Com pouco mais de 20 anos, a Passarela do Samba é conhecida de todo mundo. A obra de Oscar Niemeyer é o coração da folia. Mas, para o carnaval chegar até ali, foram anos de História. É preciso voltar para o Rio do século 18, quando os portugueses trouxeram o entrudo, uma festa que durou mais de cem anos.
O carnaval do entrudo virou caso de polícia e foi substituído pelo desfile das grandes sociedades. O palco principal na cidade era a Avenida Rio Branco. O show já impressionava.
"Os carros alegóricos eram uma beleza, quase iguais aos das escolas de samba", conta o sambista João da Valsa. Com 76 anos, ele lembra bem daquela época. As ruas ficavam cheias, valia tudo para assistir aos desfiles das sociedades, recheados de sátiras políticas e – a modernidade – muitas mulheres.
"As mulheres vinham de shortinho. Todo mundo olhava, porque ninguém era cego", brinca o sambista. João da Valsa nasceu e até hoje vive na região da Praça Onze. Ele acompanhou a evolução para as escolas de samba, que saíram da Avenida Rio Branco e foram desfilar na Avenida Presidente Vargas. "As escolas entravam na Praça Onze e começavam o desfile", conta João da Valsa.
O carnaval foi ganhando cada vez mais público. As escolas cresciam. Foi quando as arquibancadas móveis, de estrutura tubular, foram levadas para a Avenida Marquês de Sapucaí, em 1978.
Em 1984, surgiu o Sambódromo. Era o fim do monta e desmonta. A folia virou uma indústria, movimenta milhões de reais, mas não perde a magia.
"O povo é ou não é o dono da festa?", pergunta o sambista.
Neste carnaval, a Web Rádio Épocas convida o você a viajar por antigos carnavais. Providencie confete, serpentina e fantasia. E divirta-se.
O entrudo era uma festa dedicada à gaiatice, à brincadeira. Alguns preferem dizer que era uma festa dedicada à sujeira, porque do alto dos cortiços, o objetivo era acertar nas pessoas que passavam pelas ruas. Era uma guerra de farinha, ovos e balde d'água.
O carnaval do entrudo virou caso de polícia e foi substituído pelo desfile das grandes sociedades. O palco principal na cidade era a Avenida Rio Branco. O show já impressionava.
"Os carros alegóricos eram uma beleza, quase iguais aos das escolas de samba", conta o sambista João da Valsa. Com 76 anos, ele lembra bem daquela época. As ruas ficavam cheias, valia tudo para assistir aos desfiles das sociedades, recheados de sátiras políticas e – a modernidade – muitas mulheres.
"As mulheres vinham de shortinho. Todo mundo olhava, porque ninguém era cego", brinca o sambista. João da Valsa nasceu e até hoje vive na região da Praça Onze. Ele acompanhou a evolução para as escolas de samba, que saíram da Avenida Rio Branco e foram desfilar na Avenida Presidente Vargas. "As escolas entravam na Praça Onze e começavam o desfile", conta João da Valsa.
O carnaval foi ganhando cada vez mais público. As escolas cresciam. Foi quando as arquibancadas móveis, de estrutura tubular, foram levadas para a Avenida Marquês de Sapucaí, em 1978.
Em 1984, surgiu o Sambódromo. Era o fim do monta e desmonta. A folia virou uma indústria, movimenta milhões de reais, mas não perde a magia.
"O povo é ou não é o dono da festa?", pergunta o sambista.
Neste carnaval, a Web Rádio Épocas convida o você a viajar por antigos carnavais. Providencie confete, serpentina e fantasia. E divirta-se.
A cantora Emilinha Borba, em 1977 (Foto: Sergio Sade)
A agremiação de Belo Horizonte Unidos de Monte Castelo, em 1949 (Foto: Acervo Museu Histórico Abílio Barreto)
Foliões dos anos 50, na Bahia (Foto: Alice Brill)
Baile carnavalesco no Clube Imperial de Taquaritinga, nos anos 50 (Foto: J. R. Nardeb)
Desfile do bloco Império das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no anos 50 (Foto: Divulgação)
Bloco “Se Você Viu, Cale a Boca”, no centro do Rio, em 1954 (Foto: Acervo Instituto Moreira Salles)
Raul Moreno e cantoras da Rádio Mundial, em 55 (Foto: Jean Solari)
Carnaval de rua do Rio nos anos 60 (Foto: Evandro Teixeira)
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