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WEB RÁDIO ÉPOCAS: maio 2014

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sábado, 31 de maio de 2014

'Nunca vi tanta dor em minha vida', diz psicólogo sobre John Lennon



O homem que fez John Lennon e Steve Jobs gritarem a plenos pulmões fala baixinho e devagar, com uma voz suave. Seu nome é Arthur Janov, criador da terapia primal e autor do best-seller de 1970 "The Primal Scream" (lançado no Brasil como "O Grito Primal" e fora de catálogo), cujas influências reverberam mais na cultura pop do que na psicologia tradicional.

Aos 88 anos, Janov reclama de dor na garganta, mas diz que seu estado de saúde é ótimo graças à própria terapia, segundo a qual doenças e neuroses são resultados de dores reprimidas na infância e no parto. A solução, ele diz, é reviver a dor e abraçar a choradeira (e gritos, urros etc.).

"Toda a dor de não ter sido amado quando criança fica gravada no cérebro, nos músculos, nos ossos. Ela nunca vai embora", contou Janov para Serafina, em sua casa, com pé na areia, na praia de Malibu, repleta de livros e flores, além de dois gatinhos.

Retrato do psicólogo californiano Arthur Janov, criador da terapia primal que influenciou o ex-beatle John Lennon

Com Ph.D em psicologia pela Universidade da Califórnia, Janov tem 11 livros publicados. O mais recente é de 2006 e se chama "Primal Healing" (cura primal). "Quarenta anos depois, o princípio da terapia segue o mesmo, mas hoje sabemos mais detalhes de como o cérebro funciona e aprimoramos as técnicas."


Apesar de pesquisas com resultados positivos feitas por universidades ao longo das décadas, a terapia primal nunca virou "mainstream", talvez pelas poucas provas de eficácia.

Mas, se não fosse por ela, o mundo não teria visto um dos álbuns mais pessoais e intensos do rock, "John Lennon/Plastic Ono Band", a estreia solo do ex-Beatle, de 1970, escrito durante os cinco meses em que ele se tratou com o psicólogo californiano.

BEATLE

"Nunca vi tanta dor em toda minha vida", conta Janov sobre Lennon, abandonado pelos pais e criado por uma tia. "Ele me mandou o disco assim que ficou pronto e eu toquei para um grupo de pacientes. Todos foram à loucura, começaram a gritar, porque o álbum falou para suas almas. Foi incrível."

Lennon (1940-1980) e Yoko Ono, 79, receberam uma cópia do livro "O Grito Primal" por correio quando moravam em Londres e ficaram intrigados. Janov viajou para tratá-los e depois eles vieram para a clínica de Los Angeles.

"A partir das nossas discussões, ele escreveu o álbum. Uma vez, perguntou sobre religião e eu disse: 'Quanto mais dor você sente, mais precisa acreditar na religião. Virou a canção 'God''."







Fonte: Folha SP

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Roberto Carlos e a rádio que ele montou na época da ditadura

Roberto Carlos é condecorado pelo general Humberto de Souza Mello. Ele foi listado entre “artistas que se uniram à Revolução” (Foto: Folhapress)

Roberto Carlos em ritmo de ditadura. Como, no auge de suas boas relações com o regime militar, o cantor ganhou a concessão de uma rádio em 1979.

Em 1979, um cantor circulava pelos corredores de Brasília causando alvoroço entre as secretárias. Roberto Carlos, aos 38 anos, cabelos cacheados, fazia visitas pontuais a autoridades do governo. Seus passeios pelo Planalto tinham um propósito: conseguir a concessão para uma emissora de rádio. “Ouvi gritos no corredor e, de repente, entrou o Roberto Carlos em meu gabinete. Tomei um susto. Ele tinha vindo fazer uma visita de cortesia. Isso não era necessário, porque as concessões eram dadas pessoalmente pelo ministro ou pelo presidente. Eu cuidava apenas da documentação burocrática”, diz Rômulo Furtado, na época secretário-geral do Ministério das Comunicações. O ministro era o capitão da Marinha Quandt de Oliveira. O presidente era o general Ernesto Geisel.

Roberto Carlos andava em companhia do radialista Cayon Gadia, seu sócio na empreitada. O governo distribuía concessões de rádio e restavam poucas faixas na frequência FM. Entre as grandes capitais brasileiras, havia um espaço atraente em Belo Horizonte. Na época, a distribuição das emissoras não obedecia necessariamente a critérios técnicos. “O nome de Roberto Carlos e o prestígio dele já eram credenciais suficientes para garantir a concessão”, diz Rômulo.

O trabalho de lobby só deu resultado mais de um ano depois. No princípio do governo de João Baptista Figueiredo, Roberto Carlos conseguiu autorização para montar a Rádio Terra, que manteve durante 15 anos em Belo Horizonte – sem que o público nem mesmo os empresários do setor soubessem de sua participação.



Essa passagem desconhecida da biografia de Roberto Carlos foi o ponto culminante de suas boas relações com o poder ao longo de duas décadas de ditadura no país. Nos anos de chumbo, ele foi condecorado com a Medalha do Pacificador, ocupou cargos em conselhos do governo, livrou-se da censura com a ajuda do ministro da Justiça e foi contratado pelo Exército para atuar em inúmeros shows em homenagem à Revolução.

Embora sempre tenha levado uma carreira de empresário paralela à de músico – na época da ditadura, ele tinha boate, postos de gasolina e uma locadora de automóveis –, a rádio foi um negócio bastante vantajoso, já que não teve de pagar nem um centavo pela concessão.

Seu sócio na emissora, Cayon Gadia, morreu em 2007. A mulher dele, Regina Blanco Ferreira, de 72 anos, relembra o caso. “Eles iam a Brasília falar com o presidente Figueiredo e com o Golbery (do Couto e Silva). Cayon ficou impressionado de ver o prestígio de Roberto ”, diz. Roberto Carlos nega. Em resposta  a ÉPOCA por e-mail, ele informa que apenas aceitou o convite recebido pelo sócio e que não se lembra da ajuda de nenhum político ou militar para conseguir a concessão. “Que eu saiba não. Quem tratou de tudo foi o próprio Cayon Gadia”, diz.

Roberto Carlos já era funcionário do Ministério da Educação e Cultura quando os militares tomaram o poder, em 1964. Tinha 23 anos e trabalhava como assistente de relações-públicas na rádio MEC, no Rio de Janeiro. “Ele fazia serviços diversos. Pegava endereços que eu precisava ou ligava quando eu tinha de falar com alguém. Logo pedia para ir embora, porque precisava fazer seus shows”, diz a jornalista Noemi Flores, sua chefe na época, hoje com 92 anos. Depois que mudou de função, Noemi diz que nunca mais viu Roberto Carlos por lá.

O nome dele continuou constando como funcionário até que sua exoneração fosse publicada, em 1970.

Em maio de 1967, Roberto Carlos já era uma espécie de unanimidade nacional, quando foi recebido para uma audiên­cia a portas fechadas com o ministro da Justiça, Luiz Antônio da Gama e Silva. Ele era um revolucionário ardoroso, redator e locutor do AI-5, medida mais dura do regime. Precisamente em 1968, ano do AI-5, o cantor lançou seu primeiro filme, Roberto Carlos em ritmo de aventura.

O longa-metragem de ação não trazia nenhuma referência crítica ao regime, mas seu trailer foi barrado pela Censura, por questões burocráticas. Os produtores não conseguiram enviar a tempo uma cópia integral do filme, pré-requisito para que o trailer fosse liberado. Diante do impasse, o ministro Gama e Silva enviou um telegrama urgente à Divisão de Censura da Polícia Federal, que atuava sob seu comando.

Ele pedia ao chefe da Censura para “abrir uma exceção” e liberar o trailer sem assistir ao filme. “Se trata de uma história cujo protagonista é o mais admirado e popular artista brasileiro”, afirmou o ministro. O trailer foi liberado no dia seguinte.
Em 1971, Roberto Carlos mandou um telegrama de condolências ao ministro da Aeronáutica, marechal Márcio Melo, lamentando a morte de três militares num acidente, durante um show da Esquadrilha da Fumaça.

Nesse mesmo ano, um comunicado do Serviço Nacional de Informações (SNI) criticava a imprensa por “atingir a honra” de diversos artistas por meio de “noticiário difamatório”. “A incidência deste desgaste recai seguidamente sobre determinados artistas que se uniram à Revolução de 1964 no combate à subversão e outros que estão sempre dispostos a uma efetiva cooperação com o Governo”, diz o informe.

Entre os artistas, aparece o nome de Roberto Carlos e de seu empresário na época, Marcos Lázaro.
Roberto Carlos realizou shows durante as Olimpíadas do Exército, em 1971 e 1972, na Presidência do general Emílio Garrastazu Médici. Os jogos serviam para aproximar os militares da população, enquanto o regime iniciava ações duras contra opositores. O ano de 1972 marca a desarticulação da Guerrilha do Araguaia, que deixou 62 mortos na região amazônica.

Foi também o ano em que Roberto Carlos ganhou sua primeira nomeação no governo, para participar da Comissão Nacional Anti-Tóxico, do Ministério da Educação e Cultura. O objetivo da comissão era elaborar projetos para o combate às drogas. A escolha dos integrantes foi feita pelo então coronel Jarbas Passarinho, ministro da Educação na época. Com 31 anos, Roberto Carlos era o integrante mais jovem. “Nos reuníamos periodicamente em Brasília, para que cada conselheiro apresentasse sua proposta.

Não vi o Roberto Carlos em nenhuma reunião”, diz Lygia Maria Bastos, hoje com 94 anos, então deputada estadual pela Arena, o partido do governo.

Em 1973, Roberto Carlos foi agraciado com a Medalha do Pacificador, honraria concedida a militares ou civis que de alguma forma contribuíam com o Exército. Mais tarde, a medalha ficou famosa por homenagear os torturadores do regime. Ele a recebeu em São Paulo, das mãos do general linha-dura Humberto de Souza Mello. Segundo a justificativa publicada no Boletim do Exército, a medalha foi concedida “pela inestimável colaboração prestada ao Exército”, em especial durante a realização de sua IV Olimpíada.

Os jogos aconteceram no Recife naquele ano, e Roberto Carlos foi a grande atração do show de encerramento. Depois de receber a medalha, ele se apresentou durante a exposição O Brasil de hoje, que enumerava as realizações do governo ao longo de nove anos de ditadura. O músico Martinho da Vila também participou do evento.

Dois anos depois, o jornalista Vladimir Herzog foi torturado até a morte nas instalações do Exército em São Paulo. Sua morte desencadeou uma onda de insatisfação na classe média. Também em 1975, no mês de março, Roberto Carlos apareceu cantando num programa de televisão comemorativo ao 11º aniversário do golpe militar, transmitido em cadeia nacional. O programa contou com pronunciamento de vários políticos ligados à Arena. Também participaram do programa os músicos Jair Rodrigues e Eliseth Cardoso.





EXCEÇÃO
O trailer do filme Roberto Carlos em ritmo de aventura (acima) foi liberado pela Censura após intervenção do ministro da Justiça.

Em 1976, Roberto Carlos recebeu a Ordem do Rio Branco, reconhecimento do governo brasileiro pelos serviços prestados à nação.

Quem entregou a medalha foi o presidente Ernesto Geisel. Naquele mesmo ano, ganhou seu segundo cargo no governo, desta vez no Conselho Nacional de Direito Autoral, que dava a palavra final em disputas relativas a direitos autorais no país. Os conselheiros participavam de reuniões quinzenais em Brasília.

Recebiam passagem aérea, hospedagem e um jeton por reunião. Roberto Carlos ficou três anos na função. “Ele não ia a todas as reuniões, mas era um conselheiro frequente. Não abria a boca. Enquanto os outros conselheiros discutiam, ele apenas se sentava na cadeira.

No final ia embora, sem falar praticamente nada”, diz Divaina Borges, então secretária do conselho. Um dos projetos apresentados por Roberto Carlos sugeria a criação de uma entidade que representasse os compositores de jingles publicitários. Os pareceres assinados por ele não foram preservados pelo ministério. “Ele olhava as questões com olhos de grande arrecadador que era, já que recebia direitos autorais como compositor, intérprete e editor”, diz o jurista Carlos Fernando Mathias de Souza, então presidente do conselho.

Roberto Carlos continuava na função quando criou a sociedade Rádio Terra Ltda., em fevereiro de 1979. Segundo o contrato de fundação, as transmissões teriam propósito educativo, cultural e informativo, mas também “cívico e patriótico”. O documento diz que a empresa poderia abrir sucursais ou filiais em todo o país. “Nos corredores do ministério, sabia-se que o desejo deles era criar uma rede de emissoras de rádio em algumas capitais brasileiras”, diz Rômulo Furtado, ex-secretário-geral do ministério.

A concessão foi publicada no Diário Oficial em agosto de 1980. Os dois sócios conseguiram apenas uma emissora e levaram quatro anos para colocá-la no ar. Antes disso, Cayon Gadia saiu do negócio. “Ele não gostava de falar muito do assunto. Dizia apenas que pessoas próximas ao Roberto Carlos ficaram com ciúme da sociedade”, diz sua viúva, Regina Blanco. Sua parte foi vendida para José Carlos Romeu, radialista que apresentava shows de Roberto Carlos, e Sérgio Orensztejn, sócio de Roberto Carlos em uma locadora de automóveis.

Roberto Carlos foi à missa de inauguração e praticamente não voltou à rádio, que também não tocava músicas suas. “Ele queria deixar claro que era um negócio do empresário, não do artista”, diz Marco Aurélio Jarjour, que entrou na sociedade e hoje é o dono da emissora. Roberto Carlos vendeu sua parte em 1994. “Não houve motivo especial. Marco Aurélio se interessou em comprar  minha parte, e aceitei a proposta”, disse Roberto Carlos por e-mail.

Roberto Carlos nunca fez músicas exaltando o regime, como a dupla Dom e Ravel. Ao longo da ditadura, manteve uma postura apolítica. Para o governo, era uma posição conveniente. “O perfil do Roberto Carlos era avaliado como positivo pelo regime. Se os militares conseguissem colar sua imagem à de um grande ídolo popular como ele, que ainda por cima não criticava a ditadura, seria interessante para eles.

Mas isso não chega a constituir um apoio ou conivência. Houve ingenuidade política”, diz o historiador Carlos Fico. Uma concessão como a Rádio Terra, nos dias de hoje, vale em torno de R$ 2 milhões, segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

MARCELO BORTOLOTTI/Revista Época



Fonte:http://mesquita.blog.br/

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um time de quarentonas impecáveis do cinema e da TV

Aos 42 anos, Alessandra Negrini diz que não chegou ao auge. E quem é capaz de duvidar?

Flávia Alessandra é tão poderosa que virou nome de orla em Arraial do Cabo. Completamente compreensível. Ela chega aos quarenta em pouco tempo...

Uma Thurman (43), musa maior de Quentin Tarantino, é uma das grandes representantes das quarentonas. Vida longa à eterna Noiva, de "Kill Bill"

Rachel Weisz, como comprova matéria publicada em ALFA, faz a linha de musa cabeça. Bem, a imagem acima comprova, que aos 43, o corpo também não é nada dispensável

Courtney Cox (49), a eterna Monica de "Friends", segue como sucesso da televisão americana. Dá para entender os motivos

A maior humorista da TV americana é também um furacão fora dela. Mesmo dando pouca (ou quase nenhuma) atenção para seu lado sexy, Tina Fey (43) é ícone de beleza, inteligência e boas piadas

7-Nicole Kidman (46) esteve em todas as listas de mais desejadas do planeta por anos. Com a carreira um tanto quanto estagnada, ela está fora da mídia. O que não significa não mereça nossa atenção

Naomi Watts é mais uma musa australiana. A loiraça que caiu nas graças de Hollywood após os 30 anos, exibe forma de desbancar muita menininha aos 45 anos

Se você tivesse que apostar, quantos anos daria para a americana Jennifer Connely? Certamente, menos de quarenta, não? Pois ela caminha para os 43

Halle Berry segue como referência de beleza após casamentos destroçados, papéis duvidosos (vide "Mulher-Gato") e carreira em declínio. Ah, ela já tem 47 anos...

Filhos, estrada e a vida (quase) sem limites dos roqueiros. Nada disso foi suficiente para derrubar a invencível Gwen Stefani, impecável aos 44 anos











Fonte: Informações Alfa

segunda-feira, 26 de maio de 2014

61 anos depois, miss Universo continua linda e veste maiô que a consagrou


Aos 78 anos, a francesa Christiane Magnani de Alemán, que foi miss Universo em 1953, continua abusando sem dó do direito de ser linda, 61 anos depois do título. Ela é capa da revista ¡Hola! mexicana desta semana.



Numa época em que as misses se pareciam com estrelas de cinema, e que as estrelas de cinema, por sua vez, eram deusas, Christiane Martel, como era conhecida, fez sua fama com a conquista do Miss Universo. Estrelou filmes na Europa e no México.


Sem medo dos flashes, a beldade até topou posar para fotos vestindo o mesmo maiô que a consagrou.




E foi no México que ela se casou com o político e empresário Miguel Alemán Velasco, em 1961. Os dois estão juntos até hoje.












Fonte:Informações r7

domingo, 25 de maio de 2014

10 dos melhores filmes dos anos 60



Mesmo sem a tecnologia dos dias atuais os filmes abaixo fizeram sucesso nos anos 60 e são vistos até hoje.



1 – Psicose (1960)

Nome original – “Psycho”, é um filme estadunidense de 1960, dos gêneros suspense e terror, dirigido por Alfred Hitchcock.Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado. O filme foi escolhido como o 11º melhor filme de todos os tempos e o melhor do gênero horror pela revista Entertainment Weekly. O filme foi eleito o 18º melhor de todos os tempos pelo AFI (Instituto Americano de Cinema).





2 - Bonequinha de Luxo (1961)

Nome original – “Breakfast at Tiffany’s”, é um filme estadunidense de 1961, do gênero drama, dirigido por Blake Edwards e com roteiro baseado em livro de Truman Capote. O clássico se passa na cidade de Nova Iorque e tem cenas filmadas na famosa loja de jóias Tiffany. Apresenta Audrey Hepburn cantando Moon River, canção que faz parte da trilha sonora composta por Henry Mancini.




3 - A primeira noite de um Homem (1963)

Nome original – “The Graduate”, é um filme estadunidense de 1967,  do gênero de comédia romântica que foi dirigida por Mike Nichols e estrelada por Dustin Hoffman, Anne Bancroft e Katharine Ross. O roteiro foi escrito por Calder Willingham e Buck Henry,  e foi baseado no livro homônimo de Charles Webb.






4 - A Pantera Cor de Rosa (1963)

Nome original – “The Pink Panther”, é uma co-produção estadunidense e britânica de 1963, do gênero comédia, dirigida por Blake Edwards. A história relata as aventuras do atrapalhado inspetor Jacques Clouseau (Peter Sellers) e suas tentativas de descobrir quem é o famoso ladrão que se intitula O Fantasma, e que poderia estar planejando roubar o famoso diamante pantera cor-de-rosa, de propriedade da princesa Dala. Closeau está há muito tempo na pista certa, mas não consegue descobrir a verdadeira identidade do gatuno, sendo sempre atrapalhado por sua esposa Simone, que secretamente é amante e cúmplice do Fantasma

5 - A Noviça Rebelde (1965)

Nome original – “The Sound of Music”, é um filme norte-americano de 1965, do gênero drama musical, dirigido por Robert Wise e com Julie Andrews no papel principal. O filme originou-se de um musical da Broadway, cuja história é baseada na vida da família de cantores Von Trapp da Áustria. As canções são da autoria de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, com roteiro de Ernest Lehman.




6 - Dr. Jivago (1965)

 Doutor Jivago (em russo Доктор Живаго), filme do ano de 1965,  é um romance de Boris Pasternak, que foi adaptado para o cinema pelo exelente Robert Bolt e foi dirigido por David Lean. O romance tem o nome de seu protagonista, Yuri Zhivago, que era médico e poeta. Esse filme conta a história de um homem dividido entre duas mulheres sob fundo da Revolução Russa de 1917. Um filme esplendido, que foi indicado em varias categorias e cegou a ganhar cinco prêmios, nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte – A Cores, Melhor Fotografia – A Cores, Melhor Figurino – A Cores e Melhor Trilha Sonora.

7 - Romeu e Julieta (1968)

Nome original –“Romeo and Juliet”, é um filme ítalo-britânico de 1968, do gênero drama, que foi dirigido por Franco Zeffirelli, seu roteiro foi baseado na obra-prima teatral Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Esse filme foi filmado inteiramente na Itália, em diversas locações. È uma história clássica de um amor proibido entre um homem e uma mulher.





8 - O Bebe de Rosemary (1968)

Nome original – “Rosemary’s Baby”, é um filme estadunidense de 1968, do gênero terror, dirigido por Roman Polanski. O roteiro foi escrito por Roman Polanski e é baseado no romance homônimo de Ira Levin, publicado em 1967. É considerado um clássico dos filmes de terror da década de 1960.





9 - A Noite dos Mortos Vivos (1968)

Nome original – “Night Of The Living Dead”, foi dirigido por George Romero, e é um filme de terror independente de 1968 em preto-e-branco. Ben (Duane Jones) e Barbra (Judith O’Dea) são os protagonistas de uma história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos, e seus esforços, junto de outras cinco pessoas, para sobreviverem a noite enquanto presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia. O filme teve um grande impacto sobre a cultura estado-unidense da era da Guerra do Vietnã, por ser carregado de críticas à sociedade do final dos anos 1960; um historiador o descreveu como “subversivo em diversos níveis”.


10 - Planeta dos Macacos (1968)

Nome original – “Planet of the Apes”, esse é um filme estadunidense de ficção científica que foi baseado no romance de Pierre Boulle, “La planète des singes”. Estrelado pelo ator Charlton Heston, o enredo se baseia na experiência de um astronauta sobrevivente de uma missão espacial, que aterrissa em um planeta igual à Terra e descobre que uma raça de macacos falantes domina e escraviza seres humanos, que são mudos. Esse filme ficou muito conhecido, e suas cenas são lembradas até hoje por muitos que vivenciaram essa época.



Gostou de relembrar esses clássicos ?
Até quem não viveu essa época já ouviu falar de cada um desse filmes, devido ao enorme sucesso que cada um carrega até os dias de hoje.







Fonte:Informações cinevintage.wordpress.com

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Assim surgiu a internet

A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação académico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial.

Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950.

A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços online contribuíram para este crescimento.

A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para uma conversa virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas online dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Hoje em dia, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado à rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando o acesso às informações e notícias do mundo num click.







Fonte: Informações portaldascuriosidades.aqui.com.pt

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Wanderléa e uma seleção da pesada com Silvio Santos no time


Wanderléa abre o baú e publica foto inédita da década de 60.

No registro da década de 1960 que chamou a atenção no Facebook é possível ver a cantora na época em que era uma das musas da Jovem Guarda. Em um campo de futebol, a loira era admirada por ninguém menos que: Silvio Santos, 83, Erasmo Carlos, 72, Jair Rodrigues, 75, Moacyr Franco, 77, e Wanderley Cardoso, 69.

"Seleção da pesada", escreveu a Ternurinha na legenda do clique em que todos os homens aparecem vestidos com o uniforme da Seleção Brasileira. Quem também é vista na imagem ao lado de Wanderléa é a cantora Martinha, 64. Um detalhe hilário da foto é Silvio Santos de shortinho, fazendo pose de galã

A postagem fez sucesso na rede social da cantora. "Só feras", "Essa foto é uma raridade", e "Tempos bons e saudosos", foram alguns dos comentários que a famosa recebeu.






Fonte:Yahoo

Ele foi o maior trambiqueiro dos anos 60

A história de Frank W. Abagnale ficou famosa depois de ser contada na autobiografia Prenda-me se For Capaz, adaptada para o cinema por Steven Spielberg em 2002.

Pudera: se fosse um roteiro de ficção, pareceria exagerado. Em 5 anos, um jovem nova-iorquino de classe média fingiu ser piloto de avião, médico, advogado e professor. Passou cheques falsos em quase todos os estados americanos e em mais de 10 países. E fez uma fortuna de milhões de dólares. Frank começou a carreira aos 16 anos, quando passou mais de 3 mil dólares em cheques sem fundos do pai dele em postos de gasolina.

Pouco tempo depois, virou profissional no ramo. Passou a abrir contas com documentos falsos e a imprimir seus próprios cheques frios. Para levantar menos suspeitas na hora de sacar dinheiro, fingiu ter uma das profissões que mais davam status nos anos 60: piloto de avião.


Com um uniforme, uma carteirinha da Pan Am e um brevê, tudo falsificado, também aproveitou para viajar e se hospedar de graça pelo país inteiro, deixando um bolo de cheques falsos em cada cidade por que passava. Depois de quase ter seu disfarce de piloto descoberto, Frank decidiu que era hora de mudar de trabalho e morou por uns tempos em Atlanta dizendo ser médico. Com um diploma falso, o “doutor” arranjou um emprego e passou um ano trabalhando como supervisor de pediatria num hospital.

Depois, Frank mudou-se de novo e inventou que era formado em direito. Falsificou um diploma (de Harvard) e logo ficou sabendo que o procurador- geral do estado da Louisiana estava precisando de um assistente. Para conseguir o emprego, ele precisaria passar por uma prova da ordem dos advogados.
Atraído pelo desafio, Frank estudou e, na terceira tentativa, conseguiu passar no exame. Sem nem mesmo ter terminado o 2o grau, o farsante tinha uma carteira de advogado e um emprego na promotoria pública. Nove meses depois, largou o direito e, após constatar quantas garotas bonitas havia no campus de uma universidade, resolveu freqüentar uma.

Só que, em vez de se matricular como aluno, Frank foi como professor. Falsificar mais um diploma e algumas credenciais foi fácil. Dizendo que era formado em sociologia pela Universidade Columbia, deu aulas durante um semestre. Sem levantar suspeitas. Assim que deixou a universidade, Frank voltou para a vida de estelionatário e, depois de ser perseguido exaustivamente pela polícia, acabou preso em 1970.

Com menos de 21 anos, Frank já tinha acumulado mais de 500 mil dólares (o que hoje daria 3 milhões de verdinhas). O figura passou 5 anos na cadeia. E acabou solto com a condição de ajudar o governo a prevenir fraudes com documentos.


Hoje, aos 65 anos,preside a Abagnale and Associates, uma empresa de consultoria contra fraudes financeiras. E continua faturando alto.








Fontes: Informações pt.wikipedia/www.hindu.com 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Vai um sabonete de cerveja aí ?


Para os cervejeiros de plantão já tem até um sabonete de cerveja. Agora convenhamos, sair cheirando cerveja por aí sem ao menos ter bebido nada, não deve ser muito legal.


Infelizmente não temos como saber se o cheiro dos sabonetes é bom ou ruim, mas segundo seus criadores eles foram feitos com diferentes tipos de cerveja da marca Brooklyn Brewery, sendo eles Lager, Brown Ale e Black Chocolate Stout. A aparência deles não é muito convidativa, mas pode ser até que o cheiro deles seja surpreendente.

E então, vai um sabonete de cerveja aí? Se estiver a fim de testar aproveite, o site onde estão sendo vendidos entrega para o Brasil. Seu preço é US$ 10, mais as despesas de envio.








Fonte:rockntecch

terça-feira, 20 de maio de 2014

Um ídolo, uma fã, e uma linda história


O ano é 1978. Roberto Carlos está com 37 anos, no auge de sua carreira. Tem fama, sucesso, dinheiro. Mas, recém-separado da mulher, Cleonice Rossi, a Nice, com quem fora casado durante onze anos, sente solidão.


Numa noite, ele apresenta um show em Serra Negra, no interior de São Paulo. Na primeira fila, vê uma linda garota de longos cabelos negros e corpo delicado, cantando, apaixonadamente, todas as letras. É Maria Rita Simões, uma jovem de 17 anos que sorri com os olhos.
Exausto, após o show, o Rei se surpreende ao ver a suposta fã chegando com Ana Paula Rossi. a filha mais velha de Nice, que cria como se fosse sua. Ao ver de perto aquela menina tímida, encolhida em um cantinho, ele fica fascinado. Com respeito, pergunta à enteada quem é ela.

Ana Paula, de 13 anos, explica que a garota lhe dá aulas de reforço no colégio paulistano Dante Alighieri - um dos mais tradicionais de São Paulo - e queria conhecê-lo. Nesse momento, estabelece-se uma cumplicidade entre Maria Rita e Roberto. Sem dar a mínima para a diferença de idade e o fato de o cantor ser um astro tão famoso, a jovem deixa-se envolver a ponto de, dias depois, receber um pedido de namoro.

Os pais de Maria Rita, Luiz César Pinheiro Simões e Geramy, no entanto, são católicos praticantes e não vêem com bons olhos o fato de sua filha caçula estar apaixonada por um homem separado e vinte anos mais velho. Eles proíbem o namoro e o casal é obrigado a se separar.

Tal desencontro se estenderia por onze anos. Morando com os pais num apartamento de 200 metros quadrados no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, Maria Rita seguiu com sua carreira de professora. Sempre que sabia de alguma apresentação de Roberto na cidade, ela tratava de comprar ingressos e se acomodar na primeira fila. Também colecionava revistas com reportagens sobre a carreira do cantor. E não deixou de amá-lo nem ao ler, nessas mesmas páginas, as notícias do novo casamento de Roberto com a atriz Myrian Rios.

Nesse período todo, ela nunca se casou. Continuou em contato com Ana Paula, a enteada de Roberto, que faleceu recentemente. Em 1989, por meio dela e pela imprensa, soube que Roberto Carlos e Myrian Rios haviam se separado. Sabendo que ali estava a chance de reencontrar o grande amor de sua vida, não perdeu tempo.


Naquele mesmo ano aguardou o primeiro show de Roberto em São Paulo e foi cumprimentá-lo no camarim. Claro que o cantor reconheceu a menina de cabelos longos, agora uma mulher de 29 anos, e o amor recomeçou. Com um ano de namoro, completamente apaixonado por Maria Rita, Roberto Carlos decide apresentá-la aos filhos, Luciana e Roberto Carlos Segundo, o Dudu. O encontro aconteceu em Miami, onde o cantor gravava seus discos. Os jovens foram passar quinze dias de férias com o pai e ficaram fascinados com a simplicidade e a meiguice da nova integrante da família. "Maria Rita é uma pessoa especial e nos conquistou com muita facilidade", lembra Dudu. "Fiquei comovido com o amor deles."

A partir daí, a professora Maria Rita Simões deu lugar à Senhora Roberto Carlos. Segundo amigos dela, essa situação nunca a desagradou. Sua dedicação exclusiva a Roberto era prova de amor, e a ele queria agradar o tempo todo. Sempre viajava com o companheiro, ia a todos os shows e ficava no estúdio, enquanto ele gravava seus CDs. No dia-a-dia, ocupava-se da administração da casa. E sempre preparava alguns mimos, como comprar rosas e orquídeas brancas em uma banca do mercado horticultor do Leblon, no Rio, para enfeitar a cobertura, na Urca, onde viviam, e o estúdio dele, no mesmo bairro.

Como se tivesse encontrado a mais valiosa jóia de sua vida, ele não mostrava a nova namorada a ninguém. Tranqüila e extremamente discreta, Maria Rita também não fazia a mínima questão de receber o tratamento normalmente dispensado às mulheres de famosos. Tanto que eles não viajavam no mesmo avião, nem iam para os shows no mesmo carro para evitar que ela ficasse exposta aos flashes que perseguem o Rei há mais de cinquenta anos.

O esquema de segurança era tão perfeito que, em novembro de 1990, durante a temporada do cantor no Canecão, Rio de Janeiro, Maria Rita circulava pelo camarim de calça jeans, camiseta branca e rabo-de-cavalo sem ser incomodada pelos fãs e jornalistas. Ninguém a conhecia e era isso o que ele queria. "Nosso amor é só nosso, não é de mais ninguém", dizia Roberto.



Mas o Rei acabou assumindo a rainha. Em 1991, Roberto decide anunciar a sua felicidade e compõe a canção Primeira-Dama, em homenagem a ela. Em 5 de setembro do mesmo ano, a revista CONTIGO publica sua primeira foto, flagrada em meio à multidão, durante um show dele, ao lado dos pais. A essa altura, o relacionamento tinha estruturas tão sólidas que nem as investidas de Myrian Rios, com quem Roberto foi casado por dez anos, conseguiram abalá-los. A atriz estava arrependida de ter terminado o casamento e disse em várias entrevistas que gostaria de voltar a namorar Roberto. Ela chegou a aparecer em um show dele no Canecão. Mas, ao chegar ao camarim, encontrou Maria Rita e percebeu que o amor dos dois era sério. Roberto simplesmente ignorou as declarações e Myrian desistiu.

A primeira aparição pública de Maria Rita no papel de mulher de Roberto foi dia 12 de julho de 1993, eles já moravam juntos havia dois anos. Durante um evento beneficente, no Rio Palace, Rio de Janeiro, ela foi apresentada pela socialite Clara Magalhães aos 500 convidados que lotavam o local.

"Tomei a iniciativa de apresentá-la, porque sabia que ela representava o início de uma fase maravilhosa na vida do Roberto", afirma Clara. "Ele encontrou uma pessoa para acompanhá-lo na longa caminhada de amor, fé e caridade." Logo depois, a amiga começou a levar Rita para as reuniões do grupo de oração O Terço, que reúne cinqüenta mulheres todas as quartas-feiras na mansão de Glória Severiano Ribeiro, no Leblon, ou na casa de Marisa Bezerra, na Barra da Tijuca.

Tão católica quanto seu amado, ela nunca escondeu das amigas a vontade de casar na igreja. "Mas quando eu casar ninguém vai poder saber. Nem vocês, por isso não fiquem chateadas", dizia Maria Rita às amigas do grupo O Terço, repetindo a orientação do marido.

Para mais uma vez driblar a atenção da imprensa, Roberto convidou menos de quinze pessoas para uma missa de comemoração pelo aniversário de Maria Rita, que aconteceria dia 11 de abril. Nenhum convidado sabia que, na realidade, os dois iriam se casar na tarde do dia 8.

Até então, Roberto nunca havia jurado diante de Deus fidelidade e amor a uma mulher. Ele decidiu levar Maria Rita ao altar no dia 8 de abril de 1996. Talvez por superstição ou apenas para preservar a pontinha de privacidade que ainda restava em sua vida. Maria Rita também não discutia os motivos. Sempre respeitava os pedidos dele.


A cerimônia teve o estilo do casal: simples, discreta e despida de toda a pompa. Nem flores enfeitavam a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Urca. Maria Rita vestia uma saia branca de tafetá com blusa de renda guipure, encomendada um mês antes para a ocasião, e carregava um rosário nas mãos. Roberto vestia o terno azul de estimação. A emoção foi grande e os noivos chegaram a chorar durante a pregação feita pelo padre Moraes, que durou cerca de quarenta minutos.

"Admiro muito este casal, juntos na alegria e na tristeza, na dor e na doença", afirma Clara Magalhães, uma das poucas testemunhas do enlace. Os padrinhos da cerimônia foram a única irmã da noiva, Maria Emir Brotto, e o irmão de Roberto, Carlos Alberto Braga. Lady Laura, mãe do Rei, os pais de Maria Rita e os filhos de Roberto estavam presentes. Quando perguntavam a Maria Rita se ela havia realmente se casado com o amor de sua vida, ela abria o sorriso cativante e respondia com a voz meiga: "Estamos casados há cinco anos."

Onze dias depois, o cantor comemorou seu aniversário de 55 anos com um megashow no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. Discreto, durante toda a apresentação ele não fez qualquer comentário sobre seu novo estado civil. Só lançou os habituais olhares apaixonados em direção à terceira fileira das cadeiras vips, onde estava sentada Maria Rita. O momento mais engraçado da apresentação foi quando ele cantou um trecho de Lobo Mau (1965), que diz assim: "Eu sou do tipo que não gosta de casamento". Enquanto cantava, tampou os olhos com a mão e deu uma olhada marota para a mulher, que sorriu sem graça. Desde o começo de seu relacionamento com o Rei, Maria Rita fazia questão de assistir aos seus shows. Bastava a banda aquecer os primeiros acordes e acompanhar os olhos do Rei para descobrir a posição de sua musa na platéia.


O primeiro botão de rosa jogado para as fãs no fim do espetáculo também sempre tinha endereço certo.

Durante todo o casamento, um era a sombra do outro. O próprio Roberto descreveu assim a relação na canção Eu Te Amo Tanto, feita em homenagem a Maria Rita:. "Cada vez mais juntos. quem procura por você sabe onde estou." Pura verdade. Não importava a ocasião, nem o lugar ou o compromisso Quando Roberto Carlos chegava bastava dar uma olhadinha a seu lado e identificar a sorridente Maria Rita. Desde celebrações em família, como o casamento de Segundinho em janeiro 1996, até eventos sociais importantes como o show de Pavarotti no Metropolitan (1995) e a última visita do papa João Paulo II ao Brasil (1997). Ou, quem diria, no camarote da apoteose, onde o casal assistiu agarradinho ao desfile das escolas de samba no Rio (1995) Naquela ocasião, Roberto chegou a deixar de lado sua inflexível discrição e embalado pelo som da bateria, deu um beijo cinematográfico em sua mulher.

Nos nove anos em que conviveu com o Rei, Maria Rita também foi a grande conselheira da dupla Roberto e Erasmo. Quando finalizavam alguma canção, os dois corriam para perguntar a opinião da fã número um. Não fosse uma grande prova de amor, a atitude poderia ser considerada perda de tempo. Afinal, Maria Rita sempre adorava as músicas, principalmente as de tom religioso que sempre a faziam chorar.

Nos últimos meses, nada conseguiu impedir que Maria Rita continuasse a admirar o ídolo e marido. No especial Criança Esperança de 1998, enquanto Roberto cantava Jesus Cristo e Nossa Senhora, no Ibirapuera, a 10 quilômetros dali, uma fã emocionada não tirava os olhos da TV. Era Maria Rita. Assim que acabou sua participação no programa, ele correu para o lado de sua mulher. A partir daí começou uma nova fase no romance dos dois. Roberto já era um marido especial, mas se tornou um companheiro incansável na luta pela cura da mulher. Ele não a deixava sozinha um minuto sequer. Agora, em vez de ela acompanhá-lo em viagens pelo mundo afora, era ele quem fazia questão de segurar sua mão. Roberto e Maria Rita protagonizaram um amor perfeito. Combinavam em tudo. Ela não se incomodava de viver em função do bem-estar do marido e ele, por sua vez, nunca deixava de declarar seu amor. Podia ser através de músicas românticas ou até da comovente dedicação:"Hoje eu sei o que uma pessoa é capaz de fazer por amor", disse Roberto.

Maria Rita e Roberto Carlos viveram uma história de amor que parece ter sido escrita por Deus e selada pelo destino. Compartilharam fé, dor, carinho e muita paixão. Poucas pessoas têm esse privilégio. Maria Rita sabia disso. "Amor e carinho foram coisas que nunca me faltaram. Tenho um marido perfeito", disse ela à CONTiGO, em agosto, durante uma missa na Igreja Nossa Senhora da Paz.

Só mesmo uma fatalidade seria capaz de separá-los.








Fonte:http://www.clubedorei.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2014

"As Rosas Não Falam" a poesia de um ex-lavador de carros

Cartola nasceu a 11 de Outubro de 1908
no Rio de Janeiro, em um bairro chamado
Catete. Neste dia, o Brasil e o mundo recebia
um de seus cidadãos mais ilustres.

Ganhou o apelido pois quando
trabalhava em obras, usava um chapeu côco,
para não sujar os cabelos de cimento.

Foi em 1919 que Sebastião, Aida e seus
sete filhos chegaram no Buraco Quente,
(um bairro no morro de Mangueira).

Era franzino, mas muito esperto,
conta seu amigo e parceiro Carlos Cachaça.



Cartola em uma entrevista disse:

Nos meus olhos, em Mangueira
só tinham uns cinquenta barracos.
E provavelmente estava certo.

Ele e seus companheiros fundaram
a G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira.

Sua contribuição à Cultura Brasileira é inestimável.

Sua concepção harmonica, suas melodias e versos
são simplesmente maravilhosos.
Mestres da Música como os maestros Villa Lobos
e Stokovsky foram ao Buraco Quente conhece-lo
e tomar conhecimento de sua obra.

Devido ao racismo, Cartola nunca foi economicamente
bem sucedido. Trabalhou até como pedreiro para sobreviver,
e no meio dos anos 60 o jornalista Stanislaw Ponte Preta
encontrou-o lavando carros no bairro de Ipanema,
e perguntou: Voce não é o Cartola? Sou, foi a resposta.
Isso causou muito espanto ao jornalista, que passou
a ajudá-lo, tornando-o mais popular.
Cartola, gravou seu primeiro disco em 1974.



Mas sua vida não foi só de tristezas.

Entre a metade dos anos 60 até sua morte em 1980
conheceu um pouco de popularidade (mas não dinheiro),
e descobriu que todos que tinham a chance de ouvir suas
canções, ou ve-lo tocar e cantar, passava a ama-lo.

Através de suas canções, o povo brasileiro
pôde entender um pouco mais a vida, e como lidar
com o dia a dia de uma maneira mais poética.

Cartola partiu desse mundo deixando suas canções
e seu amor, e nós o louvamos, e o amamos muito.

Cartola ignorou a injustiça pois esteve sempre
ocupado, com o que tinha no coração.

Tinha sabedoria suficiente para saber o quanto
estava adiante de seu tempo, o quão importante
seria os Brasileiros um dia perceberem
a mensagem que Espíritos Africanos o designaram
para levar a terras distantes.

Hoje em dia, o mundo inteiro percebe.







Fonte: Informações  brazilianmusic.com

sábado, 17 de maio de 2014

Palhaços Arrelia e Pimentinha: Eles faziam rir crianças e adultos


O palhaço Arrelia tornou-se um mito das crianças paulistanas. As matinês do circo e posteriormente o "Cirquinho do Arrelia" da TV Record (de 1955 a 1966) fizeram parte do cotidiano da família paulistana.


Acompanhado por uma barulhenta bandinha, o palhaço entra no diminuto picadeiro e cumprimenta seu parceiro cantando uma marchinha que começa assim:


"Como vai? Como vai? Como vai?
Eu vou bem, muito bem, bem bem!"


Era Arrelia apresentando-se para a criançada (e seus pais, avós, tios ...) com o palhaço Pimentina (o do famoso cone na cabeça) nos anos 50.


Seu nome? Waldemar Seyssel que, depois de muita "estrada" (desde os anos 20), passou a trabalhar com o sobrinho Walter Seyssel.


O Arrelia era a alma dessa dupla. Com sua bengala, roupas folgadas e coloridas e as pinturas no rosto fazia todo mundo cair na risada com seus gestos largos e exagerados e modo engraçado de pronunciar as palavras.


Esses dois atravessaram toda a década de 50 e 60 fazendo apresentações em circos, festas, inaugurações, promoções comerciais e, principalmente, no que lhes deu a grande projeção: o programa dominacal na televisão "Circo do Arrelia", na TV Paulista (1951 até 1953) e, depois, na TV Record como "Cirquinho do Arrelia" (até os anos 70).


Foram, também, personagens de revistas em quadrinhos. 
Alegraram a infância de muita gente.
Pimentinha faleceu em 1993 e Arrelia em 2005 (com 99 anos).


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Cansou de ser "santa" virou funkeira e faz sucesso

A morena Mc Anitta,  revelou alguns detalhes de sua vida pessoal de quando ainda não fazia sucesso como funkeira.

Acredite [ou não], a dona dos hits “Eu Vou Ficar” e “Proposta” ganhava a vida cantando em igrejas, durante casamentos, batizados e outras cerimônias religiosas.

Um pouco antes disso, a moça dava aulas de dança e seu emprego mais recente era em uma mineradora

A vida “pacata” da bela começou a mudar com a publicação de um vídeo despretencioso no YouTube — que acabou sendo visto por um produtor que contratou a moça.


Anitta não canta mais na igreja, e não passa nem perto da mineradora onde trabalhava. A ideia é se destacar no mundo do funk sem deixar os estudos de lado.

A morena revelou ainda que se inspira em ícones da música pop, como Beyoncé, Rihanna, Shakira e Lady Gaga. A gente acredita. Você acredita?



Fonte: virgula