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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Elas eram o padrão de beleza da mulher brasileira nos anos 60

A História real de Misses no Brasil, começou em 1900.

Tudo começou com Violeta Lima Castro – 1900, que nasceu em Paris, em 1879, e foi registrada no consulado brasileiro, filha do Dr. João da Costa Lima e Castro, professor da faculdade de medicina. Falava e escrevia fluentemente três idiomas: português, francês e espanhol, além de falar e ler bem o inglês e o italiano.

Era pintora , tinha uma voz excelente e tornou-se uma das mais célebres cantora líricas do seu tempo. Atuou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ia todos os anos à Europa, onde cantou nos principais países , e viveu 10 anos em Paris. Cantou para Mussolini e dele recebeu um retrato com primorosa dedicatória. Encerrou sua carreira artística em 1957.

Elas foram as Misses e representaram a beleza da mulher brasileira nos anos 60


1960 – Gina MacPherson (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)





1961 – Stael da Rocha Abelha (Minas Gerais)



1962 – Maria Olívia Rebouças (Bahia)



1963 – Ieda Maria Vargas (Rio Grande do Sul)
Esta jovem é aclamada no Maracanãzinho. A gaúcha Ieda conquista o título de Miss Brasil e em seguida o de Miss Universo. Além de sua beleza, ficou famosa em todo o continente por sua desenvoltura, elevando a imagem do Brasil lá fora.



1964 – Ângela Vasconcelos (Paraná)



1965 – Maria Raquel de Andrade (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1966 – Ana Cristina Rídzi (Rio de Janeiro – antigo Estado da Guanabara)



1967 – Carmen Sílvia Ramasco (São Paulo)



1968 – Martha Vasconcellos (Bahia)
Mais uma vez a beleza da mulher brasileira foi premiada. A baiana Martha, vai à forra, arrebatando o título de de Miss Universo, que foi negado a sua conterrânea Marta Rocha.  Pelo espontaneidade, charme beleza e desembaraço não foi páreo para as concorrentes. Mais uma brasileira conquista outro título: a carioca Maria da Glória Carvalho, classificada em terceiro lugar no Miss Brasil, foi eleita Miss Beleza Internacional 1968, no Japão.



1969 – Vera Fischer (Santa Catarina) – A catarinense que ficou entre a semi-finalistas no Miss Universo, foi inteligente e perspicaz soube aproveitar as oportunidades, seguindo a carreira artística com bastante talento e beleza.



1970 – Eliane Thompson (Rio de Janeiro – (antigo Estado da Guanabara)





Pepsi entrou para a turma da terceira idade em 2013

Um dos mais famosos refrigerantes do mundo, a Pepsi, completou 60 anos de Brasil em 2013. Para celebrar a data, a marca traz ao mercado quatro edições limitadas de latinhas: três versões reeditadas, com identidade visual que fizeram parte de sua trajetória nos anos 50, 70 e 90, e uma lata atual com o selo comemorativo de 60 anos no País.

As embalagens reeditadas combinam elementos retrô com uma roupagem moderna. Já a lata atual ganhou um selo comemorativo. As versões prometem se tornar objeto de desejo de fãs e colecionadores.

Inovações de Pepsi ao longo de 60 anos no Brasil:

1953 - Chegada de PEPSI® ao Brasil

1960 - Desde o início PEPSI® inovou em suas estratégias de comunicação. Uma ação muito comum hoje, e que a marca já utilizava em meados de 1960, é convidar celebridades para participarem de suas propagandas.


1997 - A PepsiCo firma acordo de franquia com a AmBev para produção e comercialização dos produtos PEPSI® no Brasil. A empresa passou a ser a responsável pela presença de todo o portfólio da marca no território nacional.

1998 - Lançamento de PEPSI® Light, refrigerante sem adição de açúcar e baixo teor de sódio;

2000 - Conhecida pela sua forte ligação com a música, PEPSI® começa a patrocinador oficial do maior festival de música do Sul do país: o Planeta Atlântida (RS).

2002 - Marca mais inovadora da categoria, PEPSI® foi pioneira no lançamento de produtos como PEPSI® Twist, primeiro refrigerante brasileiro com um toque de limão.

2003 - Alinhada com a plataforma música, PEPSI® também se torna umas das marcas patrocinadoras oficiais do Festival de Verão (BA).

2003 - Lançamento da garrafa PET “A Pegada”. A embalagem de 2 litros tinha formato anatômico para facilitar a "pegada". Foi lançada no Brasil antes de ser levada a outros países.

2005 - Moderna e descolada, PEPSI® sempre acompanhou o comportamento e ideologia dos jovens em suas épocas. No Brasil foi uma das primeiras marcas a inaugurar o mobile marketing, com as promoções “Se liga no celular” e “Dádádá”.

2006 - A marca colocou Porto Alegre na rota de shows internacionais com a abertura do Pepsi on Stage, considerada a maior casa de shows do Sul do Brasil, e onde já se apresentaram atrações nacionais e internacionais do porte de Joss Stone, Alanis Morissette, Chuck Berry, The Black Eyed Peas, Lauryn Hill, O Rappa, Seu Jorge, Planet Hemp, entre outros.

2010 - PEPSI® lançou mais uma estratégia de comunicação diferenciada: a campanha “Pode ser bom. Pode ser muito bom. Pode ser PEPSI®”, que se tornou um sucesso e é o slogan da marca até hoje.

2011 - Lançamento de PEPSI® Twist Zero, versão da Pepsi Twist sem adição de açúcar da Pepsi Twist.

domingo, 26 de janeiro de 2014

60 curiosidades dos anos 60


A formação da primeira equipe da Rede Globo ocorreu em 1963. Cerca de dois anos depois, em 26 de abril de 1965 era finalmente inaugurada a emissora Rede Globo de Televisão. O primeiro programa a ir ao ar foi um infantil chamado Uni Duni Tê.

Paixão de outono, a primeira novela da recém-nascida emissora, foi ao ar em 14 de setembro de 1965. De autoria de Glória Magadan, ela teve apenas 50 capítulos. Uma observação: na época, Magadan era diretora do núcleo de dramaturgia da Globo.

O gênero telenovela surgiu no Brasil em 1951. A primeira telenovela foi Sua Vida Me Pertence, exibida pela extinta TV Tupi. No entanto, a primeira exibida diariamente no Brasil foi 2-5499 Ocupado, na antiga TV Excelsior, em 1963. Foi em 2-5499 Ocupado que os atores Glória Menezes e Tarcísio Meira começaram a formar aquele que foi um dos pares românticos mais conhecidos da dramaturgia.

A primeira telenovela com um hora de duração foi Os Miseráveis, produção da Bandeirantes de 1967. Antes disso, as novelas tinham, no máximo, meia hora.

A primeira novela de grande repercurssão (diga-se, uma verdadeira mania nacional) foi O Direito de Nascer, baseada em uma rádionovela de origem cubana. O Direito de Nascer foi exibida pela Tupi entre 1964 e 1965.

Um dos seriados de maior sucesso da grade da Tupi foi o brasileiro O Vigilante Rodoviário. Levado ao ar em 1962 e protagonizado pelo ator Carlos Miranda, a série conquistou o público adolescente e infantil. O sucesso foi tamanho que virou até história em quadrinhos. Anos mais tarde, O Vigilante Rodoviário seria retransmitido pela Rede Globo.

Criada pelo norte-americano Gene Roddenberry, a série Star Trek (“Jornada nas Estrelas” no Brasil e “O Caminho das Estrelas” em Portugal) estreou nos Estados Unidos em 8 de setembro de 1966.

Em 1964, Gene Roddenberry tentou vender a idéia da série para os estúdios MGM, que a rejeitou por achá-la ousada demais.

Star Trek - The Original Series teve somente três temporadas, mas fez tanto sucesso e angariou tamanha quantidade de fãs ao longo dos anos que motivou a criação de mais cinco franquias. São elas: Star Trek - The Animated Series; Star Trek - The Next Generation; Star Trek - Deep Space Nine; Star Trek - Voyager e Star Trek - Enterprise.

Você sabia que Michele Nichols e William Shatner protagonizaram em 1968 o primeiro beijo inter-racial num programa de televisão norte-americano?

Quem inicialmente foi convidado para o papel de Spock foi o ator Martin Landau, mas este recusou e foi substituído por Leonard Nimoy. Anos depois, Nimoy substituiu Landau na série Missão Impossível.

A saudação do povo vulcano foi criada pelo próprio Leonard Nimoy, inspirado numa saudação judaica.

O único ator a aparecer em todos os episódios da série original foi Leonard Nimoy.

Outras séries de TV de grande sucesso no Brasil dos anos 60 foram: James West, A Feiticeira, Bonanza, Jeannie é um Gênio, Doutor Kildare, A Família Adams, Perdidos no Espaço, Rin Tin Tin, Batman, National Kid, Os Monstros e Agente 86.

O primeiro registro fonográfico de Raul Seixas foi um disco de 78 RPM gravado em 1964. Continha as faixas Nanny e Coração Partido – versão brasileira de uma canção de Elvis Presley. O compacto nunca chegou a ser lançado.

Entre dezembro de 1960 e agosto de 1963, os Beatles fizeram 294 apresentações no Cavern Club.

A primeira aparição dos Beatles na TV americana foi no programa de Jack Paar, em março de 1964, onde o grupo exibiu uma versão ao vivo de "She Loves You".

Durante os cinco primeiros minutos da primeira apresentação dos Beatles no programa de TV norte-americano “Ed Sullivan Show”, em 1964, não foi registrado nenhum assalto ou homicídio cometido por jovens nos Estados Unidos.

O disco With The Beatles (Entre os Beatles), de 1963, foi lançado nos Estados Unidos como Meet The Beatles (Conheça os Beatles).

A Hard Day’s Night, disco dos Beatles de 1964, foi lançado no Brasil como o título em português Os Reis do Iê, iê, iê.

Correção: Verificando a informação que um leitor nos passou e que está correta, 'Yesterday and Today' não é o nome de uma música e sim de um album !

O Álbum Revolver, de 1966, foi lançado nos Estados Unidos com três músicas a menos. São elas: I’m Only Sleeping, And Your Bird Can Sing e Yesterday and Today. A explicação está no fato de que as gravadoras responsáveis pelos lançamentos faziam suas próprias seleções, dependendo do país em que o disco era lançado.

O LP Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi o primeiro disco no mundo com capa dupla, encarte com fotos e letras das músicas.

Sgt. Pepper’s foi a mais longa gravação do grupo de Paul, John, Ringo e George. Para concluí-lo eles levaram 700 horas ou 29 dias da vida dos quatro rapazes de Liverpool.

Era para Let it Be (1969), o último álbum da banda, ser lançado com o nome de Get Back. A faixa I Me Mine, de Let it Be, foi a última gravação do Beatles. Detalhe: foi gravada sem a participação de John Lennon.

O psicopata Charles Manson, responsável pelo brutal assassinato da atriz Sharon Tate e outras quatro pessoas em 1969, era fanático pelos Beatles. Além de dizer quer era um enviado por Deus, Manson se considerava o quinto Beatle.

O sucesso do grupo de Paul e John inspirou dois produtores de TV a criar uma série de TV com um grupo parecido chamado The Monkees. O sucesso do grupo foi imediato. Em 1967, o The Monkees era o grupo mais popular dos Estados Unidos.

A Jovem Guarda foi um movimento comportamental e musical dos anos 60 surgido a partír do programa Jovem Guarda, exibido nas tardes de domingo pela TV Record de São Paulo.

Aliás, a expressão Jovem Guarda começou a ser usada em 1965 com a estréia do programa na TV Record. A origem do termo ainda é nebuloso, mas acredita-se que tenha sido tirado de um discurso de Lênin, onde ele afirmou "O futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada".

As maiores influências dos músicos da Jovem Guarda foram o rock norte-americano dos anos 50 e 60, o rock brasileiro do início dos anos 60 (Celly e Tony Campello, principalmente) e a febre musical dos Beatles.

O termo “iê-iê-iê” foi usado como denominação do rock brasileiro dos anos 1960 (entenda-se Jovem Guarda). Dizia-se que Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e toda a turma da Jovem Guarda fazia “iê-iê-iê”. Esse termo surgiu de músicas como She Loves You, em que os Beatles repetiam “yeah-yeah-yeah”.

O programa Jovem Guarda era comandado por ninguém menos que Roberto Carlos e seus amigos Erasmo Carlos e Wanderléa. A idéia de convocar Erasmo e Wanderléa para dividir a apresentação do programa partiu de Roberto Carlos.

A lista de músicos que se apresentavam no programa era extensa: Golden Boys, The Fevers, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Martinha, Vanusa, Ronnie Von, Eduardo Araújo, Os Incríveis, Rosemary, Sérgio Reis, Silvinha, Ronnie Cord, Waldirene, Leno e Lilian, Os Vips, Nilton César e Trio Esperança, entre outros.

Roberto Carlos foi o primeio não-italiano a vencer o Festival de São Remo, em 1968.

O título de “Rei” foi dado a Roberto Carlos pelo apresentador de TV Chacrinha. A coroação ocorreu em 1966, durante um programa de Chacrinha.

Woodstock, o mais lendário festival de rock da história aconteceu nos anos 60. Entre as atrações do festiva estavam Jimi Hendrix, Grateful Dead, Joan Baez, Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival, The Who, Janis Joplin e Jefferson Airplane, só para citar alguns.

Você sabia que grupos como Jethro Tull, Led Zeppelin, The Doors e ninguém menos que o The Beatles receberam convite mas se recusaram a participar de Woodstock?

Os Rolling Stones alcançam o status de superastros da música com a canção Satisfaction – 1º lugar nas paradas do Estados Unidos em 1965.

Os anos 1960 representaram uma época dourada para o rock britânico. Foi quando dezenas de bandas surgidas no Reino Unido invadiram as rádios, os palcos e os programas de TV dos Estados Unidos. A invasão britânica foi encabeçada pelos grupos The Beatles, Rolling Stones, The Animalas, The Who, Jethro Tull, The Kinks, Yardbirds, The Pretty Things e Led Zeppelin.

A Era de Ouro do Rock – é assim que os anos 1960 são definidos por muitos especialistas em rock. Não sem motivos! A década de 60 foi dos Beatles, da invasão britânica, do surf rock, da música de protesto e do surgimento do heavy metal. Foi na segunda metade da década que surgiram os precursores do metal: Black Sabath, Led Zeppelin, Deep Purple e Judas Priest.

O movimento de contracultura característico da época foi o hippie. Surgido como consequência da Geração Beat e da indignação dos jovens com a Guerra do Vietnã, o movimento hippie nasceu nos Estados Unidos e sobreviveu no Brasil até o início dos anos 80. Os hippies eram conhecidos por suas cabeleiras longas, pelas roupas velhas, pelo lema “Paz e Amor”, pelo misticismo, pela simpatia pela anarquia e pelo uso acentuado de drogas como a maconha e o LSD.

Também foi nos anos 60 que ocorreu a revolta do Stonewall Inn. Iniciada em 28 de junho de 1969, a revolta foi uma série de reações da comunidade gay de Nova York contra as batidas policiais no bar Stonnewall Inn, frequentados por gays, transexuais, travestis e lésbicas. Foi a partír de Stonewalll que surgiram todos os movimentos, entidades e paradas gays modernas.

Ocorreram diversos festivais da canção no Brasil, o primeiro em 1965 e o último em 1985. Os festivais mais lendários foram os da TV Record, quando o Brasil conheceu músicas como Alegria, Alegria (de Caetano Veloso), A Banda (Chico Buarque), Domingo no Parque (Gilberto Gil), Ponteio (Edu Lobo), Disparada (Geraldo Vandré) e Roda Viva (Chico Buarque).

Por falar em música brasileira, os dois maiores programas de TV sobre música nos anos 60 foram O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues; e Brasil 60, com apresentação de Bibi Ferreira.

O primeiro automóvel inteiramente fabricado no Brasil foi a Perua DKW, que começou a circular em 15 de novembro de 1957.

A Vemag (Veículos e Máquinas Agrícolas S.A.) foi um fabricante brasileiro que produziu sob licença os veículos da alemã DKW. Entre os modelos produzidos pela Vemag estão o cupê Fissore, o Caiçara, o Belcar e o Vemaguete.

Por falar em DKW, ela foi uma fabricante alemã de automóveis. Fazia parte do grupo Union, que integrava marcas como Horch, Wanderer e Audi. Comprada pela Volkswagen, a única marca que sobreviveu foi a Audi.

O DKW-Vemag Belcar era inicialmente chamado de Grande DKW-Vemag, mas acabou ganhando a denominação de Belcar – uma abreviação da expressão inglesa “beautiful car”.

Subsidiária da marca francesa Simca, a Simca do Brasil produziu modelos como o Simca Chambord, Simca Jangada, Présidence, Alvorada e Esplanada.

O primeiro Simca produzido no país foi o Chambord, em 1959. O Chambord serviu de base para todos os modelos Simca brasileiros, inclusive o Esplanada – seu sucessor definitivo.

Comprada pela norte-americana Chrysler, a Simca durou até a segunda metade dos anos 1960. Os últimos Alvoradas e Esplanadas saíram de fábrica como marcas da Chrysler do Brasil.

A Karmann-Ghia surgiu a partír da união da marca italiana Ghia com a alemão Karmann. Detalhe importante; os automóveis da Karman-Ghia foram produzidos pela alemã Volkswagen.

A fábrica da Karmann-Ghia brasileira foi inaugurada em 1960 na cidade de São Bernardo do Campo. Os primeiros automóveis saíram da linha de produção em 1962, sendo fabricados até a primeira metade dos anos 1970.

A pecinha responsável por esguichar água no para-brisa do Fusca era continuamente roubada nos anos 60 para… acredite se quiser, servir de anel! A moda do anel Brucutu (era assim que ele era chamado) foi inspirada por Roberto Carlos e pela turma da Jovem Guarda.

Os filmes mais vistos nos anos 60: West Side Story, A Primeira Noite de um Homem, Barbarella, 2001 – Uma Odisséia no Espaço, Sem Destino (Easy Rider), My Fair Lady, Doutor Jivago, Os Pássaros, Lawrence da Arábia, Quem Tem Medo de Virginia Woolf? e Mary Poppins.

Uma das personalidades mais comentadas dos anos 60 foi a baiana Marta Vasconcellos, vencedora do concurso de Miss Universo de 1968.

Na moda, surgiram os vestidos do tipo “tubinho” e a mini-saia (que, na verdade, nunca saiu de moda).

Chamado de Iguatemi, o primeiro shoppin center do Brasil foi inaugurado em São Paulo em 1966.

Abaixo, uma curiosa relação dos produtos que já existiam ou foram lançados durante os anos 60 (com nome do produto e ano de lançamento).

Aji-no-moto, tempero (glutamato monossódico) – 1949
Antarctica, guaraná - 1921
Aspirina, comprimidos – 1912
Avon, cosméticos – 1959
Band-aid, curativo – 1947
Bic, canetas – 1956
Biotônico Fontoura, xarope “fortificante” - 1910
Bis, chocolate - 1942
Catupiry, queijo - 1911
Chevrolet, automóveis -1924
Chicabon, sorvete - 1942
Cinzano, vermoute – 1878
Coca-Cola, refrigerante – 1942
Colgate, creme dental – 1927
Copag, baralhos - 1908
Coppertone, protetor solar – 1960
Corn Flakes, cereal - 1965
Diamante Negro, chocolate - 1939
Eno, antiácido - 1928
Eskibon, sorvete - 1942
Esso, postos de combustíveis – 1912
Fanta, refrigerante – 1964
Farinha Láctea Nestlté – 1876
Ferla, aveia - 1948
Ford, automóveis – 1919
Fujifilm, filmes fotográficos – 1958
Gessy, sabonete – 1913
Glasurit, tintas - 1967
Goodyear, pneus – 1919
Granado, polvilho antisséptico - 1903
Hellmans, maionese - 1942
Hollywood, cigarros – 1931
Jimmi, molho inglês - 1945
Juquinha, balas - 1945
Karo, xarope de glucose de milho – 1933
Knorr, caldos de carne e galinha – 1961
Kolynos, creme dental – 1917
L’oréal, cosméticos - 1939
Lux, sabonete – 1932
Maggi, caldos de carne e galinha - 1961
Maizena, amido de milho – 1874
Martini, vermoute – 1950
Matte Leão, chá - 1938
Mazola, óleo de soja – 1954
Melitta, filtro de papel – 1968
Minâncora, pomada - 1913
Moça, leite condensado – 1890
Nadir Figueiredo, copos - 1912
Nescafé, café solúvel - 1953
Nescau, achocolatado – 1932
Neston, farinha de cereais – 1958
Ninho, leite em pó - 1928
Omo, sabão em pó – 1957
Ovomaltine, achocolatado – 1930
Phebo, sabonete - 1936
Phillips, leite de magnésia - 1930
Prestígio, chocolate - 1962
Quaker, aveia – 1953
Rexona, desodorante – 1967
Royal, fermento em pó – 1945
Salada, óleo de soja - 1929
Seda, produtos para o cabelo – 1968
Seleções, revista – 1942
Seven Boys, pães e bolos - 1950
Shell, postos - 1914
Singer, máquinas de costura - 1858
Toddy, achocolatado – 1933
União, açucar - 1910
Yakult, leite fermentado - 1966
Ypióca, aguardente – 1846

Gírias dos anos 60 (o seu “significado” está entre parênteses):

Bacana (bom, bonito)
Boa pinta (de boa aparência)
Boazuda (mulher bonita)
Bolinha (estimulante)
Cafona (brega e de mal gosto)
Calhambeque (carro velho)
Cara (indivíduo)
Carango (carro)
Certinha (mulher bonita)
Chapa (amigo)
Duca (ótimo)
Duvi-de-o-dó - Duvidar de algo.
É de lascar - Situação complicada.
É fogo! (é difícil)
É uma brasa, mora! (é espevitada, danada)
Esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos)
Fossa (depressão, crise existencial)
Gamar (namorar)
Gata (mulher bonita)
Grana (dinheiro)
Legal! (ótimo!)
Mancar (desrespeitar compromisso)
Minissaia (saia curta)
Paca (muito)
Pão (homem bonito)
Papo firme (conversa séria)
Papo furado (conversa boba)
Patota (turma de amigos)
Pé de chinelo (pessoa sem expressão)
Pelego (líder sindical “puxa-saco”)
Pode vir quente que estou fervendo (excitada)
Pra frente (moderno)
Quadrado (conservador)
Sebo nas canelas (apresse-se, vamos rápido)
Sifu (deu-se mal)
Tremendão (rapaz bonito)
Ziriguidum (samba no pé, molejo de mulata)







Fonte: Informações http://maisquecuriosidade.blogspot.com.br

sábado, 25 de janeiro de 2014

Teste de memória

"Atenção teste apenas para os jovens com mais de 50 anos"


Se você já lembrou de um dos produtos acíma começou bem nosso teste !

Mas vamos em frente que o teste é longo..

Você já leu “O Esporte” – “O Governador” – “Folha da Manhã” - “O Correio Paulistano” - “A Hora” – “O Pasquim” - “Tico Tico” “Noite Ilustrada” – “Folha da Noite” – “Notícias Populares” - “Revista do Rádio” - “A Cigarra” - “Realidade” - “O Cruzeiro”? Falando em Cruzeiro, lembra do Amigo da Onça?

A azia era tratada com Sal de Frutas ENO, ou com Sal de Uvas Picôt?

Já andou de Romiseta, de Lambreta, de Cadilac, de Pontiac, de Aéro Willys, de Fissori, de Vemaguete, de Doufini, de Gordine, de Simca Jangada, de Mércury, de Rabo de Peixe, de Packard, de Hudson, de Buick, de Nasch, de De Soto, de Simca Chambord, de Esplanada?

E de bonde, chegou a andar? Aquele aberto ou o camarão?

Juntou Figurinhas das Balas Futebol? Das balas seleções? E das balas Pão Duro? Você colava as figurinhas com Goma Arábica ou cola feita com água e farinha de trigo?

Tua bicicleta era Monark ou Bianchi?

Conheceu os Móveis de Aço Fiel?

Já ofereceu uma música para alguém em parque de diversão ou quermesse? Era música da Libertá Lamarque?

Quando resfriado, tomou injeção de Eucaliptol?

Seu pai usava chapéu Prada, Cury ou Ramenzzoni? E palheta, você chegou a usar? Boina também?

Lembra quando todas as geladeiras eram brancas e todos os telefones eram pretos?

Já teve um terninho de marinheiro? Tirou fotografia com algum?

Já matou passarinho com estilingue? E com visgo, pegou algum?

Chegou a ter uma calça Rancheiro, feita de brim Curinga, “aquele que não encolhe”?

O café de sua casa era Piloto, Jardim, Caboclo, Paraventi, ou Jambo?

Sua mãe utilizava ovo de madeira para coser as meias? E a linha era Corrente?

Tua mãe te dava Limonada Purgativa, Lacto Purga, Magnésia Leitosa, Salamargo, Entero Viofórmio, Magnésia de Philips, Óleo de Ríssino, Magnésia Bisurada ou Magnésia São Pelegrino?

Já dançou boleros ao som de discos do Trio Los Panchos, de Benvenido Granda, de Gregório Barros, de Lucho Gatica? Os discos eram da RCA Vitor, Philips, Continental, Odeon, Copacabana ou Poligran?

Tua TV era Semp, Windsor, Admiral, Colorado, Empyre ou Zenith?

Seus ídolos eram o Rock Lane, o Zorro, O Búfalo Bil, o Fantasma, o Durango Kid, Roy Rogers, o Tom Mix ou o Hopalong Casside?

Você fumou cigarros Aspásia, Saratoga, Sir, Negritos, Conchitas, Star, Fulgor, Yolanda, Everest, Lincoln, Luiz XV, Misbela, Vai e Vem, Hípicos, Petilondrinos, Macedônia, Pulmann, Castelões, Liberty, Astória, Columbia, Monitor, Kent, Beverly, Fio de Ouro, Lord, Big Bem, Líricos, Elmo liso e com ponta, Neusa? E cigarrilhas Tálviz?

E cigarro mentolado (já comprado pronto ou você passava o bastão de menta no papel)?

 Chegou a cheirar rapé? Fez cigarro de folha de jornal? E de talo de xuxu? De cigarrinho de chocolate aposto que você gostava.

Assistiu Marcelino Pão e Vinho? Lá Violetera? Sangue e Areia? Ben-Hur? Tempos Modernos? Volta ao Mundo em 80 dias? 20 Mil Léguas Submarina?

Jogou futebol com bola de capotão? Usava chanca? Passava sebo nela? Jogava de alf direito, alf esquerdo ou center alf? O goleiro do teu time usava joelheira? Você usava gorrinho?

Era chegado num drops Kids ou Dulcora?

Usa até hoje Leite de Colônia ou Leite de Rosas?

Lembra das Molas Suedem (aquelas que nunca cedem)?

Lembra das orquestras Copacabana, Roberto Ferri, Sílvio Mazzuca, Perez Prado, Biribas Boys, Osmar Milani, Erlon Chaves, Radamés Inghatalli?

Por falar em baile, você ia com calça boca de sino?

Você é do tempo em que os padres rezavam missa de costas para os fiéis?

Lembra quando a bateria de carro era chamada de acumulador?

Lembra dos acumuladores Heliar e Saturno?

Você já dormiu numa cama Patente? O colchão era da Probel?

Teu sanfoneiro preferido era o Sivuca, o Mário Zan, o Carlinhos Mafazzolli, o Ucho Gaeta, a Adelaide Chioso ou o Mário Genari Filho?

E no cavaquinho: Valdir Azevedo ou Jacó do Bandolin?

Já teve um bibloquê?

Chegou a conhecer algum pracinha da FEB?

Lembra das missas rezadas em latim?

Por falar em missa, lembra que as mulheres usavam véus para comungar?

Na tua casa já teve moringa? E filtro Sallus?

Já usou ternos risca de giz? Usava gravata com prendedor? Colocava distintivos na lapela e lencinho no bolso do paletó?

Já usou fitinha preta na lapela em sinal de luto? Chegou a usar colete? E suspensório? E cachecol?

Já teve relógio de bolso? Aposto que o de pulso era Mirvani, Movado, Eska, ou Mido, certo?
Usou camisa Volta ao Mundo? E abotoaduras?

Chegou a assistir o seriado A Deusa de Joba?

Usava nos cabelos Quina Petróleo Sandar, Seiva Rica Flora, Brilhantina Royal, Royal Brilhante, Glostora, Gumex, Óleo de lavanda Bourbon, Óleo Dirce? Após a barba, usava Aqua Velva?

E o teu pente era Flamengo?

Você usava gintan ou sem-sem? E Astringosol?

Acompanhou O Direito de Nascer, Escrava Isaura, Estúpido Cupido, Irmãos Coragem, Redenção?

Já teve um radinho Spicka?

Nos olhos pingava Lavolho ou Colírio Moura Brasil?

Bebia Fogo Paulista, Biter, Creme de Ovos, Grapete, Kimel, Amargo Gambarota, Ferro Quina Bisleri, Trentini, Vinho Quinado, Genciana, Anisete, Passarela? Chegou a tomar a Cerveja Preta Mossoró?

Usava meias Lupo e Lobo? E lenços Presidente?

Voou pela Real Transportes Aéreos (aquela do corcundinha) e pela Cruzeiro do Sul? E nos Dart Herald da Sadia?

Já tomou Cebefosfan, Licor de Cacau Xavier, Regulador Xavier, Pílulas de Vida do Doutor Ross, Pílulas de Lussem, Cibalena, Emulsão de Scott, Elixir de Capeba Composto, Hepacolan Xavier, Cafiaspirina?

A tosse, era curada com Fimatosan? E a bronquite com Rhum Creosotado? Tomou Biotônico Fontoura? Se tomou aposto que leu o livro de Jeca Tatu. Certo?

Já teve um par de sapatos Clark?

Já tomou vinho Reconstituinte Silva Araújo?

Lavava-se com sabonete Lifeboy, Eucalol, Vale Quanto Pesa, Carnaval ou Linda Ross? Após o banho chegou a usar o talco Ross? E o óleo e o talco Jonhson? Chegou a usar creme Rugol, Antissardina, pomada Minâncora? E Creme Ponds?

Já tomou Cremogena?

Tua mãe lustrava os móveis com óleo de Peroba ou com Lustrol?

Teve uma máquina fotográfica Kapsa? Aquela de caixão?

Quando bebê, em dor de ouvido, sua mãe lhe ministrava Aurissedina? Vai dizer que ela nunca aqueceu um pano com óleo Singer quente e colocou-o sobre seu ouvido.

Por falar em mãe ela usava cera Dominó, Fidalga ou Parquetina? E a preferência era por sabão Campeiro, Cristal, Solevante, Moreninho, Vencedor ou Platino? Aposto que já usou sabão de cinzas também, certo? Desculpe a intimidade: usou papel higiênico Tico Tico?
E sabão em pó era Lux ou Rinso?

A máquina de costura de sua mãe era Vigorelli, Singer ou Elgin?

Sua mãe tinha preferência por qual óleo: Lírio, Solevante, Delícia ou Salada?

A maça de tomate (atual extrato de tomate), era Amália?

Aposto que teus cintos e carteiras eram da Lazko. Certo?

Já usou piteira?

Já colocou azul de metileno nas balas dadas aos amigos? Por falar em balas lembra das balas Paulistinha e balas e doces Confiança?

Já teve um violão Del Vechio? Um Di Giorgio? E uma harmônica Rampazzo?

Já escalou um pau de sebo em festa junina?

Já usou aquela pulseirinha de cobre para reduzir a pressão arterial?

Tua caneta era Park 21, 51 ou Sheafers?

Usou creme dental Signal (aquele das listas vermelhas) e Eucalol?

Chegou a jogar batalha naval?

Já teve uma Gaita Hering?

Sua mãe usava ferro a carvão? Ela passava escovão no assoalho?

Desculpa a intimidade mas você se lavava em tina ou em bacia? Esfregava-se com bucha?
Chegou a se comunicar na língua do P?

Lembra dos lanterninhas no cinema?

Chegou acender cigarro no sol, com lente de óculos?

Já assistiu a Paixão de Cristo em circo? E Deus lhe Pague?

Tomava Toddy, Vic Maltema ou Ovomaltine? E Arrozina?

Sua mãe usava colorau?

Vocês tinham Super Flit? E Espiriteira?

Para insetos era Detefon ou Neocid?

Para brilho no alumínio era Cito Pox?

Para clarear as roupas brancas usava o Anil Colmann?

Para engomar a camisa do pai era com Goma Pox?

Gostava de Alvarenga e Ranchinho, Jararaca e Ratinho, Torres Florêncio e Rieli, Titulares do Ritmo, Quatro Azes e um Curinga, Bando da Lua, Dupla Ouro e Prata, as Irmãs Galvão, Bob Nelson, Cascatinha e Inhana, Motinha e Nha Fia, do Zé Fidelis, do Pagano Sobrinho, Nhô Totico, da Nhá Barbina, Wilma Bentivegnha, do Ivon Cury, Ciro Monteiro, Caco Velho, Agostinho dos Santos, Altemar Dutra, Nora Ney, do João Dias (nem falo de Francisco Alves, do Mazzaropi, do Fuzarca e Torresmo, do Pimentinha e Arrelia, do Piolim, Carequinha, do Vicente Leporaci, Amaro César, Enzo de Almeida Passos, Moraes Sarmento, Henrique Lobo, Blota Júnior, Sonia Ribeiro, Randal Juliano, Maria Estela Barros, Odair Batista do arquivo musical? E do J. Silvestre? Lembra do regional do Rago? E do regional do Santana? E do Zimbo Trio?

Já teve uma mala da Primícia?

Já usou cueca feita com saco de farinha?

Lembra dos móveis provençal?

Chegou a ver a tua mãe abanando o fogão à lenha com tampa de panela?

Na dor de dente você usava Guaiacól?

Chegou a ser operado da garganta e do apendicite (É que hoje em dia tais operações são muito raras)? Por falar em garganta, com o que sua mãe pincelava a sua?

Assistia as séries Bonanza, Bat Masterson, Vigilante Rodoviário, Rin Tim Tim? Lembra das trapalhadas do Sargento Garcia na série do Zorro?

Gostava da voz do Walter Foster? e da do Hélio Ribeiro?

Você tinha radio vitrola? E relógio Cuco?

Sua irmã brincava com bambolê? Usava calças da Levis, blusa de banlon e saia plissada? O pano era do Tecidos Zogby?

Ouvia a PRK 30? a Escolinha de dona Olinda, o Edifício Balança mais não cai, O pic up do Pica Pau, Hoje é domingo, Grande Jornal Falado Tupy, Parada de Sucessos, Hora da Ave Maria (com Pedro Geraldo Costa), Repórter Esso, O crime não compensa, Cadeira de Barbeiro, Expresso da Alegria, Broto também tem saudades, Astros do disco, Na beira da túia, Histórias das malocas, Família Trapo, Entrega do prêmio Roquete Pinto, Esta noite se improvisa, O céu é o limite, Concerto para a Juventude, Gincana Kibon?

Sua mãe moia toucinho para fazer banha, ou já utilizava a Gordura de Coco Brasil?

Já tomou raspadinha de gelo com groselha?

Chegou a ter um par de alpargatas roda?

Já teve sapatos de verniz?

Por falar em sapatos, aposto que você já usou aquelas chapinhas na biqueira e no salto para reduzir o desgaste do couro da sola, certo?

Viu algum filme em terceira dimensão?

Sua mulher levou enxovais Artex para o casamento?

A tua vedete preferida do teatro rebolado era a Elvira Pagã, Luz Del Fuego, Mara Rubia, Carmem Verônica, Virgínia Lane (a vedete do Brasil) Sonia Mamede, Renata Fronzi ou Marli Marley?

Lembra do Topo Gigio? E do Sigismundo?

Já escorregou em Tobogã?

Já fez anel com caroço de Jatobá? Brincou de unha na mula? Jogou figurinha à bafo?

Lembra do Biriba (mascote do Botafogo) e do Biriba do tênis de mesa? E biribinha, chegou a comer em festas de aniversário e de casamento?

Chegou a pedir benção e santinho para padre?

Teu ídolo do volante foi: Chico Landi, Ascari, Farina ou Juan Manoel Fangio?

Você saia na chuva com galocha e capa de chantung?

Teu lápis era John Faber ou Castell?


É bicho, o tempo passa...



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Os sobreviventes dos anos 60 e 70


Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!

Íamos soltos no banco de trás fazendo aquela farra! E isso não era perigoso!


As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.






Não havia travas de segurança nas portas dos carros, chaves 
nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
A gente andava de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete, 
joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...

 Bebíamos água de filtro de barro, da torneira, de uma
mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas "esterilizadas".







Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolimã e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do
caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como freios...E estavam descalços... Depois de alguns acidentes... Todos os problemas estavam resolvidos!






Iamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia celulares... E nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!

Braço no gessos, dentes partidos, joelhos ralados, cabeça lascada Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós ...






Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa. Quando tinhamos piolho usavamos Neocid em pó.


 Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super ativos ...

Dividíamos com nossos amigos uma Tubaína comprada naquela vendinha da esquina, gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....

Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo , Internet por satélite, Video cassete e DVD Dolby surround, Celular com câmera Computador Chats na Internet Só amigos .


Nossos cachorros nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Xampú? Que nada! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa! Algum cachorro morreu ou adoeceu por causa disso? Quem não teve um cachorro Rin Tin Tin?

Na escola alguns eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por radiolas com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de vinil, luz negra e um delicioso coquetel feito de groselha e maçã em cubinhos .
19- Tínhamos: Liberdade, Fracassos, Sucessos e Deveres. ... e aprendíamos a lidar com cada um deles!





A única verdadeira questão é: como a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração? Se sim, então compartilha com seus amigos desse tempo, e também aos seus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era no... Nosso tempo !

Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas ... Como éramos felizes !!!