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WEB RÁDIO ÉPOCAS: 2023

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Para que servem as pedras nos trilhos dos trens ?

 

Você já parou para observar as pedras sob os trilhos dos trens enquanto aguarda sua chegada na plataforma? Esses pequenos detalhes, que muitas vezes passam despercebidos, possuem uma função muito maior do que se imagina.


Não, elas não estão ali apenas por estética ou para preencher espaço. Essas pedras, mais do que um elemento paisagístico, são uma engenharia que garante segurança e estabilidade.

Muitos de nós passamos por elas diariamente, seja em viagens rotineiras ou aventuras esporádicas, sem reconhecer seu valor. Através deste artigo, vamos embarcar em uma jornada de descoberta sobre o lastro, compreendendo sua essencialidade nas ferrovias.

O que é o lastro ferroviário?

O lastro ferroviário é uma camada de pedras ou cascalho, geralmente composta de granito ou calcário, que é estrategicamente disposta sob os trilhos de uma ferrovia. A primeira vista, podem parecer meramente decorativas, mas na realidade são fundamentais para a estabilidade da linha.

Elas são responsáveis por distribuir o peso das composições ferroviárias, garantindo que os trilhos permaneçam estáveis e alinhados. Sem o lastro, os trilhos seriam facilmente deslocados ou deformados, especialmente sob o peso de trens pesados.

Além de sua função estrutural, as pedras do lastro também têm uma função prática muito importante: a drenagem. A capacidade das pedras de facilitar a passagem da água evita o acúmulo e a estagnação sob os trilhos, o que poderia causar danos a longo prazo.

Benefícios do lastro para a ferrovia

Um dos benefícios mais notáveis do lastro é sua capacidade de drenagem eficaz. A chuva, especialmente em grandes volumes, pode ser um problema para as ferrovias, causando erosão e outros danos, o lastro com suas pedras dispostas de forma compacta, permite que a água escoe facilmente, evitando problemas de encharcamento.

Além disso, em situações onde é necessário fazer reparos ou substituições nos trilhos, o lastro pode ser facilmente removido e depois recolocado. Isso significa que os trabalhos de manutenção podem ser realizados de forma mais rápida e eficiente.

Por fim, as pedras do lastro também contribuem para a redução do ruído. Ao operar, os trens produzem vibrações e ruídos, e o lastro ajuda a absorver parte desse som. Em regiões urbanas, onde o ruído pode ser uma preocupação, isso é especialmente valioso.

Evolução do lastro ao longo dos anos

Historicamente, a utilização do lastro é tão antiga quanto a própria invenção das ferrovias. Ao longo dos anos, a composição, forma e método de instalação do lastro passaram por evoluções significativas para atender às demandas crescentes do setor ferroviário.

Com trens modernos que viajam a velocidades mais altas e transportam cargas mais pesadas, as exigências para o lastro tornaram-se mais rigorosas. O tamanho e formato das pedras foram otimizados para proporcionar maior estabilidade e resistência.

Novas tecnologias e técnicas também surgiram para a instalação e manutenção do lastro, garantindo que ele funcione de maneira eficiente e dure mais tempo, minimizando a necessidade de substituições frequentes.

Lastro e sustentabilidade

Em tempos recentes, a preocupação com a sustentabilidade permeou todos os setores, incluindo o ferroviário. A escolha das pedras para o lastro, sua origem e o processo de instalação têm sido cada vez mais pautados por critérios ambientais.

A reutilização do lastro, por exemplo, tornou-se uma prática comum. Quando há necessidade de substituição, muitas vezes as pedras são tratadas e reutilizadas em outros trechos, minimizando o impacto ambiental.

Há também uma busca por fontes de lastro que sejam sustentáveis e ecologicamente corretas. Isso envolve tanto a extração das pedras de maneira responsável quanto a escolha de materiais que tenham menor impacto ambiental.

A simplicidade essencial das pedras no caminho

Em toda estrutura, seja ela uma edificação ou uma ferrovia, a base é fundamental, nos trens, por mais que os grandes vagões chamem a atenção, não podemos esquecer das pedras sob os trilhos, elas são essenciais para garantir uma viagem estável e segura.

Estas pedras, conhecidas como lastro, têm uma função prática e crucial. Apesar de não serem notadas por todos, seu papel é vital: sem elas, viajar de trem seria muito menos seguro.

Então, quando estiver na estação ou passando por uma linha férrea, lembre-se de dar valor a essas pedras. Elas podem parecer simples, mas são a garantia de que os trilhos permanecerão firmes, independentemente do peso ou da velocidade do trem.



Fonte:https://parececurioso.com/educacao/para-que-servem-as-pedras-nos-trilhos-dos-trens/

domingo, 17 de dezembro de 2023

Origem e história do Natal

 



O Natal, realizado no dia 25 de dezembro, é uma das comemorações mais importantes do calendário religioso cristão e celebra o nascimento de Jesus Cristo.

"O Natal é uma das principais datas comemorativas do calendário ocidental e é marcado por festas na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro. Na cultura cristã, a festa relembra o nascimento de Jesus Cristo em Belém, na atual Cisjordânia. Em alguns locais, as comemorações do Natal estão cada vez mais secularizadas, isto é, estão perdendo o sentido cristão originário e transformando-se em uma celebração à fraternidade e à união entre as pessoas.



Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/natal

sábado, 16 de dezembro de 2023

Veja os 50 Nomes mais estranhos registrados no Brasil

 



Aeronauta Barata

Agrícola Beterraba Areia

Agrícola da Terra Fonseca

Alce Barbuda

Amado Amoroso

Amável Pinto

Amazonas Rio do Brasil Pimpão

América do Sul Brasil de Santana

Amin Amou Amado

Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado

Antônio Morrendo das Dores

Aricléia Café Chá

Ava Gina

Asteróide Silverio

Bandeirante do Brasil Paulistano

Barrigudinha Seleida

Bispo de Paris

Bizarro Assada

Céu Azul do Sol Poente

Chevrolet da Silva Ford

Colápso Cardíaco da Silva

Disney Chaplin Milhomem da Silva

Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco

Dolores Fuertes de Barriga

Esparadrapo Clemente de Sá

Homem Bom da Cunha Souto Maior

Ilegível Inilegível

Inocêncio Coitadinho

Janeiro Fevereiro de Março Abril

Lança Perfume Rodometálico de Andrade

Marciano Verdinho das Antenas Longas

Maria Privada de Jesus

Maria Tributina Prostituta Cataerva

Maria-você-me-mata

Mimaré Índio Brazileiro de Campos

Napoleão Sem Medo e Sem Mácula

Natal Carnaval

Necrotério Pereira da Silva

Oceâno Atlântico Linhares

Otávio Bundasseca

Pacífico Armando Guerra

Padre Filho do Espírito Santo Amém

Plácido e Seus Companheiros

Remédio Amargo

Renato Pordeus Furtado

Restos Mortais de Catarina

Rocambole Simionato

Universo Cândido

Vicente Mais ou  Menos de Souza

Zélia Tocafundo Pinto

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Saiba quem foi o verdadeiro inventor do rádio e conheça a história por trás da criação dessa tecnologia

 




História do rádio

O rádio é um veículo de comunicação que funciona baseado na distribuição de informações sonoras por meio de ondas eletromagnéticas em diferentes frequências. Pode parecer algo complicado, porém, o rádio é considerado um meio popular com grande capacidade de comunicação em massa, em todo o planeta. 


Dentre suas qualidades, uma delas é poder ouvir a mensagem sem precisar interromper as atividades. Segundo dados do Ministério das Comunicações, o Brasil possui aproximadamente 3.000 emissoras de rádio que são separadas, aproximadamente em 50%, entre AM e FM. 


A invenção do rádio começou com Michael Faraday, que, em 1831, descobriu a indução magnética. Já a teoria da propagação radiofônica veio só em 1887, através de Henrich Rudolph Hertz. A origem do princípio usado nos meios de comunicação, vem justamente de um teste: com duas bolas de cobre separadas, ele conseguiu criar faíscas que atravessavam o ar. 


No ano de 1896, a primeira companhia de rádio foi fundada em Londres, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi, com a emissão e recepção de sinais sem fio. Logo, em 1897, Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitou a mudança de sintonia selecionando a frequência desejada. 


A primeira transmissão radiofônica no Brasil aconteceu em 1922, com o presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Isso fez parte da comemoração do centenário da Independência do Brasil. Para essa ocasião, foram importados 80 receptores de rádio. Depois da celebração, o rádio  passou por diversas fases e momentos especiais. 


Em 1860, o físico escocês James Maxwell descobriu as ondas, que foram apresentadas somente em 1886 por Heinrich Hertz. Foi Hertz quem apresentou a variação rápida da corrente elétrica para o espaço em forma de ondas de rádio;

Guglielmo Marconi estabeleceu em linha telefônica os sinais de rádio, dando o nome ao telégrafo sem fio;

Em 1901, a primeira transmissão de rádio foi num evento esportivo e ocorreu durante a regata de Kingstown para o jornal de Dublin e Marconi recebeu o Prêmio Nobel de Física;

A transmissão de voz só ocorreu em 1921 e foi introduzida às ondas curtas em 1922;

Em 1915, Tesla ingressou com um pedido de liminar no Tribunal norte-americano, sob o argumento que lançaria o modelo usado por Marconi;

Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos o reconheceu como o verdadeiro inventor do rádio. Mas, como veremos mais pra frente, algumas fontes dizem o contrário;

A primeira transmissão tendo o conjunto voz e música por ondas de rádio ocorreu em dezembro de 1906, em Massachusetts, nos Estados Unidos;

O rádio chegou no Brasil em 1923 e tem até um dia especial: 23 de setembro. A primeira transmissão ocorreu durante a Exposição do Centenário da Independência, quando empresários norte-americanos instalaram uma estação no Corcovado;

A partir de 1927, tudo mudou e o rádio se transformou totalmente, focando na massificação e na possibilidade de transmissão de sons de aparelhos, que tocavam discos diretamente ao microfone.

Quem inventou o rádio?

Por volta dos anos 1900, na mesma época em que Marconi e Tesla já estavam dentro de suas pesquisas, no hemisfério sul, algo também acontecia. O padre Landell Roberto de Moura desenvolvia o sistema para transmissão da voz humana sem a utilização de fios, ou seja, a invenção do rádio. Mas, infelizmente, como vimos, a invenção do rádio, na verdade, foi atribuída ao italiano Guglielmo Marconi. 


Ainda é possível encontrar, nos manuscritos de Landell, o “telephotorama”, um protótipo da televisão e também o do controle remoto. O inventor tinha uma visão muito além de seu tempo, mas não teve uma vida fácil. Ele foi taxado de herege, impostor, feiticeiro, louco, bruxo e teve seu laboratório destruído por vândalos. Além disso, nunca pode contar com o apoio governamental para o desenvolvimento de seus estudos. 


O Padre Landell nasceu há 160 anos, no dia 21 de janeiro e foi o primeiro no mundo no ano de 1899. No fim das contas, sua invenção do rádio foi patenteada no Brasil e no exterior, mas, apesar do pioneirismo, ele não tinha condições financeiras nem apoio de ninguém para desenvolver e implantar um sistema de rádio no Brasil. 


Se você quiser saber mais sobre a história deste incrível inventor e sobre a história da invenção do rádio, fica a dica do livro: Landell de Moura – Um herói sem glória (O brasileiro que inventou o rádio, a TV e o teletipo), do jornalista, pesquisador e biógrafo Hamilton Almeida. 


Essa história nos mostra como é importante apoiar e ampliar os subsídios para o desenvolvimento das inovações tecnológicas e científicas no Brasil. E, ainda, a invenção do rádio não é o único acontecimento que passou por barreiras no país. 


É necessário conscientizar a população da importância deste desenvolvimento para que ela não considere desperdício este tipo de investimento. Em resumo, é importante ter uma população preparada para a inovação.



Fonte:https://novabrasilfm.com.br/notas-musicais/brasilidade/invencao-do-radio/

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Curiosidades inuteis


1-Ratos não vomitam.

2-Os ursos polares são canhotos.

3-Você pisca aproximadamente 25 mil vezes por dia.

4-Os russos atendem ao telefone dizendo “Estou ouvindo“.

5-Ninguém consegue lamber seu próprio cotovelo.

6-O Oceano Atlântico é mais salgado que o Pacífico.

7-O elefante é o único animal com quatro joelhos.

8-A cada ano, 98% dos átomos do seu corpo são substituídos.

9-Rir durante o dia faz com que você durma melhor a noite.

10-15% das mulheres americanas mandam flores para si mesmas no dia dos namorados.

11-Seu cabelo cresce mais rápido a noite, e você perde em media 100 fios por dia.

12-A barata consegue sobreviver por nove dias sem a cabeça antes de morrer de fome.

13-75% das pessoas que leram essas 13 coisas, tentaram lamber o próprio cotovelo!

terça-feira, 21 de novembro de 2023

"A Segunda Guerra Mundial"

 

"A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade em questões de intensidade, recursos financeiros e humanos mobilizados e pela quantidade de vítimas. Ao longo dos seis anos de conflito, a violência espalhou-se por diferentes continentes, resultando na morte de aproximadamente 70 milhões de pessoas.


Grandes destaques dos anos da Segunda Guerra Mundial foram a construção de campos de concentração pela Alemanha Nazista, sobretudo na Polônia, que tinham o objetivo de escravizar e exterminar judeus, ciganos, testemunhas de jeová, homossexuais etc. Além disso, durante a Segunda Guerra Mundial, foram utilizadas pela primeira vez armas atômicas, lançadas pelos EUA contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki."


Fonte:brasilescola

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Uma voz que vai longe


 

No tempo das rádionovelas


 Até a década de 1960, algumas rádios ainda faziam radionovelas, conseguindo resistir até os primeiros anos de 1970, quando o gênero acabou de vez. O crescimento da televisão e a migração da verba publicitária explica em parte o abandono do gênero.

Grande parte dos atores famosos das radionovelas, como Mário Lago e Paulo Gracindo, migraram para a TV. De 1956 a 1969, ficaram famosas novelas criadas por Janete Clair como Perdão Meu Filho, Vende-se um Véu de Noiva, Amar Até Morrer e Irmãos Coragem. Muitos escritores de radionovelas, como Dias Gomes e Oduvaldo Vianna, eram ligados ao Partido Comunista Brasileiro.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - FERIADO NACIONAL

   "15 de novembro é uma data importante no Brasil, pois nesse dia comemora-se a Proclamação da República. Esse evento aconteceu em 1889 e foi resultado da mobilização do Exército e de republicanos civis contra a monarquia instalada no país desde 1822. A partir de um golpe, a república foi instaurada no Brasil e a família real foi expulsa.


A Proclamação da República foi resultado de uma longa insatisfação dos militares com o governo monárquico. Os historiadores tratam esse acontecimento atualmente como um golpe por ter sido uma transição de regime forçada e sem a participação popular. Atualmente o 15 de novembro é considerado feriado nacional."





Fonte:Brasil Escola


terça-feira, 14 de novembro de 2023

Profecias apontam que o planeta vive final dos tempos : FOGO

 


Assistimos diariamente uma infeliz sucessão de catástrofes e muitos perguntam: seria o fim do mundo de acordo com várias religiões? Uma realidade quase profética está deixando as pessoas atemorizadas. Os visionários buscam respostas através de cálculos que tentam traduzir as mensagens dos livros religiosos, mas compreender o que está ocorrendo não é um trabalho fácil. A ciência explica que a Terra está caminhando para um alinhamento que levará a uma natural mudança no campo magnético terrestre.

Para os maias, o início do fim da nossa Era foi iniciado em 1999 e alcançará o ápice em 2024. Os cristãos falam da proximidade do dia do juízo final. Em 1555, Nostradamus, nas quadras de suas centúrias, descreveu a 3ª Guerra Mundial, onde presenciaríamos grandes calamidades: "chuva, sangue, leite, fome, ferro e peste; será visto fogo no céu e correr grande faísca".

Todas as previsões são unânimes em afirmar que os dias finais serão marcados por fenômenos espantosos como gigantescas ondas provocadas por tsunamis, desabamento de montanhas, erupções vulcânicas, incêndios e muitas vidas perdidas.

Das previsões mais conhecidas, as "Sete Profecias Maias" (4 a.C - 9 a.C) está sendo considerada uma das mais impactantes. O índio maia Chalam Balam criou um calendário com base nas contagens de ciclos conhecidos como katun (ou b'ak'tun), que se iniciou há mais de 5 mil anos, cujo término estaria marcado para 23 de dezembro de 2012. Os maias dedicavam especial atenção ao estudo do tempo e alguns fatos previstos já ocorreram, descritos na década de 80 e 90 por estudiosos que também traduziram as profecias, que transcrevo aqui de maneira reduzida:

1) No solstício de inverno, que ocorrerá em 23 de dezembro de 2012, cidades serão destruídas pela ação da natureza; os homens serão vistos em seu grande salão de espelhos no "tempo do não-tempo" onde todos serão juízes de si mesmos.

2) Um eclipse solar ocorrido em 11/8/1999 mudou a consciência planetária. A partir disso, existiriam dois caminhos a seguir: a tolerância ou o medo. Cada ser humano deverá fazer sua escolha. Também marca o início de intensos conflitos políticos .

3) O aumento da temperatura da Terra produzirá transformações geológicas e climáticas que afetará a fauna e flora.

4) A intensa atividade solar irá provocar alterações nos oceanos e o derretimento dos pólos.

5) Todo sistema baseado no medo passará por uma grande mudança; uma crise no sistema financeiro fará com que a sociedade seja reorganizada>

6) O aparecimento do cometa Ajenjo colocará a Terra em risco.

7) O início de uma Nova Era irá ocorrer devido a uma faixa vibracional emitida pela luz do centro da galáxia, concedendo aos seres humanos um novo tipo de comunicação sem limites.



Fonte :https://www.terra.com.br/


domingo, 12 de novembro de 2023

Webrádio: as novas difusoras de cultura e informação pela internet

 https://webradioepocas.blogspot.com/


Webrádios: as novas difusoras de cultura e informação


Desde os seus primórdios, o rádio vem trazendo informação e cultura para a sociedade. No decorrer da História, o rádio transmitiu os principais fatos ocorridos no mundo. Fez coberturas sobre a Segunda Guerra Mundial e transmissões de jogos das Copas do Mundo.  Transmitiu os hits dos artistas mais influentes, veiculou informações sobre saúde, política e economia. Ao longo desses anos, o sistema de rádio tem evoluído, modernizando seus equipamentos de radiodifusão e adequando os conteúdos de suas programações às necessidades da população.

Com o advento da internet, as rádios, assim como outros veículos de comunicação, ganharam um novo espaço para a sua atuação. Isto fez com que o modelo de rádio tradicional, analógico, aproveitando as tecnologias emergentes, migrasse aos poucos para o plano digital, surgindo assim, as rádios online.

O primeiro caso de transmissão radiofônica digital e contínua, via web, foi o da emissora comercial rádio Kliff, no Texas, Estados Unidos, no ano de 1995, quebrando uma série de paradigmas que envolviam o setor de radiodifusão. Até então, o que podia se chamar de rádio, eram estações analógicas com transmissões hertzianas, e uma transmissão via computador, em rede, era algo totalmente fora dos padrões conhecidos.  No Brasil, as rádios online chegaram um pouco depois, em 1996, com as transmissões da rádio manguetronic, um projeto idealizado por dois representantes do movimento mangue-beat do Ceará com o intuito de divulgar a música e a cultura local.

Assim como a manguetronic, hoje encontramos uma variedade de rádios na internet que diferem do modelo convencional, direcionadas a temas específicos, como religião, esporte, culinária, educação, etc., executadas 24 horas por dia. As rádios que existentem no ambiente em rede podem ser divididas em três categorias:

1) As rádios off-line: geralmente não possuem programação em áudio veiculada, contendo informações a respeito de sua estação de rádio tradicional (analógica), programação e envolvidos. Servem como forma de divulgação da marca;

2) As rádios on-line: são rádios que possuem programação sonora veiculada, sendo em grande parte emissoras que transmitem a mesma programação existente em sua estação analógica. Aproveitam do espaço online para divulgar informações sobre as programações, horários, locutores, etc., com o objetivo de atrair um maior público para a estação analógica, utilizando das vantagens de alcance da tecnologia em rede;

3) As webrádios: são rádios criadas diretamente para o ambiente digital, possuindo além da programação tradicional com locução, uma maior interação com as tecnologias da internet. É o modelo de rádio que será visto no decorrer deste artigo.

Dentre as vantagens que se pode destacar das rádios da web, vale dizer que este tipo de rádio não necessita de concessão estatal para funcionamento. Diferente das rádios analógicas, as quais somente um grupo seleto de concessionários/permissionários podiam atuar, passando por um processo burocrático com uma série de especificações do governo, as webrádios funcionam independentemente de concessões/permissões.

Para se criar uma rádio no ambiente em rede é relativamente fácil. Basta que o usuário tenha um computador com configurações mínimas requeridas, uma conexão com a internet, e um servidor de streaming conectado. As programações criadas no computador pessoal são direcionadas ao servidor, que então são distribuidas até os ouvintes via on-line. Existem várias empresas que disponibilizam o serviço de streaming para webrádios, com preços e pacotes de serviços que se adequam as necessidades do consumidor. Alguns muito úteis, como colocar as programações gravadas em um sistema automático de reprodução, sem necessidade do locutor intervir.

As webrádios possuem hospedagem e site próprios, onde o administrador gerencia o leiaute e demais recursos da página. Os tipos de transmissões das webrádios podem ter conteúdos veiculados em tempo real (ao vivo), ou distribuídos on demand (por demanda). No último caso, os áudios são gravados e armazenados em um servidor onde podem ser acessados a qualquer momento, segundo a disponibilidade de tempo e interesse do ouvinte. É um recurso de transmissão mais seletivo, no qual o usuário escolhe o que e quando vai ouvir.

Como visto, uma das características das rádios digitais é a segmentação do público. Isso envolve questões sociológicas, considerando que muitas surgem com o propósito de atender uma demanda específica em aberto que as rádios analógicas não conseguem atender. As rádios analógicas têm um perfil de público generalizado, buscando oferecer um conteúdo que atinja a grande massa de ouvintes. Por meio da segmentação, as webrádios conseguem suprir a necessidade de públicos peculiares, direcionando conteúdos a uma fatia que busca por determinados assuntos específicos.

 A interação encontrada nas rádios digitais é outro ponto forte. A tecnologia é de fácil manuseio, e por se situar dentro da internet, as webrádios conseguem integrar uma variedade de recursos e linguagens diferentes, o que as torna mais atrativas. É possível utilizar textos, imagens, vídeos, além de outros recursos para despertar o interesse do ouvinte e complementar a proposta da transmissão, tais como enquetes sobre os conteúdos, hipertexto para links externos e internos do site, navegação pelos menus das páginas, publicidade visual, chat, formulários de cadastro do ouvinte, área para pedidos de músicas on-line, grade de programação, artigos e matérias da rádio, perfil dos locutores em redes sociais, integração com redes sociais, feeds RSS, busca, entre outros recursos encontrados em páginas da web.

Entretanto, vale lembrar que as rádios digitais possuem um limite de acessos simultâneos de ouvintes, o qual é determinado pelos recursos contratados pelo transmissor. Sendo assim, para que se tenha uma gama maior de usuários conectados é necessário um investimento maior com infraestrutura.

J-Hero: um caso de sucesso
As webrádios, assim como as analógicas, se mantém de publicidade, o que faz com que muitas permaneçam e muitas cessem seus serviços, dependendo do retorno obtido. É muito comum ver rádios on-line saírem do ar. Como exemplo de sucesso, apontamos a rádio J-Hero, um projeto filantrópico, mantido por fãs da cultura oriental, há sete anos transmitindo.

A Rádio J-Hero surgiu em 2008 com uma proposta de oferecer uma programação voltada à cultura pop oriental. Desde então ela vem difundindo notícias e músicas direcionadas aos fãs da cultura japonesa e afins, promovendo entretenimento ao público 24 horas por dia, durante a semana inteira. Dentre os temas abordados na programação estão as trilhas sonoras de tokusatsus (seriados japoneses que fizeram bastante sucesso aqui no Brasil nos anos 90, pela extinta TV Manchete) e animes (séries de animação japonesa nas linhas de Pokémon e Naruto); J-Rock – música pop/rock do Japão; K-Pop – música pop coreana; temas de games; além de noticiários e informativos sobre o universo da cultura japonesa e relacionados.

O design da página da J-Hero é bastante agradável, intuitivo e de fácil navegação. Na página principal, no canto superior esquerdo, fica o logotipo e o slogan da rádio (Rádio J-Hero: do seu jeito, do seu gosto!!!). Ao lado dele, no canto direito, fica o player da rádio junto com informações do que está no ar no momento, além de informações sobre o locutor do programa. Também é possível acessar o perfil do locutor nas redes sociais, clicando no ícone correspondente que aparece logo abaixo de sua foto. Distribuídas pela página, ficam as notícias da semana que são escritas pelos redatores da rádio.

Nos menus da J-Hero, encontramos a grade de programação, faqs, colunas fixas dos redatores, chat de ouvintes, sobre a história da rádio, informações gerais do site, além de um campo para pesquisa interna de postagens e matérias.

Nota-se a grande interação da rádio nas enquetes, que possibilitam ao ouvinte participar de uma votação em prol do aprimoramento dos serviços oferecidos; nos pedidos de músicas em tempo real, que são feitos via preenchimento de pequenos formulários on-line, de acordo com cada programa; na seção para envio de desenhos, que são exibidos na página principal; e em muitos outros elementos, como os links para as redes sociais da J-Hero, e seu aplicativo para celulares android.

Nesses sete anos de transmissão, a J-Hero conseguiu concretizar seu objetivo de levar informação, cultura e entretenimento do universo pop oriental ao público ouvinte, comemorando seus anos com um serviço de qualidade. É mais uma prova da importância das rádios como uma ferramenta de construção social, que deve ser usada nos inúmeros segmentos de interesse da sociedade, integrando o modelo tradicional radiofônico com as vantagens propiciadas pelo ambiente em rede da web.


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

CURIOSIDADES SOBRE O RÁDIO DE ANTIGAMENTE

 


1. As primeiras experiências em radiodifusão no Brasil foram feitas em 1892 pelo padre gaúcho Roberto Landell de Moura, em Campinas, São Paulo.


2. A primeira transmissão radiofônica nacional ocorreu em 7 de setembro de 1922, durante uma exposição comemorativa pelos 100 anos da Proclamação da Independência. O então presidente Epitácio Pessoa foi o primeiro a testar o sistema e realizou um discurso veiculado por 80 alto-falantes.


3. Em 1º de março de 1932, Getúlio Vargas assinou um decreto-lei permitindo a veiculação de propaganda pelo rádio.


4. Roquette Pinto e Henry Morize fundaram a primeira rádio do país em abril de 1923. Ela se chamava Sociedade do Rio de Janeiro.


5. “A Voz do Brasil” foi instituída em 1935 e, 3 anos depois, passou a ser transmitida em rede nacional. No início, além dos pronunciamentos de Getúlio Vargas e de seus aliados políticos, o programa também apresentava cantores populares. A abertura da ópera “Guarani”, de Carlos Gomes, servia de vinheta do programa.


6. A primeira rede nacional de rádio foi organizada por Getúlio Vargas, no dia 10 de novembro de 1937, para anunciar a criação do Estado Novo.


7. A primeira rádio-novela foi ao ar em 1941 pela Rádio Nacional. Chamava-se “Em Busca da Felicidade”, escrita pelo cubano Leandro Blanco e patrocinada pelo creme dental Colgate.


8. O noticiário “Repórter Esso” fez sua estreia em 1941, transmitido pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e pela Rádio Record, de São Paulo.


9. O locutor era Heron Rodrigues. Foi o primeiro noticiário de rádio que fazia mais que apenas ler o jornal impresso.


10. Os dois bordões que ficaram mais famosos foram “O primeiro a dar as últimas” e “Testemunha ocular da história”. Parou de ir ao ar em 31 de dezembro de 1968, com o locutor às lágrimas se despedindo do público.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

A ERA DO RÁDIO

 


O rádio foi o principal veículo de comunicação de massa do Brasil entre 1930 e o início da década de 1960. Naquela época, não existia televisão. Computador e telefone celular era coisa de ficção científica, daí nem se sonhava com internet e redes sociais. Havia o telefone fixo, mas era uma novidade acessível a poucas famílias. As notícias demoravam a chegar e eram raras. Quem podia lia jornais, porém quase dois terços da população brasileira era analfabeta. Poucos conheciam o disco, e só se ouvia música quando tocada ao vivo. Afinal, a indústria fonográfica também engatinhava.


A chegada do rádio mudou totalmente essa situação de isolamento. Por meio desse aparelho, milhões de pessoas tiveram acesso a notícias, músicas, radionovelas, programas humorísticos, esportivos e de variedades. Tudo numa velocidade jamais imaginada. Cantores  e compositores encantavam multidões de norte a sul. Mulheres de todas as cidades acompanhavam as radionovelas. As conversas foram enriquecidas por informações que chegavam pelas ondas de rádio. As pessoas se sentiam integradas, tinham um repertório comum de notícias, músicas, fantasias. O rádio criou moda, estimulou debates, transmitiu informações, reduziu a distância entre pessoas, entre países. E se mostrou um poderoso instrumento de propaganda política.


As emissoras de rádio foram financiadas, em sua maioria, pelos produtos de empresas norte-americanas que começaram a chegar para o consumidor brasileiro. Eram os novos produtos industrializados, como sabonetes, cremes dentais, a Coca-Cola e a Aspirina. Para que os brasileiros fossem atraídos para essas novidades, contrataram empresas de publicidade dos Estados Unidos, que investiram nas emissoras comerciais, financiando programas inteiros. O rádio foi um instrumento fundamental de mudança de mentalidade — e do domínio da indústria cultural norte-americana no Brasil.


A emissora mais importante no Brasil, e que se tornaria modelo para as outras, foi a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.


 Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/page/a-era-do-radio/estilos/trabalhadores-do-radio

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Moraes Sarmento - Saudoso Radialista, Locutor e Apresentador de TV

 

Moraes Sarmento
Moraes Sarmento nasceu em Campinas, SP no dia 14/12/1922 onde iniciou a carreira de radialista em 1937, na Rádio Educadora. Teve a primeira experiência como locutor em serviços de alto-falantes da cidade. Mas foi em Uberlândia, MG, que, aos 16 anos de idade, em 1941, trabalhou como locutor profissional.

Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.


Após um período de muito sucesso na Rádio Cultura, esteve no Rio de Janeiro onde atuou na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Retornou a São Paulo para ficar, por nove anos, na antiga Rádio São Paulo.

Foi porém a partir de maio de 1958 que, atendendo a convite, ingressou na Rádio Bandeirantes, onde, por 22 anos consecutivos, teve um programa que levava seu nome, no qual pode realizar aquilo que sempre almejou: irradiar, essencialmente, a música brasileira, preservando de forma singular, a memória musical de nossa terra. Nesse programa, teve também a oportunidade de lutar pela preservação da fauna e flora do nosso país, sendo por isso, agraciado com a Comenda e Medalha Marechal Rondon e Couto de Magalhães pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Por sua luta pela preservação de bandas de música, despertou a atenção de prefeitos de inúmeras cidades do interior paulista, incentivando-os com a construção de coretos em praças públicas locais.

Foi presidente da Federação das Escolas de Samba de São Paulo, oportunidade em que organizou grande desfile de escolas de samba no Anhangabaú. O sucesso do evento foi tão grande que, o então prefeito Faria Lima, em 1967, através de decreto, resolveu oficializar o carnaval de São Paulo.

Foi presidente da Associação de Amparo aos Animais, sendo, em sua gestão construída a sede própria da entidade.

Moraes Sarmento recebeu vários troféus, entre os quais o Prêmio Roquette Pinto, por duas vezes, e o Prêmio Governador do Estado, tendo como justificativa o melhor programa de música brasileira e a preservação da memória musical do país.

Em 1996, em seu programa na Rádio Bandeirantes, fez memorável campanha visando homenagear o cantor Vicente Celestino com um disco de ouro que pesava cerca de meio quilo. A entrega do disco foi feita em famoso programa da TV Record, ao qual compareceram grandes cantores da época como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Osny Silva, Cyro Monteiro, Elizeth Cardoso, os quais costumava prestigiar em seu programa.

Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos, sempre prestigiando nossos grandes cantores e a música popular brasileira em sua fase de ouro.

Durante 11 anos consecutivos apresentou, na TV Cultura, o programa "Viola Minha Viola".
Em 1987, recebeu aquela que considerava ser sua maior homenagem: Participou em carro aberto no desfile de carnaval e teve sua vida contada e cantada no samba enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre.

Moraes Sarmento foi fundador da Lira Musical Pedro Salgado, nome que homenageia o grande compositor de músicas específicas para banda de música. Apresentou também, com grande sucesso, na TV Tupi, o programa "Praça Moraes Sarmento".

Na Rádio Bandeirantes, além de seu programa noturno, que durou 22 anos, lançou "Almoço à Brasileira" com audiência absoluta no horário, ocasião em que reabilitou o samba, em franca decadência na época.

Moraes Sarmento foi casado com Wilma Santochi Sarmento e teve uma filha chamada Marisa Sarmento Edwards. Era avô de Marcelo e Gabriela, e bisavô de Victor, Marina, Luccas e David Miguel.

* Campinas, SP (14/12/1922)
+ São Paulo, SP (22/03/1998)

Propagandas antigas que hoje seriam incorretas

 Vamos voltar no tempo pra valer, bem antes da nossa jovem guarda as propagandas exibidas na época seriam impublicáveis nos dias de hoje, algumas chegam mesmo a ser engraçadas.



Tortura na TV



Anúncio politicamente incorreto da Philips: em uma época em que o regime militar usava a tortura para reprimir os movimentos da esquerda, a empresa apresentava um modelo de TV capaz de resistir ‘a qualquer prova’. O texto dizia: “Na câmara de torturas, o TV Philips 550 resistiu a tudo. Antes de lançar no mercado, a Philips submeteu seus aparelhos a inúmeros testes eletrônicos e mecânicos, para certificar-se da capacidade de resistir a qualquer maltrato”.

Publicado na edição do dia 5 de outubro de 1969.

Rifle Remington



“É um prazer usar este rifle Remington. É supremo para os animais daninhos e para a caça regular – desde a dos coelhos até a dos veados. É a marca ideal para os atiradores, fazendeiros, pastores, vaqueiros, etc.”.

Publicado dia 3 de agosto de 1930.

O importante é o chocolate


O avião que se exploda. ‘O importante é o meio-amargo’, diz o paraquedista enquanto a aeronave cai incendiada. O anúncio do chocolate Nestlé é de  25 de maio de 1963.

A verdadeira Chupetinha



Bonecas Chupetinha e Risadinha. Em oferta na Eletroradiobraz na edição do ‘Estado’ do dia 1 de fevereiro de 1976.

Hoje o nome da boneca Chupetinha seria considerado incorreto.



Para mamães fumantes


Novo Philip Morris para mães fumantes lançado em fevereiro de 1956. Hoje o anúncio seria incorreto.




A enfermeira incorreta


“Todos precisam de um check-up”, dizia o anúncio da General Motors produzido pela agência McCann-Erikson em 2003. As enfermeiras não gostaram. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo reclamou ao Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). Alegou que o anúncio ‘externa imagem não condizente com a realidade, traduzindo uma falsa ideia acerca da profissão, além de desrespeitar a moral e os bons costumes”. O anúncio saiu do ar.

Elas eram o padrão de beleza da mulher brasileira nos anos 60

 A História real de Misses no Brasil, começou em 1900.


Tudo começou com Violeta Lima Castro – 1900, que nasceu em Paris, em 1879, e foi registrada no consulado brasileiro, filha do Dr. João da Costa Lima e Castro, professor da faculdade de medicina. Falava e escrevia fluentemente três idiomas: português, francês e espanhol, além de falar e ler bem o inglês e o italiano.

Era pintora , tinha uma voz excelente e tornou-se uma das mais célebres cantora líricas do seu tempo. Atuou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ia todos os anos à Europa, onde cantou nos principais países , e viveu 10 anos em Paris. Cantou para Mussolini e dele recebeu um retrato com primorosa dedicatória. Encerrou sua carreira artística em 1957.

Elas foram as Misses e representaram a beleza da mulher brasileira nos anos 60


1960 – Gina MacPherson (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)





1961 – Stael da Rocha Abelha (Minas Gerais)



1962 – Maria Olívia Rebouças (Bahia)



1963 – Ieda Maria Vargas (Rio Grande do Sul)
Esta jovem é aclamada no Maracanãzinho. A gaúcha Ieda conquista o título de Miss Brasil e em seguida o de Miss Universo. Além de sua beleza, ficou famosa em todo o continente por sua desenvoltura, elevando a imagem do Brasil lá fora.



1964 – Ângela Vasconcelos (Paraná)



1965 – Maria Raquel de Andrade (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1966 – Ana Cristina Rídzi (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1967 – Carmen Sílvia Ramasco (São Paulo)



1968 – Martha Vasconcellos (Bahia)
Mais uma vez a beleza da mulher brasileira foi premiada. A baiana Martha, vai à forra, arrebatando o título de de Miss Universo, que foi negado a sua conterrânea Marta Rocha.  Pelo espontaneidade, charme beleza e desembaraço não foi páreo para as concorrentes. Mais uma brasileira conquista outro título: a carioca Maria da Glória Carvalho, classificada em terceiro lugar no Miss Brasil, foi eleita Miss Beleza Internacional 1968, no Japão.



1969 – Vera Fischer (Santa Catarina) – A catarinense que ficou entre a semi-finalistas no Miss Universo, foi inteligente e perspicaz soube aproveitar as oportunidades, seguindo a carreira artística com bastante talento e beleza.



1970 – Eliane Thompson (Rio de Janeiro – (antigo Estado da Guanabara)





quarta-feira, 25 de outubro de 2023

O conteúdo do rádio no streaming é diferente da antena ?

 

Nos últimos 10 anos, serviços de Streaming tem ganhado cada vez mais força no mundo inteiro. As rádios se beneficiaram dessa tecnologia e passaram a integrar a sua programação também na internet.


Mas o conteúdo que vai para o streaming é o mesmo que vai para a Antena?


Na grande maioria, sim


O carro-chefe das emissoras de rádio sempre vai ser a transmissão via antena, através das ondas de rádio. Ademais, os processos para realizar uma programação de rádio não são em nenhuma forma simples.


As programação que vai ao ar em uma emissora de rádio passa por um criador, um coordenador de programação, um coordenador comercial… são várias etapas até chegar na última que é a execução do locutor. Todo esse processo passa por uma logística.


Para uma emissora manter esse processo logística há um custo, que se elevaria tendo que organizar uma programação diferente no streaming.


Portanto, a fins de otimização de recursos, procedimentos e programação, a maioria das emissoras de rádio transmite a mesma programação da antena no Streaming.


O rádio no streaming é o rádio sem fronteiras!


Entre todas as mudanças que ocorrerão durante os 100 anos de existência da mídia no Brasil, o streaming sem dúvida veio para ficar!


O streaming possibilitou o surgimento de novas mídias e formas de consumir conteúdo, e do mesmo modo, o rádio foi impactado com essa mudança. Uma programa transmitido pela emissora de rádio poderia facilmente estar nas plataformas digitais como um podcast. Dessa forma, o rádio está pode aumentar a sua presença tanto de na transmissão ao vivo quanto no online.





Fonte: com informações https://blog.audiency.io/o-conteudo-do-radio-no-streaming-e-diferente-da-antena/

domingo, 22 de outubro de 2023

Você lembra dele ? Jacinto Figueira Júnior era "O Homem do Sapato Branco"

 

Ele foi o precursor do "mundo cão" na TV, onde a roupa suja do cotidiano era lavada no palco do seu programa, deixando seguidores como  Márcia Goldschmidt, Ratinho (que ainda era apenas um pequeno camundongo) , José Luiz Datena e outros.

O Homem do Sapato Branco era um programa de entrevistas apresentado por Jacinto Figueira Júnior, com produção de Kleber Iório. Tinha uma hora de duração.

Costumava entrevistar seus convidados usando um sapato branco, que sempre era focalizado pelas câmeras. A idéia de usar os sapatos brancos surgiu porque era a cor dos sapatos que os médicos e os psiquiatras usavam, e Jacinto pretendia ser uma espécie de "médico" do povo em seus programas.

Jacinto Figueira Júnior foi o introdutor do estilo "mundo cão" na televisão brasileira. Ele trazia para o palco casais com problemas e que chegavam a brigar na frente das câmeras.

O programa abordava temas como a violência urbana, explorando o filão do chamado “mundo cão”, numa expressão criada pelo próprio apresentador. Por conta disso, teve problemas com a Censura Federal, que taxou o programa de sensacionalista e chegou a proibir sua exibição.

Nas vésperas do Natal de 1968, o apresentador prometeu uma distribuição de presentes na porta da Rede Globo, em São Paulo. Segundo os meios de comunicação da época, 50 mil pessoas compareceram à emissora e o tumulto provocou feridos.

A partir de dezembro de 1968, passou a ser exibido às 23h.

O nome do programa, e do personagem, fazia referência a médicos, enfermeiros e dentistas, que, segundo Jacinto Figueira Júnior, eram as pessoas que realmente “desejam o bem dos outros”.

A abertura focalizava os passos de um par de sapatos brancos, em um ambiente noturno, esfumaçado. O fundo musical aumentava a dramaticidade do quadro.

O sucesso como cantor com a música 'O Charreteiro' o fez até participar de uma telenovela e de uma fotonovela, publicada numa revista para o público feminino nos anos 60.

No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas.

Mas o que levou a se tornar conhecido nacionalmente e considerado um precursor foi seu programa "O Homem do Sapato Branco", que criou em 1966 pela Globo, que passou para a Televisão e logo foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, sendo transmitido pelas emissoras Bandeirantes, Globo, Record e SBT.

Vítima de um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição. Morreu no hospital de Beneficência Portuguesa, no bairro Paraíso, em São Paulo e foi sepultado no cemitério da Quarta Parada. Estava internado desde o dia 22 de novembro de 2005, devido a problemas pulmonares.


Como diversos artistas quando envelhecem, morreu pobre, desamparado e pior, esquecido.





Fonte:nossajovemguarda.blogspot.com

sábado, 21 de outubro de 2023

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Saltos altos estão associados à sexualidade

 


A origem dos sapatos e sandálias de salto alto se perde em séculos de história. Os primeiros modelos de saltos altos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito e datam do ano 1000 aC. Esses saltos, provavelmente, caracterizavam a alta posição social de quem os utilizava.

O gosto por saltos altos predominou também na Grécia Antiga. Ésquilo, o primeiro grande autor trágico da história grega, fazia os atores de suas peças usarem sapatos plataformas de diferentes alturas para, assim, indicar a posição social de cada personagem. A mesma idéia existiu no Oriente. Por exemplo, no Japão o imperador Hirohito foi coroado, em 1926, calçando sapatos com plataforma de 30 cm de altura.

Mas a história também revela que saltos altos estão associados à sexualidade. As cortesãs japonesas usavam tamancos com alturas entre 15 e 30 cm. Já as concubinas chinesas e as odaliscas turcas eram obrigadas a usar sandálias altas provavelmente para impedir que fugissem dos haréns. Na Antiga Roma, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.




Fonte:https://nossajovemguarda.blogspot.com/


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

As mudanças das mulheres aos 20, 30, 40 e 60 anos

 



Se na juventude a palavra de ordem é ‘imediatismo', na maturidade o que vale é aproveitar cada momento da conquista, como contam mulheres de diferentes faixas etárias

Se na juventude a palavra de ordem é ‘imediatismo', na maturidade o que vale é aproveitar cada momento da conquista, como contam mulheres de diferentes faixas etárias

Ansiedade, excitação, mistério e táticas de aproximação e sedução. Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Aliás, o momento da conquista é a parte favorita e mais divertida para alguns. O prazer envolvido nesse jogo erótico com uma possível paquera e até com o próprio parceiro independe das idades dos envolvidos.

No entanto, a cada faixa etária, essa experiência vai mudando, de acordo com as mulheres entrevistadas pelo Delas, que estão na casa dos 20, 30, 40 e 60 anos. Da inexperiência no início da vida afetiva e sexual ao acumulo de aprendizado ao longo do tempo, o jogo erótico vai se transformando, deixando para trás o caráter de urgência e a necessidade de ter um resultado imediato, tão característicos da juventude.

Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Mas ao longo dos anos o modo de lidar com isso vai mudando

Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Mas ao longo dos anos o modo de lidar com isso vai mudando

Para Marcia Neder, psicanalista e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação da USP, a maturidade também traz uma impaciência com quem não sabe o quer. Ou seja: tolerância zero com paqueras que emitem sinais trocados e que têm medo de se entregar, empatando tudo com o famoso ‘mimimi’.

“Eu vejo as mulheres mais velhas muito mais focadas e determinadas. Elas sabem muito bem em que jogo entrar, o que é cilada ou não, sem muita frescura. Se rolar, ótimo – e se não rolar, tudo bem também. Elas são muito mais livres e se sentem mais à vontade com a própria experiência sexual. Por isso, elas se jogam mais nos relacionamentos, se aproximam dos paqueras com muito mais facilidade e fazem esses jogos com mais disponibilidade, se entregando de verdade”, avalia Marcia, dizendo ainda que essa mudança de postura se dá porque a mulher madura já passou por poucas e boas na vida. “Ela tem muitas marcas, já superou muitas dores e sabe que pode sobreviver às frustrações e rejeições.”

Para as mulheres, então, a boa notícia é que o jogo erótico fica ainda melhor com o passar dos anos e com a maturidade que só a experiência de vida proporciona. Sofrer e se decepcionar são situações que fazem parte desse aprendizado, como contam as quatro entrevistadas a seguir.


20 ANOS: A ERA DOS JOGUINHOS


Para a estudante Letícia Esteves, de 23 anos, os jogos de conquista e sedução têm dois lados – e um deles não é tão empolgante assim. Para ela, o maior problema está na necessidade de dissimular algumas intenções e ficar esperando o outro lado tomar a iniciativa.

Letícia Esteves: "Eu até curto o mistério, a fase do flerte, mas se vejo que o cara está perdido e sem reação, eu acabo tomando a iniciativa e sendo bem direta"

“Quando você começa a sair com um cara e está gostando dele, não pode dar tanto na cara, tem que ficar fazendo a indiferente, essas coisas. Para mim, seria muito mais fácil se as pessoas fossem apenas sinceras. Eu até curto o mistério, a fase do flerte, mas se vejo que o cara está perdido e sem reação, eu acabo tomando a iniciativa e sendo bem direta, mesmo. Sem enrolação”, conta Letícia.

A estudante acredita que a ingenuidade e a inocência também vão diminuindo com os anos, bem como a paciência para lidar com tantas ‘regrinhas’ de conquista. Por isso, ela prefere não perder muito tempo com os jogos. “O que eu detesto nisso tudo é que quem dá o braço a torcer sempre sai como perdedor, é como se a gente não pudesse demonstrar nossos sentimentos porque isso faz de nós fracas e desesperadas por um relacionamento.”


30 ANOS: LIDANDO COM ESTIGMAS


Essa faixa ainda é um estigma para muitas mulheres. Segundo a psicanalista Marcia, uma série de cobranças e conflitos passa a fazer parte do cotidiano delas. “Aos 30, essa mulher ainda está focando em alguns setores da vida, que não o amoroso, e buscando uma experiência sexual que não tinha na juventude. Ela também fica muito dividida coma questão da maternidade. É quando vai chegando perto do deadline. Se ela opta por ser mãe, passa a considerar um relacionamento mais sério, e não só os casuais. Aí o jogo é diferente”, atenta ela.

Renata Rolisola concorda que, com o passar dos anos, o foco é realmente outro. Hoje com 30 anos, a empresária se sente muito mais segura e bonita do que há 10 anos, mesmo acreditando estar com alguns quilinhos ‘a mais’. Para ela, um pouco mais de experiência já influencia a autoestima das mulheres e as expectativas em relação às paqueras e aos jogos de sedução.

Renata Rolisola: "Na verdade, o que faz a gente entrar em tantos joguinhos, mesmo contra a nossa vontade, é a insegurança de ficar sozinha"

“Quando eu estava solteira, a minha preocupação maior era com a minha saúde e com a minha profissão. Então, se esse jogo rolar, rolou. Fico bem mais tranquila do que antes. Na verdade, o que faz a gente entrar em tantos joguinhos, mesmo contra a nossa vontade, é a insegurança de ficar sozinha. Eu penso que é melhor estar só do que mal acompanhada, por ter visto de perto casamentos falidos, como o do meu pai e da minha mãe, e relacionamentos desgastados. Hoje em dia, existe vibradorzinho, alguns programas do Netflix e HBO, e outras coisas para a gente se bastar”, comenta Renata com bom humor.


40 ANOS: APOSTANDO NO QUE VALE A PENA


Se aos 20 a paciência é quase inexistente para jogos e truques de sedução, aos 40 as coisas mudam de cenário. A experiência permite “selecionar” melhor, naturalmente, os jogos que valem a pena. Por isso, a tensão e o mistério do que antecede uma relação valem mais a pena do que simplesmente o seu objetivo: transar. Isso não quer dizer que vamos ficando mais puritanas com os anos, pelo contrário. Para a professora Gloria Marqueti, de 45, a ‘sem-vergonhice’ é maior nessa fase.

“Quando a gente é nova, temos essa necessidade do prazer imediato. Com a maturidade, porém, dá para ver que existem muito mais coisas por trás do objetivo final e do sexo, em si. Esse jogo é muito legal. Não sinto mais o mesmo imediatismo da juventude, nem tanta preocupação. Nós precisamos parar de nos preocupar com coisas pequenas, e apenas aprender a curtir o momento. Cada fase e cada jogo têm a sua respectiva beleza. Nessa fase, acredito que tudo fica bem mais gostoso e envolvente”, pontua Gloria.


60 ANOS OU MAIS: TRABALHANDO COM A REALIDADE


Jogar bem, para a representante comercial Dilma Cortês, não tem a ver só com o poder de sedução e conquista de cada um. Para ela, uma das maiores conquistas dos 60 anos em relação à juventude é sobre trabalhar com a realidade, e não com expectativas. “Hoje eu tenho outro foco, que são homens mais velhos, e sou realista. Não miro nos caras que são maravilhosos, por exemplo. Hoje estou saindo com um cara de 75 anos, e me sinto super bem com isso”, revela Dilma.

Dilma Cortês: "Me sinto segura porque já sei o que posso e o que não posso fazer"

O desprendimento também é uma característica marcante das mulheres que estão vivendo esse momento. Além de se sentir mais realista, Gloria acredita que segurança, autoestima e plenitude são os maiores diferenciais da maturidade. Para ela, estar solteira (mas com alguns ‘peguetes’, como ela gosta de dizer) e ainda ser avó de três crianças é motivo de orgulho, não de desespero ou preocupação.

“Eu lido melhor com a rejeição e tenho menos medo de me jogar. Eu sei que eu posso ser assim, que não é errado me sentir bonita, charmosa e gostosa. E me sinto segura porque já sei o que posso e o que não posso fazer, além de ter a paciência de conquistar alguém devagarzinho. Pode não ser hoje, mas vai ser amanhã”, conclui Gloria.






Fonte:webradioepocas.blogspot.com