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WEB RÁDIO ÉPOCAS: 2013

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Doente Noel Rosa fez a música "Eu sei sofrer" e morreu dias depois

Ao contrário do que muitos pensam, não foi a canção Último Desejo a última obra do poeta Noel Rosa, mas sim a canção "Eu sei sofrer" uma espécie de desabafo ao saber que, tuberculoso com apenas 26 anos, tinha poucos dias de vida.



Clique aqui e ouça "Eu sei sofrer"

Assista abaixo a cena final do filme "Noel, poeta da Vila". De fundo a canção "Ultimo Desejo" cantada pelo Mestre Wilson das Neves.



Noel Rosa foi o primeiro grande mestre brasileiro da palavra cantada. Com uma habilidade incomum para unir texto e melodia, ele chegou a requintes virtuosísticos e a uma fluência impressionante de versos e rimas. Seu rimário surpreendeu várias vezes pela raridade e pelo inesperado, assim como muitas imagens que lançou em suas letras.
Consequentemente, o compositor-letrista se transformou também no primeiro dos nossos cancionistas a desfrutar do status de poeta. De sua maestria e propriedade no uso da linguagem vieram os epítetos com que o batizaram ainda em vida: "filósofo do samba" e "poeta da Vila" (em referência ao seu bairro, a Vila Isabel).
Fonte: Informações Beto Brito/Wilkepedia

domingo, 29 de dezembro de 2013

Os jovens dos anos 60 e os de hoje

webradioepocas.blogspot.com.br

Um dia desses estava conversando com amigos e percebi o grande número de jovens que não se interessam por participar de movimentos sociais, DCEs, DAs, CAs, Grêmios Estudantis, associações ou qualquer que seja o grupo que possa servir como voz ao jovem no país em que vivemos. Ao mesmo tempo percebi a indignação dos mesmos com a política de hoje, decepções e a falta de interesse mesmo.


Eu, sempre atuante nesses movimentos, fiquei muito triste e comecei a perceber a grande diferença dos jovens de hoje com os jovens dos anos 60, jovens esses que viveram e sobreviveram uma ditadura, buscavam informações e criticavam sobre o que estava acontecendo ao seu redor. Parece que naquela época tinham a necessidade de se expressarem, de se juntarem e mostrar o que pensavam, mostrar o que queriam para nosso país.


Criaram movimentos dos mais variados tipos e muitos viviam na clandestinidade para não serem presos, coisa que muitos foram até mesmo torturados. Idealistas, reformadores, jovens, não desistiam de ir para as ruas, de se manifestarem e participarem mais ativamente nas questões do dia a dia político de nosso país. Grupos até hoje procuram notícias de pessoas desaparecidas naquela época e, de quando em vez é localizado um cemitério clandestino ou ossadas.

Será que na época, a decepção deles com a política foi maior do que a de muitos jovens hoje? Pelo menos, hoje, podemos nos manifestar e não tem a “DOPS” nos seguindo e nem nossos amigos sumindo.

E o Jovem da atualidade? Com o mundo a sua frente na tela de um computador, deixa muitas vezes de participar de pequenas coisas que poderiam fazer a diferença. Com tanta liberdade, parece que hoje não existe aquela necessidade de se juntar, em formar grupos, seja para discutir melhorias na sua escola ou no seu bairro. Porque isso?

Sei que o jovem de hoje muitas vezes vai do trabalho para escola, da escola para a casa e desta para o trabalho, num incessante ir e vir à procura da realização profissional, confundindo-a com a pessoal. É a procura do futuro, porém pessoal e não coletivo, quando ali estarão os interesses pessoais possivelmente realizados. Parece não existir uma consciência de um futuro tão próximo e tão globalizado, desmanchando-se em nossas portas. Que tal pensar em um pequeno, ínfimo, mas o pouco tempo em que fizermos algo em prol de nossa sociedade, com certeza seremos recompensados.

Será que o antigo e temido “DOPS”, depois de extinto, conseguiu abafar a participação dos jovens de hoje?  O medo pairou por um bom tempo, reconheço. Apesar de tudo, penso que não! Ainda existem vários jovens com voz ativa em nossa sociedade, que participam de entidades estudantis, eclesiásticas ou associações e que não desistem de se fazerem ouvidos, de participarem, de serem formadores de opinião. Isso muito me motiva e faz-me acreditar na juventude e nas idéias.

Espero, que os demais jovens se espelhem nos dos anos 60! Sim, admiráveis jovens, que mesmo com milhares de ameaças e adversidades mantinham-se ativos, conscientes e participantes naquele dia a dia de nosso país. Lutaram, muitos morreram, porém muitas coisas se modificaram para melhor pela contribuição deles.

            Que tal, você pensar nisso?








Fonte: Informações Saulo Gil

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Uma web rádio para os jovens dos anos 50/60/70

Se você é jovem seja bem vindo, mas nossa web rádio é para um público que viveu ou nasceu  nas décadas de 50/60/70.
Sabemos que muitas dessas pessoas já estão com mais de 50, 60, ou 70 anos de idade,  muitos nem sabem lidar com o computador ou acessar a internet.

Mas não importa, pois os que sabem irão ter prazer em mostrar para esse público uma web rádio que não está preocupada com audiência, mas sim em dar a opção para os que eram jovens ou crianças nos anos 50/60/70 de ouvirem as músicas que marcaram suas vidas e ainda hoje estão em suas memórias.

Web Rádio Épocas 24 horas tocando as músicas que as outras rádios não tocam mais.

 Nossa web rádio é também um blog você encontrará sempre publicações voltadas para nosso público específico.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Uma "vassourinha" contra a corrupção no Brasil

O "Varre Varre Vassourinha" de Jânio Quadros é, provavelmente, o melhor jingle eleitoral de todo os tempos. A idéia é extremamente simples e não podia ser mais atual: a vassoura que vai varrer a corrupção do país. A melodia da marchinha também é muito boa, tem ritmo, tem suíngue. Destaque para o uso da onomatopéia de uma vassoura varrendo a corrupção nessa magistral interpretação. Enfim, um clássico da propaganda eleitoral.

Foi eleito presidente em 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL, para o mandato de 1961 a 1965, com 5,6 milhões de votos - a maior votação até então obtida no Brasil - vencendo o marechal Henrique Lott de forma arrasadora, por mais de dois milhões de votos. Porém não conseguiu eleger o candidato a vice-presidente de sua chapa, Milton Campos (naquela época votava-se separadamente para presidente e vice). Quem se elegeu para vice-presidente foi João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro. Os eleitos formaram a chapa conhecida como chapa Jan-Jan.

Quer matar a saudade ?, clique na seta e ouça o "varre varre vassourinha" 

Em agosto de 1961, um grande alvoroço tomou conta do governo de Jânio quando o mesmo decidiu condecorar o líder revolucionário cubano Ernesto Che Guevara. O gesto político, considerado um claro alinhamento com o bloco socialista, causou uma série de críticas ao seu governo. Alguns dias depois, repentinamente, Jânio Quadros anunciou a sua renúncia alegando que “forças terríveis” tramavam contra seu mandato.
Fonte: Informações Brasil Escola

domingo, 22 de dezembro de 2013

A menininha que enganou o compositor de hinos dos clubes brasileiros

Além da maioria dos hinos dos clubes brasileiros, foi também autor de grandes sucessos, mas apesar de toda esta genialidade, uma menininha o enganou na canção Serra da Boa Esperança


A maioria dos hinos dos grandes clubes brasileiros foi composta por Lamartine Babo.

Lamartine Babo
Mas seu maior sucesso, Serra da Boa Esperança, foi composta em homenagem a uma mulher da cidade de Dores de Boa Esperança em MG com a qual ele se correspondia por carta durante um ano sem saber que tratava-se de uma menina, Nair, filha de seu dentista que pegara seu endereço no arquivo do pai e escrevia cartas para ele como se fosse uma adulta apaixonada.


O magistral seresteiro Antonio Carlos Fioravante (mais conhecido pela popular alcunha de "Bolão") canta Serra da Boa Esperança, primoroso samba-canção de Lamartine Babo. O acompanhamento é do conjunto Som Brasileiro, de Piracicaba, na ocasião composto pela seguinte formação: Alessandro Penezzi e Taufik Cury nos violões, Gérson Gimenez no bandolim, Leandro Oliveira na flauta, Walter no cavaquinho e Raul Leite no pandeiro.
Fonte: Informaçoes betobrito.com.br

sábado, 21 de dezembro de 2013

Carlos Poyares: O flautista mentiroso

Carlos Poyares
Uma das proezas mais impressionantes do flautista Carlos Poyares (1928-2004) era tocar uma flauta de lata, daquelas com seis orifícios vendidas em lojas de  brinquedo (será que ainda vendem?), executando músicas dificílimas.

Também impressionavam as suas estórias extraordinárias, ele levava a vida na flauta literalmente, mas ganhou a fama de mentiroso.

A melhor de Poyares foi o dia em que foi convidado para tocar para a rainha Elizabeth 2ª. Eles estavam em um iate, a música embalou, ele sentiu nos olhos da rainha o prazer de ouvir a música brasileira. O orgulho nacional foi tão grande que ele foi se afastando, se afastando, até que bateu na murada do iate, se desequilibrou e caiu no mar. Para provar que músico brasileiro era profissional até debaixo d'água, continuou tocando sua flautinha e não parou nem quando foi recolhido pelos salva-vidas.

“O Poyares, entretanto, não vive somente de mentiras. Éra exímio instrumentista. E ótimo companheiro de orgia. Éra um artista do povo, simples e agradável, que nada cobrava para exibir-se em qualquer boteco, por mais rodela que seja”.


Carlos Poyares - Matuto - Brejeiro (Ernesto Nazareth)

Fonte: Informações jornalggn.com.br/Luis Nassif

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Programa de rádio relembra os velhos tempos na internet: "Seresta On Line"

Uma web rádio  diferente para quem gosta de ouvir os sucessos do passado: webradioepocas.blogspot.com.br

Quem gosta de relembrar os velhos tempos ouvindo músicas que foram sucessos tem uma nova opção na internet. Acesse a Web Rádio Épocas

O programa Seresta On Line é transmitido a partir das 22 horas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Anos 60: Ele era o maior trambiqueiro daquela época

A história de Frank W. Abagnale ficou famosa depois de ser contada na autobiografia Prenda-me se For Capaz, adaptada para o cinema por Steven Spielberg em 2002.

Pudera: se fosse um roteiro de ficção, pareceria exagerado. Em 5 anos, um jovem nova-iorquino de classe média fingiu ser piloto de avião, médico, advogado e professor. Passou cheques falsos em quase todos os estados americanos e em mais de 10 países. E fez uma fortuna de milhões de dólares. Frank começou a carreira aos 16 anos, quando passou mais de 3 mil dólares em cheques sem fundos do pai dele em postos de gasolina.

Pouco tempo depois, virou profissional no ramo. Passou a abrir contas com documentos falsos e a imprimir seus próprios cheques frios. Para levantar menos suspeitas na hora de sacar dinheiro, fingiu ter uma das profissões que mais davam status nos anos 60: piloto de avião.


Com um uniforme, uma carteirinha da Pan Am e um brevê, tudo falsificado, também aproveitou para viajar e se hospedar de graça pelo país inteiro, deixando um bolo de cheques falsos em cada cidade por que passava. Depois de quase ter seu disfarce de piloto descoberto, Frank decidiu que era hora de mudar de trabalho e morou por uns tempos em Atlanta dizendo ser médico. Com um diploma falso, o “doutor” arranjou um emprego e passou um ano trabalhando como supervisor de pediatria num hospital.

Depois, Frank mudou-se de novo e inventou que era formado em direito. Falsificou um diploma (de Harvard) e logo ficou sabendo que o procurador- geral do estado da Louisiana estava precisando de um assistente. Para conseguir o emprego, ele precisaria passar por uma prova da ordem dos advogados.
Atraído pelo desafio, Frank estudou e, na terceira tentativa, conseguiu passar no exame. Sem nem mesmo ter terminado o 2o grau, o farsante tinha uma carteira de advogado e um emprego na promotoria pública. Nove meses depois, largou o direito e, após constatar quantas garotas bonitas havia no campus de uma universidade, resolveu freqüentar uma.

Só que, em vez de se matricular como aluno, Frank foi como professor. Falsificar mais um diploma e algumas credenciais foi fácil. Dizendo que era formado em sociologia pela Universidade Columbia, deu aulas durante um semestre. Sem levantar suspeitas. Assim que deixou a universidade, Frank voltou para a vida de estelionatário e, depois de ser perseguido exaustivamente pela polícia, acabou preso em 1970.

Com menos de 21 anos, Frank já tinha acumulado mais de 500 mil dólares (o que hoje daria 3 milhões de verdinhas). O figura passou 5 anos na cadeia. E acabou solto com a condição de ajudar o governo a prevenir fraudes com documentos.


Hoje, aos 65 anos,preside a Abagnale and Associates, uma empresa de consultoria contra fraudes financeiras. E continua faturando alto.








Fontes: Informações pt.wikipedia/www.hindu.com 

Os aparelhos de antigamente

Já ouviu aquela frase “Não se fazem mais aparelhos como antigamente”? Mas é verdade, da uma olhadinha nas coisas muito antigas abaixo que ainda funcionam perfeitamente apesar do tempo. Você acha que aparelhos fabricados hoje em dia estarão funcionando daqui a 50 anos ? não né, nem eu. Então conheça os "sobreviventes" fabricados antigamente.


1. Lâmpada mais antiga do mundo


Há quanto tempo funciona: 111 anos

O que tem de mais legal: A façanha de funcionar por mais de um século já é impressionante, mas o mais bacana é que a lâmpada é tão carismática que tem até um fã clube com milhares de membros e seu próprio site. E não é para menos, afinal ela fica ligada constantemente desde 1901 e o maior tempo que já permaneceu desligada foi de apenas uma semana. Outra fato curioso é que ela foi desenhada por Adolphe Chaillet, que, apesar de não ser famoso, competia com nomes como Thomas Edison no quesito criação da “melhor lâmpada”.
Onde fica: No Posto de Bombeiros 6, em Livermore, no norte da Califórnia.


2. Aspirador de pó mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 108 anos

O que tem de mais legal: Mesmo funcionando por tanto tempo, o aspirador quase foi parar em um aterro sanitário depois de ser descartado pela fábrica onde o britânico Harry Cox trabalha. Se não fosse a paixão dele por coisas antigas, esta relíquia poderia estar perdida. A esposa de Harry também não se entusiasma muito com o objeto e prefere limpar a casa com um modelo mais moderno…
Onde fica: A fábrica de onde o aspirador foi “resgatado” fica na cidade de Manchester, no Reino Unido.


3. Geladeira em funcionamento há 77 anos


Há quanto tempo funciona: 77 anos

O que tem de mais legal: A geladeira “Frigidaire”, modelo de 1935, não recebe nenhum tipo de manutenção há mais de 30 anos. O refrigerador foi comprado durante a Grande Depressão pela família de Rosemary Kinghorn e continua funcionando sem parar até hoje. Na época, esperava-se que a geladeira fosse valer o alto investimento, mas ninguém imaginava que ela ainda funcionaria tantos anos depois. Rosemary herdou o aparelho de sua sogra, quando ela morreu em 1957.
Onde fica: Na cozinha da casa de Rosemary Kinghorn, na cidade de Marchmont, em Edimburgo.


4. Computador mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 54 anos

O que tem de mais legal: Apesar de ter sofrido algumas alterações para continuar rodando, o computador FACOM 128B ainda tem o mesmo sistema core de quando foi feito! A máquina foi construída em 1958 e, acredite, tem menos poder de cálculo do que uma simples calculadora.
Onde fica: O computador ocupa cerca de 700 metros do espaço do Salão Memorial Ikeda, no Japão.


5. Robô humanóide mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 62 anos

O que tem de mais legal: Depois de passar 45 anos sem uso na garagem de seu criador, o robô George voltou a ter “vida” em 2010. Um dos primeiros robôs humanóides britânicos, ele foi construído pouco depois da Segunda Guerra Mundial com apenas 20 dólares. O ex-oficial da Força Aérea Real do Reino Unido Tony Sale, com apenas 19 anos, usou a sucata de metal de um avião bombardeiro acidentado para construir o robô, que surpreendeu na época por conseguir andar. Há dois anos, Tony resolveu “ressuscitar” George. Foi preciso apenas duas baterias novas e uma lubrificada em suas articulações. #HugoCabretfeelings.
Onde fica: Na casa do britânico Tony Sale.


6. TV mais antiga da Grã-Bretanha


Há quanto tempo funciona: 76 anos

O que tem de mais legal: A TV Marconi tipo-702, construída em 1936, foi comprada por menos de 100 libras apenas 3 semanas depois que as transmissões televisivas começaram na Grã-Bretanha. Infelizmente, o Sr. Davis, comprador do aparelho, teve má sorte: o transmissor local queimou três dias depois da compra e sua área ficou sem receber imagens por dez anos. Isso é que é azar… Mas, o pouco uso deixou o televisor em bom estado. Somente 30% de seus componentes foram trocados.
Onde fica: A televisão está sendo leiloada na Grã-Bretanha.


7. Cinema mais antigo do mundo em funcionamento


Há quanto tempo funciona: 103 anos

O que tem de mais legal: Duas Guerras Mundiais não impediram que o cinema Kino Pionier continuasse funcionando. O cinema, inclusive, foi imortalizado por Konstanty Ildefons Galczynski no poema “Pequeno Cinema” (“Little Cinema”, no original), em 1947: o poeta descreveu o Kino Pionier como “o melhor pequeno cinema em que qualquer pessoa pode se esquecer de tudo”. O atual dono, Jerzy Miskiewicz, assumiu o comando em 1999 e desde lá tem investido pesado para modernizar o local. Em 2005, o Kino Pionier foi considerado o mais antigo cinema em funcionamento pelo Guiness Book.
Onde fica: Na cidade de Szczecin, na Polônia.


8. Carro mais antigo do mundo


Há quanto tempo funciona: 128 anos

O que tem de mais legal: O carro construído em 1884, na França, foi vendido em outubro de 2011 por nada menos que 4,6 milhões de dólares em um leilão. Apelidado de “La Marquise”, o automóvel foi feito originalmente para o conde francês De Dion, um dos fundadores da empresa que o construiu. O carro demora cerca de 30 minutos para conseguir trabalhar com uma potência suficiente para dirigi-lo. E até que ele não anda devagar: a velocidade máxima já atingida foi de pouco mais de 61km/h.
Onde fica: O nome e a localização do comprador do carro não foram revelados.

Agora, conte pra gente: qual é o seu objeto mais antigo?









Fonte: Informações Super Interessante

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Algumas curiosidades do rádio no Brasil

Veja como foi o começo do rádio no Brasil:

- O rádio foi oficialmente inaugurado a 7 de Set. 1922.
- Com um transmissor de 500 watts,da Westinghouse, no alto do Corcovado - RJ, para 80 recepts.

- O primeiro programa foi o discurso do Presidente Epitácio Pessoa.
- A Instalação de fato aconteceu em 20 de Abril de 1923 com Roquete Pinto e Henry Morize com a "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro".
- Sua programação era para a elite, não para a massa: com ópera, recitais de poesia, concertos, palestras culturais...
- Receptores eram caros, importados.
- Finalidade cultural, educativa e altruísta.
- Mensalidades pagas para quem tinha os receptores, doações.
- Anúncios pagos eram proibidos

Então, depois veio a "era comercial" do rádio:
- Começa na década de 30 as transformações.
- O decreto n. 21.111 de 01/03/32 autorizava a 10% de sua programação ter comerciais.
- O erudito se torna popular.
- Contrata-se artistas e produtores.
- A competição trouxe:
* Desenvolvimento Técnico.
* Status da emissora(ibope).
* Popularidade do veículo.

Logo chegou a "época de ouro" da rádio:
"O impacto do rádio sobre a sociedade brasileira nesta época, foi muito mais profundo do que aquele que a televisão viria a produzir 30 anos depois." A era do Rádio,Orlando Miranda, p.72.
- Nos anos 40 acontece a "época de ouro do Rádio".
- Programação mais popular, mais audiência.
- Surge o Ibope, dia 13 de Maio 1942.
- A primeira radionovela foi em 1942: "Em busca da felicidade".
- Esportes, radiojornalismo -Repóter Esso...
- O contexto da primeira guerra mundial e a copa do mundo marcaram esta época do Rádio.

Então chega a tv, e o rádio muda:
- Os artistas do Rádio vão para a TV.
- Troca-se os artistas e programas de humor por música.
- As novelas e programas de auditório por serviços de utilidade pública.
- Busca-se a segmentação.
- As FMs aparecem na década de 60, com muito mais músicas.

Esperamos que estejam gostando da história do rádio no Brasil, além de tópicos, agora também mostraremos o "ano a ano"!

Confira os grandes acontecimentos no rádio no Brasil a cada ano:
1922: Realiza-se no dia 7 de setembro a primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, como parte das comemorações do Centenário da Independência. A Westinghouse Electric, junto com a Companhia Telefônica Brasileira, instala no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, uma estação de 500 W, inaugurada com um discurso do presidente Epitácio Pessoa . Seguem-se emissões de música lírica, conferências e concertos, captados pelos 80 aparelhos de rádio distribuídos pela cidade. Após as festividades, as transmissões são interrompidas.

1923: O governo brasileiro monta, na praia Vermelha, no Rio de Janeiro, uma estação de rádio que transmitia, em condições precárias, programas literários, musicais e informativos. Roquette Pinto e Henrique Morize criam a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que apresentava programas educativos e culturais. Influenciadas por ela, são fundadas rádios amadoras em várias partes do país, como a Rádio Clube Paranaense, a Rádio Clube de Pernambuco, a Rádio Sociedade Rio Grandense, a Rádio do Maranhão, a Rádio Sociedade Educadora Paulista e a Rádio Clube de Ribeirão Preto. Todas nascem como clubes e sociedades e, como a legislação proibia a publicidade, são sustentadas por seus associados. Curiosamente essas rádios tinham, na época, a mesma estrutura hoje atribuída às rádios comunitárias. O rádio começou no Brasil, como epreendimento da sociedade civil organizada.

1932: Waldo de Abreu cria os primeiros anúncios de rádio no Esplêndido Programa, da Rádio Clube do Brasil do Rio de Janeiro. O governo Getúlio Vargas permite a publicidade no rádio. Sustentadas pelo dinheiro dos anúncios, as emissoras passarão a ser regidas por interesses comerciais (de seus anunciantes) e não mais de seus associados que outrora a sustentavam. As rádios perdem o caráter de “associação”. Nesse mesmo ano Locutores paulistas usam o rádio como instrumento para conseguir a adesão popular à Revolução Constitucionalista de 1932.

1935: Inauguração da Rádio Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Instituição do programa oficial do governo de Getúlio Vargas , a Voz do Brasil, transmitido até hoje. A Rádio Kosmos, de São Paulo, cria os primeiros programas de auditório, que permitem a participação do público. Surgem os primeiros ídolos do rádio: Linda Batista, Araci de Almeida, Francisco Alves, Carmen Miranda, Orlando Silva, Sílvio Caldas , entre outros. A primeira a possuir uma equipe jornalística.

1936: Inauguração da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, a primeira grande emissora brasileira, líder de audiência durante duas décadas.

1937: Assis Chateaubriand inauguara a Rádio Tupi de São Paulo. A cantora Linda Batista é eleita a "Rainha do Rádio".

1938: Orson Welles aproveita a interpretação e a imaginação do rádio para narrar uma realista invasão de marcianos colocando centenas de pessoas em pânico nos EUA.

1941: A Rádio Nacional lança o Repórter Esso primeiro radiojornal brasileiro, que ia ao ar na voz de Heron Domingues . Em Busca da Felicidade, a primeira radionovela brasileira, é transmitida pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

1944: Inauguração da Rádio Globo, do Rio de Janeiro.

1948: Inicia-se a fase áurea dos programas de auditório, quando despontam cantoras como Emilinha Borba e Marlene e sua histórica rivalidade.

1956: Invenção do transmissor que permitiu a fabricação de rádios menores que iam a qualquer lugar. O rádio se torna mais companheiro com essa mobilidade.

1959: O rádio inicia a corrida para o jornalismo ao vivo dado o grande sucesso das reportagens de rua, ao vivo, e das entrevistas fora dos estúdios.

1962: Primeira transmissão Via Satélite.

1966: Surge o som estéreo.

1968: Fim do Repórter Esso. O locutor Gontijo Theodoro ficou à frente do Repórter Esso por 18 anos, 9 meses e 10 dias. Com sua voz possante e dicção perfeita, Gontijo Theodoro , às 8 horas da noite, em ponto, dava o seu "Boa Noite" e passava a informar só notícias confirmadas. Sua credibilidade era tanta, que houve um tempo em que se dizia: "Se o Repórter Esso não deu, não aconteceu".

1970: Surgimento das primeiras emissoras de freqüência modulada (FM) do país.

1975: A Rádio Globo se consagra nas transmissões de partidas de futebol.

1977: Inauguração da Rádio Cidade FM, no Rio de Janeiro, líder de audiência na década de 80. Nomes como Eládio Sandoval, Fernando Mansur, Romilson Luís, Paulo Martins, Sérgio Luís e Jaguar fazem escola em FM sob a coordenação de Carlos.

1982: A Rádio Fluminense FM, mais conhecida como "Maldita", criou uma nova linguagem de locução nas FMs. Era a Rádio Rock!. Na época do primeiro Rock in Rio, estava entre as cinco mais ouvidas regularmente.

1991: Com o slogan " A rádio que toca notícia ", o Sistema Globo de Rádio inaugura a Central Brasileira de Notícias (CBN-AM), com 24 horas de informações.

1996: Lançamento da CBN-FM São Paulo, primeira rádio só de notícias em freqüência modulada. O governo envia ao Congresso projeto de lei que prevê a regulamentação do funcionamento das rádios comunitárias.

1997: O percentual de domicílios brasileiros com aparelhos de rádio chega a 90,3%, contra 84,9% em 1992, segundo o IBGE. Na Região Sul, o índice é de 94,8%; na Sudeste, 94,3%; na Centro-Oeste, 87,2%; e na Nordeste, 83,3%.

2000: Começam a ter destaque as rádios virtuais pela Internet. Entra em atividade a RadioClick do Sistema Globo de Rádio.

2005: No ano em que o rádio comemora 83 anos de transmissão analógica no Brasil, as principais emissoras do país começam a testar a difusão digital de sua programação. A tecnologia é testada por parte das emissoras dos grupos Eldorado, Bandeirantes, Jovem Pan, RBS e Sistema Globo de Rádio.

Essa é um pouco da história do rádio no Brasil.



Fonte:http://www.dihitt.com/

No tempo do rádio o humor da Rádio PRK 30

Este foi, sem dúvida, o maior programa de rádio de todos os tempos no Brasil. Dois dos maiores humoristas brasileiros, Lauro Borges e Castro Barbosa estavam à frente desse programa de humor, que estreou na rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1944.

PRK-30 era o prefixo de uma suposta rádio pirata, onde dois speakers, Megatério Nababo D'alicerce (Castro Barbosa) e Otelo Trigueiro (Lauro Borges), apresentavam notícias de impagáveis correspondentes internacionais, cantores, declamadores, etc, todos protagonizados pelos dois humoristas.

O programa PRK-30 teve a sua origem no programa PRK-20 da Rádio Clube do Rio de Janeiro, com os mesmos apresentadores. Lauro Borges recebeu um convite irrecusável para se mudar para a rádio Mayrink Veiga e lá, criou a PRK-30, segundo ele, com 10 megahertz a mais de potência que a anterior. Castro barbosa só iria para a Rádio Mayrink Veiga em 16 de Abril de 1945, na 25º edição do programa, porque estava preso ao contrato com a Rádio Clube.

Enquanto Castro Barbosa permanecia na Rádio Clube, o ator Pinto Filho assumia o seu posto com o personagem Chouriço de Moraes.

Ainda mesmo antes da PRK-30, Lauro Borges já tinha ficado famoso com dois outros programas de humor. Eram eles, A Buzina e Cenas Escolares (mais tarde, batizado de Piadas do Manduca, devido a problemas com a censura).

O programa humorístico PRK-30 está para o rádio como o Barão de Itararé, o grande humorista, está para o jornal escrito. Se até hoje os livros de humor do Barão são lidos com total prazer, as poucas gravações existentes permitem que possamos acompanhar, com a mesma satisfação, Lauro Borges e Castro Barbosa à frente do programa de rádio que permaneceu no ar de 1944 a 1964, sendo que em 1947, no auge da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, conseguiu 52,5% da audiência em novembro e fechou o ano com 50,1%.

O programa passava para o ouvinte a idéia de uma "rádio pirata" que entrava no ar em cima do prefixo da Rádio Nacional, satirizando tudo que acontecia no Rádio da época. PRK-30, que segundo os apresentadores, era um programa "só para homens, mulheres e crianças de ambos os sexos", era escrito por Lauro Borges e apresentado por ele e Castro Barbosa, sendo que apenas os dois faziam todas as vozes de todos os personagens, coisa que boa parte do público não acreditava que fosse possível.

Alguns exemplos são: Megatério Nababo d’Alicerce (Castro), um português que se orgulhava de "falar inglês em vários idiomas", e Otelo Trigueiro (Lauro), "a voz onde as abelhas se inspiram para fazer o mel", que fala para o "deleite condensado das morenas inequívocas, das louras inelutáveis e até das morenas ferruginosas. Para todas aquelas que estão me ouvindo, meus sinceros parabéns"!

As radionovelas que faziam grande sucesso na época não escaparam às sátiras dos dois e então a PRK-30 colocava no ar novelas como: "Só morra em Godoma", que tinha os personagens: Romeu de Pontapelier, tio de uma sobrinha. Amaro, primo de Rosa. Rosa, prima de Amaro. Alice, filha de um vizinho da esquerda. Dona Esquerda, vizinha do pai de Alice. Dona Moema, esposa do doutor Valério, já falecido e, portanto, viúva.

Lauro Borges fazia um outro programa chamado "Piadas do Manduca" e Castro Barbosa fazia o mesmo "português" em outros programas. Antes disso, em 1937, Lauro tinha um programa chamado "A Buzina", onde imitava vozes de correspondentes estrangeiros. Os dois conheceram-se no lendário "Programa Casé" e foi Renato Murce quem teve a idéia de reuni-los pela primeira vez no programa "A Hora Sorrindo".

Estiveram também nos programas humorísticos "Variedades Esso", "Programa Colgate-Palmolive", "Clube do Lero-Lero", mas, sobretudo, "PRV-8 "RaioX" e "PRK-20", esboços da futura "PRK-30" - quando só então Castro Barbosa assumiu o seu nome real.

PRK-30 estreou no dia 19 de outubro de 1944, às 21h, pelas ondas da Mayrink Veiga: "Meus estimados admiradores, boa-noite. A voz que vocês estão tendo o prazer de ouvir neste momento é a voz penicilínica, veludosa e afiambrada do maior espícler da presente atualidade: Otelo Trigueiro. Tanques! Tanques! Tanque iú vira e mexe".

A partir dessa saudação ao público, a empatia popular do programa só fez crescer a cada edição, principalmente quando passou a ser transmitido pela Rádio Nacional, em 1947.

Ninguém sabia que Lauro Borges criava as suas criaturas a partir de impressões do quotidiano: um rapazinho negro, que gostava de escrever poemas de amor às moças da sua rua, inspirou a figura de "Otelo Trigueiro" e as folias poéticas do "Boa-Noite"; um português do bar da esquina, gordo e bigodudo, serviu de modelo para o "Megatério"; uma vizinha portuguesa metida a entoar fados e que vivia implorando por uma oportunidade no rádio deu origem à "Maria Joaquina Dobradiça da Porta Baixa".

Infelizmente existem poucas informações sobre estes dois importantes nomes da radiofonia e do humorismo brasileiros. Laurentino Borges Sáes (Lauro Borges) era paulista. Nasceu em 1901 e faleceu em 1967. Joaquim Silvério de Castro Barbosa (Castro Barbosa) era mineiro, nascido em 7 de maio de 1905 e falecido em 20 de Abril de 1975.

Segundo humoristas como Chico Anísio e Jô Soares, e importantes nomes da comunicação como Renato Murce e José Bonifácio Sobrinho, o Boni, PRK-30 foi o melhor programa de humor de todos os tempos e o embrião de todo humor desenvolvido pelo Rádio e pela Televisão desde então.

NOTÍCIAS INTERNACIONAIS DA PRK 30


CORRIDA DE CAVALOS PRK 30




CANÇÃO DO ECO



Fonte: Informações velhosamigos.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Anos 60, década da expressão, mudança, e liberdade dos jovens


Desde o final dos anos 50 vinha o Brasil lutando para se libertar do complexo de “país de segunda classe”; nossa cultura popular e musical, resultante de miscigenação das culturas européia, africana e indígena, carregava a síndrome de “vice” na maioria do povo: tínhamos sido vice-campeões no mundial de futebol de 1950 no Rio de Janeiro , Marta Rocha tinha sido vice-campeã no concurso Miss Universo de 1954 e fomos desclassificados no mundial de futebol de 1954 na Suíça.


A vitória do futebol, na Copa do Mundo de 1958 na Suécia, marcava o início do sentimento de “ressurreição” do povo brasileiro como país importante no contexto mundial; o início da indústria automobilística brasileira, os momentos de glória de Pelé e Garrincha, a inauguração de Brasília em 1960, cidade projetada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemayer ajudaram o governo do Presidente Juscelino com o “slogan 50 anos em 5” a tirar proveito político desses fatos, aumentando o sentimento patriótico da população.


 O sucesso da bossa nova com aceitação internacional, a conquista do bicampeonato mundial de futebol em 1962 no Chile, a conquista da Palma de Ouro em 1962 pelo filme brasileiro dirigido por Anselmo Duarte “O Pagador de Promessas” em Cannes, as vitórias de Maria Esther Bueno no tênis e outras conquistas de afirmação nacional fizeram da década de 60 um período de grande exacerbação de nacionalismo. Além disso também aumentou o grau de conscientização política dos problemas e carências do povo brasileiro acirrando as disputas ideológicas entre os vários segmentos da população. Após o desastre da administração do presidente Jânio Quadros e com a ascenção de Jango Goulart em 1961 aumentaram os conflitos sociais, resultando no golpe militar de 1964.

Musica

 A cultura musical brasileira acompanhou todas essas mudanças com a afirmação da bossa nova e o surgimento das músicas de cunho social apresentadas principalmente nos “Festivais de Música Brasileira”, principalmente os da TV Excelsior e TV Record; assim surgiram  composições sociais de Sérgio Ricardo, Gilberto Gil, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Geraldo Vandré, Teo de Barros, Torquato Neto, Heraldo do Monte, Airto Moreira, Hilton Acioli e muitos outros.

Compositores não engajados nos movimentos sociais também passaram a compor músicas de fundo social em função da censura imposta pelos governos militares da época.

 A grande divulgação de cantores americanos de rock através do cinema e  gravadoras ajudou também o nascimento do rock brasileiro com ampla divulgação da mídia nos anos 60; um dos principais incentivadores foi o compositor e radialista Carlos Imperial que  fundou em 1958 o Clube do Rock, no Rio de Janeiro, onde se apresentavam e se reuniam os amantes do rock; nesse clube iniciaram suas carreiras Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

A parcela de público que preferia músicas oriundas do rock passou a ter seu espaço musical com programas específicos na televisão cujo ápice foi o programa “Jovem Guarda” iniciado em 1965 com Roberto, Erasmo e Vanderléia permanecendo no ar pela TV Record durante vários anos.

 Sob influência da Jovem Guarda e dos Beatles nasceu em 1967 o Tropicalismo, movimento de vanguarda liderado por Caetano Veloso, Rogério Duprat, Gilberto Gil, Júlio Medaglia e outros; suas principais composições foram Tropicália, Domingo no Parque e Alegria, Alegria onde era incentivada a universalização da música brasileira inclusive com utilização de guitarras elétricas e absorção de vários gêneros musicais: pop-rock, música de vanguarda, frevo, samba, bolero, etc.

 Assim na década de 60 três novas grandes vertentes musicais podem ser identificadas : bossa nova, músicas sociais de festivais e rock da jovem guarda; evidentemente músicas com ritmos tradicionais como samba, samba canção, músicas de carnaval e músicas regionais continuaram a ter seu espaço mas com menos divulgação e menor sucesso que as três citadas.

Síntese do que aconteceu nos anos 60 em relação à música:

.Os Beatles comandam a invasão inglesa no rock, seguidos por Rolling Stones, The Who, Bee Gees e vários outros, impulsionados pelo novo estilo, o rock, criado por Elvis nos anos 50.

.Surge a música de protesto, com Bob Dylan, Joan Baez, Peter Paul and Mary, entre outros, já nos primeiros anos da década.
.O Rock and Roll ganha crescente popularidade no mundo, associando-se ao final da década à rebeldia política.
.Na música erudita, começa a se desenvolver o minimalismo, a partir das obras de Philip Glass.


.Em 1963 surge o Clube da Esquina, importante conjunto musical mineiro, com Milton Nascimento e os irmãos Borges.

.Em 1965 Elis Regina interpreta Arrastão, de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, e com isso surge a MPB, ou Música Popular Brasileira, no Festival de Música Popular Brasileira da TV Record.

.Início da Jovem Guarda.

.Surge o Movimento da Tropicália , em 1967. Com Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de Os mutantes, Tom Zé e Torquato Neto.

.Em 1967 a vanguardista banda Velvet Underground de Lou Reed e chefiada por Andy Warhol lança aquele que foi considerado um dos álbuns mais influentes de sempre The Velvet Underground & Nico

Em 1969 ocorre o Woodstock, marco do movimento Hippie, nos EUA.

Enfim, pode-se concluir que os anos 60 foram marcados por ser a década da expressão, da mudança, da liberdade, da revolta jovem em busca de mudanças na sociedade, principalmente através da música. A era em que “Amor e paz, sexo, drogas e rock n’ roll” era o lema de uma libertação em busca de expressão.

Anos 70: As mentiras que muita gente acreditava ser verdade

O "Notícias Populares", em especial durante a década de 70, notabilizou-se ao estampar em suas páginas as mais variadas "espécies" de crianças.

Do bebê-diabo ao bebê-sereia, os leitores acostumaram-se ao longo do tempo com as bizarrices publicadas pelo jornal, a ponto de sempre ficarem com aquela sensação de déjà vu após lerem as histórias, de tão semelhantes que elas eram em alguns pontos.


Um exemplo disso está na manchete da edição de 11 de novembro de 1975: "Bebê Atômico Nasceu em SP". O texto não tratava de um recém-nascido, mas sim de uma criança do sexo feminino, que em 1974 deu entrada na pediatria da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo com uma suposta anemia, diagnosticada após uma bateria de exames de sangue.



Em 11 de novembro de 75, o 'Notícias Populares' deu à luz a mais uma criança especial, desta vez o bebê atômico

Quatro meses após a consulta, a menina passou a sofrer de fraqueza e perda de memória, além do surgimento de manchas arroxeadas por todo o seu corpo. Desta vez, a garota foi levada para uma clínica particular, onde nova leva de exames foi pedida. Começava aí a relação entre a dra. Vânia e a pequena Guta (nomes fictícios dados pelo NP).

Ao receber os resultados, a médica constatou que os níveis de glóbulos vermelhos estavam praticamente zerados e também que havia a reprodução de células cancerígenas no corpo. Com isso, exclamou: "Leucemia!".

Após consultar extensa bibliografia sobre o assunto, Vânia descobriu que sua paciente estava contaminada por radiações atômicas. Isso lhe causou espanto: "Não sei como esta menina ainda não morreu".

Curiosa com o caso, a doutora acompanhava dia a dia a evolução do quadro de Guta, até que em uma determinada manhã aconteceu um fato assustador. A menina, que se encontrava parada próxima à janela, desferiu um safanão na médica e logo na sequência pulou para fora do consultório, que ficava no quarto andar de um prédio.

Ao recuperar-se do choque, causado pela força descomunal da pequenina, correu até a janela esperando ver a garota morta no chão. Mas, aí, levou outro susto. A criança estava em pé e com os braços erguidos na direção do céu, atraindo raios e relâmpagos, como se fosse personagem saída de gibi da série X-Men. Depois de presenciar a cena, Vânia desmaiou.

A segunda manchete do "Notícias Populares" sobre o caso saiu no dia 12 de novembro de 1975, um dia depois da primeira aparição no diário, e tinha tudo para espalhar pânico entre os leitores: "Bebê atômico está a solta em São Paulo".

Nas páginas internas da publicação havia um relato da dra. Vânia, que afirmava ter recebido visitas da pequena Guta menos de 30 dias após o assustador evento em seu consultório.

Nesse período, a menina adquiriu as habilidades de se transformar em líquido e de ficar invisível, com isso ela passou a entrar e sair pelas torneiras das casas, onde gostava de pregar peças nos moradores, percorrendo cômodos, mexendo em brinquedos e outras coisas do tipo. Foi dessa forma que ela se reencontrou com a médica, enquanto a mesma tomava banho em sua casa. A água começou a esquentar e uma fumaça amarela tomou conta do banheiro. Apavorada, a doutora saiu rapidamente da banheira e, poucos segundos depois, todo aquele vapor transformou-se na sorridente Guta.

Após essa aparição, os encontros entre as duas foram cada vez mais frequentes, e Vânia continuava a examinar a pequena, submetendo-a a vários tipos de exames. Em toda essa busca por respostas, ela chegou à conclusão de que havia uma grande concentração de césio 137 e estrôncio 90 no sangue da garota. Uma simples gota dele poderia matar uma pessoa, o que tornava a criança uma perigosa ameaça para a sociedade.

Mesmo com todo esse risco, a garotinha não parava quieta e continuava a visitar casas por diversas regiões da zona leste de SP, principalmente as mais longe do centro, onde as ondas de rádio e TV lhe provocavam muitas cócegas. Osasco (Grande São Paulo) e as cidades do ABC também estavam entre os lugares preferidos da menina.

Foi em um desses passeios, mais precisamente em Santo André (SP), que ela fascinou um casal de idosos. Dona Rosa e seu Raimundo assistiam ao último capítulo da novela "O Grito" quando perceberam que o seu aparelho de televisão preto e branco estava ficando com a imagem colorida. De repente, a representação de uma criança formou-se no tubo da tevê. Ao ver a cena, seu Raimundo não teve dúvida: "É o bebê atômico, véia!".

Com medo, dona Rosa implorou: "Por favor, Guta, não nos faça mal!". Mas com o tempo, o sentimento de pavor deu lugar a tranquilidade, pois ela percebeu que a criança só precisava de um pouco de atenção e de um copo de leite gelado, o único alimento comum que a garota nuclear conseguia ingerir. De acordo com Raimundo, "essa menina é um amor". A visitação foi destaque na capa do jornal do dia 13 de novembro de 1975: "Bebê atômico visita casal".

No outro dia, ao amanhecer, a menininha seguiu para a represa Billings, o seu lugar favorito para se alimentar dos raios solares e recuperar suas forças, mas o tempo estava parcialmente nublado, o que a obrigou a procurar as redes de energia elétrica, também fontes de seu sustento.

BAIXINHA ENCRENQUEIRA
Em sua peregrinação em busca de "comida", o pequeno ser radioativo causou confusão em sua passagem pela região da avenida Cruzeiro do Sul (zona norte de SP). A vítima desta vez foi Abílio, proprietário de um Ford Galaxie azul, novo, que ao tentar dar partida em seu automóvel, viu as luzes do painel se apagarem e nada mais funcionar. Furioso, reclamou: "Esse maldito bebê roubou toda a energia do meu carro!".

Em 14 de novembro, o "Notícias Populares" trazia em sua primeira página mais um reboliço criado pela pestinha. Em "Bebê atômico ataca e foge na V. Prudente", as mudanças na personalidade e comportamento da menina foram destacadas.

Cansada dos testes e experiências feitos pela dra. Vânia e uma dupla de cientistas japoneses, Guta discutiu com todos e prometeu nunca mais voltar ao consultório e, ainda, os ameaçou: "O que essa boboca e esses malucos estão pensando? Eu jogo um raio em cada um e pronto! Vão aprender a não mexer com o bebê atômico".






Fonte: Informações F5 Folha Uol

A televisão e o rádio nos anos 60

Televisão nos anos 60

A televisão ganha força na década de 60, como fonte de inovação e modernidade. A tecnologia foi o principal ponto e partida para que o veículo ganhasse poder de fogo. A mídia televisiva fisgou e consolidou seu público com programas de auditório e telenovelas, que foram baseados nos principais modelos de sucesso do rádio. A Diferenciação do novo meio de comunicação era iludibriador, pois a junção de imagem e som fascinava o público em geral.Surgiram com a TV, comunicadores como Chacrinha, Hebe Camargo e Flávio Cavalcante, que se destacaram no cenário televisivo rapidamente devido à simpatia e forte presença de palco.

O Estado investiu fundo na área da telecomunicação brasileira, fornecendo fundos para a compra de equipamentos e infra-estrutura adequada. O objetivo era atingir o maior número de telespectadores possível. Com isso já somavam 200 mil aparelhos de televisão no país. Novelas que eram a sensação do rádio, foram adaptadas para o veículo televisivo, como "O Direito de Nascer", exibida pela TV Rio. A Rede Record, investia fundo na música e ganhou seu espaço no cenário nacional, com o 1º Festival da Música Popular Brasileira e o programa "Jovem Guarda",que tinha como um de seus apresentadores o Rei Roberto Carlos.A década de 60, foi o marco da ascensão da Televisão no Brasil e proporcionou a transformação em massa dos meio de comunicação do país.


Começa o uso do videoteipe e os comerciais que eram feitos na improvisação, como no rádio, passam a serem gravados. Em 1964, o governo disponibiliza um percentual de 36.0 de verba para a televisão, pois visava acelerar a circulação de capital e outras questões de interesse próprio deste. E os aparelhos receptivos de TV, já passam de um milhão. É através da televisão, que os brasileiros podem visualizar a chegada do homem a lua, em julho de 1969. É também neste ano que a Globo, rompe com a estrangeira Time Life e prepara-se para se tornar uma emissora nacional. Se fossemos citar os anos de ouro da TV, poderíamos dizer que ocorreram em 60, pois foi nessa década que a TV trouxe para o Brasil, o mundo.

Rádio anos 60

O Rádio foi por um longo tempo o companheiro inseparável dos brasileiros que se reuniam ao redor do veículo para jogar conversa fora ou mesmo efetuar a refeição noturna. O veículo era massivo e conquistador, pois tinha o poder de mexer com a imaginação do ouvinte, além de ser formador de opinião. O custo de um parelho de rádio era também mais acessível a família brasileira do que o de TV. Entretanto o veículo perdeu força na década de 60, devido a ascensão da Televisão. Os artistas que antes eram sensação no rádio, foram transportados, em sua grande maioria, para a TV.


Com isso o veículo teve que reformular toda sua estrutura e criar novos mecanismos de atração para o ouvinte. Os programas de auditório são substituídos então, pelos serviços e utilidade pública. Surgem as rádio Fm, fazendo com que a música ganhe força ímpar. Em 1962, acontece a primeira transmissão via satélite e em novembro do mesmo ano, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABERT). A tecnologia diminui o tamanho dos equipamentos e o rádio ganha, maior agilidade e qualidade nas transmissões. O radiojornalismo toma força e o público torna-se mais atuante. Nos dias atuais o rádio toma outros caminhos e busca espaço em novas segmentações como a internet e está sempre se adaptando a novas formas de comunicar.




Fonte: Paloma Viricio http://palomaviricio.blogspot.com.br/

domingo, 15 de dezembro de 2013

A música jovem conquistava o mundo nos anos 60


Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60
Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock’n’roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.

Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.

Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seus folks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie

Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.

O álbum "Abbey Road", dos Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda

Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.








Fonte: Informações pessoas.hsw.uol