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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Em 1969 festival Woodstock moldava uma geração



O primeira edição do Woodstock aconteceu entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, há quase quarenta anos. Na época, aqueles jovens com ideologias de paz, amor livre e boa música não poderiam imaginar que o evento seria um divisor de águas para a música e o símbolo contracultural de uma geração.

Idealizado por  Michael Lang ao lado de seus sócios, o evento tinha um projeto arriscado: um sítio em Nova York com capacidade para mais de 100 mil pessoas foi alugado pela organização do evento, que disponibilizou 200 mil ingressos – boa parte deles foi vendida dias antes. A produção esperava por 200 mil pessoas, mas não foi isso que aconteceu: meio milhão de jovens apareceram por lá, derrubando as cercas de produção e fazendo do Woodstock um evento gratuito – o que contribuiu mais ainda para a ideologia do festival como um todo.


Detalhe: os ingressos eram vendidos por $18 dólares (aproximadamente $75 dólares em valores atuais – nem de longe valores equiparáveis ao Coachella, por exemplo, que podem custar até mil dólares na área vip).

O line up da edição mais icônica do Woodstock é de dar inveja: The Who, Santana, Jefferson Airplane, Joe Cocker e Jimi Hendrix foram alguns dos nomes que tocaram nos três dias do evento. Janis Joplin fez o show mais icônico de sua carreira, chamando a atenção de toda a América para a sua voz potente e presença de palco impressionante.


Artistas como The Beatles, Joni Mitchell e The Doors foram cotados para tocar, tendo recusado por motivos distintos (Mitchel, por exemplo, não tocou para poder participar de um programa de TV). Ninguém imaginaria que o evento tivesse tanta representatividade – não é preciso nem dizer que esses artistas se arrependeram da decisão depois, né?!

Para comemorar uma das eras de ouro do rock’n'roll, selecionamos 3 momentos marcantes da edição de 1969. É pra dar play e viajar no tempo!


1. Joe Cocker – With A Little Help From My Friends

Joe Cocker fez um dos covers mais conhecidos deste clássico dos The Bleatles, uma versão que é celebrada até hoje.


3. Richie Havens – Freedom
Richie Hevens foi o responsável por abrir os shows do Woodstock, e sua apresentação já levantou o público logo de cara (como dá pra ver nesse vídeo).


Nem a chuva, muito menos o lamaçal e tampouco o excessivo uso de substâncias entorpecentes transformaram a festa em baderna generalizada. A julgar pelo número de presentes, a frieza das estatísticas mostra que o índice de incidentes foi mínimo. Equalizado com as ideologias e anseios da juventude dos anos 60, o evento satisfez a maioria dos presentes e deixou um saldo mais do que positivo. Independente dos shows, a harmonia social apresentada pelo público fez do Woodstock um dos grandes momentos culturais do século XX.



Fonte: www.cifraclubnews.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Dica: deixe sua cerveja supergelada em apenas 4 minutos


Tudo o que você vai precisar é de uma garrafa de cerveja – ou quantas garrafas você for beber, logicamente –, guardanapos e, claro, uma geladeira. Você vai enrolar a garrafa (pode ser lata também, fique tranquilo) no guardanapo e molhá-la com água da torneira. Em seguida, basta levar a garrafa para o congelador. Por quanto tempo a bebida deve ficar lá? Apenas quatro minutos.

É essa, na verdade, a grande faceta do truque: ele é realmente rápido. Não vale deixar a cerveja no congelador por mais de quatro minutos, hein! Nesse caso, a bebida começa a congelar e você não vai gostar tanto assim dela. Na dúvida, use um cronômetro.

Essa técnica funciona porque o guardanapo é muito fino e, quando molhado e levado ao freezer, congela muito rapidamente. A garrafa, quando em contato direto com uma substância congelada, fica cada vez mais gelada também. Simples assim.



Fonte: Informações mega curioso

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Ator francês ex-sex symbol Alain Delon anuncia fim da carreira, aos 81 anos

 Alain Delon no Festival de Cinema de Cannes, em 2013
Foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT / AFP

Alain Delon, de 81 anos, lenda do cinema francês e europeu, anunciou nesta terça-feira, 9, que irá pôr fim à sua carreira após seu último filme e uma peça de teatro.

– Eu tenho a idade que tenho. Fiz a carreira que fiz. Vou fechar o ciclo com um filme e uma peça de teatro magníficos. Não é o fim de uma vida, mas de uma carreira – disse o ator à AFP nesta terça.

Alain Delon em cena de "rocco e seus irmãos" em 1960 do cinesta Luchino Visconti

Delon participou de pelo menos 80 filmes em 50 anos de carreira e foi dirigido por grandes cineastas, como Jean-Pierre Melville, Luchino Visconti, Joseph Losey, ou Michelangelo Antonioni. Seus papéis em Rocco e Seus Irmãos, O Leopardo, O Samurai, entre outros, marcaram a história do cinema.

No final do ano, Delon vai rodar um filme sob a direção do francês Patrice Leconte. A nova produção chega às telonas em 2018. Ele estrela o filme com Juliette Binoche.

– Será uma bela história de amor. Ainda não há título, mas meu personagem vai se parecer um pouco comigo na vida: um homem da minha idade, caprichoso, furioso, mas que descobrirá o amor antes de partir – afirmou.

Delon disse esperar que a produção seja selecionada em Cannes, "para voltar e se despedir" do maior festival de cinema do mundo.

– Depois desse último filme, acabarei minha carreira com uma magnífica obra de teatro escrita por mim mesmo, Le Crépuscule d'un fauve, de Jeanne Fontaine – contou.

Nos últimos anos, Delon se envolveu em polêmicas por conta de suas posições a favor do partido da extrema-direita francesa Frente Nacional ou suas declarações sobre a homossexualidade, a qual ele considera "contra as leis naturais".





Fonte:zh.clicrbs.com.br

domingo, 19 de março de 2017

Canal VIVA exibe especiais antigos de Roberto Carlos


Reprise dos especiais de Roberto Carlos para a Rede Globo exibidos entre 1996 e 2000 é uma homenagem do canal VIVA aos 76 anos do cantor.

Em comemoração aos 76 anos de Roberto Carlos, no próximo dia 19 de abril, o canal VIVA irá relembrar os especiais que do cantor que fizeram sucesso e marcaram época nos fins de ano da Rede Globo. Em 2016 o canal pago já havia feito uma maratona dos especiais exibidos originalmente na TV entre 1990 e 1995. Agora, é a vez dos especiais de 1996 a 2000 irem ao ar.

O especial de 1996, que será exibido no dia 15 de abril, tem dueto entre o “rei” Roberto Carlos e o filho Rafael Braga, que na ocasião, haviam acabado de se conhecer. O especial trará ainda uma entrevista do cantor com os jornalistas Ilze Scamparini, Gloria Maria, Leilane Neubarth e Pedro Bial.

No especial de 1997 (exibição em 22 de abril), Roberto Carlos apresenta números musicais desde a Jovem Guarda até o rock e o pagode, cantando pela primeira vez com os grupos Titãs e Só Pra Contrariar. Neste ano, Roberto Carlos viveu um momento histórico em sua carreira ao se apresentar para o Papa João Paulo II. Durante o programa, ele relembra o encontro com Papa João Paulo II e convida ao palco os padres Zezinho e Antônio Maria Borges, para cantarem “Coração de Jesus”.

O programa de 1998 (exibição no dia 29 de abril) comemora os 40 anos de carreira de Roberto Carlos, com parte do repertório escolhido pelo público. Sucessos como “Detalhes”, “Como Vai Você”, “O Portão”, “Jesus Cristo”, “Nossa Senhora”, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, “Emoções”, “Como É Grande o Meu Amor”, “Sentado à Beira do Caminho”, “Amigo”, “Cavalgada” e “Nossa Canção” foram interpretado pelo rei.

Após um ano sem especial devido o falecimento de sua esposa Maria Rita em 1999, Roberto Carlos volta aos palcos para o espetáculo transmitido na TV. Numa apresentação dedicada a sua amada, o espetáculo começa ao som do hit “Emoções” e reúne grandes sucessos do cantor, desde a Jovem Guarda até as canções do novo disco lançado naquela época.

Os especiais irão ao ar aos sábados, na faixa das 21h30 com reprise nos domingos às 19h e no sábado seguinte, às 20h, sempre no canal VIVA.





Fonte:cafeideias.com

sexta-feira, 17 de março de 2017

A vida de Roberto Carlos começa virar filme


O filme sobre Roberto Carlos começou a ser produzido. Aos 75 anos, o artista faz encontros em sua casa com o diretor Breno Silveira e equipe para contar passagens de sua vida que poucos conhecem. O longa, ainda sem previsão de estreia, vai começar nos anos de infância de Roberto e seguir até a saída do artista do programa Jovem Guarda, em 1968, quando segue para o Festival de San Remo, na Itália, e volta pronto para estrear sua carreira mais alinhada com a soul music e as canções românticas.

Breno conta com a ajuda de Nelson Motta para criar o roteiro. Um recurso a ser usado será a voz do próprio Roberto cantando a capela para narrar alguns episódios. “A sensação nesses encontros que estamos é de que ele vai abrir o coração mesmo”, diz Breno Silveira.

Ele não confirma a informação de que Roberto irá incluir ou deixar de fora temas delicados que estiveram na biografia de Paulo Cesar de Araújo, proibida de circular há 10 anos. O acidente do trem na infância, que o fez perder parte da perna direita, é um dos mais sensíveis.

Se a história deve ser contada, que seja por seu protagonista. Afinal, é ele, e mais ninguém, o dono das próprias lembranças. Não exatamente com essas palavras, mas com esse mesmo teor, Roberto Carlos defendeu sua postura contrária às biografias não autorizadas em 2014. Criou assim um fuzuê generalizado, iniciado mais precisamente há dez anos, quando o artista entrou na Justiça para tirar de circulação o livro Roberto Carlos em Detalhes, de Paulo Cesar de Araújo, e finalizado em 2015, no tribunal mais alto do País, o STF. A decisão favorável às publicações sem autorização abriu a porteira para as editoras, empolgou biógrafos, mas nunca mudou as ideias de Roberto Carlos.

Canções para mim

Se a história deve ser contada, uma delas será por seu protagonista. Roberto está em processo de revisionismo da própria vida, abrindo gavetas da memória, algumas mais pesadas, e narrando episódios até então desconhecidos para o cineasta Breno Silveira e o jornalista e produtor Nelson Motta. É o início do que deve se tornar uma produção cinematográfica das mais aguardadas do cinema nacional dos últimos tempos. A vida de Roberto, que já prometeu escrever também uma biografia, será contada por ele mesmo em um filme dirigido pelo homem que quebrou recordes de bilheteria com Dois Filhos de Francisco, de 2005, e que desenvolveu a trama de À Beira do Caminho, de 2012, a partir das canções de Roberto.

A linha de produção está na primeira etapa. Depois de decidirem o roteiro, com as passagens de Roberto devidamente colhidas, os produtores começam a garimpar os atores. Silveira, até agora, sentou-se por três vezes com Roberto. “Foram três encontros bem longos até agora.” Uma primeira informação divulgada pela imprensa, não confirmada pela direção, de que o cantor estaria falando sobre o acidente de trem na infância, que sacrificou parte de sua perna direita, teve uma péssima repercussão entre o artista e os produtores. Agora, todos tomam muito cuidado quando se pronunciam. E muitos, apenas sob anonimato. “Vai ser sobre a juventude de Roberto”, diz um deles.

O recorte adotado pelo cineasta será da infância de Roberto, na cidade capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, até o final da Jovem Guarda. Há muita vida depois do fim das jovens tardes de domingo, com a fase soul dos anos 1970, a romântica dos 80 e a religiosa dos 90, mas nada será aproveitado. As fases deixadas de fora suscitam a hipótese de que haja uma ou duas continuações, mas nada é confirmado.

O tom do filme não será de uma cinebiografia convencional. Algumas cenas terão como narrativa a voz de Roberto cantando a capela canções que explicam por si só sua vida, uma prova de que sua biografia está escrita há anos pelas suas próprias canções. Gente ligada à equipe de produção conta que o recurso da narração feita pelo próprio artista está sendo pensado para arrepiar o espectador.

As memórias de Roberto estão indo a recantos da alma que seu público não conhece. “Ele contou coisas incríveis, passagens que nem imaginávamos que havia vivido”, confirma Breno Silveira.

Outros jovem-guardistas

Seu amigo, Erasmo Carlos, deve ter a vida contada nas telas mais cedo. Em fase final de produção, Minha Fama de Mau (baseado em seu livro de memórias) tem previsão de estreia para o segundo semestre. A direção é de Lui Faria e o ator Chay Suede é quem faz o papel de Tremendão. Wanderléa, a terceira integrante no time de apresentadores do programa Jovem Guarda, também terá sua vida passada a limpo por ela mesma e pelo jornalista Renato Vieira em um livro biográfico que está sendo finalizado. Do mesmo período, Eduardo Araújo lançou recentemente sua autobiografia, Pelos Caminhos do Rock, e Jerry Adriani prepara um livro de memórias para este ano, quando comemora 70 anos de idade.




As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.