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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Cachaças Mineiras, ô trem bão sô !

Turma, viagem pra Minas sempre tem cachacinha no meio. Achei legal publicar isso porque faz parte até de um folclore. São 3 cachaças, cada uma com suas curiosidades, mas não esqueça beba com moderação, e se beber NÃO DIRIJA !

Os preços abaixo podem ter sido alterados !



-1- HAVANA – Esse rabo-de-foguete de 47% (foto) de volume alcoólico, é uma cachaça da região de Salinas que mudou de nome passando a se chamar ANÍSIO SANTIAGO, em homenagem ao criador da danada. Dizem que nada mudou, apenas o rótulo. Dizem, porque uma garrafa desse trem, COM RÓTULO NOVO, custa por volta de R$ 200,00 não é fácil encontrar alguém que bebe frequentemente dessa fonte. Não sei se por esse motivo, foi criado um estranho fenômeno: A garrafa com o RÓTULO ANTIGO virou peça de colecionador e para obter uma ocê pricisa desembolsar uma bagatela que varia de 500 a 1000 reais. ÓPROCEVÊ.




-2- SÉCULO XVIII – Na foto ao lado, garrafa da direita, abaixo do nome está escrito “Engenho Boa Vista – Coronel Xavier Chaves-MG”. Diz a lenda que esta pinga é bebida desde a época do Brasil colônia e que o próprio Tiradentes dava uns tragos nessa belezura









 3   -   Vale Verde – Cachaça mais fina que a número 2, no rótulo pode-se ler “Envelhecida 3 anos em tonéis de carvalho”, o que tira a acidez da bichinha e também faz subir o preço e a suavidade no paladar. Veja que na número 2 o líquido é transparente, sinal que não foi descansada antes da venda, saiu direto da produção para distribuição. Aqui ele já é um pouco amarelado, justamente por conta da cor da madeira que “pegou” na Vale Verde.

sábado, 29 de março de 2014

O Rádio e a Jovem Guarda

Em 1964, a Jovem Guarda encontrava no rádio AM um espaço complementar ao da TV (vide o famoso programa que batizou o movimento e era transmitido pela TV Record, apresentado pelo cantor Roberto Carlos), e o programa do compositor, empresário e jornalista Carlos Imperial, "Hoje é dia de rock" (apesar do título, sabe-se que a Jovem Guarda era mais pop do que rock, e este estava na mesma época mais audacioso do que imaginavam os jovens brasileiros em sua maioria), se tornava um grande sucesso de audiência.


Era o rádio AM em seus momentos de "rádio jovem", algo que causa estranheza aos adolescentes de hoje.


O fenômeno da Jovem Guarda existia desde 1959, quando foram lançados os sucessos "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", na voz de Cely Campello. Só não tinha este nome. O nome "Jovem Guarda" foi criado pelo publicitário Carlito Maia, já falecido, baseado numa frase do líder comunista soviético Vladimir Ilich Ulianov, mais conhecido como Lênin. Antes desse nome, se pensava em ié-ié-ié ou iê-iê-iê, ou simplesmente rock ou rock'n'roll versão brasileira (mas numa expressão bem mais branda e ingênua do que o rock que acontecia nos EUA e Reino Unido; o rock inglês já estava absorvendo influências do blues norte-americano, enquanto a Jovem Guarda ainda ficava nas baladas italianas, devido ao sucesso do filme Candelabro Italiano, de 1962).


A partir de 1960, nomes como Renato & Seus Blue Caps, Demétrius e Sérgio Murilo apareciam fazendo o mesmo tipo de som, uma leitura brasileira do rock dos anos 50, com forte influência da música jovem italiana, sucesso entre os anos 50 e 60. A dupla Roberto Carlos & Erasmo Carlos também iniciou carreira no período pré-Jovem Guarda, para depois se tornarem os líderes deste movimento de música jovem que teve nas AMs e na televisão seu espaço de afirmação e divulgação.



Foi preciso a suspensão das transmissões esportivas da TV Record, em 1964, para ser criado um programa que batizaria e consagraria o gênero: "Jovem Guarda", apresentado pelo ídolo Roberto Carlos. Era um estilo ingênuo e conservador, comparado com o rock que era feito nos EUA e Reino Unido, às vésperas do psicodelismo, mas até para ser contestado pelos fãs mais exigentes de rock a Jovem Guarda teve sua razão de ser. Pelo menos foi a primeira manifestação brasileira de música jovem contemporânea e através dela os jovens brasileiros começaram a conhecer a guitarra elétrica. A própria Tropicália de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Mutantes e outros utilizaria, depois, elementos da Jovem Guarda na sua mistura com música regional brasileira e outras influências.

terça-feira, 25 de março de 2014

Antigas propagandas que hoje seriam incorretas

Vamos voltar no tempo pra valer, as propagandas exibidas na época seriam impublicáveis nos dias de hoje, algumas chegam mesmo a ser engraçadas.


Tortura na TV



Anúncio politicamente incorreto da Philips: em uma época em que o regime militar usava a tortura para reprimir os movimentos da esquerda, a empresa apresentava um modelo de TV capaz de resistir ‘a qualquer prova’. O texto dizia: “Na câmara de torturas, o TV Philips 550 resistiu a tudo. Antes de lançar no mercado, a Philips submeteu seus aparelhos a inúmeros testes eletrônicos e mecânicos, para certificar-se da capacidade de resistir a qualquer maltrato”.

Publicado na edição do dia 5 de outubro de 1969.

Rifle Remington



“É um prazer usar este rifle Remington. É supremo para os animais daninhos e para a caça regular – desde a dos coelhos até a dos veados. É a marca ideal para os atiradores, fazendeiros, pastores, vaqueiros, etc.”.

Publicado dia 3 de agosto de 1930.

O importante é o chocolate


O avião que se exploda. ‘O importante é o meio-amargo’, diz o paraquedista enquanto a aeronave cai incendiada. O anúncio do chocolate Nestlé é de  25 de maio de 1963.

A verdadeira Chupetinha


Bonecas Chupetinha e Risadinha. Em oferta na Eletroradiobraz na edição do ‘Estado’ do dia 1 de fevereiro de 1976.

Hoje o nome da boneca Chupetinha seria considerado incorreto.



Para mamães fumantes


Novo Philip Morris para mães fumantes lançado em fevereiro de 1956. Hoje o anúncio seria incorreto.




A enfermeira incorreta


“Todos precisam de um check-up”, dizia o anúncio da General Motors produzido pela agência McCann-Erikson em 2003. As enfermeiras não gostaram. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo reclamou ao Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). Alegou que o anúncio ‘externa imagem não condizente com a realidade, traduzindo uma falsa ideia acerca da profissão, além de desrespeitar a moral e os bons costumes”. O anúncio saiu do ar.

domingo, 23 de março de 2014

Golpe de 64: Maioria apoiava Jango, revela pesquisa inédita

POPULARIDADE – Governo do presidente João Goulart tinha aprovação de mais de 60% das classes A e B

Há quase 50 anos, em 31 de março de 1964, os militares depuseram o então presidente João Goulart, considerado uma “ameaça comunista”, e instituiram no Brasil uma ditadura que durou 21 anos. Durante muito tempo, o golpe foi tratado como uma revolução e acreditava-se que o ato teve pleno apoio popular. Agora, estudos revelam que Jango e as reformas que defendia, na verdade, tinham apoio da maioria da população. 
De acordo com pesquisa Ibope feita entre 9 e 16 de março de 1964, 66% da população de São Paulo consideravam a reforma agrária necessária. Tinham a mesma opinião 67% da população de Belo Horizonte e 82% dos moradores do Rio de Janeiro. A atuação do presidente João Goulart também não tinha uma avaliação negativa. Se ele pudesse se candidatar novamente para o cargo, votariam nele 40% da população de SP, 39% de BH e 51% do RJ. 
Os dados foram levantados pelo professor Luiz Antônio Dias, chefe do Departamento de História da PUC de São Paulo. Parte dessas pesquisas são analisadas em um capítulo da coletânea “O jornalismo e o golpe de 1964: 50 anos depois”, que será lançada no dia 14 de abril, no Rio de Janeiro. 
“Quando começou a se colocar o João Goulart como uma opção para ser votado, ele teve adesão superior até a de Juscelino Kubitschek, que era o nome mais expressivo naquele momento. Mas esses números, que foram encomendados pela Federação do Comércio de São Paulo, que fazia oposição ao governo, não foram divulgados na época. Goulart tinha uma possibilidade real de ser reeleito, caso fosse candidato”, reflete.
Mais pobres
“Entre os mais pobres, 86% consideravam o governo bom, ótimo ou regular. A sua média de aprovação era de 72%. Mesmo entre as classes A e B, sua aprovação era superior a 60%”, revela o professor. Contudo, Luiz Antônio ressalta que “parte das elites tinha preocupação com a ascensão das camadas populares e existia de fato a ideia de que as coisas estavam fugindo do controle, principalmente por causa das manifestações e greves que eclodiam pelo país”.
Segundo o professor, apesar de as pesquisas demonstrarem que a população não associava Goulart diretamente ao comunismo, o medo desta “ameaça” era real. Outro fator que foi preponderante para legitimar o golpe, na avaliação de Luiz Antonio, foi a atuação da imprensa. “A grande mídia divulgava a ideia de que João Goulart era frágil e seria um refém dos comunistas, que ele próprio havia colocado no governo. Com exceção do Última Hora, toda grande imprensa fez oposição ao Goulart. Essa mídia refletia a opinião da elite, que tinha medo da ascensão popular”.
Só a partir de 1966 o posicionamento da grande impressa começou a mudar. “Foi quando se percebeu que os militares não entregariam o governo aos civis”, conclui. Em dezembro de 1968, na gestão do presidente Costa e Silva, foi editado o AI-5, que endureceu a censura à imprensa. 
Mídia teve relação ambígua com regime militar 
A relação da mídia com o regime militar foi ambígua, analisa o historiador Luiz Antônio Dias. “Assim como teve o colaboracionismo, também havia muitos jornais menores com postura crítica contra o regime repressor e, mesmo dentro das redações, nem sempre os jornalistas refletiam o posicionamento da empresa e sofreram perseguição”, diz. 
E essa repressão sobre os jornais mais críticos ao governo militar começou antes mesmo do golpe de 1964. Aos 86 anos de idade, o jornalista José Maria Rabêlo lembra com lucidez de um dos episódios mais violentos contra a imprensa brasileira, ainda em 1961, quando em Minas Gerais já era articulado o golpe. 
Punaro Bley
“Em outubro daquele ano foi nomeado para o comando da ID-4, a Infantaria Divisionária, a mais importante unidade do Exército em BH, o general João Punaro Bley, declarado opositor de Jango. O Binômio, jornal que eu dirigia, quis saber quem era afinal aquele general. Então o jornal mandou ao Espírito Santo dois repórteres para fazerem um levantamento da sua vida. Ele havia sido interventor por lá durante o Estado Novo”, recorda o jornalista. 
José Maria Rabêlo conta que seus colegas descobriram uma série de “horrores praticados pelo general durante sua interventoria, desde perseguição à imprensa até a tortura”. O Binômio publicou uma reportagem de página inteira, com chamada na capa, com os títulos: “Quem é afinal esse general Bley? Democrata hoje, fascista ontem”. 
Não demorou muito para o general Bley ir tirar satisfação. “Ele apareceu na redação questionando quem eram os autores daquela ‘merda’. Eu respondi que não era ‘merda’, mas uma reportagem fundamentada”, conta José Maria Rabêlo, que chegou “às vias de fato” com o general. No mesmo dia, cerca de 200 homens do Exército e da Aeronáutica depredaram as instalações do Binômio. “Só escapei porque deixei o jornal depois da briga. Essa violência foi noticiada no mundo inteiro”, lembra o jornalista, que depois do golpe viveu exilado por mais de 15 anos. 
Ponto a ponto
• Diante das propostas de reforma de base do governo João Goulart, setores conservadores da sociedade, militares, e entidades representativas do empresariado pressionam a queda do presidente, acusado de ser uma “ameaça comunista”.
• A grande mídia reflete os desejos destes setores. Veículos como O Estado de S. Paulo; Organizações Globo; TV Record; Jornal do Brasil e também o grupo Folhas mantêm relações estreitas com dois órgãos extremamente importantes no período: o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad). O complexo Ipes/Ibad coordenava uma ampla campanha política e ideológica contra o governo Jango. 
• O Ibad teria, inclusive, recebido recursos dos Estados Unidos para financiar campanhas de opositores ao Goulart, como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto e Ademar de Barros, além de uma série de deputados e senadores. 
• Em 31 de março de 1964, com a grande mídia a favor e suposto apoio popular, os militares depõem o presidente João Goulart. 
• Em 1º de abril de 1964, prisões e protestos se espalham pelo país em consequência do golpe militar. A sede da UNE, no Rio, é incendiada e tomada pelo governo militar.
• Em 2 de abril, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli , assume a Presidência interinamente, mas o poder de fato passa a ser exercido por uma junta, autodenominada Comando Supremo da Revolução, composta pelo general Artur da Costa e Silva, almirante Augusto Rademaker Grünewald e o brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo.
• Em 9 de abril de 1964 é editado o Ato Institucional nº 1 (AI-1), que permite a cassação de mandatos e a suspensão de direitos políticos. São marcadas eleições indiretas em dois dias para Presidência e vice-presidência da República, com mandato válido até 31 de janeiro de 1966.
• No dia seguinte é divulgada a primeira lista de cassados pelo AI-1. Entre os 102 nomes estão o de João Goulart, Jânio Quadros, Luís Carlos Prestes, Leonel Brizola e Celso Furtado, assim como 29 líderes sindicais e alguns oficias das Forças Armadas.
• Em 15 de abril, o marechal Humberto de Alencar Castello Branco assume a Presidência, eleito pelo Congresso Nacional. Castelo Branco deveria governar até 31 de janeiro de 1966. Porém, seu mandato é prorrogado e são suspensas as eleições presidenciais diretas previstas para 3 de outubro de 1965. Ele permanece até 15 de março de 1967.
• Em 9 maio de 1964, o dirigente comunista Carlos Marighella é baleado e preso no Rio. Em 27 de outubro do mesmo ano, o Congresso aprova o projeto Suplicy, que extingue a UNE e proíbe as organizações estudantis de realizar protestos. Em 4 de novembro de 1969, é executado por agentes do Dops em São Paulo.
• O governo do general Emílio Garrastazu Medici, de 1969 a 1974, é considerado o mais duro do período militar. A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. São os anos de chumbo.




Fonte:Hoje Em Dia

Tudo estava mudando rápido nos anos 60

Quando o programa Jovem Guarda estreou no dia 22 de agosto de 1965, eu era apenas um garoto, com 13 anos de idade, recém chegado ao antigo ginásio e vivendo um mundo cheio de novidades, conturbado pelas guerras, pelas ditaduras, de novos movimentos musicais, entre outras, que pouco ou nada tinham sentido pra mim, mas impressionante o suficiente para deixar meus olhos arregalados com tanta coisa se abrindo a frente.


Muitas famílias da classe média brasileira estavam conseguindo comprar o seu primeiro aparelho de televisão, fazendo com que as grandes novidades do novo mundo entrassem em suas casas. A televisão passava a se tornar um meio de comunicação de massa jamais vista e novas tecnologias surgiam como a televisão a cores em alguns países do mundo, como nos Estados Unidos e Inglaterra.



As emissoras brasileiras passavam a contar com a nova tecnologia do vídeo-tape, que permitia a edição de diversos programas de televisão, reduzindo drasticamente os riscos com erros, assim como a diminuição dos programas ao vivo. Na metade da década de 60 a TV Globo iniciava suas atividades e alguns anos mais tarde iriam dominar totalmente a televisão brasileira por algumas décadas.

Apesar disso, a TV Record, nos anos 60 dominava praticamente a audiência em todo o país. É ela quem ditava as modas, trazia as novidades e se mostrava como a imbatível em todos os sentidos, com um elenco de diretores, produtores, artistas em geral, além de um pessoal altamente técnico, considerados os melhores dessa época.






O mundo até a metade da década de 60 foi marcado pelo sabor da inocência e lirismo em quase todas as manifestações sócio-culturais, e no âmbito político evidenciava-se novos idealismos e o espírito de luto dos povos. O comportamento sofria uma grande revolução com o surgimento do feminismo, dos movimentos civis em favor das classes minoritárias, dos negros e dos homossexuais.





O então Papa João XXIII abria o Concílio Vaticano II e causava uma grande revolução dentro da igreja católica. Também surgiam nos Estados Unidos movimentos comportamentais diferenciados como a dos hippies, com seus protestos contra a Guerra Fria e a continuação da Guerra do Vietnã, em meio a outros movimentos denominados de contracultura.





Na América Latina, Fidel Castro tomava o poder em Cuba, assim como no continente africano e também no Caribe, começavam a ocorrer gradualmente independências de diversas colônias. As mudanças no Brasil tiveram início em 1960 com a inauguração da nova capital na cidade de Brasília, pelo então presidente Juscelino Kubistchek.







Jânio Quadros tornava-se presidente logo após a gestão de Kubistchek, por apenas sete meses, quando o vice-presidente João Goulart assumiria o cargo até em 1964, quando ocorria o golpe militar depondo o presidente e instituindo a ditadura militar no país e oprimindo o povo pelo autoritarismo que ainda duraria por pouco mais de duas décadas.





O povo brasileiro ainda vivia a euforia com o bicampeonato mundial de futebol em 1962, mas as classes estudantis e intelectuais do país passavam a protestar firmemente contra as opressões da ditadura militar. Muitos confrontos passaram a ocorrer entre os militares e os estudantes. A classe artística e intelectual do país passava a sofrer perseguições.







Apesar disso a vida diária da grande população brasileira era tocada através de suas rotinas, sem maiores preocupações políticas. Os jovens brasileiros, de maneira geral eram filhos dos movimentos culturais de acontecimentos ocorridos na metade dos anos 50, que influenciaram seu modo de vida, principalmente através da música e de cantores como Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka e Bill Haley, entre outros.