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WEB RÁDIO ÉPOCAS

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

10 razões pelas quais Telegram supera WhatsApp



A rivalidade entre o criador de Telegram, Pavel Durov , e o CEO do WhatsApp, Jam Koum , serve apenas para beneficiar os usuários. Isso é demonstrado por atualizações contínuas dos 2 aplicativos.

Há menos de um mês, o WhatsApp lançou a sua plataforma web, recurso que já era oferecido pelo Telegram. Agora o Telegram decidiu lançar uma atualização e ativar o compartilhamento de documentos de até 1,5 GB para qualquer dispositivo que tenha a app. No entanto, as diferenças são muitas e vão bem além.


Privacidade e confidencialidade - Se há algo que eles têm em comum é a livre troca de mensagens, com a diferença que Telegram fornece a possibilidade de enviar mensagens para se autodestruir em um determinado momento. Pode ser depois de 2 segundos, um minuto ou um mês. Quando isso acontece, mensagem desaparecerá tanto na origem como no destino.

A opção chat de fechado funciona com mensagens criptografadas que não deixam vestígios nos servidores dos aplicativos. Ele também tem um recurso que permite a autodestruição de mensagens e não permite de forma alguma o reenviou das mesmas.

Multidispositivo - Entre outras vantagens, o Telegram oferece a possibilidade de transitar por vários dispositivos simultaneamente e sincronizado, algo que WhatsApp não fez até esse ano com o lançamento de sua versão web. Além disso, o serviço pode ser utilizado em qualquer navegador.

A sincronização entre dispositivos em tempo real permite, por exemplo, se ficarmos sem bateria no nosso smartphone, podemos continuar nosso bate-papo no nosso iPad ou computador.


Bate-papo entre grupos maiores - Outra inovação introduzida no Telegram é a oportunidade de criar chats em grupos de até 200 membros. Já o WhatsApp permite no máximo 100.

Armazenamento "ilimitado" -  O Telegram oferece armazenamento praticamente ilimitado, já que suporta documentos ou arquivos de 1,5 GB de tamanho, sem restrições de formato. Por outro lado, o WhatsApp limita a formatos multimídia.

É gratuito e livre - Outra diferença é o pagamento pelo uso do serviço.   O Telegram é gratuito e livre. A empresa já garantiu que nunca cobrará pelo serviço e que também não abrirá para publicidade. Enquanto isso, o WhatsApp cobra uma anuidade de 99 centavos de dólar.

Código aberto -  Uma grande vantagem do Telegram é que ele conta com uma API aberta e um protocolo livre. Ou seja, ele permite que desenvolvedores usem seu código-fonte para criar ou melhorar o aplicativo e redistribuir essas informações.

Mais rápido -   Segundo os criadores do Telegram, ele é mais rápido que WhatsApp porque seus servidores não estão localizados em um único lugar no planeta. A empresa conta com diferentes centros de dados ao redor do mundo. Eles também garantem que as mensagens enviadas pelo aplicativo são comprimidas ao máximo para tornar o serviço mais rápido, mesmo em conexões lentas.


Serviço na nuvem -  Ao contrário do WhatsApp, Telegram é baseado em nuvem fortemente cifrada. Como resultado, o usuário pode acessar suas mensagens a partir de diferentes dispositivos, incluindo tablets e computadores, e compartilhar um número
ilimitado de fotos, vídeos e arquivos (doc, zip, mp3, etc.) até 1,5 GB.

Pesquisa de GIFS integrada - O Telegram tem um motor de busca de GIFS integrado dentro do aplicativo, separado da pesquisa de imagens. Além disso, o serviço aceita emoji emoticons.

Esconde nosso número telefônico - Outra vantagem desse serviço é a capacidade de esconder o nosso número de telefone de outras pessoas do grupo.


Apesar de todas as novidades e vantagens do aplicativo, o Telegram ainda tem um longo caminho a percorrer em relação ao WhatsApp. Ele pode ser muito seguro e rápido, mas ele ainda deixa a desejar em alguns pontos.

Ainda sem tradução para o português e contando apenas com funcionalidades básicas, este software pode ser uma boa opção para quem quer apenas trocar mensagens de texto e dispensa os recados de voz, por exemplo. Enfim, a guerra entre Telegram e WhatsApp só está começando.





Fonte:colmeia.blog.br

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

As antigas 'Marchinhas de Carnaval' na Web Rádio Épocas


Todas as noites a partir das 22:00 horas você curte as tradicionais marchinhas na Web Rádio Épocas, seleções das melhores marchinhas, sem intervalos e até o final do carnaval 2015.

Chá mate – Por que essa bebida deve fazer parte do seu dia?


A erva mate chegou até nós através dos portugueses e hoje é uma das bebidas mais consumidas pelos brasileiros. 

Seja no inverno, aquele chá mate bem quentinho para aquecer as noites frias, ou no verão quando todos adoramos um chá bem gelado e refrescante, a bebida é preferência nacional. A novidade é que, segundo alguns estudos realizados, o consumo regular do chá mate pode trazer alguns benefícios à nossa saúde. Entre esses benefícios incluem-se a prevenção de doenças cardiovasculares, a diabetes e até mesmo o retardamento  do envelhecimento.

Isso tudo porque o mate possui vários nutrientes, como a cafeína, o ácido fólico, vitaminas A, B1, B2, C e E, entre outros. Não é só isso: a erva ainda tem sais minerais, proteínas, frutose e glucose. Com isso tudo, o consumo do chá mate pode ajudar a combater a fadiga, regular as funções cardíacas, controlar os níveis de colesterol e facilitar a digestão. Ainda, por ter propriedades estimulantes, traz inúmeros benefícios para quem pratica atividades físicas e intelectuais.

A erva mate é antioxidante, devido à presença do ácido clorogênico em sua composição. Os antioxidantes servem para proteger as células contra a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e outras doenças. Outra boa notícia é que a erva mate ainda facilita a queima de gorduras, portanto auxilia no emagrecimento.

Para que se consiga obter todos os benefícios da erva mate mais amplamente, o aconselhável é que se consuma o chá mate em folhas, pois os saquinhos podem ter mistura de outras plantas. Se for consumir o chá em saquinhos, certifique-se de comprar um que tenha uma marca de confiança.

Contudo, para que os efeitos sejam sentidos, deve-se consumir diariamente 1 litro de chá mate, ou seja, o consumo da bebida deve ser regular. Bastante, não é? Uma ressalva deve ser feita quanto à utilização do chá mate por pessoas que sofrem de insônia. Por ser estimulante, a bebida pode piorar o problema e ainda causar episódios de irritabilidade.

O consumo do chá mate ainda é contra indicado para aqueles que têm hipertensão arterial, portanto nunca é demais mencionar que se tenha cautela e moderação com o uso.

Pessoas que têm problemas crônicos de saúde fazem bem em consultar o médico para certificar-se de que a utilização do chá não corra o risco de piorar a saúde.

De resto, é só aproveitar essa bebida refrescante e saborosa!





Fonte:colmeia.blog.br

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Mulheres que já passaram dos 60 anos dão show nas passarelas

O Brasil tem hoje mais de 26,1 milhões de idosos. Em um país que está envelhecendo, essa parcela vira alvo e tema de campanhas publicitárias.

A modelo Carmen DellÓrefice, de 79 anos, é referência para as que estão entrando na área da moda após os 60

Jeanete Polmon andava pelas ruas da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi abordada por uma mulher. “Você já pensou em ser modelo? Acho que você tem altura, um rosto bonito”, disse ela, que não era exatamente uma caça-talentos da moda, mas dizia ter certo trânsito no ramo. “Dê-me os seus contatos que vou passar para um produtor visual que conheço”, insistiu. Sem muita fé no próprio potencial, tampouco sincera vontade de encarar passarelas, Jeanete quase recusou a oferta. Mas acabou cedendo o número do telefone. Algumas ligações, cursos e testes depois, quem diria: tornou-se modelo profissional.

Essa história bem que caberia nas primeiras linhas do currículo de Gisele Bundchen – lá pela altura dos 13 ou 14 anos, quando as tops costumam iniciar a carreira. A manequim em questão, entretanto, é uma senhora hoje com 67 anos, há oito sob os holofotes do mundo fashion. Advogada, funcionária aposentada do Ministério da Saúde, Polmon abraçou a carreira num momento de autoestima abalada. “Tinha acabado de passar por um câncer de mama. O tratamento deixa a gente mais pra baixo que a doença em si, então resolvi me aposentar, não estava com vontade de fazer nada. Mas acabei indo atrás dessa oportunidade que a vida me deu e foi a melhor coisa que fiz. Voltei 100% à atividade. Desfilo, faço fotos... Já fiz ensaios até de lingerie”, gaba-se a modelo – que é casada, mãe de dois filhos, avó de quatro netos, mas em nada corresponde ao estereótipo de senhorinha de cabelos de algodão. “Faço luzes no cabelo, vou à academia e tenho muito cuidado com a pele. Vivo plenamente”, conta.

Com perfil semelhante ao de Jeanette, pelo menos duas pessoas procuram, diariamente, a agência de modelos Bravo! Model, em São Paulo, que já contabiliza cerca de 50 profissionais entre 55 e 70 anos só na filial paulistana. Segundo a gerente da empresa, Kátia Minghini, o elenco da terceira idade cresceu muito, sobretudo na última década, acompanhando o aumento da demanda por profissionais desse segmento. “A procura por idosos aqui na agência já é praticamente igual à de modelos jovens. A demanda que eles atendem é mais de publicidade, claro, tipo comerciais de banco, farmácia, hospital e outros do gênero. Mas são chamados pra desfiles, campanhas, catálogos de moda também. Cada vez mais”, explica.

APOIO DA FAMÍLIA 
A aposentada Wilma Sambuc, de 74, trabalhou em banco. “Depois de 30 anos trabalhando me aposentei, mas eles me convidaram a continuar prestando serviços, e aí fiquei por mais 13 anos. Ficava ali no ‘Posso ajudar?’. Quando estava para sair do banco, uma cliente minha, que atuava numa agência de modelos, me deu um cartão e me convidou para fazer umas fotos. Pensei: ‘O que será que essa moça quer comigo?’. Mas fui lá. Tirei as fotos, e acabei assinando um contrato para trabalhar só para a agência dela. Não demorou muito e comecei a ser convidada para fazer trabalhos”, lembra.

"A autoestima? Ah, essa aumentou muito também. Você imagina o que é uma senhora de 74 anos fotografando, aparecendo por aí. Até parece que eu sou bonita!", Wilma Sambuc, 74 anos

Wilma já estreou na passarela, como avó de uma noiva, num desfile. “Fiquei emocionada. Já fiz alguns comerciais também. Tem três anos que comecei a mexer com isso.” Ela conta que os trabalhos são esporádicos e o dinheiro não é muito. Às vezes, demora para receber. “Mas é bom demais quando sou convidada pra fazer alguma coisa. A gente conhece pessoas novas... é tudo muito diferente do serviço que tinha lá no banco. A autoestima? Ah, essa aumentou muito também. Você imagina o que é uma senhora de 74 anos fotografando, aparecendo por aí. Até parece que eu sou bonita!”

A aposentada diz que não é muito vaidosa. “Faço as unhas e corto o cabelo, até porque sou de uma geração que não é muito de salão de beleza não. Mas me cuido. Sou viúva, tenho dois filhos e três netos. A família me dá o maior apoio. Meus filhos até me levam e me buscam nos lugares onde sou convidada a trabalhar como modelo. Ficam no maior orgulho.”

Maturidade poderosa
É só bater o olho no atual perfil demográfico brasileiro para compreender o aquecimento do mercado fashion para vovôs e vovós. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em setembro do ano passado, revelam que a quantidade de brasileiros com 60 anos ou mais cresceu 68,3% entre 2001 e 2013. Em números absolutos, isso significa que o país hoje conta com mais de 26,1 milhões de idosos – o que representa 13% da população total – contra 15,5 milhões em 2001.

A modelo Jeanette Polmon, de 67 anos, abraçou a carreira num momento de autoestima abalada

A turma da cabeça branca tem também papel significativo no sustento das famílias – consequentemente, no giro da economia. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mensalmente, a faixa etária em questão injeta em torno de R$ 28,5 bilhões no mercado – sendo, portanto, responsável por 20% do poder de compra do país.

O Ipea detectou ainda que a maturidade, além de economicamente poderosa, tem gastado mais. Desde 2012, suas despesas superaram a média dos outros perfis de idade, e são aplicadas principalmente em saúde, cuidados pessoais, alimentação e vestuário. “É um segmento do mercado ainda pouco explorado, mas com enorme potencial”, acredita Karin Jardinovsky, gerente de marketing da Jarmod, confecção especializada em roupas para mulheres maduras.

“Trata-se de um público que investe mais em si mesmo, é muito ativo socialmente e quer envelhecer com qualidade de vida. São clientes, portanto, que estão mais por conta de satisfazer seus gostos. Podem se dar a esse luxo porque a fase do sacrifício em nome da família ou da construção do patrimônio já passou”, analisa, destacando ainda que o perfil das consumidoras de idade mais avançada é mais exigente e mais vaidoso que há cerca de 15 anos. “Quem compra conosco quer hoje qualidade e não se importa em pagar mais por isso. Quer peças duradouras. São senhoras também atentas às tendências de moda, e que gostam de looks com ar jovem. Elas se cuidam, inclusive, para poder usá-los. Prova disso é que o nosso tamanho mais vendido é o 44. Ou seja, a mulherada está envelhecendo sem tirar o olho da balança. Não quer engordar muito”, afirma.

PARA SER GISELE GRISALHA 
Não basta ser bonito para entrar para o seleto time de Adriana Ambrósio e Paulo Zulu na juventude. Meninos e meninas devem atender aos padrões rigorosos de altura, peso, medidas, entre outros critérios, que costumam ser bem cruéis. A boa notícia é que, na maturidade, as exigências do mercado são menos severas. “Não existe um padrão. Tudo vai depender do tipo de profissional que os clientes da agência querem contratar. É claro que não é todo mundo que se candidata a manequim que vai conseguir ser. O idoso passa por teste de seleção como qualquer outro que chega aqui na Bravo!, mas ele não tem que ter tantos centímetros de quadril, tal peso ou tal altura”, esclarece Kátia Minghini. A pronta disposição e disponibilidade para o trabalho, contudo, são quesitos importantes na hora da avaliação.

O cachê pago, segundo a gerente, costuma ser razoável – até mais alto, muitas vezes, que o oferecido a profissionais mais novos. Longe – mas bem longe mesmo – porém, de ser suficiente para levar a vida de Adriana Lima, que faturou em torno de US$ 8 milhões no ano passado, segundo a revista americana Forbes. “É uma segunda renda, mas não conto com ela pra viver. Tenho minha aposentadoria. Pra falar a verdade, faço esse trabalho muito mais por prazer do que por qualquer outro motivo. Se fosse olhar só o retorno financeiro, não me dedicaria a isso – até porque, trabalhar como modelo me trouxe um pouco mais de gastos também. Tenho que me cuidar mais e isso custa caro”, pondera a top Jeanette Polmon.

Três perguntas para...

Ricardo Nicolato, psicogeriatra/professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG

Como o senhor vê a entrada de idosos no mundo da moda?
Ver idosos engajados em atividades como essa nos mostra que a velhice não é uma etapa de aposentadoria ou de descanso, em que a pessoa não tem mais nada para inventar, criar. O idoso pode ter ainda muito a produzir e a oferecer. Inclusive sua beleza. As senhoras das passarelas nos mostram também como a terceira idade é uma faixa etária muito heterogênea, ao contrário do que se costuma pensar. Costumamos enxergar os velhos de maneira uniforme, como se eles fossem uma massa de pessoas doentes, pacatas, que vivem para esperar a morte. Mas, assim como os jovens e as crianças, os idosos são muito diferentes uns dos outros. Carregam virtudes, características, fraquezas e vontades. E também mudam, adquirem habilidades. Podem, portanto, mesmo a uma altura avançada da vida, ser capazes de dar uma guinada na carreira, aprender um ofício novo, caminhar para a arte, para a moda, para tantas direções.

O senhor acredita que ver idosos em espaços tradicionalmente dominados pelos jovens será cada vez mais comum?
Sim. Acredito que os idosos tendem a colonizar, cada vez mais, os espaços até então tidos como exclusivos da juventude. Mesmo porque, estamos envelhecendo, temos hoje cerca de 32 mil idosos com 100 anos ou mais, por exemplo. As pessoas, assim, hoje permanecem vivas umas boas décadas de suas vidas após os 60 anos, logo querem continuar namorando, vestindo-se bem, trabalhando, sendo vistas, ditando moda.

Que benefícios pode trazer para o idoso a participação em atividades ligadas à moda?
Acredito que entrar para o universo da moda certamente faz muito bem ao idoso. Desfilar, fazer fotos, servir de espelho e modelo a outras pessoas, e até mesmo a outras gerações, com certeza aumenta muito a autoestima dele.

Resgate da autoestima
Mulheres que conseguiram entrar nesse mercado recuperam o amor-próprio, a sensualidade e o senso de utilidade na sociedade

Para senhores e senhoras que acreditam levar jeito para a passarela, já existem cursos de aperfeiçoamento específicos disponíveis. A novidade, infelizmente, ainda não chegou a Belo Horizonte, mas quem estiver disposto a correr atrás do sonho (por que não?!) encontrará no Rio de Janeiro algumas opções. É lá que funciona, por exemplo, a qualificação ministrada pelo produtor Eduardo Araúju. Com duração de 10 meses, a formação inclui aulas de andamento e postura, técnicas de passarela, dicas de maquilagem e expressão corporal.

As participantes podem concorrer ainda em concursos organizados pelo próprio Araúju, que elegem a miss, a rainha e a “rainha das rainhas” da maturidade, numa espécie de Oscar. “O mais bonito de trabalhar com essas senhoras nem é vê-las entrando para o mercado – quando elas conseguem, porque ele se diversificou um pouco, mas ainda é fechado para a terceira idade. É perceber como elas resgatam a autoestima, a sensualidade e o senso de utilidade também. É muito triste o que esse país faz com seus velhos. Eles são tratados como objetos descartáveis quando, na verdade, são tão cheios de todo tipo de beleza. Mas a gente só gosta daquela que enche o olho – e que, ironicamente, é a mais efêmera de todas”, reflete.

DIVAS INSPIRADORAS
Quem se aventura pela carreira de modelo na juventude logo entende que essa é uma profissão semelhante à de atleta: as pessoas entram já com um prazo de validade carimbado na testa. Implacável, a aposentaria vem cedo: geralmente, em torno dos 35 anos. A inglesa Daphne Selfe, de 83 anos, contudo, conseguiu a impressionante façanha de driblar o apetite estrondoso do mundo da moda por carne fresca. A top começou a trabalhar no início dos anos 50, quando ganhou um concurso de beleza promovido por um jornal local. Foi longe. Tem no currículo campanhas para a Dolce & Gabbana, Nivea e outras marcas globais. Hoje, com mais rugas, mas o mesmo poder, segue com agenda lotada, representando esses e outros nomes de peso.

Carmen DelllÓrefice, de 79 anos, continua seduzindo grandes estilistas e suas grifes, tais como Dior e Gucci, entre outros de renome

CAMPANHAS FAMOSAS
Terreno ainda dominado pela juventude, o cenário internacional da moda ainda é extremamente fechado à beleza de quem conta muitas primaveras. Alguns estilistas, entretanto, ousaram quebrar esse padrão, realizando campanhas criativas, delicadas e até chocantes. Confira quem foi.

Ronaldo Fraga
» Em 2009, o estilista mineiro Ronaldo Fraga emocionou a plateia do São Paulo Fashion Week trazendo ao palco idosos e crianças à passarela para apresentar sua coleção de inverno. Inspirada no espetáculo Giz, da companhia Giramundo, a grife montou um cenário de sonhos, com bonecos gigantes e peças de antiquário. Meninos e pessoas mais velhas vestiam as criações de Fraga e carregavam pequenas lousas em que se liam palavras como “linda”, “formosa” e “amor”.

Marc Jacobs
» Esse barbarizou. Em sua campanha outono-inverno 2011, mostrou um senhor completamente nu, com a genitália à
mostra, cercado apenas de balões coloridos.

Missoni
» Ottavio Missoni, fundador da Missoni, comemorou 90 anos em 2011 de forma inusitada. Para celebrar seu aniversário, o italiano protagonizou a campanha de inverno 2011 de sua grife. O estilista faleceria cerca de dois anos depois, em maio deste ano.

Tom Ford
» Em outubro de 2010, foi a vez de o estilista Tom Ford – artista por trás de marcas como a Gucci – quebrar os padrões. Protestando contra o culto à juventude, Ford estampou na capa da revista alemã Madame a modelo americana Carmen Dell'Orefice, de 79 anos.

O blog Advanced Style clica idosas estilosas que caminham pelas ruas de Nova York

Eles vão assim
Para além das passarelas e do campo profissional da moda, idosos e idosas fashion têm começado a povoar também a internet – seara dos blogs de moda de rua e estilo. Um dos mais famosos é o Advanced Style, criado pelo americano Ari Seth Cohen. Tudo começou em 2008, quando Ari percebeu senhores e senhoras com senso estético apuradíssimo caminhando pelas ruas de Nova York. Fascinado por tanta criatividade, confiança e autoconhecimento, decidiu percorrer as ruas da Big Apple atrás desses velhinhos, para fotografá-los. Hoje, ele publica não apenas fotos feitas por ele, como também as que recebe de pessoas de diversas partes do mundo.

Outro Tumblr de looks diários que anda bombando na web é o What Ali wore, cuja estrela é Ali, um turco de 83 anos que vive na Alemanha. O mais incrível sobre esse simpático senhor é que, não bastasse o gosto impecável para se vestir, ele também confecciona as próprias roupas. A iniciativa de clicá-lo é de Zoe Spawton, uma garçonete que acompanhava a passagem diária do tiozão pelo estabelecimento em que trabalhava.

O mais bem-humorado vovô fashion da internet, no entanto, talvez seja o chinês Liu Xianping, de 72. Ele virou febre como modelo da loja virtual YueKou, que pertence à sua neta e a outros quatro jovens empreendedores, vestindo roupas femininas. As imagens do catálogo da empresa são cada vez mais compartilhadas nas redes sociais de todo o mundo.




Fonte:sites.uai.com.br

A Hipnoterapia no Tratamento da Dor e Depressão

Com sessões de hipnose, pacientes reduzem o uso de medicamentos e buscam tratamentos mais breves para a dor ou dor associada à depressão.

Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já sentimos alguma dor muito forte, seja ela física, mental ou psicossomática. A fim de tentar amenizar esse desconforto que muitas vezes pode ser crônico, nos últimos anos o controle da dor tem sido alvo de inúmeras pesquisas científicas. Entre diferentes tratamentos, a hipnose aparece como uma importante alternativa não apenas para controlar e minimizar a dor, mas também para ajudar na redução das doses de medicamentos.

Conforme destaca a psicóloga Vânia Calazans, especializada em Hipnoterapia Cognitiva, “diversas pesquisas apontam que 50% das pessoas que sofrem com dores crônicas acabam desenvolvendo quadro de depressão”. Outros trabalhos  demonstram que pacientes deprimidos sentem mais dores por estarem em um estado emocional que favorece a percepção e a intensidade das mesmas. Por outro lado, pacientes com doenças físicas estão mais propensos a terem depressão. Segundo um estudo publicado no Journal of Pain (EUA), a ansiedade diminui a produção de serotonina e endorfina, aumentando a sensação de dor.

Cada vez mais, a Hipnoterapia tem sido utilizada em grandes centros de referencia no mundo para o controle da dor e uma possível depressão, e o melhor: sem contraindicações e efeitos colaterais. “A hipnose permite encurtar o tempo de tratamento, já que através dessas técnicas, o cérebro, de fato, experimenta o “gerenciamento da dor” e essa experiência fica registrada em seu repertório. Dessa forma, o cérebro cria uma nova conexão neuronal que permite ao paciente sentir que é capaz de gerenciar a sua dor”, explica Dra. Vânia.

Em seu consultório, a especialista desenvolveu um programa para o tratamento da dor e da dor associada a quadros depressivos. Trata-se de uma psicoterapia breve, focada, que abrange 16 sessões. O tratamento contempla técnicas de controle de stress (identificação dos gatilhos de stress e redução do nível de stress), entendimentos sobre ansiedade (gerenciamento e controle da mesma), desenvolvimento da assertividade, identificação e compreensão do sentimento de raiva, tristeza, melancolia e estados depressivos e maneiras de lidar adequadamente com esse sentimentos, técnicas de resolução de problemas, reestruturação cognitiva, manejo do tempo, manejo da dor e de sua intensidade.

“Quando se trata de uma dor crônica, a prioridade é ensinar o paciente a enfrentar e reduzir a dor através de treino de relaxamento, distração cognitiva e visualização e, em um segundo momento, ensiná-lo a utilizar técnicas cognitivas para rebater as crenças, pois o pensamento é um dos fatores que influenciam a dor”, destaca Dra. Vânia.

Sob hipnose, as pessoas suportam graus de dor que normalmente seriam insuportáveis. “Grandes intervenções cirúrgicas têm sido feitas em pacientes hipnotizados. Além disso, a hipnose permite reduzir a quantidade de medicamentos necessários para uma analgesia satisfatória”, conclui a psicóloga.

A Hipnose

Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, Psicologia, Odontologia, entre outros, o tratamento por hipnose reúne um conjunto de técnicas que visa melhorar a saúde física e emocional dos indivíduos, elevando a capacidade de resposta às sugestões para a alteração de pensamentos, sentimentos, comportamentos, ou estados fisiológicos. A hipnose não é  um tratamento em si, mas um procedimento que pode ser utilizado para facilitar outros tipos de terapias e tratamentos, tornando-os mais breves e eficazes (American Psychological Association, 2009).





Fonte: Vida Equilibrio