A Zeno.FM Station
WEB RÁDIO ÉPOCAS

.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

História das Minissaias


A minissaia comemora em 2013 quarenta cinco anos de existência. E a celebração não é só pela peça, mas por tudo que ela representou no contexto em que foi criada

A mais antiga cultura conhecida em que as mulheres usavam minissaias era a Duan Qun Miao, que literalmente significa "saia curta Miao" em chinês. Isso foi em referência às saias curtas "que mal cobrem as nádegas" usada por mulheres da tribo, e que eram "provavelmente chocantes" para os observadores do povo han durante a Idade Média e Idade Moderna.

Depois de I Guerra Mundial, o comprimento das saias diminuiu rapidamente, no mundo ocidental. Até meados dos anos 1920, vestidos usados pelos jovens "flappers" eram muitas vezes acima do joelho, que só foi permitido pelo abandono dos espartilhos das eras vitoriana e eduardiana. O aspecto de saias, no Ocidente da década de 1960 foi geralmente creditados à estilista Mary Quant, que foi inspirado pelo Mini automóvel, embora o designer francês André Courrèges também é frequentemente citado como um pioneiro (os franceses referem-se à minissaia como la mini-jupe). Alguns também dão crédito a Helen Rose, que fez algumas saias para a atriz de Anne Francis em 1956, para o filme Forbidden Planet.

No Brasil

Os grandes responsáveis pela disseminação da nova moda no brasil foram Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que formavam a famosa Jovem Guarda. O nome do grupo foi tirado de um discurso de Marx: ?O futuro está nas mãos da Jovem Guarda?.


Incialmente um programa na TV Record, o estilo de vida destes jovens tornou-se popular e alavancou o lançamento de acessórios e roupas, como a minissaia, muito usada pela cantora Wanderléa. Ídolo da época, a cantora inspirou milhares de jovens que adotaram a sainha como peça-chave do guarda-roupa.



Nem sempre a minissaia teve ótima reputação. Em alguns lugares, como na França, a saia foi responsabilizada pelo aumento dos estupros. Na Grécia, apenas as turistas podiam usá-las. Na África, levou a culpa pela falta de chuvas.





quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O carnaval de ontem e hoje

O Carnaval é uma grande marca da cultura brasileira.Hoje virou mais “marca” do que Carnaval, atraindo turistas, industrializando Escolas de Samba e roubando a pureza e a alegria natural dos velhos tempos.

O folião tradicional se queixa, por exemplo, das marchinhas que não se renovaram e que foram substituídas por novos ritmos, que, por sinal, mobilizam multidões; recordam-se saudosos da segurança mais tranqüila dos velhos tempos em que os mascarados só causavam medo às crianças; das brincadeiras nos bairros, que não existem mais porque as crianças vivem presas, numa tentativa dos pais de protegê-las.

A violência urbana foi a parte do progresso que mais subtraiu do Carnaval. Afastou a criançada da folia natural com os vizinhos, das improvisações que aconteciam após os primeiros “sustos” dos mascarados, do sair tocando a campainha da vizinhança para ver se eram identificados apesar das máscaras...

Mas, se muitos bairros perderam seus carnavais, em compensação, a folia se concentrou em determinados locais de cada cidade onde os blocos mais badalados são esperados com bastante aparato e segurança. Outra novidade é que verdadeiras populações de jovens foliões do país migram para as chamadas “capitais da folia”, que arrastam multidões para o carnaval de rua, atraindo também a curiosidade do turista estrangeiro.

A liberdade de costumes que proporcionou tantos deslocamentos e folias também precipitou o aumento das doenças sexualmente transmissíveis que, sem dúvida, crescem nessa época.

O Carnaval se contextualizou, assim como as fantasias. A liberdade e a globalização trouxeram temas mundiais para o cenário carnavalesco, como máscaras ou fantasias de Bin Laden, Lula, Obama e Bush. A criatividade e a improvisação também se tornaram mais comuns e substituíram os antigos e detalhados preparativos com as fantasias. Só mesmo para as crianças pequenas e para quem vai desfilar em Escola de Samba se mantêm esses rituais carnavalescos.

As Escolas de Samba aumentaram o luxo, a participação de “estranhos” e a valorização de famosos, “bonitos” e sarados nos seus desfiles e muitos reclamam que se tornaram verdadeiras “empresas comerciais”, com venda de ingressos e camarotes. Em compensação os desfiles estão cada vez mais espetaculares, profissionais, engenhosos e organizados. Lembram-se dos atrasos absurdos dos desfiles de antigamente?

É claro que a festa é influenciada pela realidade sócio-político-econômica que vivemos. Não dá para separar. Talvez os saudosistas sintam falta não do antigo Carnaval, mas dos problemas daquele tempo, que, vistos de longe, nos parecem bem menores que os de agora.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

10 famosos que morreram de formas misteriosas

Foram celebridades enquanto foram vivas e mesmo depois da sua morte mantiveram-se no imaginário do grande público. Muitos fãs não aceitaram as explicações dadas para a sua morte, tendo-se criado muitas teorias da conspiração à sua volta. Há quem acredite que foram assassinados e há ainda quem diga que nos seus desaparecimentos estiveram envolvidos polícia secreta, máfia ou altos membros dos governos. Conheça quais são as mortes de famosos mais misteriosas do Universo.

Elvis Presley
A frase: “Elvis não morreu” é famosa e transmite bem aquilo que muitos fãs do cantor pensam sobre o seu desaparecimento. Esta história é antiga e ainda hoje há quem não se convença que o rei de Graceland morreu apenas de uma overdose. Foi na noite de 15 de agosto que Elvis chegou à sua casa, depois de ter uma consulta no dentista. De madrugada jogou um pouco de ténis, tocou algumas músicas ao piano e acabou por deitar-se perto das 5 da madrugada. Levantou-se no dia 16 de agosto às 10 horas da manhã e foi ler para a casa de banho. O que aconteceu dessa hora até às 14h, altura em que a sua namorada, Ginger Alden, encontrou o corpo é ainda um mistério por resolver. Acredita-se que foi ao final da manhã que o cantor terá morrido, quando o seu organismo colapsou com uma disfunção cardíaca. Em 1977 desaparecia uma das maiores lendas do rock, o que provocou um dos maiores choques da época em todo o mundo. Elvis Presley foi enterrado no dia 18 de agosto e para sempre ficou na história das mortes mais misteriosas de todos os tempos.


Marilyn Monroe

Aos 36 anos, a diva do cinema americano dos anos 60 apareceu morta. No dia 5 de agosto, Norma Jean ou Marilyn

Monroe foi encontrada inanimada na sua casa na Califórnia. A versão oficial sobre o seu desaparecimento conta uma história diferente de todas as teorias da conspiração que se montaram à sua volta: overdose por ingestão de barbitúricos. Porém, há quem acredite que a sua ligação ao presidente J.F.Kennedy e ao chefe da máfia, Sam Giancana, fez dela uma ameaça à segurança nacional, e por isso um elemento a ser eliminado. A teoria de que Kennedy lhe teria revelado, entre os lençóis, um grande segredo dos Estados Unidos e que após o seu assassinato ele ficaria sepultado para sempre continua a ser uma das histórias que alimenta os motivos para o seu assassinato. A sua morte teria então sido planeada pelos serviços secretos da América.
Houve realmente algumas incoerências na autopsia da estrela de cinema, o que levou a que especulação continuasse. Muitos acreditam que o segredo que o presidente lhe revelou era grave e que envolvia possivelmente mistérios que envolviam naves espaciais e que depois de Kennedy tentar afastar-se de Marilyn, esta ameaçou revelar publicamente o que ele lhe contara. Motivo suficiente para eliminá-la da face da terra.
Porém, a versão oficial é que a diva se terá suicidado, algo que não seria assim tão estranho, visto que a sua infância foi conturbado e a sua vida adulta também não foi fácil. Filha de mãe solteira e depressiva, Norma foi criada em diversos lares por pais adotivos, e durante a sua adolescência terá sido abusada sexualmente. Casou três vezes e três vezes se divorciou. Esta mulher nunca conseguiu ser verdadeiramente feliz.


Princesa Diana
Em 1997, a princesa Diana e Dodi Fayed, o seu companheiro da altura morreram num acidente de automóvel em Paris. A versão oficial diz que o motorista que conduzia o carro fugia dos paparazzi que perseguiam estas duas figuras públicas. Porém, há quem acredite que esta morte foi encomendada pela família real britânica, que se sentia ameaçada, sendo esta a mãe do fututo rei de Inglaterra, com a possível conversão de Diana ao islamismo. Há ainda quem vá mais longe e diga que a princesa do povo esperava um filho de Dodi, o que tornava tudo ainda mais complicado. Diz-se então que entre os responsáveis da sua morte estavam então a família real britânica, a imprensa, a British Intelligence, a CIA, a Mossad, a Maçonaria e o IRA.


John F. Kennedy
Em 1963 o então presidente dos Estados Unidos preparava a sua campanha para a reeleição e numa visita a Dallas foi

atingido por dois tiros, um no pescoço e outro na cabeça. Lee Harvey Oswald, de 24 anos, foi acusado pelo homicídio de Kennedy e acabou também por ser assassinado na prisão, o que fez ainda mais crescer a especulação à volta da morte de J.F. Kennedy. Há uma teoria que ainda hoje prevalece e que acusa a CIA de ser a responsável por este homicídio, sendo que o motivo para este desfecho seria o facto do presidente ser contra as operações clandestinas desta entidade. Mas há quem tenha ido mais longe e diga que o KGB, a mafia ou grupos exilados cubanos contra o regime de Fidel Castro estiveram envolvidos nesta misteriosa morte.


Bruce Lee
Este grande mágico das artes marciais morreu aos 32 anos supostamente de um edema cerebral que lhe causou um AVC. Porém, há quem acredite que Bruce Lee foi assassinado pelos mestres das artes marciais por ter revelado muitos segredos do Kung Fu. Os seus fãs nunca aceitaram a sua morte, principalmente pela forma como ocorreu. Na altura ele estava a filmar o seu grande filme “Operação Dragão” e sofreu um pequeno desmaio no estúdio. Foi levado para o hospital e depois de muitos exames nada foi detetado. Mais tarde, enquanto filmava “Jogo de Morte”, foi até casa da sua coprotaginista Betty Ting Pei para com ela discutir algumas cenas do filme e queixou-se de dores de cabeça. A atriz deu-lhe um comprimido e ele deitou-se. Algumas horas depois, Betty entrou em pânico quando não conseguiu acordá-lo. Bruce foi levado para o hospital, mas a lenda das artes marciais jamais voltaria a abrir os olhos. A saga da família Lee continuou mais tarde quando o filho de Bruce, Brandon morreu durante as filmagens do filme Corvo, com um acidente com uma arma de fogo.

Outras mortes misteriosas

Jim Morrison
Principalmente os seus fãs acreditam que Jim forjou a sua morte por já não aguentar o peso da fama. Pamela Courson, a sua namorada da altura, chegou a dizer que Morrison estava apenas cansado e queria repousar num hospital. A verdade é que poucas pessoas terão visto o corpo do cantor depois de morto. A versão oficial diz que Jim morreu de overdose, no 3 de julho de 1971, aos 27 anos e foi encontrado na banheira do seu apartamento em Paris.

Napoleão Bonaparte
Os relatórios oficiais dizem que Napoleão morreu no dia 5 de maio de 1820, vítima de uma úlcera no estômago. Porém, há quem acredite que este líder político foi envenenado com arsénico. Antigamente este veneno era usado por ser indetetável quando aplicado a longo prazo. Contudo, há estudos que deitam esta teoria por água abaixo. Ou seja, se tivesse sido envenenado aos poucos, Bonaparte teria morrido muito antes.

John Lennon
Muitos choraram a morte de Lennon a 8 de dezembro de 1980. O cantor foi assassinado à porta do seu apartamento em Nova Iorque. Mark Chapman foi o autor dos disparos, mas segundo algumas teorias da conspiração, este homem não teria agido sozinho. Pelo facto do músico ter sido um protestante antiguerra, algumas pessoas acreditam que Chapman trabalhava para o FBI e outros ainda dizem que o assassino foi hipnotizado pela CIA para eliminar John Lennon, pois foi demasiado suspeito ele ter passado por dois aeroportos sem que a arma que levava consigo ter sido descoberta.

Tancredo Neves
Em 1985, Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil, mas nem chegou a tomar posse. Morreu em São Paulo do dia 21 de abril desse mesmo ano, depois de ter sido hospitalizado com fortes dores abdominais. Mas há quem suspeitasse que este homem terá sido assassinado e de seguida José Sarney, o vice-presidente, assumiu a presidência.

Kurt Cobain
Oficialmente, o cantor suicidou-se com um tiro na cabeça e o seu corpo só foi encontrado três dias depois. Depois da autopsia, os médicos legistas garantiram que o seu corpo tinha grandes quantidades de heroína e caso não tivesse disparado, Kurt Cobain teria morrido de overdose. No entanto, há quem acredite que a sua mulher, Courtney Love, encomendou a sua morte.





Fonte:Informações consultoriodeastrologia

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Os carros campeões de design nos anos 60

Um dos principais acontecimentos em termos de design de carrocerias em todo o mundo foi a criação da Italdesign, de Giorgetto Giugiaro, em Torino, ITA, 1968.


Bizarrini Manta - Esse protótipo foi desenvolvido em apenas 40 dias e foi a estrela do Salone dell’Automobile de Torino de 1968. E revolucionou o conceito dos dream cars esportivos. A partir daí, o studio desenvolveu modelos e conceitos para várias montadoras. Criou o grande sucesso da Fiat (Uno), o grande sucesso da Vokswagen (Golf), modelos e conceitos para a Ferrari, Maseratti, BMW, Chevrolet Corvette, Suzuki, Alfa Romeo, Audi, Mitsubishi, entre outros. A partir dos automóveis a Italdesign passou a desenvolver uma gama imensa de projetos, desde trens e móveis a câmeras fotográficas (Nikon), mosaicos e formatos de macarrão.


Citroën DS, 1960, uma revolução que teve início no final dos anos 50 e tornou-se sucesso de design nos anos 60


Jaguar E – Type, 1961

willys interlagos

Recentemente foi escolhido em votação como o “Mais belo carro de todos os tempos”. Mas o Comendador Enzo Ferrari já havia dito isso anos atrás.


Volkswagen Karmann Ghia, 1962

Mini Cooper, 1963

Esse carrinho, com design de Sir Alec Issigonis, foi considerado recentemente o mais impactante em toda produção automobilística da Inglaterra


Atrás, um dos Mini que foi presenteado aos integrantes dos Beatles por seu empresário Brian Epstein, pelo sucesso alcançado

À frente, o Mini novo, já controlado pela BMW, produzido (série limitada) em homenagem a George Harrison por ocasião de sua morte.

Ford Mustang, 1964

Um verdadeiro clássico. Influenciou toda a indústria norte-americana à época.

Porsche Speedster, 1965

Sempre foi e sempre será um clássico.

Ferrari 275 GTB, 1964

Outro super clássico.

Chevrolet Camaro, 1968

Conta a história que o Mustang foi baseado no Chevrolet Corvair Monza. O Camaro foi a resposta da Chevrolet inspirada no Mustang, e tornou-se o novo clássico dos pony car.








Fonte: Informações anos60.wordprees

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Fusca: Ele foi o menor motel do mundo

Senhores e senhoras, é claro que não todos, hoje de cabelos embranquecidos, se recordam das aventuras que se praticavam dentro de um Fusca. Nos estacionamentos, nos pátios das escolas, das universidades, o Fusca revelava sua grande discrição porque sua suspensão muito dura não balançava como movimento das loucuras amorosas daqueles afoitos adolescentes. Quem não se lembra dos drive-in. Se a visibilidade de dentro para fora era ruim, no entanto, era uma beleza porque de fora para dentro ninguém via nada.

E disso se aproveitavam os jovens que namoravam dentro dos carros de então.  Principalmente dentro do Fusca.

Motel é coisa nova no Brasil. Surgiram lá pelo fim dos anos 70.  Até então, o fato de não existirem motéis não significava que a juventude se mantivesse casta e pura. Os carros funcionavam como moteis.  E o Fusca ganhava disparado, com sua discrição.

Não são poucos os que começaram os amassos dentro de um Fusca. Curioso como o carrinho, apertadinho acabava sendo excelente justamente pelo pouco espaço. Começava se no banco da frente e tudo acabava no banco traseiro. O segredo, ainda se lembram aqueles ex-adolescentes, eram os bancos dianteiros que se dobravam para a frente e abriam um espaço incalculável para as manobras; sexuais. O espaço interno pequeno favorecia outro fenômeno da física. Rapidamente os vidros se embaçavam e, pronto estava pronta a cumplicidade.


Então, é impossível ignorar esse passado. O que não cabe mais é o Fusca nas rodovias com aquela sua pressa vagarosa dos anos 60 e 70. Mas isso não mata a saudade do menor motel do mundo que mais de uma geração experimentou e nunca se esqueceu.







 Fonte: Texto adaptado de Onofre Ribeiro Consultor de Tendências