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domingo, 4 de janeiro de 2015

Homem com dois pênis lança biografia para falar sobre condição rara

Um homem que nasceu com dois pênis lançou uma biografia para falar sobre a sua convivência com a condição rara, chamada difalia.

Ele, que prefere manter a identidade em sigilo, ficou “famoso” há um ano, quando revelou através do site Reddit, que tinha os dois órgãos - ambos funcionais -, e despertou a atenção da imprensa internacional, dando inúmeras entrevistas desde então. O rapaz, que é bissexual e diz já ter transado com mais de mil pessoas - entre homens e mulheres -, decidiu revelar mais detalhes de sua vida sexual no livro “Double Header: My Life with Two Penises” (“Cabeçalho duplo: minha vida com dois pênis”, em tradução literal).

Ao site Rolling Stones, o autor anônimo esclareceu porque quis publicar a obra. “Antes (de revelar sobre a condição), ninguém ligava para o que eu tinha a dizer”, ele conta. “Me impressiona que após um ano as pessoas ainda me procurem (através do site Reddit). Então, eu pensei que deveria escrever um livro e responder as perguntas delas”.

O rapaz conta na autobiografia como foi sua infância com a condição, como foi sua primeira vez e sua “série de aventuras sexuais após o Ensino Médio”. Além disso, ele fala sobre seu processo de autoaceitação com a disposição física rara.

Sem querer fama e dinheiro, o homem revelou que todo o lucro do livro vai para o seu editor. E afirma que não tem pretensão de revelar sua identidade. “Se o Super-homem revelasse ao mundo que era Clark Kent, ele nunca seria deixado em paz. Se eu fosse a público, me tornaria o ‘homem com dois pênis’ e não eu mesmo”.

O livro, em inglês, já pode ser comprado através de lojas online.







Fonte:www.sarcasmofeminino.com.br

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A geração das selfies



Nathali Macedo, DCM

"Funcionava mais ou menos assim: seus pais diziam que estava errado, você colocava na balança, usava o filtro da razão, e formava a sua opinião. Mas você sempre ouvia.

Quando a sua avó dizia que chá de boldo servia pra dor de barriga, você não pesquisava no Google pra ver o embasamento científico daquilo – até porque, na época a qual me refiro, não havia Google. Você bebia o chá de boldo pra ver se funcionava.

E não se tratava de ignorância, síndrome da tia velha ou nada parecido. Era respeito à experiência de vida do outro. Era o cultivo da arte de saber ouvir. Era a ideia de que o outro sempre tem algo pra te ensinar, e que tuas verdades nunca são absolutas.

Hoje, na geração das selfies, likes e seguidores, a coisa tá diferente. Todas as pessoas são absolutas e autossuficientes porque seus posts têm não-sei-quantos likes. Porque entendem sobre um monte de coisas que pesquisaram no Google.

Hoje, quem viu um documentário sobre ditadura militar acha que pode falar de igual pra igual com quem viveu a ditadura militar. O jovem lê o “Manifesto Comunista” e já se considera absoluto entendedor da obra de Karl Marx. Fazem download de meia dúzia de discos na internet e já se consideram grandes críticos musicais.

Toda sabedoria emanada da experiência de vida é careta e absolutamente duvidosa se o Google diz o contrário. Receitas de avó são ignoradas porque não são comprovadas cientificamente.

Criamos um exército de pessoas que sabem absolutamente tudo sobre qualquer coisa. Que estão tão cegas em serem vistas, e admiradas, e ouvidas, e seguidas, e likadas, que deixam de ouvir, de absorver, de crescer.

Estão tão concentradas na própria sabedoria – insuficiente, na maioria das vezes – que ignoram a sabedoria presente em cada coisa à sua volta. Que gastam um monte de minutos de suas vidas tirando selfies enquanto há um mundo inteiro e belíssimo a ser admirado, visto, fotografado. Mas o eu grita alto.

Quando desviamos o foco de nós mesmos, nos abstemos de ser reis de nossas próprias verdades e aprendemos a ouvir o outro, tornamo-nos cada vez mais conscientes do nosso papel no mundo.

Quando nos permitimos enxergar as coisas sob outro ponto de vista – o ponto de vista de outra pessoa – e valorizamos as lições que cada ser humano tem para nos ensinar, ganhamos muito mais do que alguma maturidade: cultivamos a humildade sensata que é a grande propulsora de nosso crescimento pessoal.

Quando tiramos a venda do excesso de autoconfiança e trocamos a inteligência descartável pela sabedoria da experiência, temos a oportunidade única de chegar onde de outro modo jamais chegaríamos: na melhor versão de nós mesmos."



Fonte: www.colmei.blog.br

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Qual a origem do Réveillon?

A atual comemoração de Réveillon (ou Ano Novo) nem sempre foi em 1º de Janeiro, na verdade o Réveillon já mudou de data várias vezes, ocorre que o calendário como conhecemos hoje, também já mudou em diversas ocasiões.



Registros datam que as primeiras festividades de Ano Novo ocorreram na Mesopotâmia por volta de 2000 a.C. Na ocasião, as comemorações iniciavam com a chegada da Lua Nova que indicava o equinócio da primavera, o seja, pelo calendário atual isto ocorria em meados de março, curiosamente os esotéricos ainda comemoram a passagem de ano neste período.

Outros povos como os assírios e persas, comemoravam o ano novo no mês de setembro, enquanto gregos celebravam a passagem do ano em 21 de dezembro (no equivalente atual).

Mas afinal, quem estabeleceu que 1º de Janeiro seria o primeiro dia do ano?

Os responsáveis por definir que 1º de Janeiro seria a data para comemorar o término e inicio de um ano foram os romanos, através de um decreto do imperador Julio Cesar em 46 a.C. Até 153 a.C a passagem do ano era contada em 1º de Março.

Com a adoção do atual calendário gregoriano que manteve a comemoração romana, o ano novo ocidental ficou fixado em 1º de Janeiro. É interessante notar que esse dia era dedicado aos romanos à Jano, o deus dos portões, que tinha duas faces (uma olha para o passado e a outra para o futuro).

Por sinal, o nome do mês de Janeiro é em sua homenagem. Jano também era considerado o deus dos princípios, dos inícios, das decisões e escolhas. Simboliza bem a passagem de ano.


Atualmente a maior parte do ocidente comemora o ano novo nesta data, entretanto ainda existem povos que tem suas próprias festividades de ano novo como: os chineses (fim de janeiro), os japoneses (de 1º a 3 de janeiro), judeus (fim de setembro), islãs (meado de maio).

Só para finalizar, já que a publicação está ficando meio extensa, o termo Réveillon, muito popular aqui no Brasil, tem origem no verbo francês réveiller que significa despertar, originalmente era designava o jantar da noite de Natal, mas com o tempo passou para a ceia de Ano Novo, por fim, para a própria virada de ano.






Fonte: www.colmeia.blog.br

domingo, 21 de dezembro de 2014

Abraços protegem contra estresse, depressão, infecções e gripes, diz estudo

Aumento da frequência de abraços reduz efeitos nocivos do estresse (foto: Thinkstock)

Além de ser uma demonstração de afeto, o abraço também é capaz de prevenir doenças relacionadas ao estresse e diminuir a suscetibilidade de contrair infecções, segundo um novo estudo publicado nesta quarta-feira (17) na Psychological Science.

Um time de pesquisadores da CMU (Universidade Carnegie Mellon, sigla em inglês), em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), liderados pelo professor de psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da CMU Sheldon Cohen, testaram se abraços funcionam como uma forma de “apoio social” e se a frequência de abraço seria capaz de proteger as pessoas de infecções associadas ao estresse, resultando em sintomas mais brandos de doenças. Pesquisas anteriores já mostraram que o estresse torna as pessoas mais suscetíveis a ficarem doentes.

“Sabemos que pessoas que enfrentam algum conflito são menos capazes de lidar com efeitos da gripe”, afirma Cohen. “Da mesma forma sabemos que as pessoas que admitem ter apoio social são parcialmente protegidas dos efeitos do estresse, em estados de ansiedade e depressão”.

Os pesquisadores analisaram 404 adultos saudáveis e, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em 14 noites consecutivas, verificaram a frequência de conflitos interpessoais e abraços diários.

Após os questionários, os pesquisadores expuseram intencionalmente os entrevistados ao vírus da gripe. Os participantes foram então colocados em quarentena e passaram a ser monitorados para ver quais desenvolveriam sinais da doença.

Um terço das pessoas pesquisadas não desenvolveu os sintomas da gripe — exatamente aqueles que receberam mais abraços e apoio de pessoas de confiança. Em quem foi infectado, mas tinha uma frequência maior de apoio social — como os cientistas chamaram o ato de abraçar no estudo –, os sintomas da doença foram mais brandos.

Para Sheldon Cohen e sua equipe, o estudo sugere que ser abraçado por uma pessoa de confiança pode atuar como um meio eficaz de transmitir apoio e “o aumento da frequência de abraços pode ser um meio eficaz de reduzir os efeitos nocivos do estresse”.
“De qualquer maneira, aqueles que ganham mais abraços estão, de alguma maneira, mais protegidos de infecções”, diz.





Fonte:www.pavablog.com

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Conheça as principais causas das disfunções sexuais femininas


Nada melhor do que comemorar os sucessos da vida com o seu parceiro, não é? Porém, muitas mulheres já sentem um mal estar ou um calafrio só de pensar em sexo. Esse tipo de sentimento tem nome – disfunção sexual – e é patológico, devendo ser tratado por especialistas. Essas disfunções podem surgir em qualquer momento da vida e por diversos motivos. Alguns exemplos:

- Desejo sexual hipoativo (DSH): total falta de interesse pelo sexo, como se ele não fizesse diferença;
– Transtorno de excitação ou frigidez: incapacidade de manter lubrificação ou a excitação;

– Anorgasmia: inibição do orgasmo, ou seja, mulheres com essa disfunção são incapazes de ter um orgasmo;

– Dispareunia: dor genital durante o ato sexual;

– Vaginismo: contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo ou qualquer outro objeto;

– Fobia ou aversão sexual: pânico e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo.

Veja os principais motivos de disfunções sexuais e descubra se você faz parte desse grupo:

Fatores orgânicos

Antes de procurar um psicólogo ou terapeuta especializado para tratar qualquer tipo de disfunção sexual, deve-se primeiro verificar as causas orgânicas possíveis.

As doenças e disfunções relacionadas às disfunções sexuais podem ser desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos, infecções nos órgãos genitais ou medicações que tenham como efeito colateral a diminuição do desejo sexual.

Doenças psiquiátricas, como a depressão, também podem contribuir para a diminuição da excitação ou da vontade de fazer sexo.

Por isso, é importante procurar primeiro um médico ginecologista e fazer todos os exames necessários. Caso a disfunção tenha uma causa orgânica, o ideal é que a paciente seja encaminhada para um profissional qualificado.

Insegurança

O psicólogo Tiago Lupoli explica que o acesso livre e farto a materiais sexuais – em revistas, vídeos ou internet – pode tanto estimular as fantasias sexuais quanto fazer com que a mulher entre em conflito com seus limites morais e psíquicos, gerando medo de não corresponder às expectativas do parceiro.

Essa insegurança pode gerar uma falta de interesse pelo sexo, podendo causar a inibição do desejo sexual ou DSH (Desejo Sexual Hipoativo). “Essa é umas das disfunções mais frequentes entre as mulheres”, conta o especialista.

Outros fatores desencadeadores de segurança podem ser a falta de consideração do parceiro e decepções amorosas anteriores. Para todos os casos, uma psicoterapia ou terapia sexual deve ser feita.

Parceiros “apressadinhos”

O companheiro que não respeita o tempo da mulher para alcançar a excitação sexual ou mesmo o orgasmo, que geralmente é maior, pode gerar disfunções como DSH, dispareunia (dor durante o ato sexual sem motivo aparente) e vaginismo.

“Isso inclui aqueles parceiros que abrem mão das preliminares ou gostam apenas de recebê-la, mas não de fazê-la, e partem para a penetração logo de cara”, conta o psicólogo Tiago Lupoli.
Ser tratada como um “objeto de desejo”

Parceiro que colocam as suas mulheres em uma posição servente, na qual ela deve apenas gerar o orgasmo no homem, sem precisar ter o seu próprio, podem causar uma disfunção em sua parceira. “Alguns homens fazem isso e depois ainda reclamam ou não entendem a ocorrência da disfunção, gerando mais insegurança na mulher”, conta o psicólogo Tiago Lupoli.

O medo pela falta de compreensão do parceiro e a falta de diálogo sobre o assunto provoca angústia na mulher e faz com que, gradativamente, o desejo vá diminuindo, podendo provocar o vaginismo e o DSH.

Problemas no relacionamento

Brigas entre o casal, rotina sexual afetada e falta de discutir o relacionamento são fatores que podem levar ao DSH e ao vaginismo. Nesse caso, a melhor solução é sentar e conversar com o seu parceiro a fim de descobrir a verdade raiz das disfunções.

Falta de tempo

Mulheres que ingressam no mercado de trabalho e sentem a correria das grandes cidades, a irregularidade na divisão de tarefas com o parceiro e aumento das responsabilidades, acabam sentindo-se excessivamente cansadas, gerando estresse.

“É normal que o cansaço iniba o desejo sexual uma vez ou outra, mas preocupa quando vira rotina”, diz o psicólogo Tiago Lupoli. As disfunções sexuais causadas pela falta de tempo podem ser DSH, vaginismo ou dispareunia.

Essa situação é facilmente solucionada com uma baixa do estresse e do excesso de atividades. Tirar férias e viajar durante um fim de semana são medidas simples que, muitas vezes, funcionam. No dia a dia, é importante saber separar os horários de trabalho dos de lazer.

Traumas

Medos e tabus inconscientes, traumas em relações sexuais anteriores, abuso ou violência podem provocar um transtorno de excitação (frigidez), DSH ou dispareunia. “O momento do ato sexual revive o trauma, não sendo prazeroso para a mulher e podendo causar o efeito contrário, como dores ou sentimento de repulsa”, explica o psicólogo Tiago Lupoli.

A portadora desse problema deve procurar um profissional especializado a fim de que ele a ajude a superar o trauma, eliminando junto com ele as disfunções sexuais.

Falta de orientação sexual ou educação inadequada

Famílias com educação repressora, que ensinam que o sexo tem como única finalidade a reprodução, ou que se posicionam extremamente rígidos na preservação da virgindade da filha são, muitas das vezes, a causa principal do transtorno de excitação (frigidez).

“A mulher cuja família ou escola ensinou que o sexo serve para procriar, e não como uma necessidade física e psicológica, não sente prazer frente aos estímulos sexuais”, afirma o psicólogo Tiago Lupoli.
O vaginismo também pode aparecer a partir desse problema, já que a vagina é a porta de entrada para o sêmen. “A resposta psicossomática do organismo para uma relação que não tenha como objetivo a reprodução pode ser a contração muscular imediata da região”, esclarece Tiago.

Questões socioculturais

A anorgasmia, ou ausência do orgasmo feminino, tem como principal causa a interpretação sociocultural sobre a posição submissa da mulher no sexo, que foi transmitida de geração por geração, além das proibições religiosas. Até hoje, algumas culturas e religiões veem as carícias, o sexo anal e o sexo oral como aberrações.

“Isso deixou marcas profundas na estrutura psíquica das mulheres, que sentem que não podem curtir a sensação que o sexo proporciona e deixam o prazer reprimido durante a relação sexual”, explica o psicólogo Tiago Lupoli.
Nessa situação, o ideal é dar total poder à mulher durante a relação. “Se prestarmos atenção no discurso feminino, o orgasmo é alcançado na maioria das vezes com o sexo oral ou quando elas determinam a intensidade e posição dos movimentos”, conta Tiago. “Além de dar poder à mulher, isto permite que ela descubra as melhores formas de alcançar o prazer máximo”, completa.

Fobias e traumas mais profundos

A fobia sexual – que são sentimentos de repulsa, ansiedade e medo do ato sexual – é a mais limitante das disfunções sexuais femininas, pois a portadora da fobia evita tanto as situações que favorecem o ato sexual – como sair à noite com um parceiro – quanto situações que trazem o assunto à tona – como conversas com amigos e até a ajuda profissional especializada.

A causa dessa disfunção não é orgânica e está intimamente ligada a traumas ou situações que revivem experiências guardadas na estrutura psíquica da paciente, o que gera extrema ansiedade frente a situações relacionadas com sexo.





Fonte:www.velhojarbas.com.br