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WEB RÁDIO ÉPOCAS

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quarta-feira, 27 de março de 2024

Qual é a diferença entre a Web Rádio e a Rádio tradicional?

 


Enquanto a Rádio tradicional precisa de ondas hertzianas ou de satélite para transmitir as suas informações, a Web Rádio utiliza as ondas de Internet, muito mais acessíveis e baratas nos dias de hoje.


Além disso, a Rádio tradicional também exige uma maior regulamentação pública. O Governo Federal exige que as emissoras de rádio e de televisão sejam regulamentadas, já que o seu funcionamento afeta diretamente a população brasileira.


Enquanto isso, a Web Rádio possui maior liberdade para a transmissão de suas informações e para estar presente na Internet, meio onde é muito fácil a sua expansão e a regulamentação do Governo Federal e da Anatel não existe.


De acordo com o Inside Radio 2021, estudo realizado pela Kantar IBOPE Media, três em cada cinco brasileiros escutam rádio todos os dias, em qualquer meio, com uma média de tempo diário de quatro horas e 26 minutos.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Primeira transmissão oficial, em 1922, marcou o início do rádio no Brasil

   


No dia 7 de setembro de 1922, durante a comemoração do centenário da Independência, brasileiros ouviram pela primeira vez uma transmissão de rádio. Nessa data, foi veiculado o discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa. Ele estava no Rio de Janeiro e os aparelhos receptores instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo. Esse momento marcou o início do rádio no Brasil. Anos depois, o meio de comunicação conquistou a população, se tornou paixão nacional e um importante instrumento para integração regional.


Por meio das ondas de radiofrequência se tornou possível romper barreiras geográficas e sociais, promovendo acesso a conteúdos informativos e educativos em todo país. A primeira emissora brasileira foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923 pelo antropólogo e educador Edgard Roquette-Pinto – que também viabilizou a primeira transmissão, em 1922, e é considerado o pai da radiodifusão no Brasil. A emissora tinha como principal propósito promover a educação. Segundo o idealizador, o rádio era a “escola dos que não tinham escola”. Na década de 1920, a taxa de analfabetismo era de 65%, de acordo com censo demográfico da época.


Apesar do potencial, no início, o rádio ainda tocava em caráter experimental e começou a se popularizar na década de 1930. Principalmente após a sanção de uma lei, pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1932, que autorizava a transmissão de propaganda pelas emissoras. Esse foi um incentivo para que empresas começassem a investir e os aparelhos de rádio ficassem mais acessíveis. Com isso, passaram a ganhar espaço a música popular e os programas de entretenimento – como radionovelas. Na década de 1950, o rádio viveu a “Era de Ouro”.


Ainda hoje é um dos principais meios de comunicação, capaz de chegar a todos os brasileiros, desde os que vivem nas capitais até os que estão no interior do país, em localidades de difícil acesso.


NOVAS FREQUÊNCIAS - Ao longo dos anos, o rádio resistiu e se adaptou à chegada das novas tecnologias. Uma das principais mudanças pelas quais passa para continuar como um importante instrumento para prestação de serviços é a migração na frequência de transmissão de AM (Amplitude Modulada) para FM (Frequência Modulada). As rádios que operam em AM alcançam uma área maior, porém estão bem mais sujeitas a interferências e ruídos. Por outro lado, rádios FM cobrem uma área menor, mas contam com aumento significativo na qualidade. Além disso, alguns aparelhos mais novos, como celulares e tablets, não sintonizam AM.


Com a migração, também se tornou necessário ampliar os canais disponíveis para comportar mais emissoras. Por essa razão, atualmente existe o que chamamos de “banda estendida”, com novos canais nas frequências de 76,1 FM a 87,5 FM.