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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Os Originais do Samba agora nas plataformas digitais



Os Originais do Samba, em 1969

Os Originais do Samba aterrissam nas plataformas digitais com uma dúzia de álbuns lançados entre 1969 e 1983 (originalmente gravados na RCA), sacados do catálogo pertencente a Sony Music. A reedição digital dos LPs comemora os 50 anos do grupo que, com Bigode, como único integrante da formação inicial, está lançando disco novo, Ontem Hoje e Sempre, que tem participações de Zeca Pagodinho e Reinaldo.

Cultuado, com LPs caçados nos sebos, sobretudo pelo pessoal que descobriu o vinil nos anos 2000, Os Originais do Samba, cujo membro mais conhecido foi Antonio Carlos “Mussum”, da trupe de comendiante Os Trapalhões, foram formados por batuqueiros dos subúrbios cariocas. O que o diferenciou, a principio, foi ser um grupo de percussionistas. Depois entram o bom humor e o descompromisso com as raízes do gênero.

Os Originais do Samba gravavam autores de todas as alas da MPB, mesmo nos anos 60, quando o ranço ideológico dividia facções musicais no país. Quando se valorizava o samba do morro, das escolas, recorria-se compositores resgatados do limbo, feito Cartola ou Nelson Cavaquinho, Os Originais do Samba faziam jus ao nome. Sua originalidade estava em fazer um samba urbano, comercial, sem diluir o gênero.

Conseguiam transitar por todas os afluentes da MPB, sem policiamentos nem boicotes da esquerda, nem mesmo quando, em março de 1970, com um grupo de sambistas de escolas, foram convidados para animar um coquetel, promovido pela assessoria de relações públicas da presidência da República, em que se anunciava a festa de comemoração pelos seis anos do golpe militar de 1964. A festa aconteceu no Maracanã, antes de um treino da seleção brasileira (de portões abertos), com participação de alas escolas de samba, Elizeth Cardoso e Jair Rodrigues.

Os Originais do Samba é o ancestral mais distante do pagode romântico, sobretudo por tirar as arestas do samba, tornando-o palatável para todas as classes sociais. Entretenimento era o que importava para o grupo, que cantava com Elis Regina, mas gravava a então execrada turma da Jovem Guarda, quando Roberto Carlos não tinha recebido ainda o aval da intelectualidade, que lhe daria o carimbo de qualidade que alterou seu status de cantor de música descartável para artista classe A. No início do anos 70, incorporaram ao repertório um pot-pourri de sucessos de Roberto Carlos em ritmo de samba.

Roberto e Erasmo assinam samba exclusivo para os Originais do Samba (Eu Queria Era Ficar Sambando, 1970), que gravaram Antonio e Mario Marcos (mais dois do iê-iê-iê), em 1969 (Com Tristeza e sem Poesia, 1969). No álbum Originais do Samba Exportação (1971), vão de Jorge Ben ( Tenha Fé Pois Amanhã Um Lindo Dia Vai Nascer), Eustáquio Sena (Mas Que Menininha, com A. Soares), e o frevo canção Oh Bela (Capiba).

HUMOR

Embora tenham gravado autores como Nelson Cavaquinho, Baden Powell, Chico Buarque, os grandes sucessos dos Originais do Samba, trabalhados pelas gravadoras, foram sambas bem humorados, Cadê Tereza? (Jorge Ben, do LP Os Originais do Samba, 1969), Do Lado Direito da Rua Direita (Chiquinho/Luiz Carlos, do LP O Samba é a Corda, e Eu Sou a Caçamba, 1972), Tragédia no Fundo Mar (do LP Pra Que Tristeza, de Zerê e Ibrahim, 1974).

Ao longo dos anos Os Originais do Samba foram perdendo e ganhando integrantes (Almir Guineto chegou a participar do grupo por pouco tempo). Na década de 80, já não fazia mais sucesso. Deixou a RCA, e passou a gravar pela Copacabana, onde estreou, sem sucesso, com A Malandragem Entrou em Greve (1987), o título do LP vem de um samba assinado pelo pernambucano Braulio de Castro, com Jorge Belizário.

Discos relançados:

Os Originais do Samba (1969), Os Originais do Samba, Vol. 2 (1970), Samba É De Lei (1970), Samba Exportação (1971), O Samba É A Corda, Os Originais A Caçamba (1972), É Preciso Cantar (1973), Pra Que Tristeza (1974), Alegria de Sambar (1975), Em Verso E Prosa(1976), Os Bons Sambistas Vão Voltar (1977), Aniversário do Tarzan (1978), Clima Total (1979), Os Originais do Samba (1981), Canta, Meu Povo, Canta(1983).

Confiram Os Originais do Samba num pot-pourri de sucessos de Roberto Carlos:


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Em 1969 festival Woodstock moldava uma geração



O primeira edição do Woodstock aconteceu entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, há quase quarenta anos. Na época, aqueles jovens com ideologias de paz, amor livre e boa música não poderiam imaginar que o evento seria um divisor de águas para a música e o símbolo contracultural de uma geração.

Idealizado por  Michael Lang ao lado de seus sócios, o evento tinha um projeto arriscado: um sítio em Nova York com capacidade para mais de 100 mil pessoas foi alugado pela organização do evento, que disponibilizou 200 mil ingressos – boa parte deles foi vendida dias antes. A produção esperava por 200 mil pessoas, mas não foi isso que aconteceu: meio milhão de jovens apareceram por lá, derrubando as cercas de produção e fazendo do Woodstock um evento gratuito – o que contribuiu mais ainda para a ideologia do festival como um todo.


Detalhe: os ingressos eram vendidos por $18 dólares (aproximadamente $75 dólares em valores atuais – nem de longe valores equiparáveis ao Coachella, por exemplo, que podem custar até mil dólares na área vip).

O line up da edição mais icônica do Woodstock é de dar inveja: The Who, Santana, Jefferson Airplane, Joe Cocker e Jimi Hendrix foram alguns dos nomes que tocaram nos três dias do evento. Janis Joplin fez o show mais icônico de sua carreira, chamando a atenção de toda a América para a sua voz potente e presença de palco impressionante.


Artistas como The Beatles, Joni Mitchell e The Doors foram cotados para tocar, tendo recusado por motivos distintos (Mitchel, por exemplo, não tocou para poder participar de um programa de TV). Ninguém imaginaria que o evento tivesse tanta representatividade – não é preciso nem dizer que esses artistas se arrependeram da decisão depois, né?!

Para comemorar uma das eras de ouro do rock’n'roll, selecionamos 3 momentos marcantes da edição de 1969. É pra dar play e viajar no tempo!


1. Joe Cocker – With A Little Help From My Friends

Joe Cocker fez um dos covers mais conhecidos deste clássico dos The Bleatles, uma versão que é celebrada até hoje.


3. Richie Havens – Freedom
Richie Hevens foi o responsável por abrir os shows do Woodstock, e sua apresentação já levantou o público logo de cara (como dá pra ver nesse vídeo).


Nem a chuva, muito menos o lamaçal e tampouco o excessivo uso de substâncias entorpecentes transformaram a festa em baderna generalizada. A julgar pelo número de presentes, a frieza das estatísticas mostra que o índice de incidentes foi mínimo. Equalizado com as ideologias e anseios da juventude dos anos 60, o evento satisfez a maioria dos presentes e deixou um saldo mais do que positivo. Independente dos shows, a harmonia social apresentada pelo público fez do Woodstock um dos grandes momentos culturais do século XX.



Fonte: www.cifraclubnews.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Dica: deixe sua cerveja supergelada em apenas 4 minutos


Tudo o que você vai precisar é de uma garrafa de cerveja – ou quantas garrafas você for beber, logicamente –, guardanapos e, claro, uma geladeira. Você vai enrolar a garrafa (pode ser lata também, fique tranquilo) no guardanapo e molhá-la com água da torneira. Em seguida, basta levar a garrafa para o congelador. Por quanto tempo a bebida deve ficar lá? Apenas quatro minutos.

É essa, na verdade, a grande faceta do truque: ele é realmente rápido. Não vale deixar a cerveja no congelador por mais de quatro minutos, hein! Nesse caso, a bebida começa a congelar e você não vai gostar tanto assim dela. Na dúvida, use um cronômetro.

Essa técnica funciona porque o guardanapo é muito fino e, quando molhado e levado ao freezer, congela muito rapidamente. A garrafa, quando em contato direto com uma substância congelada, fica cada vez mais gelada também. Simples assim.



Fonte: Informações mega curioso

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Ator francês ex-sex symbol Alain Delon anuncia fim da carreira, aos 81 anos

 Alain Delon no Festival de Cinema de Cannes, em 2013
Foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT / AFP

Alain Delon, de 81 anos, lenda do cinema francês e europeu, anunciou nesta terça-feira, 9, que irá pôr fim à sua carreira após seu último filme e uma peça de teatro.

– Eu tenho a idade que tenho. Fiz a carreira que fiz. Vou fechar o ciclo com um filme e uma peça de teatro magníficos. Não é o fim de uma vida, mas de uma carreira – disse o ator à AFP nesta terça.

Alain Delon em cena de "rocco e seus irmãos" em 1960 do cinesta Luchino Visconti

Delon participou de pelo menos 80 filmes em 50 anos de carreira e foi dirigido por grandes cineastas, como Jean-Pierre Melville, Luchino Visconti, Joseph Losey, ou Michelangelo Antonioni. Seus papéis em Rocco e Seus Irmãos, O Leopardo, O Samurai, entre outros, marcaram a história do cinema.

No final do ano, Delon vai rodar um filme sob a direção do francês Patrice Leconte. A nova produção chega às telonas em 2018. Ele estrela o filme com Juliette Binoche.

– Será uma bela história de amor. Ainda não há título, mas meu personagem vai se parecer um pouco comigo na vida: um homem da minha idade, caprichoso, furioso, mas que descobrirá o amor antes de partir – afirmou.

Delon disse esperar que a produção seja selecionada em Cannes, "para voltar e se despedir" do maior festival de cinema do mundo.

– Depois desse último filme, acabarei minha carreira com uma magnífica obra de teatro escrita por mim mesmo, Le Crépuscule d'un fauve, de Jeanne Fontaine – contou.

Nos últimos anos, Delon se envolveu em polêmicas por conta de suas posições a favor do partido da extrema-direita francesa Frente Nacional ou suas declarações sobre a homossexualidade, a qual ele considera "contra as leis naturais".





Fonte:zh.clicrbs.com.br

domingo, 19 de março de 2017

Canal VIVA exibe especiais antigos de Roberto Carlos


Reprise dos especiais de Roberto Carlos para a Rede Globo exibidos entre 1996 e 2000 é uma homenagem do canal VIVA aos 76 anos do cantor.

Em comemoração aos 76 anos de Roberto Carlos, no próximo dia 19 de abril, o canal VIVA irá relembrar os especiais que do cantor que fizeram sucesso e marcaram época nos fins de ano da Rede Globo. Em 2016 o canal pago já havia feito uma maratona dos especiais exibidos originalmente na TV entre 1990 e 1995. Agora, é a vez dos especiais de 1996 a 2000 irem ao ar.

O especial de 1996, que será exibido no dia 15 de abril, tem dueto entre o “rei” Roberto Carlos e o filho Rafael Braga, que na ocasião, haviam acabado de se conhecer. O especial trará ainda uma entrevista do cantor com os jornalistas Ilze Scamparini, Gloria Maria, Leilane Neubarth e Pedro Bial.

No especial de 1997 (exibição em 22 de abril), Roberto Carlos apresenta números musicais desde a Jovem Guarda até o rock e o pagode, cantando pela primeira vez com os grupos Titãs e Só Pra Contrariar. Neste ano, Roberto Carlos viveu um momento histórico em sua carreira ao se apresentar para o Papa João Paulo II. Durante o programa, ele relembra o encontro com Papa João Paulo II e convida ao palco os padres Zezinho e Antônio Maria Borges, para cantarem “Coração de Jesus”.

O programa de 1998 (exibição no dia 29 de abril) comemora os 40 anos de carreira de Roberto Carlos, com parte do repertório escolhido pelo público. Sucessos como “Detalhes”, “Como Vai Você”, “O Portão”, “Jesus Cristo”, “Nossa Senhora”, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, “Emoções”, “Como É Grande o Meu Amor”, “Sentado à Beira do Caminho”, “Amigo”, “Cavalgada” e “Nossa Canção” foram interpretado pelo rei.

Após um ano sem especial devido o falecimento de sua esposa Maria Rita em 1999, Roberto Carlos volta aos palcos para o espetáculo transmitido na TV. Numa apresentação dedicada a sua amada, o espetáculo começa ao som do hit “Emoções” e reúne grandes sucessos do cantor, desde a Jovem Guarda até as canções do novo disco lançado naquela época.

Os especiais irão ao ar aos sábados, na faixa das 21h30 com reprise nos domingos às 19h e no sábado seguinte, às 20h, sempre no canal VIVA.





Fonte:cafeideias.com