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WEB RÁDIO ÉPOCAS: outubro 2023

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Moraes Sarmento - Saudoso Radialista, Locutor e Apresentador de TV

 

Moraes Sarmento
Moraes Sarmento nasceu em Campinas, SP no dia 14/12/1922 onde iniciou a carreira de radialista em 1937, na Rádio Educadora. Teve a primeira experiência como locutor em serviços de alto-falantes da cidade. Mas foi em Uberlândia, MG, que, aos 16 anos de idade, em 1941, trabalhou como locutor profissional.

Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.


Após um período de muito sucesso na Rádio Cultura, esteve no Rio de Janeiro onde atuou na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Retornou a São Paulo para ficar, por nove anos, na antiga Rádio São Paulo.

Foi porém a partir de maio de 1958 que, atendendo a convite, ingressou na Rádio Bandeirantes, onde, por 22 anos consecutivos, teve um programa que levava seu nome, no qual pode realizar aquilo que sempre almejou: irradiar, essencialmente, a música brasileira, preservando de forma singular, a memória musical de nossa terra. Nesse programa, teve também a oportunidade de lutar pela preservação da fauna e flora do nosso país, sendo por isso, agraciado com a Comenda e Medalha Marechal Rondon e Couto de Magalhães pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Por sua luta pela preservação de bandas de música, despertou a atenção de prefeitos de inúmeras cidades do interior paulista, incentivando-os com a construção de coretos em praças públicas locais.

Foi presidente da Federação das Escolas de Samba de São Paulo, oportunidade em que organizou grande desfile de escolas de samba no Anhangabaú. O sucesso do evento foi tão grande que, o então prefeito Faria Lima, em 1967, através de decreto, resolveu oficializar o carnaval de São Paulo.

Foi presidente da Associação de Amparo aos Animais, sendo, em sua gestão construída a sede própria da entidade.

Moraes Sarmento recebeu vários troféus, entre os quais o Prêmio Roquette Pinto, por duas vezes, e o Prêmio Governador do Estado, tendo como justificativa o melhor programa de música brasileira e a preservação da memória musical do país.

Em 1996, em seu programa na Rádio Bandeirantes, fez memorável campanha visando homenagear o cantor Vicente Celestino com um disco de ouro que pesava cerca de meio quilo. A entrega do disco foi feita em famoso programa da TV Record, ao qual compareceram grandes cantores da época como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Osny Silva, Cyro Monteiro, Elizeth Cardoso, os quais costumava prestigiar em seu programa.

Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos, sempre prestigiando nossos grandes cantores e a música popular brasileira em sua fase de ouro.

Durante 11 anos consecutivos apresentou, na TV Cultura, o programa "Viola Minha Viola".
Em 1987, recebeu aquela que considerava ser sua maior homenagem: Participou em carro aberto no desfile de carnaval e teve sua vida contada e cantada no samba enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre.

Moraes Sarmento foi fundador da Lira Musical Pedro Salgado, nome que homenageia o grande compositor de músicas específicas para banda de música. Apresentou também, com grande sucesso, na TV Tupi, o programa "Praça Moraes Sarmento".

Na Rádio Bandeirantes, além de seu programa noturno, que durou 22 anos, lançou "Almoço à Brasileira" com audiência absoluta no horário, ocasião em que reabilitou o samba, em franca decadência na época.

Moraes Sarmento foi casado com Wilma Santochi Sarmento e teve uma filha chamada Marisa Sarmento Edwards. Era avô de Marcelo e Gabriela, e bisavô de Victor, Marina, Luccas e David Miguel.

* Campinas, SP (14/12/1922)
+ São Paulo, SP (22/03/1998)

Propagandas antigas que hoje seriam incorretas

 Vamos voltar no tempo pra valer, bem antes da nossa jovem guarda as propagandas exibidas na época seriam impublicáveis nos dias de hoje, algumas chegam mesmo a ser engraçadas.



Tortura na TV



Anúncio politicamente incorreto da Philips: em uma época em que o regime militar usava a tortura para reprimir os movimentos da esquerda, a empresa apresentava um modelo de TV capaz de resistir ‘a qualquer prova’. O texto dizia: “Na câmara de torturas, o TV Philips 550 resistiu a tudo. Antes de lançar no mercado, a Philips submeteu seus aparelhos a inúmeros testes eletrônicos e mecânicos, para certificar-se da capacidade de resistir a qualquer maltrato”.

Publicado na edição do dia 5 de outubro de 1969.

Rifle Remington



“É um prazer usar este rifle Remington. É supremo para os animais daninhos e para a caça regular – desde a dos coelhos até a dos veados. É a marca ideal para os atiradores, fazendeiros, pastores, vaqueiros, etc.”.

Publicado dia 3 de agosto de 1930.

O importante é o chocolate


O avião que se exploda. ‘O importante é o meio-amargo’, diz o paraquedista enquanto a aeronave cai incendiada. O anúncio do chocolate Nestlé é de  25 de maio de 1963.

A verdadeira Chupetinha



Bonecas Chupetinha e Risadinha. Em oferta na Eletroradiobraz na edição do ‘Estado’ do dia 1 de fevereiro de 1976.

Hoje o nome da boneca Chupetinha seria considerado incorreto.



Para mamães fumantes


Novo Philip Morris para mães fumantes lançado em fevereiro de 1956. Hoje o anúncio seria incorreto.




A enfermeira incorreta


“Todos precisam de um check-up”, dizia o anúncio da General Motors produzido pela agência McCann-Erikson em 2003. As enfermeiras não gostaram. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo reclamou ao Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). Alegou que o anúncio ‘externa imagem não condizente com a realidade, traduzindo uma falsa ideia acerca da profissão, além de desrespeitar a moral e os bons costumes”. O anúncio saiu do ar.

Elas eram o padrão de beleza da mulher brasileira nos anos 60

 A História real de Misses no Brasil, começou em 1900.


Tudo começou com Violeta Lima Castro – 1900, que nasceu em Paris, em 1879, e foi registrada no consulado brasileiro, filha do Dr. João da Costa Lima e Castro, professor da faculdade de medicina. Falava e escrevia fluentemente três idiomas: português, francês e espanhol, além de falar e ler bem o inglês e o italiano.

Era pintora , tinha uma voz excelente e tornou-se uma das mais célebres cantora líricas do seu tempo. Atuou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ia todos os anos à Europa, onde cantou nos principais países , e viveu 10 anos em Paris. Cantou para Mussolini e dele recebeu um retrato com primorosa dedicatória. Encerrou sua carreira artística em 1957.

Elas foram as Misses e representaram a beleza da mulher brasileira nos anos 60


1960 – Gina MacPherson (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)





1961 – Stael da Rocha Abelha (Minas Gerais)



1962 – Maria Olívia Rebouças (Bahia)



1963 – Ieda Maria Vargas (Rio Grande do Sul)
Esta jovem é aclamada no Maracanãzinho. A gaúcha Ieda conquista o título de Miss Brasil e em seguida o de Miss Universo. Além de sua beleza, ficou famosa em todo o continente por sua desenvoltura, elevando a imagem do Brasil lá fora.



1964 – Ângela Vasconcelos (Paraná)



1965 – Maria Raquel de Andrade (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1966 – Ana Cristina Rídzi (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1967 – Carmen Sílvia Ramasco (São Paulo)



1968 – Martha Vasconcellos (Bahia)
Mais uma vez a beleza da mulher brasileira foi premiada. A baiana Martha, vai à forra, arrebatando o título de de Miss Universo, que foi negado a sua conterrânea Marta Rocha.  Pelo espontaneidade, charme beleza e desembaraço não foi páreo para as concorrentes. Mais uma brasileira conquista outro título: a carioca Maria da Glória Carvalho, classificada em terceiro lugar no Miss Brasil, foi eleita Miss Beleza Internacional 1968, no Japão.



1969 – Vera Fischer (Santa Catarina) – A catarinense que ficou entre a semi-finalistas no Miss Universo, foi inteligente e perspicaz soube aproveitar as oportunidades, seguindo a carreira artística com bastante talento e beleza.



1970 – Eliane Thompson (Rio de Janeiro – (antigo Estado da Guanabara)





quarta-feira, 25 de outubro de 2023

O conteúdo do rádio no streaming é diferente da antena ?

 

Nos últimos 10 anos, serviços de Streaming tem ganhado cada vez mais força no mundo inteiro. As rádios se beneficiaram dessa tecnologia e passaram a integrar a sua programação também na internet.


Mas o conteúdo que vai para o streaming é o mesmo que vai para a Antena?


Na grande maioria, sim


O carro-chefe das emissoras de rádio sempre vai ser a transmissão via antena, através das ondas de rádio. Ademais, os processos para realizar uma programação de rádio não são em nenhuma forma simples.


As programação que vai ao ar em uma emissora de rádio passa por um criador, um coordenador de programação, um coordenador comercial… são várias etapas até chegar na última que é a execução do locutor. Todo esse processo passa por uma logística.


Para uma emissora manter esse processo logística há um custo, que se elevaria tendo que organizar uma programação diferente no streaming.


Portanto, a fins de otimização de recursos, procedimentos e programação, a maioria das emissoras de rádio transmite a mesma programação da antena no Streaming.


O rádio no streaming é o rádio sem fronteiras!


Entre todas as mudanças que ocorrerão durante os 100 anos de existência da mídia no Brasil, o streaming sem dúvida veio para ficar!


O streaming possibilitou o surgimento de novas mídias e formas de consumir conteúdo, e do mesmo modo, o rádio foi impactado com essa mudança. Uma programa transmitido pela emissora de rádio poderia facilmente estar nas plataformas digitais como um podcast. Dessa forma, o rádio está pode aumentar a sua presença tanto de na transmissão ao vivo quanto no online.





Fonte: com informações https://blog.audiency.io/o-conteudo-do-radio-no-streaming-e-diferente-da-antena/

domingo, 22 de outubro de 2023

Você lembra dele ? Jacinto Figueira Júnior era "O Homem do Sapato Branco"

 

Ele foi o precursor do "mundo cão" na TV, onde a roupa suja do cotidiano era lavada no palco do seu programa, deixando seguidores como  Márcia Goldschmidt, Ratinho (que ainda era apenas um pequeno camundongo) , José Luiz Datena e outros.

O Homem do Sapato Branco era um programa de entrevistas apresentado por Jacinto Figueira Júnior, com produção de Kleber Iório. Tinha uma hora de duração.

Costumava entrevistar seus convidados usando um sapato branco, que sempre era focalizado pelas câmeras. A idéia de usar os sapatos brancos surgiu porque era a cor dos sapatos que os médicos e os psiquiatras usavam, e Jacinto pretendia ser uma espécie de "médico" do povo em seus programas.

Jacinto Figueira Júnior foi o introdutor do estilo "mundo cão" na televisão brasileira. Ele trazia para o palco casais com problemas e que chegavam a brigar na frente das câmeras.

O programa abordava temas como a violência urbana, explorando o filão do chamado “mundo cão”, numa expressão criada pelo próprio apresentador. Por conta disso, teve problemas com a Censura Federal, que taxou o programa de sensacionalista e chegou a proibir sua exibição.

Nas vésperas do Natal de 1968, o apresentador prometeu uma distribuição de presentes na porta da Rede Globo, em São Paulo. Segundo os meios de comunicação da época, 50 mil pessoas compareceram à emissora e o tumulto provocou feridos.

A partir de dezembro de 1968, passou a ser exibido às 23h.

O nome do programa, e do personagem, fazia referência a médicos, enfermeiros e dentistas, que, segundo Jacinto Figueira Júnior, eram as pessoas que realmente “desejam o bem dos outros”.

A abertura focalizava os passos de um par de sapatos brancos, em um ambiente noturno, esfumaçado. O fundo musical aumentava a dramaticidade do quadro.

O sucesso como cantor com a música 'O Charreteiro' o fez até participar de uma telenovela e de uma fotonovela, publicada numa revista para o público feminino nos anos 60.

No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas.

Mas o que levou a se tornar conhecido nacionalmente e considerado um precursor foi seu programa "O Homem do Sapato Branco", que criou em 1966 pela Globo, que passou para a Televisão e logo foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, sendo transmitido pelas emissoras Bandeirantes, Globo, Record e SBT.

Vítima de um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição. Morreu no hospital de Beneficência Portuguesa, no bairro Paraíso, em São Paulo e foi sepultado no cemitério da Quarta Parada. Estava internado desde o dia 22 de novembro de 2005, devido a problemas pulmonares.


Como diversos artistas quando envelhecem, morreu pobre, desamparado e pior, esquecido.





Fonte:nossajovemguarda.blogspot.com

sábado, 21 de outubro de 2023

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Saltos altos estão associados à sexualidade

 


A origem dos sapatos e sandálias de salto alto se perde em séculos de história. Os primeiros modelos de saltos altos foram encontrados em uma tumba do Antigo Egito e datam do ano 1000 aC. Esses saltos, provavelmente, caracterizavam a alta posição social de quem os utilizava.

O gosto por saltos altos predominou também na Grécia Antiga. Ésquilo, o primeiro grande autor trágico da história grega, fazia os atores de suas peças usarem sapatos plataformas de diferentes alturas para, assim, indicar a posição social de cada personagem. A mesma idéia existiu no Oriente. Por exemplo, no Japão o imperador Hirohito foi coroado, em 1926, calçando sapatos com plataforma de 30 cm de altura.

Mas a história também revela que saltos altos estão associados à sexualidade. As cortesãs japonesas usavam tamancos com alturas entre 15 e 30 cm. Já as concubinas chinesas e as odaliscas turcas eram obrigadas a usar sandálias altas provavelmente para impedir que fugissem dos haréns. Na Antiga Roma, as prostitutas eram identificadas pelos saltos que usavam.




Fonte:https://nossajovemguarda.blogspot.com/


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

As mudanças das mulheres aos 20, 30, 40 e 60 anos

 



Se na juventude a palavra de ordem é ‘imediatismo', na maturidade o que vale é aproveitar cada momento da conquista, como contam mulheres de diferentes faixas etárias

Se na juventude a palavra de ordem é ‘imediatismo', na maturidade o que vale é aproveitar cada momento da conquista, como contam mulheres de diferentes faixas etárias

Ansiedade, excitação, mistério e táticas de aproximação e sedução. Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Aliás, o momento da conquista é a parte favorita e mais divertida para alguns. O prazer envolvido nesse jogo erótico com uma possível paquera e até com o próprio parceiro independe das idades dos envolvidos.

No entanto, a cada faixa etária, essa experiência vai mudando, de acordo com as mulheres entrevistadas pelo Delas, que estão na casa dos 20, 30, 40 e 60 anos. Da inexperiência no início da vida afetiva e sexual ao acumulo de aprendizado ao longo do tempo, o jogo erótico vai se transformando, deixando para trás o caráter de urgência e a necessidade de ter um resultado imediato, tão característicos da juventude.

Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Mas ao longo dos anos o modo de lidar com isso vai mudando

Conquistar ou ser conquistado é uma experiência que mexe com a cabeça – e com o coração – de muitas pessoas. Mas ao longo dos anos o modo de lidar com isso vai mudando

Para Marcia Neder, psicanalista e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação da USP, a maturidade também traz uma impaciência com quem não sabe o quer. Ou seja: tolerância zero com paqueras que emitem sinais trocados e que têm medo de se entregar, empatando tudo com o famoso ‘mimimi’.

“Eu vejo as mulheres mais velhas muito mais focadas e determinadas. Elas sabem muito bem em que jogo entrar, o que é cilada ou não, sem muita frescura. Se rolar, ótimo – e se não rolar, tudo bem também. Elas são muito mais livres e se sentem mais à vontade com a própria experiência sexual. Por isso, elas se jogam mais nos relacionamentos, se aproximam dos paqueras com muito mais facilidade e fazem esses jogos com mais disponibilidade, se entregando de verdade”, avalia Marcia, dizendo ainda que essa mudança de postura se dá porque a mulher madura já passou por poucas e boas na vida. “Ela tem muitas marcas, já superou muitas dores e sabe que pode sobreviver às frustrações e rejeições.”

Para as mulheres, então, a boa notícia é que o jogo erótico fica ainda melhor com o passar dos anos e com a maturidade que só a experiência de vida proporciona. Sofrer e se decepcionar são situações que fazem parte desse aprendizado, como contam as quatro entrevistadas a seguir.


20 ANOS: A ERA DOS JOGUINHOS


Para a estudante Letícia Esteves, de 23 anos, os jogos de conquista e sedução têm dois lados – e um deles não é tão empolgante assim. Para ela, o maior problema está na necessidade de dissimular algumas intenções e ficar esperando o outro lado tomar a iniciativa.

Letícia Esteves: "Eu até curto o mistério, a fase do flerte, mas se vejo que o cara está perdido e sem reação, eu acabo tomando a iniciativa e sendo bem direta"

“Quando você começa a sair com um cara e está gostando dele, não pode dar tanto na cara, tem que ficar fazendo a indiferente, essas coisas. Para mim, seria muito mais fácil se as pessoas fossem apenas sinceras. Eu até curto o mistério, a fase do flerte, mas se vejo que o cara está perdido e sem reação, eu acabo tomando a iniciativa e sendo bem direta, mesmo. Sem enrolação”, conta Letícia.

A estudante acredita que a ingenuidade e a inocência também vão diminuindo com os anos, bem como a paciência para lidar com tantas ‘regrinhas’ de conquista. Por isso, ela prefere não perder muito tempo com os jogos. “O que eu detesto nisso tudo é que quem dá o braço a torcer sempre sai como perdedor, é como se a gente não pudesse demonstrar nossos sentimentos porque isso faz de nós fracas e desesperadas por um relacionamento.”


30 ANOS: LIDANDO COM ESTIGMAS


Essa faixa ainda é um estigma para muitas mulheres. Segundo a psicanalista Marcia, uma série de cobranças e conflitos passa a fazer parte do cotidiano delas. “Aos 30, essa mulher ainda está focando em alguns setores da vida, que não o amoroso, e buscando uma experiência sexual que não tinha na juventude. Ela também fica muito dividida coma questão da maternidade. É quando vai chegando perto do deadline. Se ela opta por ser mãe, passa a considerar um relacionamento mais sério, e não só os casuais. Aí o jogo é diferente”, atenta ela.

Renata Rolisola concorda que, com o passar dos anos, o foco é realmente outro. Hoje com 30 anos, a empresária se sente muito mais segura e bonita do que há 10 anos, mesmo acreditando estar com alguns quilinhos ‘a mais’. Para ela, um pouco mais de experiência já influencia a autoestima das mulheres e as expectativas em relação às paqueras e aos jogos de sedução.

Renata Rolisola: "Na verdade, o que faz a gente entrar em tantos joguinhos, mesmo contra a nossa vontade, é a insegurança de ficar sozinha"

“Quando eu estava solteira, a minha preocupação maior era com a minha saúde e com a minha profissão. Então, se esse jogo rolar, rolou. Fico bem mais tranquila do que antes. Na verdade, o que faz a gente entrar em tantos joguinhos, mesmo contra a nossa vontade, é a insegurança de ficar sozinha. Eu penso que é melhor estar só do que mal acompanhada, por ter visto de perto casamentos falidos, como o do meu pai e da minha mãe, e relacionamentos desgastados. Hoje em dia, existe vibradorzinho, alguns programas do Netflix e HBO, e outras coisas para a gente se bastar”, comenta Renata com bom humor.


40 ANOS: APOSTANDO NO QUE VALE A PENA


Se aos 20 a paciência é quase inexistente para jogos e truques de sedução, aos 40 as coisas mudam de cenário. A experiência permite “selecionar” melhor, naturalmente, os jogos que valem a pena. Por isso, a tensão e o mistério do que antecede uma relação valem mais a pena do que simplesmente o seu objetivo: transar. Isso não quer dizer que vamos ficando mais puritanas com os anos, pelo contrário. Para a professora Gloria Marqueti, de 45, a ‘sem-vergonhice’ é maior nessa fase.

“Quando a gente é nova, temos essa necessidade do prazer imediato. Com a maturidade, porém, dá para ver que existem muito mais coisas por trás do objetivo final e do sexo, em si. Esse jogo é muito legal. Não sinto mais o mesmo imediatismo da juventude, nem tanta preocupação. Nós precisamos parar de nos preocupar com coisas pequenas, e apenas aprender a curtir o momento. Cada fase e cada jogo têm a sua respectiva beleza. Nessa fase, acredito que tudo fica bem mais gostoso e envolvente”, pontua Gloria.


60 ANOS OU MAIS: TRABALHANDO COM A REALIDADE


Jogar bem, para a representante comercial Dilma Cortês, não tem a ver só com o poder de sedução e conquista de cada um. Para ela, uma das maiores conquistas dos 60 anos em relação à juventude é sobre trabalhar com a realidade, e não com expectativas. “Hoje eu tenho outro foco, que são homens mais velhos, e sou realista. Não miro nos caras que são maravilhosos, por exemplo. Hoje estou saindo com um cara de 75 anos, e me sinto super bem com isso”, revela Dilma.

Dilma Cortês: "Me sinto segura porque já sei o que posso e o que não posso fazer"

O desprendimento também é uma característica marcante das mulheres que estão vivendo esse momento. Além de se sentir mais realista, Gloria acredita que segurança, autoestima e plenitude são os maiores diferenciais da maturidade. Para ela, estar solteira (mas com alguns ‘peguetes’, como ela gosta de dizer) e ainda ser avó de três crianças é motivo de orgulho, não de desespero ou preocupação.

“Eu lido melhor com a rejeição e tenho menos medo de me jogar. Eu sei que eu posso ser assim, que não é errado me sentir bonita, charmosa e gostosa. E me sinto segura porque já sei o que posso e o que não posso fazer, além de ter a paciência de conquistar alguém devagarzinho. Pode não ser hoje, mas vai ser amanhã”, conclui Gloria.






Fonte:webradioepocas.blogspot.com

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Brasil: O país onde "calça jeans" começou em 1956

 Jeans no Brasil é coisa séria: 68% de todo o vestuário fabricado no país. Cerca de 100 milhões de peças são vendidas por ano, o que torna o Brasil o segundo maior mercado de jeans do mundo — os Estados Unidos são o primeiro. Em 1987, a indústria brasileira faturou 1 bilhão de dólares, dos quais 200 mil com exportações. De trinta a quarenta modelos chegam às lojas todo ano, cinco dos quais emplacam. E tem mais: o Brasil é o único país onde se pode comprar o tecido a metro, para ser transformado em calças, camisas, saias ou vestidos.


Foi uma longa trajetória desde 1948, quando a Roupas AB lançou a primeira calça de brim azul, a Rancheiro. A novidade não agradou muito: o brim era duro demais. Numa época em que as festas ainda eram embaladas ao som açucarado de Ray Conniff e as moças de boa família usavam banlons, vestidos leves de saia rodada ou calças justas de helanca, o tecido das “rancheiras” era no mínimo grosseiro.

Aquele Brasil de 55 milhões de habitantes era mesmo muito diferente do atual: mais gente morava no campo que nas cidades. E nem no Rio ou em São Paulo, com seus pouco mais de 2 milhões de pessoas, os jovens tinham a importância de hoje como consumidores e fazedores de modas. O jeans teria que esperar.

Em 1956, a posse de Juscelino Kubitschek na presidência e sua promessa de fazer cinqüenta anos em cinco põem no ar um clima de mudanças. A construção de Brasília e a implantação da indústria automobilística mudam a face do país. Naquele ano, a Alpargatas lança a Far West, a “calça que resiste a tudo”, como diziam os anúncios.


O forte do jeans ainda era o trabalho, mas a calça já começava a acompanhar o lazer dos jovens de classe média. No começo da década de 60, quem tinha meios trazia do exterior ou comprava de contrabandistas as famosas calças Lee, made in USA, que desbotavam.


Lee virou sinônimo de jeans. Tanto que durante muito tempo se dizia “calça Lee” no lugar de jeans. A indústria de confecções não tardou a perceber de que lado soprava o vento — e começaram a brotar marcas de jeans com forte apelo de vendas aos jovens. As etiquetas Calhambeque, Tremendão e Ternurinha, por exemplo, identificavam o jeans com os ídolos da juventude da época, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Vanderléa.


No começo dos anos 70, o Brasil é o país do milagre econômico e da ditadura política — e também da acelerada transformação no comportamento dos jovens. Fala-se a toda hora em conflito de gerações e revolução sexual. Em 1972, é lançada a US Top, com verdadeiro indigo blue, a primeira calça brasileira que desbota como a Lee americana. Dois anos depois, a Levi’s adapta o corte do jeans aos gostos nacionais — calças justas na frente para os homens e atrás para as mulheres. E a Ellus introduz a moda dos stone washed.


Depois viriam as griffes — em nenhum país do mundo há tantos nomes famosos assinando jeans como no Brasil.  

Os sobreviventes dos anos 60 e 70

 


Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!

Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!


As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.






Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves 
nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, 
joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...

 Bebíamos água de filtro de barro, da torneira, de uma
mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas "esterilizadas".







Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam 

tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do
caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios...E estavam descalços... Depois de alguns acidentes... Todos os problemas estavam resolvidos!






Iamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia celulares... E nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!

Braço no gessos, dentes partidos, joelhos ralados, cabeça lascada Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós ...






Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa. Quando tinhamos piolho usavamos Neocid em pó.


 Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super ativos ...

Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....

Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo , Internet por satélite, Video cassete e DVD Dolby surround, Celular com câmera Computador Chats na Internet Só amigos .


Nossos cachorros nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampú? Que nada! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu ou adoeceu por causa disso? Quem não teve um cachorro Rin Tin Tin?

Na escola alguns eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por radiolas com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de vinil, luz negra e um delicioso coquetel feito de groselha e maçã em cubinhos .
19- Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos e Deveres. ... e aprendíamos a lidar com cada um deles!





A única verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração? Se sim, então compartilha com seus amigos desse tempo, e também aos seus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era no... Nosso tempo !

Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas ... Como éramos felizes !!!

sábado, 14 de outubro de 2023

A nostalgia coletiva de épocas passadas

 

Às vezes nos sentimos nostálgicos. Sentimos saudade de um momento, de uma situação ou de um acontecimento que ficou no passado. Nós sofremos por algo que já aconteceu, algo que tivemos e acabamos perdendo. Essa emoção pode ser sentida por uma pessoa, por um grupo (nostalgia coletiva), por um objeto ou por determinados eventos.

Na nostalgia podemos fazer uma diferenciação importante, porque existem dois tipos de sentimentos. Um deles é um sentimento positivo, uma lembrança agradável de um objeto que está ausente ou desapareceu ao longo do tempo. O outro é um sentimento negativo. Um sentimento de dor, de sofrimento por tudo que não podemos mais recuperar, um desejo de que tudo volte a ser como era antes.

Sendo nostálgico

Talvez o que mais se destaque na nostalgia seja a saudade de um ente querido. Separações amorosas, longas estadias no exterior ou mortes nos deixam muito nostálgicos. No entanto, a nostalgia não é menos importante quando o objeto é um lugar.

Este tipo de nostalgia misturado com melancolia acomete as pessoas que se encontram longe da sua terra natal e sentem saudades da sua pátria, do seu lar e das coisas que lhe são familiares. Podemos rodar o mundo, mas jamais nos esqueceremos de onde viemos.

Nostalgia coletiva

Também sentimos nostalgia por situações ou eventos passados. Um caso especial desse sentimento constitui a nostalgia coletiva. Isso se refere à saudade compartilhada pelo que a sociedade era ou representava.

Todos nós já ouvimos alguém dizer: “no meu tempo, as coisas eram diferentes”. O problema é que as comparações no tempo nunca são justas. A nossa memória e as suas distorções podem nos fazer lembrar de um passado distorcido. A memória seletiva nos mostrará apenas os eventos que aumentam a nossa nostalgia.

Muitas pessoas desejam, enquanto elogiam, a volta dos regimes ditatoriais. Suspiram pela falta de uma mão forte nos tempos modernos e exigem um líder forte e carismático que mais uma vez engrandecerá o seu país. Evidentemente, essas pessoas esquecem partes importantes do passado e do presente: as liberdades perdidas dentro de um regime autoritário e os possíveis crimes cometidos naqueles tempos cujo retorno elas tanto desejam.

Essas pessoas vivem na sua fantasia, o que é uma distorção da realidade. Dessa forma, acabam glorificando o passado e alguns dos seus representantes. Pense nas pessoas que enaltecem personagens históricos tão detestáveis ​​quanto Hitler ou Mussolini. Embora tenham obtido algum progresso para a comunidade, os seus crimes deveriam enterrar qualquer nostalgia daquela época.




Fonte/informações: https://amenteemaravilhosa.com.br/




sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Falando dos tempos passados....

 Dia destes, encontrei com um veterano amigo, aliás, como nós mesmos. E, não sei se é costume entre os mais experientes, mas, quase sempre o assunto gira em torno das coisas de antigamente.

E, não deu outra, lá fomos nós divagarmos no passado, lembrando das coisas boas e da vida discreta e, acima de tudo inocente que se levava naqueles tempos.

Coincidentemente a gente estava dentro de uma farmácia e, o meu amigo achou numa das prateleiras uma latinha de pomada Minâncora, só isso bastou para desencadear as lembranças do passado. Lembramos do doutor de família, das pílulas de vida do Dr. Ross, das inalações domésticas feitas de água fervendo com a famosa pomada de Vikvaporube, as pílulas contra amarelão dadas na escola, coisa horrível e, não se podia jogar fora, a diretora ficava em cima, sem chance nenhuma de enganar.

Nisso meu amigo, lembrou dos carros da época, e, começou a falar sobre a peruinha Vemaguet, o Maverick, o Opala, o Simca Chambord, a Rural Willes, o Gordine e, para arrematar o assunto acrescentamos a Lambreta, a Vespa. E, como estávamos dispostos a enveredar pelos caminhos das saudades, fomos fundo no assunto e, para tanto, lembramos das revistas em quadrinhos, as quais, chamávamos de “gibi”.
A gente fazia até coleção, tal era a mágica com elas nos deliciava, principalmente o Super-Homem, o Capitão Márvel, o Capitão América, o Zorro, o Tarzan, o Mandrake, os famosos faroeste com, Tom Mix, Hopalong Cassidy, Roy Rogers e, por aí afora. De repente, um fala para outro, você se lembra das figurinhas dos times de futebol, do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo, e de todos os times do Brasil.

Como era gostoso, formar os álbuns, principalmente quando se achava as figurinhas carimbadas, cada time tinha dois ou três jogadores mais difíceis, que certamente eram os craques dos times. A gente jogava “bafa”, que era colocar um montinho de figurinhas umas sobre as outras, viradas de cabeça para baixo, num lugar plano e, cada menino tinha a oportunidade de bater com a mão meio côncava em cima delas para ver quantas viravam.
Era muito bom e, muitos garotos ganhavam muitas figurinhas neste tipo de brincadeira. E, quando começamos a falar de outros assuntos, a gente já era adolescente, passamos a lembrar de outras coisas próprias da época, como por exemplo: as músicas e os talentos da época, o próprio Nelson Gonçalves, acrescentados às atuações românticas, ou seja, da querida Dalva de Oliveira. E, nestes momentos nostálgicos, também vivemos na, não menos famosa turma da jovem guarda, onde o foco se chamava Roberto Carlos, acompanhado de sua troupe maravilhosa.

E, com gosto de clima bom, um de nós sempre soltava um você se lembra, num destaque específico, da gatíssima Celly Campelo, que com um jeitinho todo tímido e uma voz de veludo nos encantava a todos com a inesquecível canção Banho de Lua. Realmente estas recordações são de doer, pois representam épocas marcantes, onde o sonho era de fato uma realidade.
E, meninas tinham um brilho natural, haja vista que usavam apenas para se embelezar os recursos do Pó de Arroz e, completavam a maquiagem com um pouquinho de Rouge e no cabelo Laquê. Sendo que para cheirar gostoso usavam Lavanda Helena Rubinstein. Fechando o conteúdo, para se vestir usavam os modelitos da época, as vaporosas saias Plissadas bem coloridas ou para uma ocasião mais especial usavam os vestidos Tubinhos.

E, os homens, você se lembra como andavam? Ah! Eu me lembro bem, andavam chique no último, bem estilosos, com camisa de marca, sapato preto com cadarço, ou Passo-Doble esportivo com camisa Volta ao Mundo. Cabelos bem repartidos, na brilhantina Glostora e, a barba bem feita com Gilete, cheirando a Áqua Velva e sabonete Gessy. E, quando a gente ia começar a falar de outros assuntos, ouvimos uma voz educada e pacenciosa dizendo-nos: “Por favor, vamos fechar a farmácia, os senhores nos dão licença”. Imediatamente saímos e nos despedimos prometendo em outra ocasião continuar a nossa viagem aos bons tempos de outrora. É certo que temos ainda muito que contar, sem se esquecer dos refrigerantes Grapette e Crush.








Fonte: www.diariodevotuporanga.com.br - Texto: Arquimedes Neves – Nei

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

A chegada das "Web Rádio"

www.nossajovemguarda.com.br

Web rádio (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência.

Outras estações transmitem somente via Internet. O custo para criação de uma Web rádio geralmente é bem inferior ao custo de criação de uma rádio tradicional.

Internet rádio começou na década de noventa, como o oeste selvagem, então ele entrou em guerra com os protetores da indústria velha guarda da música e teve de se reinventar. Agora na década de 2000, ele está pronto para se tornar um poderoso meio para as pessoas a aprender sobre qualquer tipo de música. O rádio Internet prazo cresceu para significar várias coisas.

Pode ser como o rádio-gosto como um programa transmitido ao vivo pela internet ou pode ser um site de arquivamento com arquivos de música on-demand. Ele pode simplesmente ser transmitida uma estação de rádio terrestre para um mercado maior, ou um operador de internet somente a partir do zero. Também pode ser uma loja de música que permite que os ouvintes para provar música antes de comprá-lo.

Muitas estações de internet dispõem de música independente que você não pode ouvir no rádio regular como forma de monopolizar. As estações de rádio de internet apareceu em primeiro meados dos anos noventa, com pouco alarde. Sua chegada foi abafado pela crescente popularidade do quadro maior de computadores e da internet inteira. Estações de rádio da Internet teve início qualidade sonora pobres, como a internet começou através de linhas de telefone regulares e largura de banda foi um enorme problema.

Estações de rádio terrestres e empresas de áudio teve a capacidade de transmitir áudio de alta qualidade através de linhas telefônicas por anos, mas com o ISDN mais caro e T-1 linhas. Tecnologia de banda larga gradualmente foi abraçado pela população em geral pela primeira vez com DSL, então internet a cabo, devido a custos mais acessíveis.

Até o final da década de 1990, havia milhares de estações de rádio da Internet e sites de música on-line. O mais popular se tornou o Napster, o site de troca de arquivos on-line que os usuários autorizados a trocar arquivos de música de graça. Mp3.com foi outro site popular que permitia usuários a consumir música de graça.

A indústria fonográfica chorou violação de direitos autorais em ambas as empresas e passou a derrotá-los em tribunal por violar o Digital Millennium Copyright Act. Como resultado, novos modelos jurídicos de distribuição de música eletrônica surgiu. Os rótulos próprios, como a Sony, começaram a emitir os seus próprios serviços de música on-line. Apple Computer finalmente mudou a face da indústria da música, em abril de 2003, com a iTunes Music Store, que oferece downloads digitais legais de músicas individuais para 99 centavos. Napster começou a oferecer um serviço similar após a fumaça legal tinha cancelado e o nome foi comprada por uma empresa de software chamado Roxio.

Uma coisa é certa. As pessoas querem alternativas para rádio terrestre, que se tornou muito corporativo e padronizado para o gosto da pessoa comum é a maioria das pessoas estão à procura de um grau de diversidade, que certamente oferece internet de rádio, enquanto o rádio terrestre foi confinado a listas estreitas. Nos próximos anos rádio na internet certamente se tornará uma força maior na sociedade e pode ser o primeiro grande passo em direção à integração mundial e conteúdo global de espírito. Em outras palavras, enquanto o rádio terrestre é ocupada tentando nacionalizar redes, a internet em si é, na verdade, a internacionalização da mentalidade das pessoas comuns.




Fonte: Informaçõesa http://www.portalrncidades.com/

terça-feira, 10 de outubro de 2023

A internet antigamente antes da informática

 

Quando foi feito o primeiro Fusca no Brasil ?

 


No dia 3 de janeiro de 1959, foi iniciada a produção do Volkswagen Fusca no Brasil, sendo fabricado com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A falta de fornecedores de peças fez a Volkswagen sofrer para conseguir atingir o grau de nacionalização de 54% previsto em Lei.

domingo, 8 de outubro de 2023

7 anos atrás....eu e meu violão 7 cordas


 

Curiosidades dos anos 60

 

A formação da primeira equipe da Rede Globo ocorreu em 1963. Cerca de dois anos depois, em 26 de abril de 1965 era finalmente inaugurada a emissora Rede Globo de Televisão. O primeiro programa a ir ao ar foi um infantil chamado Uni Duni Tê.


Paixão de outono, a primeira novela da recém-nascida emissora, foi ao ar em 14 de setembro de 1965. De autoria de Glória Magadan, ela teve apenas 50 capítulos. Uma observação: na época, Magadan era diretora do núcleo de dramaturgia da Globo.


O gênero telenovela surgiu no Brasil em 1951. A primeira telenovela foi Sua Vida Me Pertence, exibida pela extinta TV Tupi. No entanto, a primeira exibida diariamente no Brasil foi 2-5499 Ocupado, na antiga TV Excelsior, em 1963. Foi em 2-5499 Ocupado que os atores Glória Menezes e Tarcísio Meira começaram a formar aquele que foi um dos pares românticos mais conhecidos da dramaturgia.


A primeira telenovela com um hora de duração foi Os Miseráveis, produção da Bandeirantes de 1967. Antes disso, as novelas tinham, no máximo, meia hora.


A primeira novela de grande repercurssão (diga-se, uma verdadeira mania nacional) foi O Direito de Nascer, baseada em uma rádionovela de origem cubana. O Direito de Nascer foi exibida pela Tupi entre 1964 e 1965.


Um dos seriados de maior sucesso da grade da Tupi foi o brasileiro O Vigilante Rodoviário. Levado ao ar em 1962 e protagonizado pelo ator Carlos Miranda, a série conquistou o público adolescente e infantil. O sucesso foi tamanho que virou até história em quadrinhos. Anos mais tarde, O Vigilante Rodoviário seria retransmitido pela Rede Globo.


Criada pelo norte-americano Gene Roddenberry, a série Star Trek (“Jornada nas Estrelas” no Brasil e “O Caminho das Estrelas” em Portugal) estreou nos Estados Unidos em 8 de setembro de 1966.


Em 1964, Gene Roddenberry tentou vender a idéia da série para os estúdios MGM, que a rejeitou por achá-la ousada demais.


Star Trek - The Original Series teve somente três temporadas, mas fez tanto sucesso e angariou tamanha quantidade de fãs ao longo dos anos que motivou a criação de mais cinco franquias. São elas: Star Trek - The Animated Series; Star Trek - The Next Generation; Star Trek - Deep Space Nine; Star Trek - Voyager e Star Trek - Enterprise.


Você sabia que Michele Nichols e William Shatner protagonizaram em 1968 o primeiro beijo inter-racial num programa de televisão norte-americano?


Quem inicialmente foi convidado para o papel de Spock foi o ator Martin Landau, mas este recusou e foi substituído por Leonard Nimoy. Anos depois, Nimoy substituiu Landau na série Missão Impossível.


A saudação do povo vulcano foi criada pelo próprio Leonard Nimoy, inspirado numa saudação judaica.


O único ator a aparecer em todos os episódios da série original foi Leonard Nimoy.


Outras séries de TV de grande sucesso no Brasil dos anos 60 foram: James West, A Feiticeira, Bonanza, Jeannie é um Gênio, Doutor Kildare, A Família Adams, Perdidos no Espaço, Rin Tin Tin, Batman, National Kid, Os Monstros e Agente 86.


O primeiro registro fonográfico de Raul Seixas foi um disco de 78 RPM gravado em 1964. Continha as faixas Nanny e Coração Partido – versão brasileira de uma canção de Elvis Presley. O compacto nunca chegou a ser lançado.


Entre dezembro de 1960 e agosto de 1963, os Beatles fizeram 294 apresentações no Cavern Club.


A primeira aparição dos Beatles na TV americana foi no programa de Jack Paar, em março de 1964, onde o grupo exibiu uma versão ao vivo de "She Loves You".


Durante os cinco primeiros minutos da primeira apresentação dos Beatles no programa de TV norte-americano “Ed Sullivan Show”, em 1964, não foi registrado nenhum assalto ou homicídio cometido por jovens nos Estados Unidos.


O disco With The Beatles (Entre os Beatles), de 1963, foi lançado nos Estados Unidos como Meet The Beatles (Conheça os Beatles).


A Hard Day’s Night, disco dos Beatles de 1964, foi lançado no Brasil como o título em português Os Reis do Iê, iê, iê.


Correção: Verificando a informação que um leitor nos passou e que está correta, 'Yesterday and Today' não é o nome de uma música e sim de um album !


O Álbum Revolver, de 1966, foi lançado nos Estados Unidos com três músicas a menos. São elas: I’m Only Sleeping, And Your Bird Can Sing e Yesterday and Today. A explicação está no fato de que as gravadoras responsáveis pelos lançamentos faziam suas próprias seleções, dependendo do país em que o disco era lançado.


O LP Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi o primeiro disco no mundo com capa dupla, encarte com fotos e letras das músicas.


Sgt. Pepper’s foi a mais longa gravação do grupo de Paul, John, Ringo e George. Para concluí-lo eles levaram 700 horas ou 29 dias da vida dos quatro rapazes de Liverpool.


Era para Let it Be (1969), o último álbum da banda, ser lançado com o nome de Get Back. A faixa I Me Mine, de Let it Be, foi a última gravação do Beatles. Detalhe: foi gravada sem a participação de John Lennon.


O psicopata Charles Manson, responsável pelo brutal assassinato da atriz Sharon Tate e outras quatro pessoas em 1969, era fanático pelos Beatles. Além de dizer quer era um enviado por Deus, Manson se considerava o quinto Beatle.


O sucesso do grupo de Paul e John inspirou dois produtores de TV a criar uma série de TV com um grupo parecido chamado The Monkees. O sucesso do grupo foi imediato. Em 1967, o The Monkees era o grupo mais popular dos Estados Unidos.


A Jovem Guarda foi um movimento comportamental e musical dos anos 60 surgido a partír do programa Jovem Guarda, exibido nas tardes de domingo pela TV Record de São Paulo.


Aliás, a expressão Jovem Guarda começou a ser usada em 1965 com a estréia do programa na TV Record. A origem do termo ainda é nebuloso, mas acredita-se que tenha sido tirado de um discurso de Lênin, onde ele afirmou "O futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada".


As maiores influências dos músicos da Jovem Guarda foram o rock norte-americano dos anos 50 e 60, o rock brasileiro do início dos anos 60 (Celly e Tony Campello, principalmente) e a febre musical dos Beatles.


O termo “iê-iê-iê” foi usado como denominação do rock brasileiro dos anos 1960 (entenda-se Jovem Guarda). Dizia-se que Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e toda a turma da Jovem Guarda fazia “iê-iê-iê”. Esse termo surgiu de músicas como She Loves You, em que os Beatles repetiam “yeah-yeah-yeah”.


O programa Jovem Guarda era comandado por ninguém menos que Roberto Carlos e seus amigos Erasmo Carlos e Wanderléa. A idéia de convocar Erasmo e Wanderléa para dividir a apresentação do programa partiu de Roberto Carlos.


A lista de músicos que se apresentavam no programa era extensa: Golden Boys, The Fevers, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Martinha, Vanusa, Ronnie Von, Eduardo Araújo, Os Incríveis, Rosemary, Sérgio Reis, Silvinha, Ronnie Cord, Waldirene, Leno e Lilian, Os Vips, Nilton César e Trio Esperança, entre outros.


Roberto Carlos foi o primeio não-italiano a vencer o Festival de São Remo, em 1968.


O título de “Rei” foi dado a Roberto Carlos pelo apresentador de TV Chacrinha. A coroação ocorreu em 1966, durante um programa de Chacrinha.


Woodstock, o mais lendário festival de rock da história aconteceu nos anos 60. Entre as atrações do festiva estavam Jimi Hendrix, Grateful Dead, Joan Baez, Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival, The Who, Janis Joplin e Jefferson Airplane, só para citar alguns.


Você sabia que grupos como Jethro Tull, Led Zeppelin, The Doors e ninguém menos que o The Beatles receberam convite mas se recusaram a participar de Woodstock?


Os Rolling Stones alcançam o status de superastros da música com a canção Satisfaction – 1º lugar nas paradas do Estados Unidos em 1965.


Os anos 1960 representaram uma época dourada para o rock britânico. Foi quando dezenas de bandas surgidas no Reino Unido invadiram as rádios, os palcos e os programas de TV dos Estados Unidos. A invasão britânica foi encabeçada pelos grupos The Beatles, Rolling Stones, The Animalas, The Who, Jethro Tull, The Kinks, Yardbirds, The Pretty Things e Led Zeppelin.


A Era de Ouro do Rock – é assim que os anos 1960 são definidos por muitos especialistas em rock. Não sem motivos! A década de 60 foi dos Beatles, da invasão britânica, do surf rock, da música de protesto e do surgimento do heavy metal. Foi na segunda metade da década que surgiram os precursores do metal: Black Sabath, Led Zeppelin, Deep Purple e Judas Priest.


O movimento de contracultura característico da época foi o hippie. Surgido como consequência da Geração Beat e da indignação dos jovens com a Guerra do Vietnã, o movimento hippie nasceu nos Estados Unidos e sobreviveu no Brasil até o início dos anos 80. Os hippies eram conhecidos por suas cabeleiras longas, pelas roupas velhas, pelo lema “Paz e Amor”, pelo misticismo, pela simpatia pela anarquia e pelo uso acentuado de drogas como a maconha e o LSD.


Também foi nos anos 60 que ocorreu a revolta do Stonewall Inn. Iniciada em 28 de junho de 1969, a revolta foi uma série de reações da comunidade gay de Nova York contra as batidas policiais no bar Stonnewall Inn, frequentados por gays, transexuais, travestis e lésbicas. Foi a partír de Stonewalll que surgiram todos os movimentos, entidades e paradas gays modernas.


Ocorreram diversos festivais da canção no Brasil, o primeiro em 1965 e o último em 1985. Os festivais mais lendários foram os da TV Record, quando o Brasil conheceu músicas como Alegria, Alegria (de Caetano Veloso), A Banda (Chico Buarque), Domingo no Parque (Gilberto Gil), Ponteio (Edu Lobo), Disparada (Geraldo Vandré) e Roda Viva (Chico Buarque).


Por falar em música brasileira, os dois maiores programas de TV sobre música nos anos 60 foram O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues; e Brasil 60, com apresentação de Bibi Ferreira.


O primeiro automóvel inteiramente fabricado no Brasil foi a Perua DKW, que começou a circular em 15 de novembro de 1957.


A Vemag (Veículos e Máquinas Agrícolas S.A.) foi um fabricante brasileiro que produziu sob licença os veículos da alemã DKW. Entre os modelos produzidos pela Vemag estão o cupê Fissore, o Caiçara, o Belcar e o Vemaguete.


Por falar em DKW, ela foi uma fabricante alemã de automóveis. Fazia parte do grupo Union, que integrava marcas como Horch, Wanderer e Audi. Comprada pela Volkswagen, a única marca que sobreviveu foi a Audi.


O DKW-Vemag Belcar era inicialmente chamado de Grande DKW-Vemag, mas acabou ganhando a denominação de Belcar – uma abreviação da expressão inglesa “beautiful car”.


Subsidiária da marca francesa Simca, a Simca do Brasil produziu modelos como o Simca Chambord, Simca Jangada, Présidence, Alvorada e Esplanada.


O primeiro Simca produzido no país foi o Chambord, em 1959. O Chambord serviu de base para todos os modelos Simca brasileiros, inclusive o Esplanada – seu sucessor definitivo.


Comprada pela norte-americana Chrysler, a Simca durou até a segunda metade dos anos 1960. Os últimos Alvoradas e Esplanadas saíram de fábrica como marcas da Chrysler do Brasil.


A Karmann-Ghia surgiu a partír da união da marca italiana Ghia com a alemão Karmann. Detalhe importante; os automóveis da Karman-Ghia foram produzidos pela alemã Volkswagen.


A fábrica da Karmann-Ghia brasileira foi inaugurada em 1960 na cidade de São Bernardo do Campo. Os primeiros automóveis saíram da linha de produção em 1962, sendo fabricados até a primeira metade dos anos 1970.


A pecinha responsável por esguichar água no para-brisa do Fusca era continuamente roubada nos anos 60 para… acredite se quiser, servir de anel! A moda do anel Brucutu (era assim que ele era chamado) foi inspirada por Roberto Carlos e pela turma da Jovem Guarda.


Os filmes mais vistos nos anos 60: West Side Story, A Primeira Noite de um Homem, Barbarella, 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Sem Destino (Easy Rider), My Fair Lady, Doutor Jivago, Os Pássaros, Lawrence da Arábia, Quem Tem Medo de Virginia Woolf? e Mary Poppins.


Uma das personalidades mais comentadas dos anos 60 foi a baiana Marta Vasconcellos, vencedora do concurso de Miss Universo de 1968.


Na moda, surgiram os vestidos do tipo “tubinho” e a mini-saia (que, na verdade, nunca saiu de moda).


Chamado de Iguatemi, o primeiro shoppin center do Brasil foi inaugurado em São Paulo em 1966.


Abaixo, uma curiosa relação dos produtos que já existiam ou foram lançados durante os anos 60 (com nome do produto e ano de lançamento).


Aji-no-moto, tempero (glutamato monossódico) – 1949

Antarctica, guaraná - 1921

Aspirina, comprimidos – 1912

Avon, cosméticos – 1959

Band-aid, curativo – 1947

Bic, canetas – 1956

Biotônico Fontoura, xarope “fortificante” - 1910

Bis, chocolate - 1942

Catupiry, queijo - 1911

Chevrolet, automóveis -1924

Chicabon, sorvete - 1942

Cinzano, vermoute – 1878

Coca-Cola, refrigerante – 1942

Colgate, creme dental – 1927

Copag, baralhos - 1908

Coppertone, protetor solar – 1960

Corn Flakes, cereal - 1965

Diamante Negro, chocolate - 1939

Eno, antiácido - 1928

Eskibon, sorvete - 1942

Esso, postos de combustíveis – 1912

Fanta, refrigerante – 1964

Farinha Láctea Nestlté – 1876

Ferla, aveia - 1948

Ford, automóveis – 1919

Fujifilm, filmes fotográficos – 1958

Gessy, sabonete – 1913

Glasurit, tintas - 1967

Goodyear, pneus – 1919

Granado, polvilho antisséptico - 1903

Hellmans, maionese - 1942

Hollywood, cigarros – 1931

Jimmi, molho inglês - 1945

Juquinha, balas - 1945

Karo, xarope de glucose de milho – 1933

Knorr, caldos de carne e galinha – 1961

Kolynos, creme dental – 1917

L’oréal, cosméticos - 1939

Lux, sabonete – 1932

Maggi, caldos de carne e galinha - 1961

Maizena, amido de milho – 1874

Martini, vermoute – 1950

Matte Leão, chá - 1938

Mazola, óleo de soja – 1954

Melitta, filtro de papel – 1968

Minâncora, pomada - 1913

Moça, leite condensado – 1890

Nadir Figueiredo, copos - 1912

Nescafé, café solúvel - 1953

Nescau, achocolatado – 1932

Neston, farinha de cereais – 1958

Ninho, leite em pó - 1928

Omo, sabão em pó – 1957

Ovomaltine, achocolatado – 1930

Phebo, sabonete - 1936

Phillips, leite de magnésia - 1930

Prestígio, chocolate - 1962

Quaker, aveia – 1953

Rexona, desodorante – 1967

Royal, fermento em pó – 1945

Salada, óleo de soja - 1929

Seda, produtos para o cabelo – 1968

Seleções, revista – 1942

Seven Boys, pães e bolos - 1950

Shell, postos - 1914

Singer, máquinas de costura - 1858

Toddy, achocolatado – 1933

União, açucar - 1910

Yakult, leite fermentado - 1966

Ypióca, aguardente – 1846


Gírias dos anos 60 (o seu “significado” está entre parênteses):


Bacana (bom, bonito)

Boa pinta (de boa aparência)

Boazuda (mulher bonita)

Bolinha (estimulante)

Cafona (brega e de mal gosto)

Calhambeque (carro velho)

Cara (indivíduo)

Carango (carro)

Certinha (mulher bonita)

Chapa (amigo)

Duca (ótimo)

Duvi-de-o-dó - Duvidar de algo.

É de lascar - Situação complicada.

É fogo! (é difícil)

É uma brasa, mora! (é espevitada, danada)

Esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos)

Fossa (depressão, crise existencial)

Gamar (namorar)

Gata (mulher bonita)

Grana (dinheiro)

Legal! (ótimo!)

Mancar (desrespeitar compromisso)

Minissaia (saia curta)

Paca (muito)

Pão (homem bonito)

Papo firme (conversa séria)

Papo furado (conversa boba)

Patota (turma de amigos)

Pé de chinelo (pessoa sem expressão)

Pelego (líder sindical “puxa-saco”)

Pode vir quente que estou fervendo (excitada)

Pra frente (moderno)

Quadrado (conservador)

Sebo nas canelas (apresse-se, vamos rápido)

Sifu (deu-se mal)

Tremendão (rapaz bonito)

Ziriguidum (samba no pé, molejo de mulata)









Fonte: Informações http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br

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