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sábado, 19 de abril de 2014

O namoro com o passar dos anos no Brasil e no mundo


É verdade que no Brasil a conveniência de comemorar o Dia dos Namorados em 12 de junho seja em parte comercial (a data teria sido escolhida por lojistas do centro do País, embora oficialmente fique na véspera do dia do casamenteiro Santo Antônio). Mas aquilo que o dia representa é bem mais antigo. Afinal, o amor é tão velho quanto o mundo – ou mesmo mais antigo ainda, já que várias mitologias estão cheias de deuses apaixonados, como o mulherengo Zeus ou as sensuais divindades do panteão hindu.

Já na Roma Antiga namoro era assunto sério, como atesta a história do poeta Ovídio, autor de vários livros dedicados ao assunto entre 16 a.C e 2 d.C., um dos quais o famoso e polêmico A Arte de Amar (Ars Amatoria). Era um manual sobre a arte da conquista para ambos os sexos, sem preconceitos e sem muitas papas na língua. Diz a lenda que por conta disso Ovídio foi exilado de Roma.

Seja como for, é um conterrâneo de Ovídio, São Valentim, que veio a ser identificado com o Dia dos Namorados ainda hoje comemorado em 14 de fevereiro em muitos países, como os Estados Unidos. Neste dia, no terceiro século da Era Cristã, Valentim teria morrido executado a mando do imperador romano, supostamente um pouco depois de ter restaurado a visão e a audição da filha de seu carcereiro, num ato de amor incondicional.

Os rituais do namoro são igualmente antigos. Como flertar, por exemplo. A troca inspirada de olhares e às vezes rápidas brincadeiras, própria dos casais que estão se apaixonando, entrou para a Língua Portuguesa traduzida do inglês “to flirt”, segundo informa o Dicionário Aurélio. E na língua inglesa, por sua vez, o Dicionário Webster informa que o termo, definido por lá como “comportamento amoroso sem intenção séria”, teve o primeiro uso registrado em 1580.

Mas em português a gente também tem tradição de namoro mais velha ainda. O primeiro texto em língua portuguesa conhecido, A Cantiga da Ribeirinha, do século 12, dizia o seguinte: “E ai mia senhor branca e vermelha, minha senhora de pele alva e faces rosadas, queredes que vos retraia, quereis que vos descreva quando vos eu vi em saia!” Quase não dá para entender a língua, mas você entendeu o que o autor queria dizer, né?

HÁBITOS DE ONTEM E HOJE

FAZER A CORTE - A expressão usada para o ritual de conquista (nas sociedades antigas oficialmente a cargo do pretendente masculino) entrou no Brasil pela literatura portuguesa, onde por sua vez traduzia o francês “faire la cour”, que na França já era registrado no século 16.

CHÁ DE PERA - Esta antiga tradição europeia ainda é famosa na região, embora não tão em voga quanto em décadas passadas. Para não serem deixados sozinhos no sofá da sala, cinema ou passeio, os namorados eram acompanhados por um parente da menina, geralmente irmão ou irmã menor.

DRIVE-IN - O cinema norte-americano dos anos 40 e 50 costumava enfocar os jovens e as questões do namoro. As lanchonetes ou drive-ins eram cenário clássico para namoricos e flertes. Foram os precursores dos “points”.

É UMA BRASA, MORA? - A Jovem Guarda dos anos 60 no Brasil traduziu muito do visual dos filmes jovens norte-americanos dos anos 50. Muitos namoros por aqui foram embalados ao som de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

AMIZADE COLORIDA - Nos anos 70, a liberalização dos costumes mudou alguns dos rituais de namoro. Consagrado até como título de seriado na tevê, o nome Amizade Colorida era usado pelos casais, jovens ou não, que tinham relacionamentos abertos.


FICAR - Nos anos 90, embora de forma menos liberal que nos 70, os envolvimentos rápidos e sem compromisso eram expressos como “ficar”. A palavra era usada em diferentes contextos entre adolescentes e adultos, significando desde uns amassos até um relacionamento mais íntimo.

REDES SOCIAIS - No século 21 os namoros começam ou continuam no mundo virtual. Tem redes sociais só para azaração, e mesmo o clássico Facebook ficou famoso pelos recursos que indicam estado civil ou de namoro do usuário. Para não falar nos torpedos de SMS, versão moderna do antigo hábito de namorar ao telefone.








Fonte: Informações jornalnh

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Simonal e Chico Anysio, uma dupla que brilhou nos anos 60 na TV Record

O cantor e showman Wilson Simonal (1938-2000) foi um dos grandes nomes da televisão brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Passou pela TV Tupi e pela TV Record apresentando programas que foram campeões de audiência.

Sua estreia na televisão foi em 1961, no programa "Clube do Rock", comandado por Carlos Imperial (1935-1992), ainda como integrante do grupo musical Dry Boys. Algum tempo depois, ele se tornaria uma atração nos shows que a dupla Miéle e Ronaldo Bôscoli (1928-1994) produziam no famoso Beco das Garrafas.

A estreia como apresentador e showman se daria em janeiro de 1965, no comando do programa "Spotlight", na TV Tupi. O programa, um tanto quanto sofisticado para a época, não fez o sucesso que a emissora esperava. Um ano depois ele rompia com a Tupi e assinava com a TV Record, onde começou participando dos vários programas musicais da emissora e do "Show do Dia Sete".

E o merecido sucesso chegou a partir de 20 de outubro de 1966, quando ele estreou, no horário nobre da TV Record, às 20h, o programa "Show Em Si...Monal", mais um campeão de audiência da emissora, que tinha o trio Miéle, Ronaldo Bôscoli e Carlos Imperial como seus roteiristas.



Um ano depois, em setembro de 1967, Simonal ganhou a companhia do humorista Chico Anysio (1931-2012), já nessa época um nome muito respeitado no humorismo nacional, e passou a comandar o programa "Vamos S'imbora", também na TV Record.

Mais um sucesso da emissora paulista, a dupla Simonal e Chico Anysio ficou no ar com essa atração até fevereiro de 1969 e, a partir daí, a extensa agenda de shows do cantor pelo Brasil e pelo exterior, não permitiu que ele ficasse mais preso a um contrato para a apresentação semanal de um programa.

Injustiçado alguns anos depois, Wilson Simonal foi um dos intérpretes e um dos apresentadores mais simpáticos e populares da nossa tevê nos anos 1960 e 1970. O sucesso na televisão também o levou para o cinema, onde fez "É Simonal", em 1970, dirigido por Domingos de Oliveira.







Fonte: Informações Telehistoria

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O jornal brasileiro que inventava notícias nos anos 60

Se aproveitando da falta de comunicação entre os brasileiros na época, foi lançado em São Paulo em 15/10/63 pelas mãos do político Herbert Levy o jornal Notícias Populares.

Ainda se engana o povo brasileiro, mas naquele tempo era pior, vejam as manchetes abaixo:



Anos depois de lançado descambou de vez para maiores e absurdas mentiras e "invencionices" que rendiam tiragens exorbitantes (nascimento do "Bebê Diabo", aparecimento da "Loira Fantasma", etc.








Hoje você deve estar rindo por saber que o povo acreditava nessas mentiras, mas daqui cinquenta anos vão estar rindo da gente também...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Ele foi o pioneiro mundial no gênero stand up

Um dos primeiros programas humorísticos da televisão brasileira foi o "A Toca do Zé", exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952. O autor, produtor e principal humorista do programa era o acreano José Vasconcelos (1926-2011), que começava ali uma carreira brilhante na televisão e nos palcos.

José Vasconcelos na verdade começou no rádio, na década de 1940, onde ficou célebre pela perfeição das suas imitações de locutores, cantores e atores. Ele era tão versátil que na televisão era capaz de ficar sozinho na telinha, por muitos minutos, fazendo o público do outro lado rir saborosamente sem precisar apelar ou utilizar o recurso de um palavrão, por exemplo.

Coube ao humorista o título de o pioneiro mundial no gênero stand up comedy, que hoje está na moda, e que ele lançou a partir de 1961 após o sucesso do seu show "Eu Sou o Espetáculo", que reunia multidões nos teatros e gerou um disco, gravado pela Odeon e que chegou a vender 100 mil cópias, um recorde na época para um LP que não era musical.

Vasconcelos também investiu em teatro de revista e era um exímio imitador do ex-presidente Jânio Quadros. Trabalhou com muitos outros humoristas brilhantes como Otelo Zeloni e Wálter D'Ávila, mas não precisava de mais ninguém ao seu lado, pois sozinho dominava totalmente o palco ou a telinha com seu humor inteligente e muito divertido.

Teve uma carreira brilhante e talvez só não tenha conseguido realizar um sonho: o de colocar em funcionamento uma Disneylândia inteiramente nacional, que ele chamava de "Vasconcelândia", e que chegou a construir em uma área de mais de um milhão de metros quadrados em Guarulhos entre meados dos anos 1960 e 1970.


Para o público mais jovem, o humorista ficou conhecido pelo personagem gago Rui Barbosa Sa Silva que ele construiu para o programa "Escolinha do Professor Raimundo" de Chico Anysio nos anos 1990. E foi com esse mesmo personagem que ele se despediu da carreira artística nos anos 2000, participando do programa "Escolinha do Barulho", pela TV Record.








Fonte: Informações telehistoria

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Encenação da "Paixão e Morte de Jesus Cristo" em Fama Sul de Minas Gerais - 2014




Venha participar de momentos de fé e conversão.

A apresentação encenada por moradores da cidade conta com um elenco aproximado de 150 atores mais as pessoas que trabalham nos bastidores para a realização do evento.

A encenação da Paixão de Cristo na cidade já é ponto de referência para turistas e visitantes na semana santa. A apresentação dura em torno de 2 horas e 30 minutos tendo um público de mais de 5000 mil pessoas como espectadores oriundos de várias regiões de Minas e do Brasil.

DATA: 18/04/2014
LOCAL: Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus as 19 horas

Direção Geral: Antônio Albino Tadeu Pereira Netto (Tadeu)


Ademir Palácios