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WEB RÁDIO ÉPOCAS: dezembro 2023

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Para que servem as pedras nos trilhos dos trens ?

 

Você já parou para observar as pedras sob os trilhos dos trens enquanto aguarda sua chegada na plataforma? Esses pequenos detalhes, que muitas vezes passam despercebidos, possuem uma função muito maior do que se imagina.


Não, elas não estão ali apenas por estética ou para preencher espaço. Essas pedras, mais do que um elemento paisagístico, são uma engenharia que garante segurança e estabilidade.

Muitos de nós passamos por elas diariamente, seja em viagens rotineiras ou aventuras esporádicas, sem reconhecer seu valor. Através deste artigo, vamos embarcar em uma jornada de descoberta sobre o lastro, compreendendo sua essencialidade nas ferrovias.

O que é o lastro ferroviário?

O lastro ferroviário é uma camada de pedras ou cascalho, geralmente composta de granito ou calcário, que é estrategicamente disposta sob os trilhos de uma ferrovia. A primeira vista, podem parecer meramente decorativas, mas na realidade são fundamentais para a estabilidade da linha.

Elas são responsáveis por distribuir o peso das composições ferroviárias, garantindo que os trilhos permaneçam estáveis e alinhados. Sem o lastro, os trilhos seriam facilmente deslocados ou deformados, especialmente sob o peso de trens pesados.

Além de sua função estrutural, as pedras do lastro também têm uma função prática muito importante: a drenagem. A capacidade das pedras de facilitar a passagem da água evita o acúmulo e a estagnação sob os trilhos, o que poderia causar danos a longo prazo.

Benefícios do lastro para a ferrovia

Um dos benefícios mais notáveis do lastro é sua capacidade de drenagem eficaz. A chuva, especialmente em grandes volumes, pode ser um problema para as ferrovias, causando erosão e outros danos, o lastro com suas pedras dispostas de forma compacta, permite que a água escoe facilmente, evitando problemas de encharcamento.

Além disso, em situações onde é necessário fazer reparos ou substituições nos trilhos, o lastro pode ser facilmente removido e depois recolocado. Isso significa que os trabalhos de manutenção podem ser realizados de forma mais rápida e eficiente.

Por fim, as pedras do lastro também contribuem para a redução do ruído. Ao operar, os trens produzem vibrações e ruídos, e o lastro ajuda a absorver parte desse som. Em regiões urbanas, onde o ruído pode ser uma preocupação, isso é especialmente valioso.

Evolução do lastro ao longo dos anos

Historicamente, a utilização do lastro é tão antiga quanto a própria invenção das ferrovias. Ao longo dos anos, a composição, forma e método de instalação do lastro passaram por evoluções significativas para atender às demandas crescentes do setor ferroviário.

Com trens modernos que viajam a velocidades mais altas e transportam cargas mais pesadas, as exigências para o lastro tornaram-se mais rigorosas. O tamanho e formato das pedras foram otimizados para proporcionar maior estabilidade e resistência.

Novas tecnologias e técnicas também surgiram para a instalação e manutenção do lastro, garantindo que ele funcione de maneira eficiente e dure mais tempo, minimizando a necessidade de substituições frequentes.

Lastro e sustentabilidade

Em tempos recentes, a preocupação com a sustentabilidade permeou todos os setores, incluindo o ferroviário. A escolha das pedras para o lastro, sua origem e o processo de instalação têm sido cada vez mais pautados por critérios ambientais.

A reutilização do lastro, por exemplo, tornou-se uma prática comum. Quando há necessidade de substituição, muitas vezes as pedras são tratadas e reutilizadas em outros trechos, minimizando o impacto ambiental.

Há também uma busca por fontes de lastro que sejam sustentáveis e ecologicamente corretas. Isso envolve tanto a extração das pedras de maneira responsável quanto a escolha de materiais que tenham menor impacto ambiental.

A simplicidade essencial das pedras no caminho

Em toda estrutura, seja ela uma edificação ou uma ferrovia, a base é fundamental, nos trens, por mais que os grandes vagões chamem a atenção, não podemos esquecer das pedras sob os trilhos, elas são essenciais para garantir uma viagem estável e segura.

Estas pedras, conhecidas como lastro, têm uma função prática e crucial. Apesar de não serem notadas por todos, seu papel é vital: sem elas, viajar de trem seria muito menos seguro.

Então, quando estiver na estação ou passando por uma linha férrea, lembre-se de dar valor a essas pedras. Elas podem parecer simples, mas são a garantia de que os trilhos permanecerão firmes, independentemente do peso ou da velocidade do trem.



Fonte:https://parececurioso.com/educacao/para-que-servem-as-pedras-nos-trilhos-dos-trens/

domingo, 17 de dezembro de 2023

Origem e história do Natal

 



O Natal, realizado no dia 25 de dezembro, é uma das comemorações mais importantes do calendário religioso cristão e celebra o nascimento de Jesus Cristo.

"O Natal é uma das principais datas comemorativas do calendário ocidental e é marcado por festas na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Na cultura cristã, a festa relembra o nascimento de Jesus Cristo em Belém, na atual Cisjordânia. Em alguns locais, as comemorações do Natal estão cada vez mais secularizadas, isto é, estão perdendo o sentido cristão originário e transformando-se em uma celebração à fraternidade e à união entre as pessoas.



Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/natal

sábado, 16 de dezembro de 2023

Veja os 50 Nomes mais estranhos registrados no Brasil

 



Aeronauta Barata

Agrícola Beterraba Areia

Agrícola da Terra Fonseca

Alce Barbuda

Amado Amoroso

Amável Pinto

Amazonas Rio do Brasil Pimpão

América do Sul Brasil de Santana

Amin Amou Amado

Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado

Antônio Morrendo das Dores

Aricléia Café Chá

Ava Gina

Asteróide Silverio

Bandeirante do Brasil Paulistano

Barrigudinha Seleida

Bispo de Paris

Bizarro Assada

Céu Azul do Sol Poente

Chevrolet da Silva Ford

Colápso Cardíaco da Silva

Disney Chaplin Milhomem da Silva

Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco

Dolores Fuertes de Barriga

Esparadrapo Clemente de Sá

Homem Bom da Cunha Souto Maior

Ilegível Inilegível

Inocêncio Coitadinho

Janeiro Fevereiro de Março Abril

Lança Perfume Rodometálico de Andrade

Marciano Verdinho das Antenas Longas

Maria Privada de Jesus

Maria Tributina Prostituta Cataerva

Maria-você-me-mata

Mimaré Índio Brazileiro de Campos

Napoleão Sem Medo e Sem Mácula

Natal Carnaval

Necrotério Pereira da Silva

Oceâno Atlântico Linhares

Otávio Bundasseca

Pacífico Armando Guerra

Padre Filho do Espírito Santo Amém

Plácido e Seus Companheiros

Remédio Amargo

Renato Pordeus Furtado

Restos Mortais de Catarina

Rocambole Simionato

Universo Cândido

Vicente Mais ou  Menos de Souza

Zélia Tocafundo Pinto

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Saiba quem foi o verdadeiro inventor do rádio e conheça a história por trás da criação dessa tecnologia

 




História do rádio

O rádio é um veículo de comunicação que funciona baseado na distribuição de informações sonoras por meio de ondas eletromagnéticas em diferentes frequências. Pode parecer algo complicado, porém, o rádio é considerado um meio popular com grande capacidade de comunicação em massa, em todo o planeta. 


Dentre suas qualidades, uma delas é poder ouvir a mensagem sem precisar interromper as atividades. Segundo dados do Ministério das Comunicações, o Brasil possui aproximadamente 3.000 emissoras de rádio que são separadas, aproximadamente em 50%, entre AM e FM. 


A invenção do rádio começou com Michael Faraday, que, em 1831, descobriu a indução magnética. Já a teoria da propagação radiofônica veio só em 1887, através de Henrich Rudolph Hertz. A origem do princípio usado nos meios de comunicação, vem justamente de um teste: com duas bolas de cobre separadas, ele conseguiu criar faíscas que atravessavam o ar. 


No ano de 1896, a primeira companhia de rádio foi fundada em Londres, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi, com a emissão e recepção de sinais sem fio. Logo, em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitou a mudança de sintonia selecionando a frequência desejada. 


A primeira transmissão radiofônica no Brasil aconteceu em 1922, com o presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Isso fez parte da comemoração do centenário da Independência do Brasil. Para essa ocasião, foram importados 80 receptores de rádio. Depois da celebração, o rádio  passou por diversas fases e momentos especiais. 


Em 1860, o físico escocês James Maxwell descobriu as ondas, que foram apresentadas somente em 1886 por Heinrich Hertz. Foi Hertz quem apresentou a variação rápida da corrente elétrica para o espaço em forma de ondas de rádio;

Guglielmo Marconi estabeleceu em linha telefônica os sinais de rádio, dando o nome ao telégrafo sem fio;

Em 1901, a primeira transmissão de rádio foi num evento esportivo e ocorreu durante a regata de Kingstown para o jornal de Dublin e Marconi recebeu o Prêmio Nobel de Física;

A transmissão de voz só ocorreu em 1921 e foi introduzida às ondas curtas em 1922;

Em 1915, Tesla ingressou com um pedido de liminar no Tribunal norte-americano, sob o argumento que lançaria o modelo usado por Marconi;

Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos o reconheceu como o verdadeiro inventor do rádio. Mas, como veremos mais pra frente, algumas fontes dizem o contrário;

A primeira transmissão tendo o conjunto voz e música por ondas de rádio ocorreu em dezembro de 1906, em Massachusetts, nos Estados Unidos;

O rádio chegou no Brasil em 1923 e tem até um dia especial: 23 de setembro. A primeira transmissão ocorreu durante a Exposição do Centenário da Independência, quando empresários norte-americanos instalaram uma estação no Corcovado;

A partir de 1927, tudo mudou e o rádio se transformou totalmente, focando na massificação e na possibilidade de transmissão de sons de aparelhos, que tocavam discos diretamente ao microfone.

Quem inventou o rádio?

Por volta dos anos 1900, na mesma época em que Marconi e Tesla já estavam dentro de suas pesquisas, no hemisfério sul, algo também acontecia. O padre Landell Roberto de Moura desenvolvia o sistema para transmissão da voz humana sem a utilização de fios, ou seja, a invenção do rádio. Mas, infelizmente, como vimos, a invenção do rádio, na verdade, foi atribuída ao italiano Guglielmo Marconi. 


Ainda é possível encontrar, nos manuscritos de Landell, o “telephotorama”, um protótipo da televisão e também o do controle remoto. O inventor tinha uma visão muito além de seu tempo, mas não teve uma vida fácil. Ele foi taxado de herege, impostor, feiticeiro, louco, bruxo e teve seu laboratório destruído por vândalos. Além disso, nunca pode contar com o apoio governamental para o desenvolvimento de seus estudos. 


O Padre Landell nasceu há 160 anos, no dia 21 de janeiro e foi o primeiro no mundo no ano de 1899. No fim das contas, sua invenção do rádio foi patenteada no Brasil e no exterior, mas, apesar do pioneirismo, ele não tinha condições financeiras nem apoio de ninguém para desenvolver e implantar um sistema de rádio no Brasil. 


Se você quiser saber mais sobre a história deste incrível inventor e sobre a história da invenção do rádio, fica a dica do livro: Landell de Moura – Um herói sem glória (O brasileiro que inventou o rádio, a TV e o teletipo), do jornalista, pesquisador e biógrafo Hamilton Almeida. 


Essa história nos mostra como é importante apoiar e ampliar os subsídios para o desenvolvimento das inovações tecnológicas e científicas no Brasil. E, ainda, a invenção do rádio não é o único acontecimento que passou por barreiras no país. 


É necessário conscientizar a população da importância deste desenvolvimento para que ela não considere desperdício este tipo de investimento. Em resumo, é importante ter uma população preparada para a inovação.



Fonte:https://novabrasilfm.com.br/notas-musicais/brasilidade/invencao-do-radio/