Bianca e Verônica usam vestido Cosh, arco de cabeça Claudia Marisguia, pulseiras em acrílico Aramez,brincos Mary Design
Quem nunca se encantou por uma peça com a onipresente estampa geométrica? E elas estão sempre indo e voltando às passarelas. Pois saiba que os grafismos, que acabam de voltar, têm uma longa história.
Uma das referências estéticas mais marcantes da década de 60, a Optical Art arrebatou a moda naquele tempo. O termo, que designava obras do artista húngaro Victor Vasarely - representante máximo desse estilo artístico - foi criado em 1964 pela revista Time.
É que as obras de Vasarely, mesmo tendo sido produzidas a partir dos anos 30, foram se popularizar da metade para o fim da década de 50, quando as linhas retas e a limpeza das formas começaram a ganhar força pelo mundo.
A Op Art invadiu não só a moda, mas a decoração, o design gráfico, a arquitetura e tudo o que pudesse ter alguma influência estética durante aqueles anos.
Assim, os vestidos de silhueta "A", a minissaia de Mary Quant (estilista inglesa que criou a peça), os ternos femininos e os shapes retilíneos daquele momento combinavam perfeitamente com as estampas geométricas e os grafismos que dominavam o imaginário sessentista.
Esse visual foi tão marcante para a história da moda que basta olharmos uma imagem fashion da época para, de cara, identificarmos os anos 1960. E isso vale também para quem nasceu muito antes ou depois deles.
Se a Biba (marca inglesa fundada em 1964, em Londres) era a grife referência naquele tempo, a Louis Vuitton, uma das maiores lançadoras das fashion trends da atualidade, revisitou os chamados swinging sixties em sua Primavera/Verão 2013, para provar, mais uma vez, que a moda é cíclica.
O Pandora não ficou de fora e trouxe sua versão da garota sessentista com o melhor da geometria, das linhas retas e da feminilidade da época. Confira o ensaio.
Fonte: Informações O Tempo
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