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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Brasil: O país onde "calça jeans" começou em 1956

 Jeans no Brasil é coisa séria: 68% de todo o vestuário fabricado no país. Cerca de 100 milhões de peças são vendidas por ano, o que torna o Brasil o segundo maior mercado de jeans do mundo — os Estados Unidos são o primeiro. Em 1987, a indústria brasileira faturou 1 bilhão de dólares, dos quais 200 mil com exportações. De trinta a quarenta modelos chegam às lojas todo ano, cinco dos quais emplacam. E tem mais: o Brasil é o único país onde se pode comprar o tecido a metro, para ser transformado em calças, camisas, saias ou vestidos.


Foi uma longa trajetória desde 1948, quando a Roupas AB lançou a primeira calça de brim azul, a Rancheiro. A novidade não agradou muito: o brim era duro demais. Numa época em que as festas ainda eram embaladas ao som açucarado de Ray Conniff e as moças de boa família usavam banlons, vestidos leves de saia rodada ou calças justas de helanca, o tecido das “rancheiras” era no mínimo grosseiro.

Aquele Brasil de 55 milhões de habitantes era mesmo muito diferente do atual: mais gente morava no campo que nas cidades. E nem no Rio ou em São Paulo, com seus pouco mais de 2 milhões de pessoas, os jovens tinham a importância de hoje como consumidores e fazedores de modas. O jeans teria que esperar.

Em 1956, a posse de Juscelino Kubitschek na presidência e sua promessa de fazer cinqüenta anos em cinco põem no ar um clima de mudanças. A construção de Brasília e a implantação da indústria automobilística mudam a face do país. Naquele ano, a Alpargatas lança a Far West, a “calça que resiste a tudo”, como diziam os anúncios.


O forte do jeans ainda era o trabalho, mas a calça já começava a acompanhar o lazer dos jovens de classe média. No começo da década de 60, quem tinha meios trazia do exterior ou comprava de contrabandistas as famosas calças Lee, made in USA, que desbotavam.


Lee virou sinônimo de jeans. Tanto que durante muito tempo se dizia “calça Lee” no lugar de jeans. A indústria de confecções não tardou a perceber de que lado soprava o vento — e começaram a brotar marcas de jeans com forte apelo de vendas aos jovens. As etiquetas Calhambeque, Tremendão e Ternurinha, por exemplo, identificavam o jeans com os ídolos da juventude da época, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Vanderléa.


No começo dos anos 70, o Brasil é o país do milagre econômico e da ditadura política — e também da acelerada transformação no comportamento dos jovens. Fala-se a toda hora em conflito de gerações e revolução sexual. Em 1972, é lançada a US Top, com verdadeiro indigo blue, a primeira calça brasileira que desbota como a Lee americana. Dois anos depois, a Levi’s adapta o corte do jeans aos gostos nacionais — calças justas na frente para os homens e atrás para as mulheres. E a Ellus introduz a moda dos stone washed.


Depois viriam as griffes — em nenhum país do mundo há tantos nomes famosos assinando jeans como no Brasil.  

Os sobreviventes dos anos 60 e 70

 


Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!

Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!


As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.






Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves 
nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, 
joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...

 Bebíamos água de filtro de barro, da torneira, de uma
mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas "esterilizadas".







Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam 

tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do
caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios...E estavam descalços... Depois de alguns acidentes... Todos os problemas estavam resolvidos!






Iamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia celulares... E nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!

Braço no gessos, dentes partidos, joelhos ralados, cabeça lascada Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós ...






Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa. Quando tinhamos piolho usavamos Neocid em pó.


 Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super ativos ...

Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....

Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo , Internet por satélite, Video cassete e DVD Dolby surround, Celular com câmera Computador Chats na Internet Só amigos .


Nossos cachorros nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampú? Que nada! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu ou adoeceu por causa disso? Quem não teve um cachorro Rin Tin Tin?

Na escola alguns eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por radiolas com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de vinil, luz negra e um delicioso coquetel feito de groselha e maçã em cubinhos .
19- Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos e Deveres. ... e aprendíamos a lidar com cada um deles!





A única verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração? Se sim, então compartilha com seus amigos desse tempo, e também aos seus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era no... Nosso tempo !

Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas ... Como éramos felizes !!!

sábado, 14 de outubro de 2023

A nostalgia coletiva de épocas passadas

 

Às vezes nos sentimos nostálgicos. Sentimos saudade de um momento, de uma situação ou de um acontecimento que ficou no passado. Nós sofremos por algo que já aconteceu, algo que tivemos e acabamos perdendo. Essa emoção pode ser sentida por uma pessoa, por um grupo (nostalgia coletiva), por um objeto ou por determinados eventos.

Na nostalgia podemos fazer uma diferenciação importante, porque existem dois tipos de sentimentos. Um deles é um sentimento positivo, uma lembrança agradável de um objeto que está ausente ou desapareceu ao longo do tempo. O outro é um sentimento negativo. Um sentimento de dor, de sofrimento por tudo que não podemos mais recuperar, um desejo de que tudo volte a ser como era antes.

Sendo nostálgico

Talvez o que mais se destaque na nostalgia seja a saudade de um ente querido. Separações amorosas, longas estadias no exterior ou mortes nos deixam muito nostálgicos. No entanto, a nostalgia não é menos importante quando o objeto é um lugar.

Este tipo de nostalgia misturado com melancolia acomete as pessoas que se encontram longe da sua terra natal e sentem saudades da sua pátria, do seu lar e das coisas que lhe são familiares. Podemos rodar o mundo, mas jamais nos esqueceremos de onde viemos.

Nostalgia coletiva

Também sentimos nostalgia por situações ou eventos passados. Um caso especial desse sentimento constitui a nostalgia coletiva. Isso se refere à saudade compartilhada pelo que a sociedade era ou representava.

Todos nós já ouvimos alguém dizer: “no meu tempo, as coisas eram diferentes”. O problema é que as comparações no tempo nunca são justas. A nossa memória e as suas distorções podem nos fazer lembrar de um passado distorcido. A memória seletiva nos mostrará apenas os eventos que aumentam a nossa nostalgia.

Muitas pessoas desejam, enquanto elogiam, a volta dos regimes ditatoriais. Suspiram pela falta de uma mão forte nos tempos modernos e exigem um líder forte e carismático que mais uma vez engrandecerá o seu país. Evidentemente, essas pessoas esquecem partes importantes do passado e do presente: as liberdades perdidas dentro de um regime autoritário e os possíveis crimes cometidos naqueles tempos cujo retorno elas tanto desejam.

Essas pessoas vivem na sua fantasia, o que é uma distorção da realidade. Dessa forma, acabam glorificando o passado e alguns dos seus representantes. Pense nas pessoas que enaltecem personagens históricos tão detestáveis ​​quanto Hitler ou Mussolini. Embora tenham obtido algum progresso para a comunidade, os seus crimes deveriam enterrar qualquer nostalgia daquela época.




Fonte/informações: https://amenteemaravilhosa.com.br/




sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Falando dos tempos passados....

 Dia destes, encontrei com um veterano amigo, aliás, como nós mesmos. E, não sei se é costume entre os mais experientes, mas, quase sempre o assunto gira em torno das coisas de antigamente.

E, não deu outra, lá fomos nós divagarmos no passado, lembrando das coisas boas e da vida discreta e, acima de tudo inocente que se levava naqueles tempos.

Coincidentemente a gente estava dentro de uma farmácia e, o meu amigo achou numa das prateleiras uma latinha de pomada Minâncora, só isso bastou para desencadear as lembranças do passado. Lembramos do doutor de família, das pílulas de vida do Dr. Ross, das inalações domésticas feitas de água fervendo com a famosa pomada de Vikvaporube, as pílulas contra amarelão dadas na escola, coisa horrível e, não se podia jogar fora, a diretora ficava em cima, sem chance nenhuma de enganar.

Nisso meu amigo, lembrou dos carros da época, e, começou a falar sobre a peruinha Vemaguet, o Maverick, o Opala, o Simca Chambord, a Rural Willes, o Gordine e, para arrematar o assunto acrescentamos a Lambreta, a Vespa. E, como estávamos dispostos a enveredar pelos caminhos das saudades, fomos fundo no assunto e, para tanto, lembramos das revistas em quadrinhos, as quais, chamávamos de “gibi”.
A gente fazia até coleção, tal era a mágica com elas nos deliciava, principalmente o Super-Homem, o Capitão Márvel, o Capitão América, o Zorro, o Tarzan, o Mandrake, os famosos faroeste com, Tom Mix, Hopalong Cassidy, Roy Rogers e, por aí afora. De repente, um fala para outro, você se lembra das figurinhas dos times de futebol, do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo, e de todos os times do Brasil.

Como era gostoso, formar os álbuns, principalmente quando se achava as figurinhas carimbadas, cada time tinha dois ou três jogadores mais difíceis, que certamente eram os craques dos times. A gente jogava “bafa”, que era colocar um montinho de figurinhas umas sobre as outras, viradas de cabeça para baixo, num lugar plano e, cada menino tinha a oportunidade de bater com a mão meio côncava em cima delas para ver quantas viravam.
Era muito bom e, muitos garotos ganhavam muitas figurinhas neste tipo de brincadeira. E, quando começamos a falar de outros assuntos, a gente já era adolescente, passamos a lembrar de outras coisas próprias da época, como por exemplo: as músicas e os talentos da época, o próprio Nelson Gonçalves, acrescentados às atuações românticas, ou seja, da querida Dalva de Oliveira. E, nestes momentos nostálgicos, também vivemos na, não menos famosa turma da jovem guarda, onde o foco se chamava Roberto Carlos, acompanhado de sua troupe maravilhosa.

E, com gosto de clima bom, um de nós sempre soltava um você se lembra, num destaque específico, da gatíssima Celly Campelo, que com um jeitinho todo tímido e uma voz de veludo nos encantava a todos com a inesquecível canção Banho de Lua. Realmente estas recordações são de doer, pois representam épocas marcantes, onde o sonho era de fato uma realidade.
E, meninas tinham um brilho natural, haja vista que usavam apenas para se embelezar os recursos do Pó de Arroz e, completavam a maquiagem com um pouquinho de Rouge e no cabelo Laquê. Sendo que para cheirar gostoso usavam Lavanda Helena Rubinstein. Fechando o conteúdo, para se vestir usavam os modelitos da época, as vaporosas saias Plissadas bem coloridas ou para uma ocasião mais especial usavam os vestidos Tubinhos.

E, os homens, você se lembra como andavam? Ah! Eu me lembro bem, andavam chique no último, bem estilosos, com camisa de marca, sapato preto com cadarço, ou Passo-Doble esportivo com camisa Volta ao Mundo. Cabelos bem repartidos, na brilhantina Glostora e, a barba bem feita com Gilete, cheirando a Áqua Velva e sabonete Gessy. E, quando a gente ia começar a falar de outros assuntos, ouvimos uma voz educada e pacenciosa dizendo-nos: “Por favor, vamos fechar a farmácia, os senhores nos dão licença”. Imediatamente saímos e nos despedimos prometendo em outra ocasião continuar a nossa viagem aos bons tempos de outrora. É certo que temos ainda muito que contar, sem se esquecer dos refrigerantes Grapette e Crush.








Fonte: www.diariodevotuporanga.com.br - Texto: Arquimedes Neves – Nei

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

A chegada das "Web Rádio"

www.nossajovemguarda.com.br

Web rádio (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência.

Outras estações transmitem somente via Internet. O custo para criação de uma Web rádio geralmente é bem inferior ao custo de criação de uma rádio tradicional.

Internet rádio começou na década de noventa, como o oeste selvagem, então ele entrou em guerra com os protetores da indústria velha guarda da música e teve de se reinventar. Agora na década de 2000, ele está pronto para se tornar um poderoso meio para as pessoas a aprender sobre qualquer tipo de música. O rádio Internet prazo cresceu para significar várias coisas.

Pode ser como o rádio-gosto como um programa transmitido ao vivo pela internet ou pode ser um site de arquivamento com arquivos de música on-demand. Ele pode simplesmente ser transmitida uma estação de rádio terrestre para um mercado maior, ou um operador de internet somente a partir do zero. Também pode ser uma loja de música que permite que os ouvintes para provar música antes de comprá-lo.

Muitas estações de internet dispõem de música independente que você não pode ouvir no rádio regular como forma de monopolizar. As estações de rádio de internet apareceu em primeiro meados dos anos noventa, com pouco alarde. Sua chegada foi abafado pela crescente popularidade do quadro maior de computadores e da internet inteira. Estações de rádio da Internet teve início qualidade sonora pobres, como a internet começou através de linhas de telefone regulares e largura de banda foi um enorme problema.

Estações de rádio terrestres e empresas de áudio teve a capacidade de transmitir áudio de alta qualidade através de linhas telefônicas por anos, mas com o ISDN mais caro e T-1 linhas. Tecnologia de banda larga gradualmente foi abraçado pela população em geral pela primeira vez com DSL, então internet a cabo, devido a custos mais acessíveis.

Até o final da década de 1990, havia milhares de estações de rádio da Internet e sites de música on-line. O mais popular se tornou o Napster, o site de troca de arquivos on-line que os usuários autorizados a trocar arquivos de música de graça. Mp3.com foi outro site popular que permitia usuários a consumir música de graça.

A indústria fonográfica chorou violação de direitos autorais em ambas as empresas e passou a derrotá-los em tribunal por violar o Digital Millennium Copyright Act. Como resultado, novos modelos jurídicos de distribuição de música eletrônica surgiu. Os rótulos próprios, como a Sony, começaram a emitir os seus próprios serviços de música on-line. Apple Computer finalmente mudou a face da indústria da música, em abril de 2003, com a iTunes Music Store, que oferece downloads digitais legais de músicas individuais para 99 centavos. Napster começou a oferecer um serviço similar após a fumaça legal tinha cancelado e o nome foi comprada por uma empresa de software chamado Roxio.

Uma coisa é certa. As pessoas querem alternativas para rádio terrestre, que se tornou muito corporativo e padronizado para o gosto da pessoa comum é a maioria das pessoas estão à procura de um grau de diversidade, que certamente oferece internet de rádio, enquanto o rádio terrestre foi confinado a listas estreitas. Nos próximos anos rádio na internet certamente se tornará uma força maior na sociedade e pode ser o primeiro grande passo em direção à integração mundial e conteúdo global de espírito. Em outras palavras, enquanto o rádio terrestre é ocupada tentando nacionalizar redes, a internet em si é, na verdade, a internacionalização da mentalidade das pessoas comuns.




Fonte: Informaçõesa http://www.portalrncidades.com/