A Zeno.FM Station
WEB RÁDIO ÉPOCAS

.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Presidente Musical: Temer revelou preferir ouvir o chorinho brasileiro


“O choro é o que mais me dá gosto de ouvir no Brasil. Chego a ficar arrepiado. Quem não gosta muito de choro é a babá do Michelzinho, mas não sei o que ela anda escutando porque não fico muito em casa”, disse Temer.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Sua construção merece um ótimo profissional: Beto mestre de obras


Heriberto mais conhecido como BETO mestre de obras na cidade de Poço Fundo no Sul de Minas Gerais, muito confiável e ótimo profissional, é cursado na área de obras, texturas, pinturas, grafiados e mosaicos. Também faz todos os serviços e trabalhos de obras e reformas em geral.
Um profissional extremamente caprichoso e com ótima reputação no mercado de construções civis, disponibilidade para serviços em outras cidades, contate pelo telefone: (35) 99713-7783.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O rádio e o movimento musical Jovem Guarda no Brasil

Em 1964, a Jovem Guarda encontrava no rádio AM um espaço complementar ao da TV (vide o famoso programa que batizou o movimento e era transmitido pela TV Record, apresentado pelo cantor Roberto Carlos), e o programa do compositor, empresário e jornalista Carlos Imperial, "Hoje é dia de rock" (apesar do título, sabe-se que a Jovem Guarda era mais pop do que rock, e este estava na mesma época mais audacioso do que imaginavam os jovens brasileiros em sua maioria), se tornava um grande sucesso de audiência.


Era o rádio AM em seus momentos de "rádio jovem", algo que causa estranheza aos adolescentes da década de 90.


O fenômeno da Jovem Guarda existia desde 1959, quando foram lançados os sucessos "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", na voz de Cely Campello. Só não tinha este nome. O nome "Jovem Guarda" foi criado pelo publicitário Carlito Maia, já falecido, baseado numa frase do líder comunista soviético Vladimir Ilich Ulianov, mais conhecido como Lênin. Antes desse nome, se pensava em ié-ié-ié ou iê-iê-iê, ou simplesmente rock ou rock'n'roll versão brasileira (mas numa expressão bem mais branda e ingênua do que o rock que acontecia nos EUA e Reino Unido; o rock inglês já estava absorvendo influências do blues norte-americano, enquanto a Jovem Guarda ainda ficava nas baladas italianas, devido ao sucesso do filme Candelabro Italiano, de 1962).


A partir de 1960, nomes como Renato & Seus Blue Caps, Demétrius e Sérgio Murilo apareciam fazendo o mesmo tipo de som, uma leitura brasileira do rock dos anos 50, com forte influência da música jovem italiana, sucesso entre os anos 50 e 60. A dupla Roberto Carlos & Erasmo Carlos também iniciou carreira no período pré-Jovem Guarda, para depois se tornarem os líderes deste movimento de música jovem que teve nas AMs e na televisão seu espaço de afirmação e divulgação.



Foi preciso a suspensão das transmissões esportivas da TV Record, em 1964, para ser criado um programa que batizaria e consagraria o gênero: "Jovem Guarda", apresentado pelo ídolo Roberto Carlos. Era um estilo ingênuo e conservador, comparado com o rock que era feito nos EUA e Reino Unido, às vésperas do psicodelismo, mas até para ser contestado pelos fãs mais exigentes de rock a Jovem Guarda teve sua razão de ser. Pelo menos foi a primeira manifestação brasileira de música jovem contemporânea e através dela os jovens brasileiros começaram a conhecer a guitarra elétrica. A própria Tropicália de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Mutantes e outros utilizaria, depois, elementos da Jovem Guarda na sua mistura com música regional brasileira e outras influências.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Ensaiando no Violão 7 Cordas - Murmurando (choro) Autor: Fon Fon

Otaviano Romeiro Monteiro (Santa Luzia do Norte, 31 de janeiro de 1908 – Atenas, 10 de agosto de 1951), mais conhecido como Fon-Fon, foi o compositor do chorinho Murmurando, entre outros.

No vídeo abaixo eu (Ademir Palácios) ensaiando e aprendendo no Violão 7 Cordas.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Das fitas cassete à realidade virtual

Todo ano, desde 1967, os produtos tecnológicos mais inovadores têm um encontro marcado na Consumer Electronics Show (CES), a feira de eletrônicos mais importante do planeta.

A exposição em Las Vegas, nos Estados Unidos, apresenta "tecnologias que mudam o mundo", como explicam seus organizadores no site oficial.

"Tranformou-se em um evento comercial de alto nível que reflete e impulsiona a economia global", garantem.

Neste ano, entre 5 e 8 de janeiro, a feira comemora meio século de existência. São esperados 165 mil visitantes e 3,8 mil expositores de 150 países, a maior edição até hoje.

"Só alguns poucos eventos e feiras comerciais fazem sucesso por 50 anos, e ficamos honrados de pertencer a esse grupo privilegiado", disse Gary Shapiro, presidente da Associação de Tecnologia de Consumo (CTA, na sigla em inglês), que organiza a exposição.

Shapiro disse esperar ver na CES de 2017 grandes avanços em transportes, conexões inteligentes, tecnologia 5G, realidade virtual, robótica e segurança cibernética.

É uma realidade bem diferente da edição de estreia, em Nova York, que teve 117 expositores e apenas um décimo dos visitantes aguardados nesta vez.

1967: televisão, rádio e fonógrafos

A CES abriu suas portas pela primeira vez há 50 anos com a TV preta e branca como sua grande estrela

"Havia um evento (na Califórnia, EUA) chamado NAMM Show (realizado pela Associação Nacional de Comerciantes de Música, que representava os interesses da indústria musical), e uma parte pequena dela ia ser dedicada aos eletrônicos", contou Saphiro à BBC.

"O homem que me contratou, Jack Wayman, disse que isso era inaceitável e convenceu sua organização a criar outro evento. Foi um lançamento bem-sucedido, com muita repercussão. Mas, na verdade, só havia três produtos em exposição: TVs (em preto e branco), rádios e fonógrafos."

Com os anos, a CES foi aumentando de tamanho e influência, até se tornar um importante evento internacional com convidados de luxo e apresentações históricas.

Os principais nomes que fizeram parte dessa trajetória vão da Dell à Microsoft, passando por Cisco e Samsumg, mas também startups e pequenas empresas de eletrônicos que apostam na inovação - algo cada vez mais frequente, já que 20% das empresas expositoras sequer existiam em 2016, segundo Saphiro.

Em 1968, a fita cassete deu seus primeiros passos como formato musical
Anos 1970: fitas cassete, aparelho de som e vinis
Foi no início da década de 1970 que o evento começou a ganhar popularidade.

Em 1971, foram apresentados principalmente aparelhos de áudio, como tocadores e fitas cassetes, além de fones de ouvido, cujo preço chegava a US$ 50 em valores da época, o equivalente a US$ 297 (R$ 960) nos dias de hoje.

Em 1972, seu público duplicou, com 40 mil convidados e 300 expositores, e foram apresentados principalmente aparelhos de som para carros.

Um visitante de 1973 encontraria marcas que seguem sendo conhecidas até hoje, como Panasonic ou Sharp, mas também outras que fizeram parte de outra era, como Electrophonic.

Naquele ano, o evento começou a ser realizado duas vezes por ano. Até 1978, a maioria dos produtos expostos era de música. Então, é claro, havia também os discos de vinil.

Em 1971, o evento passou a ser em Chicago, onde continuaria até 1977; nesta edição, foi apresentado o 1º formato de videocassete

Em 1972, o público dobrou em relação ao ano anterior, passando para 40 mil visitantes
1979: o computador

No fim desta década, a CES já havia se tornado uma grande feira de eletrônicos e, em 1979, apresentou um aparelho que revolucionaria nossas vidas: o computador.

Naquele ano, segundo a revista Computerworld, cerca de 30 fabricantes compareceram ao evento, entre eles a Apple. A Atari lançou seu computador pessoal de 8 bits.

Em 1981, foi apresentado pela primeira vez o disco compacto (CD) e a filmadora pessoal.

Em 1984, a CES bateu recorde de público, com 100 mil visitantes em cada uma de suas edições, no verão e no inverno. Aquele ano foi marcado pelo lançamento do computador pessoal Amiga, que fez sucesso nesta década e na seguinte.

Em 1984, mais de 100 mil visitantes compareceram a cada uma das duas edições da CES
1985: o videogame

Antes de 1985, a CES já tinha videogames, mas seria apresentado neste ano um console doméstico que se tornaria bastante popular: o videogame NES, da Nintendo.

A edição de inverno de 1988 foi notável por um famoso jogo, o Tetris, que ajudaria a impulsionar o videogame portátil Game Boy, também da Nintendo, a partir de 1989.

Nesta imagem de 1983, o produtor de games Rawson Stovall, então com só 11 anos, testa jogos na CES

Anos 1990: telefonia celular
Os anos 1990 ficariam célebres pela chegada da telefonia móvel à CES. No evento do primeiro ano desta década, mais de 1,6 mil jornalistas compareceram à feira.

O ano de 1992 foi o último que teve a participação da Apple. No seguinte, a Sony apresentou o disco óptico MiniDisc, que foi considerado um grande avanço na época, ainda que, mais adiante, tenha sido superado pelo CD e o DVD.

Em 1996, chegaram os celulares flip, com o Star Tac, da Motorola, causando furor ao se tornar o primeiro a ser lançado no mercado.

A partir de 1999, a feira passou a ser organizada novamente uma vez por ano, no inverno do hemisfério norte, e em Las Vegas.

Em 2003, a Microsoft se tornaria um de seus personagens mais importantes, e seu presidente, Bill Gates, o rosto oficial das apresentações, até ele deixar o cargo em 2008 - ainda que a companhia tenha seguido na CES até 2012.

O Star Tac, da Motorola, causou furor na CES há 21 anos

A partir de 2005, a CES já era o evento de tecnologia mais importante do ano e contava com 150 mil visitantes, com a presença de celebridades e veículos de imprensa de todo o mundo, sendo restransmitido pela internet.

A BBC cobre a feira desde 2007.

Em 2006, Bill Gates apresentou o Windows Vista, da Microsoft

"Calculamos que tenham sido apresentados 600 mil produtos diferentes na CES até hoje", disse Saphiro.

"Vimos coisas como o tocador de CD, o videocassete, o computador pessoal em diferentes versões, as TVs de alta definição e ultradefinição, os drones, os robôs... Praticamente toda nova categoria de produto, inclusive os tablets, foi lançada na CES."

Mas a própria tecnologia - remota e digital - promovida hoje pela feira a tornará absoleta?

"Acredito que o contato humano, a experiência de estar ao vivo com uma pessoa real é algo que não será substituído nos próximos 50 anos", respondeu Saphiro.



Fonte: Informações tecnologiauol.com.br