Se é o surto de uma doença infecciosa ou a notícia de um ataque terrorista, a mídia social é uma ferramenta poderosa para espalhar a informação. Mas, exatamente pela forma como a informação é transmitida, e a sua clareza, que ela não é bem compreendida. A fim de melhor compreender e prever o entendimento público de risco, uma equipe de pesquisadores alemães realizou o primeiro estudo, publicado na PNAS, para testar esse efeito da transmissão social.
Para a realização do experimento, os pesquisadores analisaram como a informação era passada em grupos de cerca de 10 pessoas. Em cada grupo, uma pessoa foi “semeada” com artigos sobre os benefícios e os riscos do triclosan, agente antibacteriano comum encontrado em sabonetes, detergentes e pastas de dentes, e falava sobre isso, em conversas não estruturadas, com um segundo participante. Antes e depois da conversa, a segunda pessoa foi questionada sobre como ela via o risco do triclosan. Em seguida, essa pessoa tinha uma conversa semelhante com uma terceira pessoa, e assim por diante.
Os pesquisadores realizaram o experimento com 15 grupos. Eles descobriram que, quanto maior o número de pessoas pelas quais a mensagem tinha passado, mais curta e mais imprecisa ela era. Além disso, as declarações imprecisas indicaram um risco muito maior do que a “semente” disse, já que os participantes repassavam as informações de risco com base em seus próprios preconceitos e preocupações.
Esses resultados podem ter grandes implicações na forma como políticos e comunicadores falam sobre riscos em um fórum público: “A partir de uma perspectiva de saúde pública, a amplificação social do risco pode ter consequências indesejáveis e dispendiosas, tornando-se crucial para entender como os políticos podem comunicá-los de tal forma a facilitar a sua transmissão através de redes sociais “, escrevem os pesquisadores. Como a mídia social desempenha um papel cada vez maior na forma como falamos uns com os outros, os pesquisadores esperam que seu trabalho possa ajudar as pessoas a prestar mais atenção à forma como o público percebe a informação e como podemos manter a precisão.
Fonte:curioso.blog.br
Para a realização do experimento, os pesquisadores analisaram como a informação era passada em grupos de cerca de 10 pessoas. Em cada grupo, uma pessoa foi “semeada” com artigos sobre os benefícios e os riscos do triclosan, agente antibacteriano comum encontrado em sabonetes, detergentes e pastas de dentes, e falava sobre isso, em conversas não estruturadas, com um segundo participante. Antes e depois da conversa, a segunda pessoa foi questionada sobre como ela via o risco do triclosan. Em seguida, essa pessoa tinha uma conversa semelhante com uma terceira pessoa, e assim por diante.
Os pesquisadores realizaram o experimento com 15 grupos. Eles descobriram que, quanto maior o número de pessoas pelas quais a mensagem tinha passado, mais curta e mais imprecisa ela era. Além disso, as declarações imprecisas indicaram um risco muito maior do que a “semente” disse, já que os participantes repassavam as informações de risco com base em seus próprios preconceitos e preocupações.
Esses resultados podem ter grandes implicações na forma como políticos e comunicadores falam sobre riscos em um fórum público: “A partir de uma perspectiva de saúde pública, a amplificação social do risco pode ter consequências indesejáveis e dispendiosas, tornando-se crucial para entender como os políticos podem comunicá-los de tal forma a facilitar a sua transmissão através de redes sociais “, escrevem os pesquisadores. Como a mídia social desempenha um papel cada vez maior na forma como falamos uns com os outros, os pesquisadores esperam que seu trabalho possa ajudar as pessoas a prestar mais atenção à forma como o público percebe a informação e como podemos manter a precisão.
Fonte:curioso.blog.br
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