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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Quando apareceu o Carnaval?

 



O Carnaval é a festa mais tradicional do Brasil e atrai milhões de pessoas para celebrá-lo nas ruas todos os anos.

Atualmente, o Carnaval é a festa mais popular do Brasil e é comemorado em data móvel, que é influenciada pela data que determina a Páscoa. A Terça-feira de Carnaval é comemorada exatamente 47 dias antes do Domingo de Páscoa. As próximas datas para a Terça-feira de Carnaval no Brasil serão:


2020: 25 de fevereiro


2021: 16 de fevereiro


2022: 1º de março


Para percebermos a dimensão do Carnaval em nosso país, podemos usar o exemplo de algumas cidades. No Rio de Janeiro, em 2019, o Carnaval levou cerca de 7 milhões de pessoas às ruas e mobilizou uma receita de 3,7 bilhões de reais|1|. Já em São Paulo, a quantidade de pessoas nas ruas foi de cerca de 5 milhões no mesmo ano|2|.


O Carnaval consolidou-se como a principal festa popular do Brasil na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. As principais festas de Carnaval do Brasil ocorrem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os blocos de rua e os desfiles das escolas de samba são seus principais meios de realização.

História do Carnaval no Brasil

O Carnaval chegou ao Brasil, entre os séculos XVI e XVII, pelos portugueses. Uma das principais práticas do Carnaval português reproduzidas no Brasil foi uma brincadeira conhecida como entrudo. O entrudo foi proibido pelo seu caráter agressivo, no século XIX, mas foi realizado até o século XX.


O entrudo era uma brincadeira popular em que as pessoas, sobretudo as mais humildes, saíam às ruas para sujar umas às outras. Para isso, utilizava-se diversos itens para molhar ou sujar alguém: água perfumada, água suja, lama etc. O entrudo também podia ser executado por outro tipo de troça.


Havia uma distinção dessa brincadeira entre o povo e a elite, pois a massa popular realizava-a nas ruas do Rio de Janeiro, e membros da elite local, no interior de suas famílias. As ações do governo contra essa prática contribuíram para que ela desaparecesse no século XX. Com o tempo, diversos outros elementos foram sendo adicionados ao Carnaval brasileiro, fazendo com que cada região do país tenha uma peculiaridade nessa celebração.



Fonte:https://escolakids.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval.htm

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O Poder de Cura da Amizade ao Envelhecer

 


Ter alguns bons amigos – ou muitos – sempre foi de ouro. E à medida que você envelhece, essas amizades podem se tornar ainda mais importantes.


Se você está na casa dos sessenta anos ou mais, as amizades não são apenas a cola social e o brilho da vida: à medida que você envelhece, boas amizades podem dissipar a solidão, melhorar sua saúde, aumentar sua sensação de bem-estar e até aumentar sua expectativa de vida.


Amigos não são apenas para diversão: eles também podem salvar vidas

A solidão decorrente de ter poucos amigos não apenas leva você a um estado de depressão: pode até encurtar sua vida útil.


Para adultos com mais de 60 anos, a solidão parece aumentar o risco de morrer mais cedo, de acordo com um estudo que acompanhou mais de 1.600 homens e mulheres matriculados no Estudo de Saúde e Aposentadoria da Universidade de Michigan.


Os pesquisadores definiram a solidão como falta de companheirismo e sentimentos de isolamento ou não pertencimento. Aqueles que relataram solidão foram quase uma vez e meia mais propensos a morrer durante os seis anos de acompanhamento.


Além disso, as pessoas solitárias eram menos propensas a realizar tarefas e atividades diárias simples, como caminhar pelo quarteirão, vestir-se e tomar banho e carregar objetos leves.


Outras pesquisas sugerem maneiras de aliviar a solidão, mesmo na segunda metade da vida. Um estudo publicado em março de 2018 no Journals of Gerontology Series B: Psychological Sciences & Social Sciences, por exemplo, descobriu que adultos com 51 anos ou mais que perderam um cônjuge por viuvez se sentiram menos solitários quando começaram a se voluntariar mais de duas horas por semana.


Amizades mantêm seu cérebro afiado

Se você não é do tipo que tem muitos amigos, tenha certeza de que a qualidade pode ser mais importante do que a quantidade, diz Rosemary Blieszner, PhD e especialista em desenvolvimento humano e envelhecimento. Se você tem pelo menos uma pessoa que o entende – um amigo que você sente que pode contar qualquer coisa – isso é suficiente para contribuir para seus sentimentos de bem-estar, diz ela.


Outras pesquisas sugerem que o sentimento ou percepção de solidão, em vez de isolamento, pode ser o que aumenta o risco de problemas cognitivos como demência mais tarde.


Pesquisadores holandeses descobriram que aqueles que se sentiam sozinhos eram cerca de 1,6 vezes mais propensos a ter demência, enquanto aqueles que estavam socialmente isolados, mas não solitários, não tinham maior risco do que outros, de acordo com o estudo de 2012 publicado no Journal of Neurology, Neuropsychology & Psychiatry.


Por outro lado, um estudo publicado em outubro de 2018 no Journal of Aging and Health descobriu que o isolamento social, ou a falta de contato com uma rede social, estava associado a um declínio mais acentuado na função cognitiva do que a sentimentos de solidão.


Em ambos os casos, porém, a mensagem é clara: ter conexões sociais significativas é importante para manter a função cerebral.


A interação social, independentemente de quantos amigos são ideais para você, ajuda a manter suas habilidades cognitivas e de pensamento afiadas, diz o Dr. Blieszner. “As pessoas socialmente isoladas e não estimuladas são as que tendem a ter menor capacidade cognitiva na velhice.”


Além de manter sua mente em forma, os amigos também podem ajudar com sua saúde física. “Os amigos encorajam você a comer bem, fazer exames e exercícios, ir ao clube de saúde ou brincar com seu cachorro”, diz Blieszner.


De uma maneira ou de outra, manter os amigos ao longo dos anos faz muito bem à saúde e ao coração. Nutra essa linda e importante relação enquanto envelhece.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Principais causas de tontura nos idosos

 


A tontura em idosos é um fenômeno comum que, frequentemente, está associado a uma variedade de condições médicas, podendo ser um indicativo de problemas no sistema vestibular, cardiovascular, neurológico ou metabólico. Esta questão de saúde torna-se especialmente relevante ao considerarmos os riscos associados às quedas em idosos, um fenômeno que pode ter consequências graves para a saúde e a autonomia dessa população.


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 30% dos adultos com mais de 65 anos de idade sofrem ao menos uma queda por ano. A tontura é um fator significativo que contribui para esse cenário, sendo responsável por aumentar a vulnerabilidade dos idosos a episódios de desequilíbrio e quedas.


Os números indicam que as quedas representam uma das principais causas de lesões e hospitalizações em idosos. Estatísticas mostram que cerca de 20% das quedas resultam em lesões mais graves, como fraturas e traumatismos cranianos. Além disso, as quedas têm implicações psicológicas, contribuindo para o medo de cair novamente e, consequentemente, reduzindo a qualidade de vida e a mobilidade dos idosos.


A relação entre tontura e quedas em idosos é complexa. A tontura pode ser um sintoma isolado ou estar associada a outros fatores de risco, como fraqueza muscular, alterações na visão, uso de medicamentos que afetam o equilíbrio e doenças crônicas. Portanto, entender e abordar a tontura em idosos requer uma avaliação abrangente de sua saúde geral.


Diversos estudos demonstram que a avaliação e o tratamento adequados da tontura podem reduzir significativamente o risco de quedas em idosos. A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), uma das causas mais comuns de tontura, pode ser tratada com manobras específicas realizadas por profissionais de saúde. Da mesma forma, outras condições subjacentes, como problemas cardíacos, diabetes e distúrbios neurológicos, exigem abordagens específicas para minimizar a tontura e, consequentemente, os riscos de quedas.


Além disso, estratégias preventivas desempenham um papel crucial na redução dos riscos associados à tontura em idosos. Programas de exercícios físicos, especialmente aqueles que visam melhorar o equilíbrio e a coordenação, são eficazes na prevenção de quedas. Revisões regulares da medicação, evitando o uso excessivo de medicamentos que podem causar tontura, também são essenciais.


A conscientização sobre essas questões é fundamental, tanto entre profissionais de saúde quanto entre os próprios idosos e seus cuidadores. Compreender que a tontura não é apenas uma parte inevitável do envelhecimento, mas sim um sintoma que pode ser tratado e gerenciado, é crucial para melhorar a qualidade de vida e a segurança dessa população.


Em conclusão, a tontura em idosos não deve ser subestimada, especialmente considerando sua associação com o risco de quedas. Abordagens multidisciplinares, que envolvem profissionais de saúde, cuidadores e os próprios idosos, são essenciais para avaliar, tratar e prevenir a tontura, contribuindo assim para a promoção da saúde e o bem-estar dessa parcela da população.


Caso você ou algum familiar tenha tontura e queixas de desequilíbrio procure um médico otoneurologista para lhe auxiliar.



Fonte:https://otoneuro.med.br/principais-causas-de-tontura-nos-idosos/

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

IDOSO PRECISA BEBER ÁGUA


Geriatra do Iamspe destaca importância de idoso beber água

Fundamental para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, a água é fundamental para o ser humano. Entretanto, com o avançar da idade, a capacidade de sentir sede diminui no centro regulador do cérebro. “Os idosos perdem muito mais água do que os jovens, mas têm dificuldade para perceber a sede”, explica o diretor do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Púbico Estadual (HSPE), Mauricio de Miranda Ventura.    


O médico adverte que é importante monitorar a ingestão de líquidos dos idosos, pois a desidratação ocorre de forma mais rápida e acarreta muitos danos à saúde. Essencial, a água fundamental transporta nutrientes às células, auxilia a digestão, previne câimbras, protege o coração, melhora o funcionamento do intestino, aumenta a resistência física, regula a temperatura, lubrifica, acelera as reações químicas e controla a pressão sanguínea.


“As consequências de se beber pouco líquido são boca seca, sonolência, tontura e, em casos mais extremos, confusão mental. O principal sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada e de coloração mais escura”, afirma o médico. 


Segundo o especialista a tontura, por exemplo, acarreta quedas e traumas que afetam a autonomia e independência do idoso. Outros efeitos da falta de água é crescimento de bactérias na bexiga (infecção urinária); constipação intestinal, formação de cálculos renais e, até insuficiência do rim.  


Casos extremos de desidratação provocam sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida, e pode ocorrer a morte. 


Para o geriatra do HSPE, a quantidade necessária de água não é exata para todas as pessoas. Em média, recomendam-se dois litros de água por dia, mas tudo depende da atividade física, clima e umidade do ar local. Os idosos são extremamente suscetíveis às mudanças ambientais, como o frio e o calor, e, muitas vezes, têm dificuldade na percepção. 


Na conta geral do volume diário de água, vale consumir sucos naturais de frutas (melão, melancia e laranja), gelatinas e chás sem açúcar. Rodelas de abacaxi, laranja, limão, maça e folhas de hortelã adicionadas à água são uma boa alternativa.  


Refrigerantes e bebidas alcoólicas não são aconselhados. “As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois colaboram na desidratação, já que leva à eliminação de urina”, aconselha Ventura. Programar alarmes é uma dica para que o idoso não se esqueça de beber água.


 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Lampiões a gás voltam a iluminar o centro de São Paulo

  


Tem coisas antigas com um charme danado, né? E na cidade de São Paulo, então, sempre lembrada pela vanguarda, modernidade e tecnologia, essa notícia vai arrepiar os nostálgicos. A capital paulista vai matar a saudade dos lampiões a gás, lembrados em música pela cantora Inezita Barroso.


É que a partir desta quinta-feira, lampiões a gás, recuperados numa parceria entre a Comgás e a Prefeitura da cidade, voltam a iluminar o centro de São Paulo. A reinauguração vai acontecer durante o evento Lampiões, a Luz da Alma Paulistana.


Uma caminhada aberta ao público com início às 18h30 no pátio do colégio. Marco inaugural da capital paulista. Todo o percurso, claro, iluminado pela luz dos Lampiões a gás.


A história dos Lampiões começou em 1873 quando a São Paulo Gas Company, a atual Comgás, passou a ser responsável pela iluminação da fachada de importantes locais da cidade, como a Catedral da Sé. Naquela época havia cerca de 700 estruturas do tipo pelas ruas. 


O gás era obtido pela queima do carvão. Esses lampiões eram acesos e apagados manualmente por profissionais, menos nas noites de lua cheia, quando não eram acionados para economizar o combustível.


Com o Lampião a gás, a cidade de São Paulo começou a conhecer a vida noturna. As ruas, antes desertas à noite, passaram a ter movimento de pessoas. Gente como boêmios, estudantes, jornalistas, políticos e até famílias que circulavam a pé pelo triângulo histórico, onnde fica o pátio do colégio.


O último Lampião a gás da cidade de São Paulo foi desligado há 87 anos, lá em dezembro de 1936 e, desde então, deixou saudade em algumas pessoas.


Edição: Alessandra Esteves

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