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WEB RÁDIO ÉPOCAS: Grandes músicos ligados ao choro

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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Grandes músicos ligados ao choro


Luiz Americano - Um solista de destaque, nos anos 20 e 30, foi o clarinetista e saxofonista sergipano, que em 1937 integrou o inovador Trio Carioca ao lado do pianista e maestro Radamés Gnattali. A partir de 1930, os conjuntos regionais, formaram uma base de sustentação às nascentes estações de rádio, devido à sua versatilidade em acompanhar, com facilidade e sem muitos ensaios, os diversos estilos de música vocal que surgiram.

Severino Araújo - Um dos exemplos de união entre o choro e o jazz foi realizado por Araújo, que, em 1944, adaptou choros à linguagem das big bands. Como maestro da Orquestra Tabajara, Severino Araújo gravou vários choros de sua autoria, como "Espinha de Bacalhau". Esse exemplo foi seguido por outras orquestras ou compositores como K-Ximbinho.

Waldir Azevedo - Virtuoso do cavaquinho, compôs "Brasileirinho" em 1947, um dos maiores sucessos da história do gênero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo. Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho de seu papel de mero acompanhante e o colocou em destaque como instrumento de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.

Jacob do Bandolim - Foi um virtuoso no bandolim e um dos grandes compositores de choro de sua geração. Muitas de suas interpretações são referência para diversos intérpretes.[10] Nos anos 50 e 60, que promovia famosas rodas de choro em sua casa. "Doce de Coco", de 1951 e "Noites Cariocas", de 1957, são parte do repertório clássico do gênero. Jacob também promoveu o resgate de compositores antigos e fundou o famoso conjunto Época de Ouro, com César Faria e Dino 7 Cordas. O Choro perdeu grande parte de sua popularidade devido ao surgimento da Bossa Nova nas décadas de 50 e 60, quando foi considerado "fora de moda". Mas o gênero manteve-se presente no ritmo de vários músicos, como Paulinho da Viola e Arthur Moreira Lima.

Garoto - Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, foi um dos principais expoentes do choro antes da década de 50. Compositor de melodias baseadas nos mais diversos ritmos (sambas, boleros, fox, xotes, entre outros) que ganharam letra de vários parceiros, tornando muitas dessas músicas em sucessos que marcaram diversas épocas do cenário musical nacional. Além de compositor, tocava violão, violão tenor, bandolim, cavaquinho, guitarra havaiana e banjo, entre outros, tendo por isso recebido o apelido de "o gênio das cordas".

Radamés Gnattali - Em 1956, compôs a Suíte "Retratos", homenageando quatro compositores que considerava fundamentais para a música brasileira: Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth e Pixinguinha.


Conjuntos Regionais em ordem cronológica

O Choro de Calado (aproximadamente 1870)
Oito Batutas (1919)
Regional de Benedito Lacerda (1934)
Regional do Canhoto (1951)
Conjunto Atlântico de Antonio D'Áuria (anos 1950)
Quinteto Villa-Lobos (1962) (não é regional, mas o grupo toca choros)
Época de Ouro (1964)
Isaías e seus Chorões (aprox. 1970)
Evandro do Bandolim e Seu Regional
Galo Preto (1975)
Os Carioquinhas (1977)
Nó em Pingo D'Água (1979)
Camerata Carioca (1979)
Água de Moringa (1989)
Rabo de Lagartixa (aprox. 1990)
Quebrando Galho (1993)
Choronas (1994)
Grupo Sarau (1996)
Choro na Feira (2000)
Grupo Cordaviva (2001)
Choro das 3 (2002)
Trio Madeira Brasil
Camerata Brasileira
Baú de Chorinho (2012)





Fonte:Wikipédia

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