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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dia Mundial do Rádio

O Dia Mundial do Rádio é comemorado anualmente em 13 de Fevereiro.

A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação, da liberdade de gênero e expressão dentro deste setor da comunicação.
Entre os meios de comunicação tecnológicos que existem na atualidade, o rádio continua a ser o que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos. O rádio funciona seja como uma ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social.

A rádio esteve presente acompanhando os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de comunicação fundamental.

Origem do Dia Mundial do Rádio

O Dia Mundial do Rádio é comemorado em 13 de Fevereiro em homenagem à primeira emissão de um programa da United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas), em 1946. A transmissão do programa foi em simultâneo para um grupo de seis países.

A data foi criada e oficializada em 2011, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). O primeiro Dia Mundial do Rádio foi celebrado apenas em 2012.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Fala Mangueira fala, bota força na sua tradição ! Campeã de 2016


Mangueira é campeã do carnaval 2016 com homenagem a Bethânia

A Mangueira venceu o carnaval carioca pela 18ª vez com 269,8 pontos. A verde-e-rosa homenageou a cantora Maria Bethânia, que já passou pelo sambódromo uma vez, quando a escola fez desfile sobre os Doces Bárbaros em 1994. Em segundo lugar ficou a Unidos da Tijuca, com 269,7 pontos.

A Estácio de Sá, que voltou ao carnaval da elite neste ano, foi rebaixada com 265 pontos. A escola exaltou São Jorge na avenida.

Na busca pelo título do Grupo Especial, que havia sido conquistado pela última vez em 2002, a Mangueira celebrou os 50 anos de carreira da cantora baiana, fechando a noite com um desfile de luxo e sofisticação, além da presença de muitos artistas. Já o enredo da Unidos da Tijuca foi "Semeando sorriso, a Tijuca festeja o solo sagrado".
A quadra da verde e rosa, na Zona Norte do Rio, já estava cheia, mas ficou completamente lotada conforme o título se aproximou. Lá estava o carnavalesco Leandro Vieira. "Desconfiaram muito de mim, mas eu me empenhei para comemorar hoje", disse o carnavalesco.
O presidente Chiquinho da Mangueira já havia dito, antes do início da apuração, o trabalho do novo carnavalesco, Leandro Vieira, do coreógrafo da comissão de frente, Junior Scarpin, e do mestre de bateria, Rodrigo Explosão.

" A gente acreditou em um novo carnavalesco que foi muito competente, veio do Grupo de Acesso. A Mangueira jurou a juventude com a tradição, respeitando a comunidade", disse Chiquinho.
O presidente citou ainda uma outra tradição da escola que, pra ele, também deu sorte esse ano. "Toda vez Que a Mangueira é a última de segunda-feira, ela faz um bom desfile. Quem torce pra Mangueira fica até o final e, quem não torce, também fica esperando pra ver  o que a escola vai fazer", explicou.

Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira é uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro e uma das mais populares do Brasil. Foi fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, pelos sambistas Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, entre outros. Sua quadra está sediada na Rua Visconde de Niterói, no bairro do mesmo nome.

A Mangueira foi a primeira escola que criou a ala de compositores, incluindo mulheres. Mantém, desde a sua fundação, uma única marcação, com o surdo de primeira, na sua bateria. Marcelino Claudino, o Maçu, introduziu as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira no Carnaval. No símbolo da escola, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.

Foi campeã do Grupo Especial do Carnaval em 1932, 1933, 1934, 1940, 1949, 1950, 1954, 1960[1] , 1961[2] , 1967[3] , 1968[4] , 1973[5] , 1984[6] 1986[7] , 1987, 1998, 2002 e 2016.

Ganhou, ainda, um Super-Campeonato, exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo. A Verde-e-Rosa fora a campeã da segunda-feira de carnaval, e a Portela do domingo. Três escolas foram para o sábado das campeãs disputar o Super-Campeonato, e a Mangueira foi aclamada a Super-Campeã com um desfile memorável em que a escola,ao chegar à Praça da Apoteose, retornou pela avenida, carregando uma multidão de foliões.

Uma das figuras mais emblemáticas da Mangueira é o sambista Jamelão, que foi o intérprete oficial da escola de 1949 até 2006, e que tornou-se uma verdadeira autarquia do samba carioca, com seu jeito mal-humorado e sua voz potente - o maior intérprete de Samba-Enredo de todos os tempos.

Após parceria com a Xerox do Brasil e a Petrobras, na década de 1990 a Mangueira também montou uma Vila Olímpica e passou a disputar campeonatos esportivos, principalmente no Atletismo e no Basquete, onde disputou o Campeonato Brasileiro de Basquete Feminino.

História

Quando o samba ainda não tinha reconhecimento cultural e nem se pensava em escolas de samba, a comunidade da Mangueira já despontava como pioneira dos carnavais cariocas através dos seus cordões, onde um grupo de mascarados conduzidos por um mestre com um apito acompanhava uma orquestra de percussão. Na Mangueira existiam pelo menos dois cordões: o Guerreiros da Montanha e o Trunfos da Mangueira.

Menos primitivos que os cordões, surgiram os ranchos, que se destacaram por permitir a participação das mulheres nos cortejos carnavalescos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte, hoje conhecidos como mestre-sala e porta-bandeira. Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pingo de Amor, Pérola do Egito e Príncipes da Mata.

Por volta de 1920, surgiram os blocos com os elementos dos cordões e dos ranchos reunindo os "bambas" do batuque e que atuaram como células para mais tarde darem origem às escolas de samba. Somente na localidade conhecida como Buraco Quente havia os blocos da Tia Fé, da Tia Tomázia, do Mestre Candinho e o mais famoso de todos, o Bloco dos Arengueiros. Foi Cartola, que aos 19 anos, sentiu que era a hora de canalizar o dom natural dos malandros do bloco, a fim de mostrá-los de uma forma mais civilizada, com todo o potencial rítmico e coreográfico herdados do ancestral africano.

No dia 28 de abril de 1928, reunidos na Travessa Saião Lobato, nº 21, os arengueiros Zé Espinguela, "Seu" Euclides, Saturnino Gonçalves (pai de Dona Neuma), Massu, Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha fundaram o Bloco Estação Primeira. Este bloco esteve presente no primeiro concurso entre sambistas na casa de Zé Espinguela, em 1929, sendo um dos preMangueira (bairro do Rio de Janeiro)#cursores das escolas de samba, junto com a Deixa Falar e a Portela.[10]

Cartola, que mais tarde casou com Zica, foi o primeiro mestre de harmonia da agremiação e deu a palavra definitiva na escolha do nome e das cores: Estação Primeira, porque era a primeira estação de trem a partir da Estação Central do Brasil onde havia samba; verde e rosa como forma de homenagem a um rancho que existia em Laranjeiras, Os Arrepiados. Aos poucos todos os outros blocos do morro foram se agregando e nos anos 1930 e 40, com o surgimento da categoria carnavalesca, a Mangueira já figurava no rol das "grandes" escolas de samba da cidade.

Venceu os três primeiros concursos oficiais, foi vice-campeã em outros dois. Não desfilou em 1937, pois o desfile foi cancelado por ordem do delegado de polícia Dulcídio Gonçalves. Neste ano, o morro da Mangueira foi representado pela azul e rosa Unidos de Mangueira, que somente participou do desfile oficial por quatro anos.

Com o racha entre os sambistas no ano de 1949, a Mangueira, juntamente com a Portela, decide seguir com a UGESB, acusada de ser uma organização simpatizante do Comunismo, enquanto outras escolas, como o Império Serrano, decidiram seguir a liga paralela estimulada pelo governo municipal, a FBES. Foi neste ano que Jamelão assumiu o posto de cantor oficial na escola, ocupando o lugar de Xangô da Mangueira. Logo em seu primeiro desfile, no posto, a escola sagrou-se campeã.

Em 1950, a Mangueira seguiu para a UCES, onde foi novamente campeã, retornando à UGESB em 1951, até a reunificação das entidades no ano seguinte. Em 1980, obteve sua pior colocação até então, quando foi a oitava colocada.

Em 1984, ano de inauguração do Sambódromo, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Carnaval Carioca. Após desfilar, a escola retornou pela Sapucaí, sendo aclamada pelo público. Naquele ano, o primeiro onde houve dois dias de desfile para as escolas de samba, a primeira divisão acabou sendo dividida em dois grupos, sendo cada um, um concurso diferente. Mangueira e Portela, duas das escolas mais tradicionais, venceram, um o desfile de domingo, e outra o de segunda-feira. Um novo concurso foi realizado no sábado seguinte ao Carnaval, entre as melhores escolas de cada dia de desfile, além das melhores do grupo de acesso também. Por fim, a Mangueira sagrou-se "supercampeã".

Após ser bicampeã em 1986/1987, e vice em 1988, a agremiação obteve algumas colocações ruins, como o 11º lugar em 1989, e o 12º lugar em 1991 e 1994. Apesar da má colocação, o samba enredo de 1994, de autoria de David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto, é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década [11] A composição, que possuía o refrão "me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu", falava dos chamados "doces bárbaros", Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

Datam também dessa época as primeiras parcerias de sucesso da escola com grandes empresas, e do início de grandiosos projetos, como da Vila Olímpica [12]

Em 1995, sucedendo o conhecido presidente Álvaro Caetano, o Alvinho, assumiu a presidência da escola Elmo José dos Santos [13] , que ocuparia o posto por dois mandatos. Sob sua presidência,a Mangueira conquistaria o título duas vezes.

Baiana da Mangueira, no desfile de 1998.

Em 1998, ao escolher Chico Buarque como tema de seu carnaval, a Mangueira escolheu em sua eliminatória interna um samba-enredo de uma parceria de compositores paulistanos, membros da escola de samba Morro da Casa Verde, o que gerou alguma polêmica devido à rivalidade entre cariocas e paulistas. Apesar da polêmica, a escola empatou com a Beija-Flor, voltando a conquistar um campeonato após um jejum que já durava onze anos. Logo após o carnaval, em 19 de abril de 1998, foi criada a Academia Mangueirense do Samba [14]

Ainda a Mangueira voltaria a vencer o Carnaval novamente em 2002 com um enredo que falava sobre o Nordeste, perdendo no ano seguinte para a Beija-Flor. Nesse ano, 2003, a Mangueira trouxe como tema a história de Moisés e da libertação do povo hebreu, narrada no Antigo Testamento[15] , trazendo um samba de autoria de Marcelo Dáguiã, Bizuca, Gilson Bernini e Clóvis Pê[16] , que começava com o refrão "Quem plantar a paz, vai colher amor, um grito forte, de liberdade, na Estação Primeira ecoou", considerado muito bonito pela crítica [17] . Gerou polêmica naquele ano o fato de a comissão de frente, coreografada por Carlinhos de Jesus, não obter a nota máxima, o que sempre vinha acontecendo nos anos anteriores.

Em 2006, a Mangueira escolheu sua nova diretoria, onde numa eleição disputada, Percival Pires derrotou Ivo Meirelles, sendo eleito o novo presidente da escola. Ivo, no entanto, mais adiante ficou com o cargo de presidente da bateria, cargo este que não costuma existir na maioria das escolas de samba, sendo quase uma exclusividade da verde e rosa.

Para 2007, a Mangueira mexeu com vários tabus: ao comemorar seus oitenta anos, pela primeira vez permitiu a presença de mulheres na bateria, ideia esta que partiu do próprio presidente da bateria, Ivo Meirelles, ideia esta que gerou polêmica. Além disso, Preta Gil veio como rainha de bateria da escola, quebrando uma tradição de ter rainhas somente vindas da própria comunidade, eleitas através de um concurso. Porém o fato que causou maior comoção, não só na escola, mas em todo o meio dos sambistas aquele ano, foram os problemas de saúde do intérprete Jamelão, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e não gravou o samba-enredo da Mangueira para o CD oficial das escolas do carnaval de 2007 nem pôde desfilar com a escola. O então desconhecido cantor de apoio Luizito substituiu o Mestre Jamelão, impossibilitado de cantar, mas também sofreu problemas de saúde pouco tempo antes do desfile e quase foi vetado pelos médicos. Uma sequência de fatos negativos começaram a recair sobre a entidade a partir de então.

No dia do desfile, Beth Carvalho foi impedida de desfilar e praticamente expulsa do carro alegórico dos baluartes, sendo agredida com um chapéu pelo baluarte Raymundo de Castro.[18] O baluarte Nélson Sargento também preferiu não desfilar, já que possivelmente a roupa de sua mulher, não tinha sido entregue.[19] Estes fatos geraram um certo mal-estar no meio do samba e muitas críticas às diretorias de escolas de samba da atualidade, principalmente à da própria Mangueira.

Ainda em 2007, seu presidente foi eleito para a Academia Mangueirense do Samba, ocupando a cadeira de tia Miúda, e que foi ocupada até dezembro de 2006 pelo compositor Jurandir da Mangueira[14] .

Em 2008, a Mangueira passou por aquela que muitos consideram a sua pior crise. Primeiramente, ainda em 2007, quando todos esperavam um enredo sobre o centenário de Cartola, a diretoria fechou um acordo de patrocínio com a Prefeitura do Recife, ao qual a escola teria como enredo o centenário do frevo. Além de polêmicas relativas à escolha da rainha de bateria, por fim surgiram denúncias de envolvimento da diretoria da entidade com o tráfico do morro. Durante a escolha do samba-enredo, em outubro de 2007, a parceria escolhida foi a de Lequinho, Jr. Fionda (sambista), Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal, sendo "Francisco do Pagode" o nome artístico de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que passou 17 anos preso por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Na final da eliminatória interna, seu samba, mesmo considerado favorito, derrotou outros três fortes concorrentes, como Gilson Bernini e a parceria de Pedrinho do Cavaco e Índio da Mangueira[20] As críticas ao fato de um criminoso estar na parceria vencedora foram duramente rebatidas por Lequinho, que encabeçava o samba campeão. Para o compositor, que elogiou seu parceiro de samba, as críticas seriam resultado de um comportamento preconceituoso da sociedade [21]

As polêmicas não pararam por aí: em dezembro, Percival Pires renunciou à presidência, após aparecer num vídeo onde confraternizava com a mulher de Fernandinho Beira-Mar, presa dias depois [22] Em seu lugar, assumiu Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, neta de Saturnino Gonçalves, então vice-presidente. Com muitos problemas no dia do desfile, a Estação Primeira terminou na décima colocação, sendo um dos quatro piores resultados de sua história. O ex-presidente da agremiação, Elmo José dos Santos, lamentou profundamente os acontecimentos e o resultado final.[23]

No dia 14 de junho de 2008, a escola perde um de seus maiores ícones: Jamelão, vítima de falência múltipla dos órgãos. Sua morte causou grande comoção no meio do samba. Para muitos, a perda do intérprete deixou uma lacuna enorme não só na escola, como também para todo o samba.[24] [25] [26]

Para 2009, após oito anos, o carnavalesco Max Lopes deixou a escola, que contratou o Roberto Szaniecki para seu lugar. O enredo escolhido foi uma homenagem ao povo brasileiro, baseando-se no livro "O Povo Brasileiro, Formação e Sentido do Brasil", do professor, antropólogo e político Darcy Ribeiro. Novamente com muitos problemas no início de 2009, a preparação das fantasias e alegorias atrasou e até semanas antes do Carnaval, quase nada havia sido feito. Torcedores assumiram o barracão da agremiação, trabalhando em regime de mutirão, para colocar o carnaval na avenida. Por fim, a sexta colocação foi vista com um misto de surpresa e alívio, pois muitos chegaram a temer o rebaixamento.

Após o Carnaval de 2009, após nova eleição, Ivo Meirelles foi aclamado novo presidente, decidindo rever a estrutura dos últimos anos na escola. A primeira alteração foi a contratação da carnavalesca Márcia Lage. Também foi contratado novo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Raphael e Marcella Alves. Além disso, para o posto de intérpretes, foi criado um trio apelidado de "os três tenores", formado por Luizito, Zé Paulo e Rixxah. além da bela Renata Santos, que deu um show de sensualidade a frente da bateria comandada pelo Mestre Jaguará Filho. O enredo escolhido foi Mangueira é a Música do Brasil, muito parecido com o tema de 2008 do Império de Casa Verde. No decorrer do ano, a carnavalesca foi afastada e substituída por Jaime Cezário e Jorge Caribé, o que resultou novamente numa sexta colocação.

Em 2011, a Mangueira levou para a avenida o enredo "Filho fiel, sempre Mangueira" de autoria da própria escola, que foi desenvolvido Por Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves. além disso continua com os três tenores, agora formado Luizito, Zé Paulo e Ciganerey que entra no lugar de Rixxah, sendo que devido a briga com um suposto torcedor do Fluminense durante a comemoração do título brasileiro na quadra, Luizito acabou suspenso [27] e logo depois iria se desligar da escola[28] , mas após conversa com Ivo Meirelles, voltou atrás e retornou ao trio [29] . Também houve uma mudança no comando da bateria. Aílton Nunes um dos autores do samba-enredo campeão daquele ano, passou a ser o mestre.[30]

No ano 2012, a Mangueira apresentou na avenida o enredo "Vou festejar, sou Cacique,Sou Mangueira", uma homenagem ao bloco Cacique de Ramos, que completou 50 anos em 2011. O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, sendo este contratado pela escola ainda em 2011. O samba enredo escolhido é da parceira de Igor Leal, Lequinho, Junior Fionda e Paulinho Carvalho. Embora tenha ficado em sétimo lugar, a mídia e o público em geral consideraram que a escola realizou um desfile histórico,[quem?] inovando a chamada "paradinha" da bateria, para um tempo superior a 2 minutos. A "paradinha repercutiu e muito, e se tornou uma "paradona", que realmente alegrou e conquistou o público. A Cada ano, a bateria Surdo Um inova mais a mais, mas não foi apenas a bateria que conquistou o público. A cantora Alcione se marcou presente no carro de pagode dentre a bateria, e Beth Carvalho veio abrilhantando a comissão de frente como a madrinha dos orixás.

Acreditou-se que todas as paradinhas foram planejadas. Mas isso não aconteceu. A primeira paradinha foi a única não planejada. Ela aconteceu devido a um defeito na aparelhagem que fez com que a bateria por alguns segundos, não pudesse ser ouvida. Mas depois, o desfile seguiu normalmente. Acredita-se que plasticamente o desfile de 2012 foi superior ao apresentado em 2011, que deu a Mangueira o terceiro lugar, sua melhor posição dos últimos anos.[quem?]

Em 2013, após uma eleição conturbada e ainda sem definição, o candidato a reeleição e ainda presidente Ivo Meirelles definiu que o enredo da escola seria a cidade de Cuiabá no Mato Grosso, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho assim como no ano anterior. Apos a grande parada da bateria em 2012, a Mangueira realizou mais uma nova inovação, levou duas baterias para a avenida em 2013, que participaram inclusive do ensaio técnico [31] , além disso a escola levou também dois carros de som, o primeiro sendo comandado por Luizito, Zé Paulo e Ciganerey e o segundo por Agnaldo Amaral. Neste ano, a escola apresentou um bom desfile, carros e fantasias muito bem acabados, como há muito tempo não se via na Mangueira, apesar do atraso de seis minutos causado por um erro no último carro alegórico, que trazia uma borboleta gigante que a princípio, daria uma volta na torre onde ficam os jornalistas, localizada quase no final da avenida, mas um problema na manipulação das barras que sustentavam a borboleta, fez com que ela se chocasse com a torre, o problema só foi resolvido depois, com a ajuda dos próprios jornalistas, que empurraram as barras para que o carro pudesse continuar o trajeto na avenida, com esse problema, a Mangueira perdeu seis décimos, um por minuto, sendo que a escola encerraria seu desfile com um minuto de atraso devido ao tamanho das baterias, quantidade componentes e carros, mas ainda ficou durante cinco minutos com o carro preso na torre. A comissão de frente trazia índias, bandeirantes e ainda uma homenagem ao mestre Delegado, falecido no final do ano anterior.

Em seu aniversário de 85 anos - 28 de abril de 2013 - a escola passou pelo processo eleitoral que vinha adiado desde 2012 para eleição seu novo presidente, já que Ivo Meirelles não foi candidato á reeleição. Nessa eleição foi eleito o Deputado Chiquinho da Mangueira,[32] que ficará a frente da escola de até 2016. Além da mudança na presidência, para o carnaval de 2014 a Mangueira mudou também a composição do casal de mestre-sala e porta bandeira e o carnavalesco, já Marcella Alves foi para o Salgueiro e Cid Carvalho se dirigiu para a Unidos de Vila Isabel respectivamente; para substituir Cid foi contratada a veterana carnavalesca Rosa Magalhães, então campeã do carnaval e para a composição do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael que antes teria saído da escola, está mantido no cargo e agora fará par com Squel;[33] Luizito foi mantido como interprete oficial, contando com Eraldo Caê que retorna a agremiação como interprete de apoio; chegou a ser especulado também o nome do consagrado interprete Preto Jóia[34] , que entretanto acabou não acertando com a agremiação.

O enredo escolhido para carnaval foi "A festança brasileira cai no samba da Mangueira" de autoria da carnavalesca e da própria escola. A Mangueira foi quarta escola a desfilar no domingo de carnaval e apresentou um desfile leve, colorido e com uma qualidade plastica que a muito não ser via na escola, entretanto com erros que custaram lhe pontos consideráveis na apuração, dentre eles, o acidente com o quinto carro da escola, O ritual da Pajelança, alusivo ao Festival de Parintins, que devido à sua altura acabou preso na torre de televisão e teve parte de uma escultura quebrada para poder prosseguir para a dispersão; a escola, ao contrario do ano anterior que contou com um infortúnio parecido, conseguiu passar dentro do tempo previsto no regulamento (82 minutos), mas a colocação foi a mesma.

Para 2015 a escola acertou o retorno do carnavalesco Cid Carvalho, que desenvolveu o enredo "Agora chegou a vez, vou cantar: Mulher de Mangueira, Mulher brasileira em primeiro lugar!", uma homenagem às mulheres brasileiras e as baluartes da escola. O desfile, que ocorreu sob chuva, foi considerado abaixo do esperado pela crítica especializada e na apuração, os problemas enfrentados em fantasias, alegorias, comissão de frente, bateria e evolução deram origem a um 10º lugar, a exemplo de 2008 quando enfrentou situação parecida.

Após um 10º lugar em 2015, a direção da escola realizou novas mudanças em seu quadro. O carnavalesco Cid Carvalho, mais uma vez saiu da escola de maneira polêmica, sendo desta vez substituído por Leandro Vieira, estreante no Grupo Especial como carnavalesco, vindo da Caprichosos de Pilares na Série A. Com a saída de Carlinhos de Jesus, a comissão de frente passou a ser comandada por Júnior Scapin, também vindo da Série A. Durante a preparação para o carnaval de 2016, a escola perdeu seu intérprete Luizito, que morreu em 6 de setembro vítima de um infarto.[35] Quem assumiu o posto de intérprete da Mangueira foi Ciganerey, cantor de apoio da escola desde 2009. A Mangueira apresentou com o enredo: "Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá", desenvolvido por Leandro Vieira, a escola foi a última a desfilar na segunda-feira de carnaval. Após um desfile arrebatador, sucesso de público e crítica, a escola ganhou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola. Ao fim do desfile, o público das arquibancadas e frisas seguiu a escola pela avenida, como há tempos não acontecia de maneira tão efusiva, fazendo com que a escola utilizasse de um cordão de isolamento. O desfile apresentado foi plasticamente excelente, o que há muito tempo não se via na Mangueira. Um dos carros trouxe inúmeros artistas e personalidades que foram homenagear Maria Bethânia, como o irmão Caetano Veloso que veio em posição de destaque, além de Vanessa da Mata, Regina Casé, Mart'nália, Moacyr Luz, Ricardo Cravo Albin, Leda Nagle e Ana Carolina. No segundo carro da escola, que representava a fé católica de Bethânia, a destaque era Beth Carvalho, que há três anos não desfilava na escola por problemas de saúde. Além de Beth, outro ilustre mangueirense veio em posição de destaque, o presidente de honra da escola, Nelson Sargento, veio representando um ancestral africano, num trono na posição de destaque central do carro Abre-alas, envolto aos búfalos de Iansã. Mangueira veio recheada de artistas, algo incomum na escola, chegou ao final sob gritos de: "É campeã !". E sagrou-se campeã do Carnaval 2016 numa disputa de décimos com as seguintes colocadas, Unidos da Tijuca, Portela e Salgueiro. O último título da escola havia sido em 2002. Depois de 14 anos de jejum, a Mangueira novamente levou para sua quadra o troféu do primeiro lugar.



Fontes:wikipédia/G1

domingo, 7 de fevereiro de 2016

O Complexo de Cinderela

"Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos."

Carl G. Jung        



A idade e a descoberta da verdade

   É na maturidade que ela vivenciará com mais precisão o resultado do complexo - às vezes viúva ou divorciada a mulher sente que poderia ter feito mais por si mesma enquanto pode.      
   Algumas Cinderelas assumem o papel de protetora dos filhos, do marido e de demais parentes que aparecer, isso serve para dar-lhes um pouco de autoestima.
  Enquanto cuida dos outros a mulher Cinderela abandona a si mesma (ninguém cuida dela), com isso irá responsabilizar o marido e demais por não ter vida própria.
    
   Estado de desamparo aprendido

   Algumas mulheres Cinderelas não conseguem enxergar outra forma de viver sem depender de outra pessoa, um exemplo facilmente visto é quando ela sofre espancamento e mesmo assim não faz a denúncia. Teme que com a prisão do esposo possa passar dificuldades, sente-se culpada e envergonhada.
  A mulher que não tem certeza quanto ao seu valor mesmo sendo capaz, poderá sentir que a situação saiu do controle e com isso parará de reagir, entrando em estado de desamparo aprendido.
  
   A Cinderela no relacionamento

   A mulher Cinderela age no relacionamento igual à Cinderela do desenho, pois se deixa escravizar.
         Ela costumamente não tem um relacionamento “de igual para igual”.  Ela sempre se doa mais e recebe de menos.
   Muitas vezes por sentir medo assume um estado de carência para ter segurança.
   Também costuma sentir-se culpada, mesmo quando o parceiro é injusto em suas atitudes.
         A mulher Cinderela é capaz de se submeter ao ato sexual só para agradar o parceiro, no qual é capaz de fingir que está sentindo prazer.
   Também pode deixar de gastar o seu próprio dinheiro consigo mesma devido a críticas do parceiro, mesmo que ele pague drinks para os amigos sem economizar.

   O príncipe da Cinderela parece um sapo

   O príncipe escolhido pela Cinderela geralmente é aquele que a trata com desconsideração.
   Com os amigos o príncipe tem o comportamento contrário, mesmo observando isto, ela não faz nada a respeito.
   O parceiro pode comportar-se de forma cruel, mesmo ela dando-se conta do maltrato é capaz de pensar “Quero conseguir aguentar até que ele mude.”. 
   "Pior de tudo" – Ela poderá fantasiar que o parceiro não suportará se ela o largar.
      
   A mulher com aparência forte e atitudes de Cinderela

  Muitas vezes a Cinderela poderá esconder esse lado frágil e se usará de diversas máscaras para ocultar o que realmente lhe aflige.
        Então, não estranhe se algum dia se deparar com aquela mulher admirável, com aparência forte, independente, porque dentro dela poderá haver uma parte que clama por amor, proteção e ajuda.

    A esperança da Cinderela
      
    A Cinderela sonhadora espera que algo no mundo externo resolva seus problemas, essa solução mágica poderá ser um príncipe em forma de sapo, um amigo falso e uma fada madrinha medonha.
   Ao colocar-se nas mãos do outro para ser cuidada ela responsabiliza o mundo pelas suas realizações, pois é onde acredita que está a força e o vigor, ao invés de partir para a conquista.

   A mulher Cinderela se torna a principal inimiga de si mesmo

   Ao pensar como Cinderela a mulher se coloca num cativeiro, no qual se torna a verdadeira bruxa de si mesma.
   Mas por quê?
  A mulher vive muito abaixo do que deveria, mesmo que tenha inteligência e até formação, não usufrue do verdadeiro potencial que possue.
   No complexo de Cinderela quanto mais capaz mais ansiosa é a mulher?
   O medo exagerado nunca está de acordo com a realidade e muito menos está relacionado com a capacidade da mulher. Considerando que o medo anda atrelado com a ansiedade - a Cinderela é ansiosa.
         Não é difícil ver uma Cinderela atribuindo seu próprio êxito a coisas externas e não a ela própria, por exemplo:
   “Consegui isto por sorte”
   “Deu certo porque tinha que acontecer”
   “Eu não sou inteligente, simplesmente arrisquei”.
  A Cinderela tem muita dificuldade em receber reconhecimento, o oposto de uma mulher com autoestima e confiante que agradece um elogio e reconhece sua capacidade.

    Vencendo a Cinderela interna
      
   Para vencer o complexo de Cinderela é preciso que a mulher identifique o efeito negativo das suas decisões.

   Ela precisa saber também se não é o caso de estar com medo de experimentar algo novo e por isso se comporta de modo a inferiorizar-se.
   Poderia ser de outra forma? O que perderia? O que ganharia sendo menos dependente?
   Saber reconhecer o quanto se está contribuindo para a dependência e para a fraqueza, poderá ser crucial para o crescimento.
   Quando ocorre a conscientização a possibilidade de mudar está aberta.
      
   Sendo assim,  quando uma pessoa reprime algo que não deveria; acaba gastando mais energia para se conter, que poderia ser mais bem direcionada para a realização de atitudes mais positivas.
   A mulher vence o complexo de Cinderela quando não precisa se apegar a fantasias grandiosas, porque ela sabe do é capaz de fazer no presente para viver bem.
      
   A mulher vence o complexo de Cinderela quando não precisa mais manipular o ambiente para ganhar proteção, pois ela mesma se mantem.
   A mulher vence o complexo de Cinderela - quando passa a utilizar o seu potencial para ser independente no que quer SER.
          
   "Sua vida muda com o seu comportamento e não apenas com seus sonhos."
   Maria  Cristina Santos Araujo



Fonte: www.psicorientação.com


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Web Rádio - A entrada em cena da tecnologia Streaming

O que possibilitou a entrada do rádio na internet foi justamente a criação de uma nova tecnologia chamada streaming , que significa literalmente um fluxo, ou corrente. A criação dessa nova mídia, que significaria o fluxo contínuo de áudio pela internet, em 1995, permitia que a rede mundial de computadores se firmasse realmente em sua vocação multimídia, podendo disponibilizar arquivos de áudio e vídeo com maior facilidade e rapidez aos seus internautas. Algo que não era possível até a época, quando os usuários ainda precisavam esperar longas horas até que os arquivos desejados fossem baixados para o computador e disponibilizados com uma qualidade duvidosa. A mídia streaming facilitou esse acesso e transmissão de arquivos de músicas e vídeos inaugurando uma nova etapa para a história do rádio.

Dois softwares (programas de computador), lançados em 1995, assumiram a liderança do mercado na época: o RealAudio, criado pela Progressive Networks (que mais tarde adotaria o nome de Real Networks); e o Streamworks, da Xing Technology Corporation. A tecnologia do Real facilitou a transmissão em tempo ‘real' de áudio pela internet. Em 1999, a Real Networks já começava a lançar a versão em português e espanhol dos softwares RealPlayer e RealPlayer Plus G2, tendo em vista o mercado de usuários latino-americanos que estava em crescente expansão, conectando milhões de internautas às programações de rádio ao vivo via internet. Atualmente o mercado se divide entre os softwears Windows Media Player, RealPlayer, Winamp e Quicktime.

Pode-se dizer que foi justamente a própria revelação da rede mundial de computadores como uma nova ferramenta tecnológica, que possibilitou o acesso de usuários de qualquer parte do mundo, a qualquer hora, o estímulo ao avanço das pesquisas e descobertas de novas técnicas de transmissão. E, tornando-se possível essa transmissão de som em tempo quase simultâneo ao da sua emissão, verificou-se que era então possível, também, realizar a transmissão ao vivo de áudios. Assim, os criadores do RealAudio conseguiram, em janeiro de 1996, fazer a transmissão ao vivo do primeiro rock ao vivo pela Internet.

Antes dessa nova era, com a possibilidade de transmissão instantânea de som e imagem, ainda vivia-se na febre da mídia MP3 (formato de compressão de arquivos de áudio muito popular por ter boa qualidade e tamanho pequeno, sendo facilmente transmitido pela internet) no início da década de 90. Com o formato MP3, que apenas armazena arquivos de áudio ocupando pouco espaço na memória dos computadores, já se tinha um avanço da capacidade e qualidade de transmissão que chegava à qualidade sonora de um CD. Aos usuários bastava que copiassem para o seu computador o arquivo de música desejado através do MP3 Player, um programa virtual também disponibilizado via internet.

Essa propagação do áudio via internet também gerou muitas controvérsias, principalmente no meio fonográfico, que percebia e contestava a legalidade desse sistema que permitia o tráfego de músicas gratuitamente, oferecendo a oportunidade de gravações piratas e concorrência ilegal, sem a mínima preocupação com questões de direitos autorais. Com o recurso do MP3, o ouvinte consegue montar seus blocos de músicas, e até mesmo de texto, sem a necessidade de pagar pelo serviço. Além disso, com o MP3 é disponibilizado ao usuário uma gama de arquivos sem necessariamente observar uma seqüência de horários pré-estabelecidos, como lembra Sônia Virgínia:

O som, que no início do século XX dependia de um sistema de transmissão à distância para ser transportado primeiro por meio de fios e, mais tarde, pelas ondas eletromagnéticas, no final desse mesmo século estava disponível no formato de arquivo de áudio digital, acessível a usuários (...) pronto para ser copiado por qualquer micro pessoal, transformado em outra versão de trilha sonora do cotidiano (MOREIRA, 2002, p.146).

As informações sobre este tópico foram obtidas em MOREIRA, 2002

terça-feira, 5 de janeiro de 2016