regulador do cérebro. “Os idosos perdem muito mais água do que os jovens, mas têm dificuldade para perceber a sede”, explica o diretor do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Púbico Estadual (HSPE), Mauricio de Miranda Ventura.    


O médico adverte que é importante monitorar a ingestão de líquidos dos idosos, pois a desidratação ocorre de forma mais rápida e acarreta muitos danos à saúde. Essencial, a água fundamental transporta nutrientes às células, auxilia a digestão, previne câimbras, protege o coração, melhora o funcionamento do intestino, aumenta a resistência física, regula a temperatura, lubrifica, acelera as reações químicas e controla a pressão sanguínea.


“As consequências de se beber pouco líquido são boca seca, sonolência, tontura e, em casos mais extremos, confusão mental. O principal sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada e de coloração mais escura”, afirma o médico. 


Segundo o especialista a tontura, por exemplo, acarreta quedas e traumas que afetam a autonomia e independência do idoso. Outros efeitos da falta de água é crescimento de bactérias na bexiga (infecção urinária); constipação intestinal, formação de cálculos renais e, até insuficiência do rim.  


Casos extremos de desidratação provocam sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida, e pode ocorrer a morte. 


Para o geriatra do HSPE, a quantidade necessária de água não é exata para todas as pessoas. Em média, recomendam-se dois litros de água por dia, mas tudo depende da atividade física, clima e umidade do ar local. Os idosos são extremamente suscetíveis às mudanças ambientais, como o frio e o calor, e, muitas vezes, têm dificuldade na percepção. 


Na conta geral do volume diário de água, vale consumir sucos naturais de frutas (melão, melancia e laranja), gelatinas e chás sem açúcar. Rodelas de abacaxi, laranja, limão, maça e folhas de hortelã adicionadas à água são uma boa alternativa.  


Refrigerantes e bebidas alcoólicas não são aconselhados. “As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois colaboram na desidratação, já que leva à eliminação de urina”, aconselha Ventura. Programar alarmes é uma dica para que o idoso não se esqueça de beber água.


 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Lampiões a gás voltam a iluminar o centro de São Paulo

  


Tem coisas antigas com um charme danado, né? E na cidade de São Paulo, então, sempre lembrada pela vanguarda, modernidade e tecnologia, essa notícia vai arrepiar os nostálgicos. A capital paulista vai matar a saudade dos lampiões a gás, lembrados em música pela cantora Inezita Barroso.


É que a partir desta quinta-feira, lampiões a gás, recuperados numa parceria entre a Comgás e a Prefeitura da cidade, voltam a iluminar o centro de São Paulo. A reinauguração vai acontecer durante o evento Lampiões, a Luz da Alma Paulistana.


Uma caminhada aberta ao público com início às 18h30 no pátio do colégio. Marco inaugural da capital paulista. Todo o percurso, claro, iluminado pela luz dos Lampiões a gás.


A história dos Lampiões começou em 1873 quando a São Paulo Gas Company, a atual Comgás, passou a ser responsável pela iluminação da fachada de importantes locais da cidade, como a Catedral da Sé. Naquela época havia cerca de 700 estruturas do tipo pelas ruas. 


O gás era obtido pela queima do carvão. Esses lampiões eram acesos e apagados manualmente por profissionais, menos nas noites de lua cheia, quando não eram acionados para economizar o combustível.


Com o Lampião a gás, a cidade de São Paulo começou a conhecer a vida noturna. As ruas, antes desertas à noite, passaram a ter movimento de pessoas. Gente como boêmios, estudantes, jornalistas, políticos e até famílias que circulavam a pé pelo triângulo histórico, onnde fica o pátio do colégio.


O último Lampião a gás da cidade de São Paulo foi desligado há 87 anos, lá em dezembro de 1936 e, desde então, deixou saudade em algumas pessoas.


Edição: Alessandra Esteves

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Rádio Web 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web

 


Em comemoração ao centenário do rádio no Brasil e ao Dia Nacional do Rádio (25), a Kantar IBOPE Media lançou seu estudo anual sobre o consumo de rádio no país, chamado de Inside Radio 2022. O levantamento indicou que o rádio é ouvido por 83% da população brasileira, considerando as 13 regiões pesquisadas regularmente pela empresa. Três a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias. 58% estão ouvindo o meio em maior, ou na mesma quantidade nos últimos 6 meses. Cada ouvinte passa 3h58 minutos ouvindo rádio por dia. E 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web, sendo um avanço de 85% em relação à 2019, com um consumo médio de 2h45 min.


Hoje com 83% de pessoas que ouvem rádio no Brasil, é possível afirmar que o meio segue em alta no seu consumo no país, seja no dial e também por plataformas digitais. Para efeitos comparativos, o alcance do rádio nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media ficou em 80% no Inside Radio 2021 e 78% no Inside Radio 2020. Os dados do estudo de 2022 são relativos ao mês de agosto e foram apresentados hoje (21) por Giovana Alcantara, diretora de Desenvolvimento de Negócios Regionais da Kantar IBOPE Media


Segundo o Inside Radio 2022, o perfil do ouvinte de rádio é muito similar ao da população brasileira, ou seja, isso mostra como o rádio está inserido em praticamente todos os grupos sociais e etários do país. Desse público, 63% declaram que ouvem o rádio em casa, 30% no carro, 12% em outros locais, 9% no trajeto e 3% no trabalho. Com a retomada e a reabertura social, a parcela de audiência fora de casa foi ampliada em relação a 2021.


O Inside Radio 2022 também destaca que o rádio está "evoluindo em todas as formas", com 80% dos ouvintes informando que ouvem o rádio pelo receptor comum (também inclui o rádio do carro), 26% no celular (era 25% em 2021), 4% em outros equipamentos e 3% no computador. Usar uma forma para escutar o rádio não exclui a outra, ou seja, a audiência pode utilizar mais de uma forma para acompanhar o meio durante a sua jornada diária.


“Ao longo de 100 anos de existência, o Rádio teve que se adaptar em diferentes momentos de sua história para se manter relevante, tanto em termos de conteúdo quanto de plataformas e formatos de mídia. E, como acontece com todos os meios de comunicação atualmente, o Rádio busca um modelo ideal para a realidade do digital, que apresenta uma nova configuração cross media, com múltiplos e convergentes pontos de contato e formatos diversos para engajar a audiência. O Rádio segue forte, presente e essencial na vida dos brasileiros”, afirma Giovana Alcantara.


Em resumo, nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media, os números do consumo do rádio foram os seguintes (alcance total e tempo médio de escuta em horas, minutos e segundos, alcance 30 dias, tempo médio, abril a junho de 2022): 


90% - Grande Belo Horizonte - 03:55:44 - maior alcance entre as 13 regiões pesquisadas


86% - Grande Porto Alegre - 04:05:07


85% - Grande Fortaleza - 03:55:20


85% - Grande Florianópolis - 03:29:20


84% - Grande Curitiba - 03:38:09


83% - Grande Rio de Janeiro - 04:32:47 - maior tempo médio entre as 13 regiões


82% - Grande Goiânia - 03:49:46


82% - Grande Vitória - 03:49:00


82% - Distrito Federal - 03:13:51


81% - Grande São Paulo - 03:52:26


79% - Grande Salvador - 03:54:42


78% - Grande Recife - 04:09:23


77% - Campinas - 03:18:22


sábado, 13 de janeiro de 2024

A diferença da web rádio e a rádio comum

  


Quando você liga seu rádio, tem acesso apenas a algumas estações, que sintonizam as ondas eletromagnéticas em sua cidade ou região. Já na web rádio, o sinal é transmitido pela internet e qualquer pessoa com um computador e, claro, com acesso à internet, pode ter acesso a ela por meio de MP3, OGG, WMA, RA, entre outros.

Nesse sentido, com a rádio comum, você fica limitado a estações próximas, que, muitas vezes, nem costumam tocar as músicas que realmente gosta de ouvir, ou tem que esperar horas de uma programação que pode não ser do seu interesse.

Nas rádios na internet, por outro lado, você consegue achar exatamente o estilo de música ou programação que você quer ouvir e quando quiser. Assim, nem precisa se preocupar em montar grandes playlists dos seus estilos de músicas favoritos, ou ouvir programas desinteressantes. É só sintonizar na rádio! Isso sem falar que você mesmo pode transmitir, personalizando a rádio com a sua cara!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Estatuto da Pessoa Idosa assegura direitos às pessoas com 60 anos ou mais

 


O Estatuto também prevê as obrigações da família, da comunidade, da sociedade e do poder público - Foto: Banco de imagens

Foi sancionado o Projeto de Lei nº 3.646, de 2019, que altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso, para substituir, em toda a Lei, as expressões “idoso” e “idosos” pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. A lei alterou o nome do Estatuto do Idoso para Estatuto da Pessoa Idosa.

Segundo a justificativa do projeto de lei, o termo “pessoa” lembra a necessidade de combate à desumanização do envelhecimento. Essa terminologia reflete a luta dessas pessoas pelo direito à dignidade e à autonomia.

A medida contribui para refletir a importância da pessoa idosa na sociedade e para combater o preconceito que existe contra o envelhecimento e trazer dignidade e respeito a essa parcela da população.

O Estatuto da Pessoa Idosa assegura gratuidade de medicamentos e transporte público, além de medidas que visam a proteger e dar prioridades às pessoas idosas.


Gratuidade


O artigo 15º do Estatuto da Pessoa Idosa, responsabiliza o poder público pelo fornecimento gratuito de medicamentos, especialmente os de uso contínuo. Para ter acesso a esse direito, em rede própria ou farmácias privadas conveniadas, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do seu prazo de validade. A preferência no atendimento nesses locais também é direito garantido por lei.


Transporte


A gratuidade nos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos para pessoas maiores de 65 anos, também está garantida, bastando que a pessoa idosa apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade. No sistema de transporte coletivo interestadual, são reservadas duas vagas gratuitas por veículo as pessoas idosas com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos e desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos.


Impostos


Pessoas acima de 60 anos têm direito à isenção de pagamento do IPTU, desde que sejam aposentadas, com renda de até dois salários-mínimos, utilize o imóvel como sua residência e de sua família e não seja possuidor de outro imóvel.


Proteção


A prática da violência física, econômica ou psicológica contra a pessoa idosa é crime e o Estatuto indica que o pedido de medida protetiva pode ser feito por meio de petição ao Ministério Público, com o auxílio de um advogado, Defensor Público ou no próprio Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e deve ser atendido em até 48h. 


Prioridades


No rol das prioridades concedidas à pessoa idosa está o critério de desempate em concurso público: quanto mais elevada a idade. Também é assegurada a prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, em qualquer instância.


Para obter o benefício, é necessário fazer uma prova da idade e solicitar à autoridade judiciária competente. Em casos de morte, essa prioridade se estende ao cônjuge ou companheiro, maiores de 60 anos.


Denúncia


Cabe à sociedade como um todo proteger a dignidade da pessoa idosa. Razão pela qual a legislação garante que nenhuma pessoa idosa pode sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos da pessoa idosa será punido na forma da lei. Os casos de violação a esse direito devem ser denunciados ao Disque 100 ou Disque Direitos Humanos. O serviço funciona diariamente, 24h, inclusive nos finais de semana e feriados.


As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, pelo whatsapp: (61) 99656-5008, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, no qual o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.




Saiba mais sobre o Estatuto da Pessoa Idosa




Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos



domingo, 7 de janeiro de 2024

A música jovem conquistava o mundo nos anos 60

 


Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60

Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock’n’roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.

Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.

Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seus folks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie

Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.

O álbum "Abbey Road", dos Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda

Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.








Fonte: Informações pessoas.hsw.uol

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Baixarias 7 Cordas - Ademir Palácios 'Chorando Baixinho' Ensaios

Violão 7 Cordas - Murmurando (choro) Ensaio Ademir Palácios

DESCUBRA QUAL É A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NO COMPORTAMENTO HUMANO

 



Você é daquele tipo de pessoa que ouve música o tempo todo? Ou que coloca um estilo específico de música para fazer uma tarefa? Por exemplo, para faxinar, fazer atividades físicas, trabalhar ou estudar etc.? Então, você conhece bem a influência da música no comportamento humano.

A música é capaz de estimular emoções que influenciam a forma com que nos sentimos, podendo nos deixar mais animados, saudosistas, tristes, concentrados etc. Neste artigo, você vai entender mais sobre a influência da música no comportamento humano. Confira!

 

A influência da música no comportamento humano e no consumo

 

A música é capaz de influenciar diferentes aspectos em nossa vida, estimulando a forma com que sentimos e nos comportamos. A afirmação vem de dois estudos brasileiros. O primeiro, realizado pelo Centro Universitário de Maringá (Weigsding & Barbosa, 2014), revela que a música tem uma representação neuropsicológica, afeta a afetividade, controle de impulsos e a motivação.

De acordo com o estudo, a música pode estimular a concentração, excitação, relaxamento, ajudar a dormir e outros comportamentos humanos. A satisfação e a sensação de prazer que a música causa é capaz de fazer com que um cliente permaneça em um ambiente comercial, por exemplo, levando-o a consumir mais.

A influência da música no comportamento humano pode ser ainda melhor entendida no segundo estudo, realizado pela Universidade de Brasília – UNB (Diogo Conque Seco Ferreira, 2007). A pesquisa usa como parâmetro teórico e filosófico o Behaviorismo Radical de Skinner e uma análise experimental do comportamento humano. O autor estabelece a música como um elemento manipulável, que pode ser usado como estratégia de marketing pelos estabelecimentos comerciais.

Este segundo estudo apresenta ainda dois experimentos realizados para analisar a influência da música. No primeiro, foi avaliado como a música impacta no faturamento e nas impressões do cliente sobre o local. O segundo avaliou a influência sobre o consumo e a atração do público

Os resultados mostram que a qualidade da música pode determinar as impressões do consumidor sobre o local. Além de promover um aumento do faturamento em estabelecimentos onde música de maior qualidade para aquele público seja reproduzida.

 

A influência da música no comportamento humano e nas relações interpessoais

 

A música também exerce um papel importante nas relações interpessoais. De acordo com o estudo Música, comportamento pessoal e relações interpessoais, de Beatriz Ilari, alguns estereótipos de personalidade, classificação social e status podem ser relacionados com gêneros musicais.

Inconscientemente, esses estereótipos influenciam a atração interpessoal, pois está diretamente ligada às respostas pessoais aos estereótipos associados aos gêneros musicais. 

Partindo do ponto de vista da psicologia cognitiva, a música está relacionada com a atração e esquemas cognitivos desenvolvidos a partir de experiências e relacionamentos anteriores. A vida de um indivíduo reúne uma série de experiências vividas com amigos e familiares, que influenciam na forma com que eles vão se relacionar na vida adulta.

Além disso, a música estabelece conexões entre as pessoas desde a infância, por meio de eventos e momentos vivenciados. Essas experiências são armazenadas na memória e relacionadas, inconscientemente, com outras situações. 

Nesse sentido, a música também é uma forma de aproximar as pessoas e promover a criação de novas relações. Por exemplo, em eventos onde todos apreciam o mesmo estilo musical, ou sendo um assunto inicial entre pessoas que acabaram de se conhecer. 

Além disso, a música faz parte da cultura de comunidades, está presente em cultos e ritos. Durante essas celebrações, é capaz de estimular o sentimento de pertencimento e aproximar um indivíduo de um determinado grupo.

A música está presente de forma contínua na vida das pessoas, seja na reunião entre amigos, nas celebrações, em ritos religiosos etc. Cada comunidade, cultura ou povo pode usá-la de diferentes formas, mas é incontestável a influência da música no comportamento humano de diferentes maneiras. 






Fonte:https://frahm.com.br/a-influencia-da-musica-no-comportamento-humano/

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Por que comemoramos o Ano Novo?

 



No dia 31 de dezembro de todo ano, famílias e amigos se reúnem ao redor do para esperar o badalar da meia-noite, e celebrarem juntos a chegada de um novo ano. Mas, você já imaginou por que o Ano Novo é sempre comemorado no dia 1º de janeiro e não em outra data? 


Origem

Antigamente, o Ano Novo não era celebrado em 1º de janeiro. Séculos atrás, civilizações da antiguidade tinham o costume de comemorar a passagem de ano no mês de março, levando em consideração a chegada da primavera e o fim do inverno.

A celebração só começou a ser feita na data conhecida nos dias de hoje em 46 a.C., graças ao imperador Júlio César, que se baseou no calendário juliano. No entanto, tudo só foi oficializado no final do século 16, quando a Igreja Católica adotou o calendário gregoriano.

Com o passar dos anos, a comemoração do Ano Novo em 1º de janeiro se tornou cada vez mais popular e, hoje em dia, diversos países também celebram o réveillon nesta data. Porém, ainda podemos encontrar por aí alguns povos que realizam a festa em dias diferentes, como os chineses (entre janeiro e fevereiro), os povos judaicos (entre o final de setembro e início de outubro), e os muçulmanos (a partir de maio).

Tradições brasileiras

Por aqui, uma das nossas maiores tradições é a utilização de roupas brancas durante a virada do ano. O costume tem origem das religiões africanas, como o Candomblé e a Umbanda, surgindo por causa do culto a Iemanjá, a divindade dos oceanos e padroeira dos pescadores. Nele, é realizado oferendas em forma de pedidos, onde as pessoas precisam estar vestidas de branco.


No entanto, muitas pessoas também levam em consideração o significado de outras cores para escolher suas roupas do réveillon. Por exemplo: quem busca dinheiro, normalmente usa amarelo, já aqueles que estão a procura de um amor, utilizam vestimentas vermelhas, e assim por diante.


Outro costume que surgiu graças a Iemanjá é o de pular sete ondas. A ação se trata de um ritual que homenageia e pede abertura de caminhos para a deusa das águas. A tradição chegou ao Brasil pelos africanos, e se popularizou como um rito de passagem cheios de boas energias, sendo realizado por muitas pessoas.

Por fim, algo que muitas pessoas costumam fazer assim que o relógio bate meia-noite é dar um beijo de Ano Novo. O ato carrega o significado de saudação de boas energias, prosperidade e boas relações para o ano seguinte, assim como também é uma demonstração de afeto e desejo de saúde e muita sorte.





Fonte: https://recreio.uol.com.br/noticias/viva-a-historia/por-que-comemoramos-o-ano-novo.phtml