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WEB RÁDIO ÉPOCAS: junho 2016

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domingo, 19 de junho de 2016

Uma linda história de amor: Roberto Carlos e Maria Rita


O ano é 1978. Roberto Carlos está com 37 anos, no auge de sua carreira. Tem fama, sucesso, dinheiro. Mas, recém-separado da mulher, Cleonice Rossi, a Nice, com quem fora casado durante onze anos, sente solidão.


Numa noite, ele apresenta um show em Serra Negra, no interior de São Paulo. Na primeira fila, vê uma linda garota de longos cabelos negros e corpo delicado, cantando, apaixonadamente, todas as letras. É Maria Rita Simões, uma jovem de 17 anos que sorri com os olhos.
Exausto, após o show, o Rei se surpreende ao ver a suposta fã chegando com Ana Paula Rossi. a filha mais velha de Nice, que cria como se fosse sua. Ao ver de perto aquela menina tímida, encolhida em um cantinho, ele fica fascinado. Com respeito, pergunta à enteada quem é ela.

Ana Paula, de 13 anos, explica que a garota lhe dá aulas de reforço no colégio paulistano Dante Alighieri - um dos mais tradicionais de São Paulo - e queria conhecê-lo. Nesse momento, estabelece-se uma cumplicidade entre Maria Rita e Roberto. Sem dar a mínima para a diferença de idade e o fato de o cantor ser um astro tão famoso, a jovem deixa-se envolver a ponto de, dias depois, receber um pedido de namoro.

Os pais de Maria Rita, Luiz César Pinheiro Simões e Geramy, no entanto, são católicos praticantes e não vêem com bons olhos o fato de sua filha caçula estar apaixonada por um homem separado e vinte anos mais velho. Eles proíbem o namoro e o casal é obrigado a se separar.

Tal desencontro se estenderia por onze anos. Morando com os pais num apartamento de 200 metros quadrados no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, Maria Rita seguiu com sua carreira de professora. Sempre que sabia de alguma apresentação de Roberto na cidade, ela tratava de comprar ingressos e se acomodar na primeira fila. Também colecionava revistas com reportagens sobre a carreira do cantor. E não deixou de amá-lo nem ao ler, nessas mesmas páginas, as notícias do novo casamento de Roberto com a atriz Myrian Rios.

Nesse período todo, ela nunca se casou. Continuou em contato com Ana Paula, a enteada de Roberto, que faleceu recentemente. Em 1989, por meio dela e pela imprensa, soube que Roberto Carlos e Myrian Rios haviam se separado. Sabendo que ali estava a chance de reencontrar o grande amor de sua vida, não perdeu tempo.


Naquele mesmo ano aguardou o primeiro show de Roberto em São Paulo e foi cumprimentá-lo no camarim. Claro que o cantor reconheceu a menina de cabelos longos, agora uma mulher de 29 anos, e o amor recomeçou. Com um ano de namoro, completamente apaixonado por Maria Rita, Roberto Carlos decide apresentá-la aos filhos, Luciana e Roberto Carlos Segundo, o Dudu. O encontro aconteceu em Miami, onde o cantor gravava seus discos. Os jovens foram passar quinze dias de férias com o pai e ficaram fascinados com a simplicidade e a meiguice da nova integrante da família. "Maria Rita é uma pessoa especial e nos conquistou com muita facilidade", lembra Dudu. "Fiquei comovido com o amor deles."

A partir daí, a professora Maria Rita Simões deu lugar à Senhora Roberto Carlos. Segundo amigos dela, essa situação nunca a desagradou. Sua dedicação exclusiva a Roberto era prova de amor, e a ele queria agradar o tempo todo. Sempre viajava com o companheiro, ia a todos os shows e ficava no estúdio, enquanto ele gravava seus CDs. No dia-a-dia, ocupava-se da administração da casa. E sempre preparava alguns mimos, como comprar rosas e orquídeas brancas em uma banca do mercado horticultor do Leblon, no Rio, para enfeitar a cobertura, na Urca, onde viviam, e o estúdio dele, no mesmo bairro.

Como se tivesse encontrado a mais valiosa jóia de sua vida, ele não mostrava a nova namorada a ninguém. Tranqüila e extremamente discreta, Maria Rita também não fazia a mínima questão de receber o tratamento normalmente dispensado às mulheres de famosos. Tanto que eles não viajavam no mesmo avião, nem iam para os shows no mesmo carro para evitar que ela ficasse exposta aos flashes que perseguem o Rei há mais de cinquenta anos.

O esquema de segurança era tão perfeito que, em novembro de 1990, durante a temporada do cantor no Canecão, Rio de Janeiro, Maria Rita circulava pelo camarim de calça jeans, camiseta branca e rabo-de-cavalo sem ser incomodada pelos fãs e jornalistas. Ninguém a conhecia e era isso o que ele queria. "Nosso amor é só nosso, não é de mais ninguém", dizia Roberto.



Mas o Rei acabou assumindo a rainha. Em 1991, Roberto decide anunciar a sua felicidade e compõe a canção Primeira-Dama, em homenagem a ela. Em 5 de setembro do mesmo ano, a revista CONTIGO publica sua primeira foto, flagrada em meio à multidão, durante um show dele, ao lado dos pais. A essa altura, o relacionamento tinha estruturas tão sólidas que nem as investidas de Myrian Rios, com quem Roberto foi casado por dez anos, conseguiram abalá-los. A atriz estava arrependida de ter terminado o casamento e disse em várias entrevistas que gostaria de voltar a namorar Roberto. Ela chegou a aparecer em um show dele no Canecão. Mas, ao chegar ao camarim, encontrou Maria Rita e percebeu que o amor dos dois era sério. Roberto simplesmente ignorou as declarações e Myrian desistiu.

A primeira aparição pública de Maria Rita no papel de mulher de Roberto foi dia 12 de julho de 1993, eles já moravam juntos havia dois anos. Durante um evento beneficente, no Rio Palace, Rio de Janeiro, ela foi apresentada pela socialite Clara Magalhães aos 500 convidados que lotavam o local.

"Tomei a iniciativa de apresentá-la, porque sabia que ela representava o início de uma fase maravilhosa na vida do Roberto", afirma Clara. "Ele encontrou uma pessoa para acompanhá-lo na longa caminhada de amor, fé e caridade." Logo depois, a amiga começou a levar Rita para as reuniões do grupo de oração O Terço, que reúne cinqüenta mulheres todas as quartas-feiras na mansão de Glória Severiano Ribeiro, no Leblon, ou na casa de Marisa Bezerra, na Barra da Tijuca.

Tão católica quanto seu amado, ela nunca escondeu das amigas a vontade de casar na igreja. "Mas quando eu casar ninguém vai poder saber. Nem vocês, por isso não fiquem chateadas", dizia Maria Rita às amigas do grupo O Terço, repetindo a orientação do marido.

Para mais uma vez driblar a atenção da imprensa, Roberto convidou menos de quinze pessoas para uma missa de comemoração pelo aniversário de Maria Rita, que aconteceria dia 11 de abril. Nenhum convidado sabia que, na realidade, os dois iriam se casar na tarde do dia 8.

Até então, Roberto nunca havia jurado diante de Deus fidelidade e amor a uma mulher. Ele decidiu levar Maria Rita ao altar no dia 8 de abril de 1996. Talvez por superstição ou apenas para preservar a pontinha de privacidade que ainda restava em sua vida. Maria Rita também não discutia os motivos. Sempre respeitava os pedidos dele.


A cerimônia teve o estilo do casal: simples, discreta e despida de toda a pompa. Nem flores enfeitavam a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Urca. Maria Rita vestia uma saia branca de tafetá com blusa de renda guipure, encomendada um mês antes para a ocasião, e carregava um rosário nas mãos. Roberto vestia o terno azul de estimação. A emoção foi grande e os noivos chegaram a chorar durante a pregação feita pelo padre Moraes, que durou cerca de quarenta minutos.

"Admiro muito este casal, juntos na alegria e na tristeza, na dor e na doença", afirma Clara Magalhães, uma das poucas testemunhas do enlace. Os padrinhos da cerimônia foram a única irmã da noiva, Maria Emir Brotto, e o irmão de Roberto, Carlos Alberto Braga. Lady Laura, mãe do Rei, os pais de Maria Rita e os filhos de Roberto estavam presentes. Quando perguntavam a Maria Rita se ela havia realmente se casado com o amor de sua vida, ela abria o sorriso cativante e respondia com a voz meiga: "Estamos casados há cinco anos."

Onze dias depois, o cantor comemorou seu aniversário de 55 anos com um megashow no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte. Discreto, durante toda a apresentação ele não fez qualquer comentário sobre seu novo estado civil. Só lançou os habituais olhares apaixonados em direção à terceira fileira das cadeiras vips, onde estava sentada Maria Rita. O momento mais engraçado da apresentação foi quando ele cantou um trecho de Lobo Mau (1965), que diz assim: "Eu sou do tipo que não gosta de casamento". Enquanto cantava, tampou os olhos com a mão e deu uma olhada marota para a mulher, que sorriu sem graça. Desde o começo de seu relacionamento com o Rei, Maria Rita fazia questão de assistir aos seus shows. Bastava a banda aquecer os primeiros acordes e acompanhar os olhos do Rei para descobrir a posição de sua musa na platéia.


O primeiro botão de rosa jogado para as fãs no fim do espetáculo também sempre tinha endereço certo.

Durante todo o casamento, um era a sombra do outro. O próprio Roberto descreveu assim a relação na canção Eu Te Amo Tanto, feita em homenagem a Maria Rita:. "Cada vez mais juntos. quem procura por você sabe onde estou." Pura verdade. Não importava a ocasião, nem o lugar ou o compromisso Quando Roberto Carlos chegava bastava dar uma olhadinha a seu lado e identificar a sorridente Maria Rita. Desde celebrações em família, como o casamento de Segundinho em janeiro 1996, até eventos sociais importantes como o show de Pavarotti no Metropolitan (1995) e a última visita do papa João Paulo II ao Brasil (1997). Ou, quem diria, no camarote da apoteose, onde o casal assistiu agarradinho ao desfile das escolas de samba no Rio (1995) Naquela ocasião, Roberto chegou a deixar de lado sua inflexível discrição e embalado pelo som da bateria, deu um beijo cinematográfico em sua mulher.

Nos nove anos em que conviveu com o Rei, Maria Rita também foi a grande conselheira da dupla Roberto e Erasmo. Quando finalizavam alguma canção, os dois corriam para perguntar a opinião da fã número um. Não fosse uma grande prova de amor, a atitude poderia ser considerada perda de tempo. Afinal, Maria Rita sempre adorava as músicas, principalmente as de tom religioso que sempre a faziam chorar.

Nos últimos meses, nada conseguiu impedir que Maria Rita continuasse a admirar o ídolo e marido. No especial Criança Esperança de 1998, enquanto Roberto cantava Jesus Cristo e Nossa Senhora, no Ibirapuera, a 10 quilômetros dali, uma fã emocionada não tirava os olhos da TV. Era Maria Rita. Assim que acabou sua participação no programa, ele correu para o lado de sua mulher. A partir daí começou uma nova fase no romance dos dois. Roberto já era um marido especial, mas se tornou um companheiro incansável na luta pela cura da mulher. Ele não a deixava sozinha um minuto sequer. Agora, em vez de ela acompanhá-lo em viagens pelo mundo afora, era ele quem fazia questão de segurar sua mão. Roberto e Maria Rita protagonizaram um amor perfeito. Combinavam em tudo. Ela não se incomodava de viver em função do bem-estar do marido e ele, por sua vez, nunca deixava de declarar seu amor. Podia ser através de músicas românticas ou até da comovente dedicação:"Hoje eu sei o que uma pessoa é capaz de fazer por amor", disse Roberto.

Maria Rita e Roberto Carlos viveram uma história de amor que parece ter sido escrita por Deus e selada pelo destino. Compartilharam fé, dor, carinho e muita paixão. Poucas pessoas têm esse privilégio. Maria Rita sabia disso. "Amor e carinho foram coisas que nunca me faltaram. Tenho um marido perfeito", disse ela à CONTiGO, em agosto, durante uma missa na Igreja Nossa Senhora da Paz.

Só mesmo uma fatalidade seria capaz de separá-los.








Fonte:http://www.clubedorei.com.br

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Qual sua posição quando está dormindo com alguém? Isso tem muito a dizer sobre vocês



É fato que cada indivíduo possui o seu próprio jeito de dormir, geralmente todos nós possuímos uma ou outra posição favorita, que é que aquela que nos proporciona uma maior sensação de conforto.

Mas você já reparou que existem pessoas que são capazes de dormir com os olhos abertos, em posições desconfortáveis e por aí vai? Pois bem, estranhamente existe uma ligação entre a personalidade do indivíduo e o seu modo de dormir, e é por isso que tantas peculiaridades podem ocorrer nesse momento.

Mas se analisarmos a fundo, a questão faz bastante sentido, visto que enquanto dormimos, deixamos o nosso consciente de lado, e somos dominados pelo inconsciente, que querendo ou não, também é o responsável por sermos como somos.


Quando o assunto é a vida em casal, por outro lado, a posição em que ambos dormem pode dizer mais do que quais as suas características individuais. Nesse caso, é possível compreender melhor como vocês interagem como um casal, e como se sentem naquele momento dentro do relacionamento.

E não estamos falando de crendices ou misticismo, apenas de psicologia aplicada ao comportamento humano. Agora confira os exemplos e seus significados. Mas não se esqueça de nos contar lá em baixo nos comentários, o que foi que você descobriu sobre o seu relacionamento através dessas posições, afinal nós aqui da Fatos somos mais do que ultra curiosos, e também queremos saber.


Conchinha


Segundo a psicóloga Corrine Sweet e a especialista em linguagem corporal Patti Wood, a posição é menos popular do que muitos imaginam, isso porque apenas 18% dos casais de fato conseguem ou opinam por dormir assim. Dormir de conchinha pode significar que um dos parceiros assume uma postura protetora sobre o outro, e também indica que ainda existe interesse sexual por ambos os envolvidos. Resumidamente, Patti alega que essa posição poderia ser resumida em uma frase: “Eu confio em você”.


Conchinha afastada


Essa posição se caracteriza pelo isolamento de um dos indivíduos em um lado só da cama, enquanto o outro sai em busca e literalmente “ corre atrás” do parceiro, para desse modo poder manter o contato. Essa posição pode significar duas coisas, a primeira delas, é que quem se afastou gosta de se sentir querido e procurado e está feliz pelo fato do parceiro lhe proporcionar isso.

Já em uma segunda situação, é provável que o indivíduo que se isolou, realmente deseja um pouco mais de espaço.

A caçada


Essa posição se caracteriza pelo isolamento de um dos indivíduos em um lado só da cama, enquanto o outro sai em busca e literalmente “ corre atrás” do parceiro, para desse modo poder manter o contato. Essa posição pode significar duas coisas, a primeira delas, é que quem se afastou gosta de se sentir querido e procurado e está feliz pelo fato do parceiro lhe proporcionar isso.

Já em uma segunda situação, é provável que o indivíduo que se isolou, realmente deseja um pouco mais de espaço.

Emaranhado


Segundo Elizabeth Flynn, uma psicoterapeuta de Nova York, essa posição pode ser ainda mais rara do que a de conchinha, que nós já sabemos que todos gostam de ficam, mas nem todos gostam de dormir. Porém ela indica uma relação de extrema intimidade, apesar de não indicar intensas intenções sexuais. Segundo Elizabeth essa posição pode ser mais comum no início do relacionamento, ou até mesmo nos instantes após sexo.

Apesar de indicar que o casal realmente é bastante próximo, ela também indica uma certa dependência emocional de ambos os envolvidos.


O nó que se desmancha


Essa posição normalmente se inicia com a posição do emaranhado e após uma média de 10 minutos se dissolve. Porém, apesar do que muitos podem imaginar, ela não significada indiferença, pelo contrário. A posição do nó que se desmancha, pode indicar que o casal está em um relacionamento mais forte que o emaranhado e possuem um compromisso que nivela bem a intimidade e a independência, ou seja o melhor dos dois mundos. Apesar de todas essas qualidades, a posição é adotada por apenas 8% dos casais.


Amantes da liberdade


Essa posição é bastante popular, e em média, 27% dos casais dormem dessa maneira. Mas não se desespere, ela não indica indiferença ou brigas. Pois apesar de ser a posição mais escolhida após discussões, dormir naturalmente na posição dos amantes da liberdade, indica algo muito bom! Pois é um sinal de que você e seu parceiro estão conectados e que são seguros de si mesmos. Além disso ela também indica independência no relacionamento.

Costas nas costas


Essa posição basicamente é semelhante à dos amantes da liberdade, com a diferença de que nesse caso ambos o os indivíduos fazem questão de tocarem um ao outro. Essa posição é mais comum entre casais que estão juntos a menos de 1 ano, e indica que ambos os parceiros estão relaxados e confortáveis um com o outro.


Aconchego


Essa posição, que é bastante conhecida e também muito agradável, consiste em repousar a cabeça sobre o peito do parceiro e entrelaçar as suas pernas nas dele. Ela também é mais comum entre casais que estão juntos a pouco tempo ou que reacenderam o relacionamento recentemente. Esta posição significa que existe muita confiança entre o casal e cria uma sensação de proteção, ou seja, ela reforça o sentimento de camaradagem e proteção.


Pernas abraçadas


Essa posição indica o desejo de uma conexão emocional ou sexual. As pernas entrelaçadas também podem significar que vocês dois não se cansam um do outro, suas vidas já estão entrelaçadas e vocês já funcionam como um par.


O espaçoso


Se o seu parceiro dorme na posição “estrela do mar”, que nada mais é do que dormir com os braços e pernas abertas ocupando uma área maior do colchão, pode ser que vocês precisem conversar.

Essa posição indica, que quem dorme desse modo domina o relacionamento, enquanto o outro indivíduo tem um papel secundário.

E então queridos leitores, quais foram as conclusões que vocês tiraram sobre o seus relacionamentos? Conta pra gente aqui em baixo nos comentários.





Fonte:www.ultracurioso.com.br

domingo, 12 de junho de 2016

Origem do Dias dos Namorados no Brasil

No Brasil, há muitas décadas, em todo 12 de junho comemora-se o Dia dos Namorados. Essa data, além de fazer referência óbvia ao amor, ao afeto e ao carinho entre casais, remete também à imensa movimentação comercial que a acompanha. Em outros países, há também um dia específico que tem o mesmo propósito. Contudo, não é o dia 12 de junho, mas sim o dia 14 de fevereiro, como acontece nos Estados Unidos. O dia dos namorados estadunidense é nomeado como Valentine's day, isto é, “Dia de São Valentim”. Mas por que a diferença entre os dias de comemoração? E por que a referência a um santo?

Para compreendermos a razão de o dia dos namorados ser comemorado em vários dos países do mundo no dia 14 de fevereiro e ser chamado de Valentine' s Day, é necessário nos remetermos à transição da Antiguidade para Idade Média.


Durante os três primeiros séculos dessa era, o cristianismo avolumou-se no coração do Império Romano. Muitas pessoas que viviam na Europa, antes adeptas das religiões pagãs, converteram-se à religião cristã e passaram a exercer uma conduta que se ajustava aos dogmas e à moral do cristianismo. Nesse contexto, muito imperadores empreenderam perseguições contra os cristãos, sobretudo contra aqueles que se destacavam ou realizavam alguma atividade que incomodava as determinações do Império.

No século III d.C., Valentim, um dos bispos da Igreja, celebrava casamentos de jovens cristãos que queriam levar adiante o sacramento do matrimônio. A instituição do casamento feria os interesses do então imperador Cláudio II, que via no matrimônio monogâmico algo nocivo aos jovens em idade militar. O imperador proibiu que se celebrasse o casamento. Entretanto, Valentim continuou levando a cabo suas atividades. Tendo contrariado as diretrizes do imperador, Valentim foi preso e, depois, decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C. O seu martírio fez com que a Igreja Católica considerasse-o santo a posteriori.

Especula-se, sem precisão histórica, que, quando Valentim estava preso, ele apaixonou-se por uma moça. Essa paixão resultou na troca de bilhetes de confissão amorosa. Com sua morte, Valentim teria se tornado símbolo da união amorosa, tanto por conta dos casamentos que celebrava quanto pelos bilhetes trocados. Sendo exata ou não, a história dos bilhetes ou cartões de conteúdo amoroso passou a circular na Europa medieval e moderna, acrescida das narrativas sobre a morte de Valentim. Aos poucos, essas histórias e a data de sua morte ficaram associadas ao dia dos namorados.

A tal associação também se somavam os antigos festivais da lupercalia, uma festa pagã realizada em Roma que tinha por propósito uniões sexuais. Tais festas também ocorriam em fevereiro, em data próxima àquela em que Valentim foi morto.

No caso do Brasil, o Valentine's Day não teve a recepção que teve em outros países. No ano de 1949, João Dória, empresário do ramo de publicidade, elaborou um programa comercial que estaria relacionado com a comemoração do dia dos namorados no Brasil. O dia escolhido por Dório, no entanto, foi o 12 de junho, um dia antes da comemoração do dia de Santo Antônio, considerado o Santo Casamenteiro. Desde então, a data do dia 12 de junho segue sendo a data do dia dos namorados no Brasil.


Por Me. Cláudio Fernandes

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O WhatsApp do Google chegou e se chama Allo


A Google acabou de anunciar durante o evento Google I/O 2016 um aplicativo mensageiro para competir com soluções como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger. Chamado de Allo, ele não substitui o Hangouts, mas utiliza a programação do Assistant para entender mais sobre você.

Segundo Erik Kay, diretor na Google, o Allo é um mensageiro inteligente que "aprende com o tempo" e torna as suas conversas mais fáceis e produtivas. Por exemplo, caso um amigo seu envie uma foto fofinha de um gato, ele vai entender como você costuma responder e deve sugerir uma frase pronta para você não perder tempo digitando. "Figurinhas" também são armazenadas como respostas-padrão com o tempo.

Aprendizado
O Allo também possui uma solução própria para emoticons e stickers chamada "Expressions", que pode ser ativada por pequenos gestos na tela. Algo interessante presente no app é a capacidade de sugerir dicas e tópicos para conversas — ou seja: você não vai ficar sem assunto caso esteja paquerando alguém.

Outro ponto em que o Allo funciona integrado com o Assistant é a capacidade de lidar com estabelecimentos comerciais. Por exemplo, se você estiver combinando com seus amigos onde será o jantar da noite, será possível encontrar e reservar mesas diretamente do aplicativo.

Para os mais preocupados no que toca à privacidade, o Allo vai competir de frente com apps como WhatsApp e Signal, já que ele oferece encriptação de ponta a ponta para as mensagens.
O Allo deve chegar entre agosto e novembro para dispositivos Android e iOS. Abaixo, você vê mais um recurso do mensageiro.



Será que o Allo vai conseguir roubar usuários de outros mensageiros? Dê a sua opinião no campo dos comentários.




Fonte:tecmundo