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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O sexo em 1969


«Os anos 60 terminaram, a droga nunca voltará a ser tão barata, o sexo nunca voltará a ser tão livre e o Rock&Roll nunca voltará a ser tão grandioso». As palavras são de Abbie Hoffman, activista hippie norte-americano, e refletem a década do amor livre e das flores nos cabelos. Passaram-se mais de 40 anos e já ninguém se sente tão livre como aqueles jovens que dançaram sem roupas aos sons de Woodstock.

No sexo, não há um antes ou depois de Cristo. Há um antes e depois dos anos 60, década que viu desenrolar uma revolução sexual sem precedentes. A par do movimento hippie, da contestação pela paz e dos movimentos civis das mulheres, homossexuais e afro-americanos, a década do não-conformismo é também sinónimo do “amor livre”. Curiosamente, o seu apogeu foi exatamente em 69, um número bem conhecido pelas suas conotações sexuais.
Estávamos em 1969 e o tabu em que o sexo esteve envolvido durante séculos quebrava-se a cada dia. Foi um golpe duro para os pais norte-americanos, que viam os seus filhos com cabelos cada vez maiores – adornados com flores, a caminho de S. Francisco – e a proclamar o discurso do amor-livre.
Acabava-se a história de que o sexo servia apenas a procriação (e escondido entre as quatro paredes do lar), estilhaçada pelas reivindicações feministas que instavam à reapropriação do corpo pelas próprias mulheres. E a massificação do uso da pílula contraceptiva ajudou a pôr as palavras de ordem em prática. Foi a proclamação de que as mulheres faziam sexo por prazer e sem estarem dependentes da maternidade não desejada – à semelhança do que os homens sempre tinham feito.



Estávamos em 1969 e o livro “The Way to Become the Sensuous Woman” (em português, “A Forma de se Tornar a Mulher Sensual”) tinha acabado de ser publicado. Joan Garrity, a autora, chegava mesmo a apresentar exercícios para as habilidades linguísticas e a explicar o sexo anal. E, mais uma vez, os pais abanavam a cabeça, de forma reprovadora, a pensar na vida que os filhos levavam. Enquanto as mães, provavelmente, leriam o livro de Garrity às escondidas.

Estávamos em 1969 e já se tinham passado alguns anos desde que a cultura do “amor livre” tinha marchado pelas ruas, sem vontade de recuar. Os hippies apelavam ao poder do amor, a que juntavam o apelo pacifista. «Fazer amor e não guerra» tornou-se um dos slogans mais conhecidos de sempre. E, com o apelo à força do amor, o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) começou a ganhar força e tornar públicas as suas reivindicações. O dia 28 de Junho de 1969 fica na história como o dia dos tumultos de Stonewall. Pela primeira vez nos Estados Unidos, a comunidade homossexual lutou contra a discriminação das minorias sexuais.



Estávamos em 1969 e cerca de 500 mil pessoas juntaram-se numa quinta em Nova Iorque. O Verão estava no seu auge, em pleno Agosto, apesar da chuva que, de vez em quando, teimava em aparecer. A cannabis trocava-se livremente, tal como o coito fugaz, num modo de vida de uma geração para a qual, mais do que uma vontade privada, era um sinal político. Os cabelos longos emolduravam peitos despidos e vestidos, num ambiente em que o mais importante de tudo era a música. E como a música tocou em Woodstock. De forma épica.
A voz rouca de Janis Joplin serviu de banda sonora à proclamação do amor e da paz, assim como a electrizante guitarra de Jimi Hendrix ou os sons psicadélicos de Jefferson Airplane, entre muitos outros. Ao todo, foram 32 concertos em três dias de festival que deram um som à revolução sexual (entre tantas outras revoluções) dos anos 60. Três dias em que o mais importante foi o Rock&Roll.
Estávamos em 1969 e o futuro nunca antes tinha parecido tão “novo”, com tanto potencial e tão disruptivo. Passaram-se mais de 40 anos e grandes conquistas foram entretanto conseguidas nos direitos civis. Mas nunca mais o Rock&Roll ecoou tão longe, o amor foi tão valorizado e o sexo foi tão livre como naquela quinta de Nova Iorque. Mesmo que os jovens de então se tenham tornado parecidos com seus pais, à medida que o tempo passou.









Fonte: Informações http://obviousmag.org/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Música de brasileiro é uma das mais regravadas no mundo

www.nossajovemguarda.com.br
Morris Albert, nome artístico de Maurício Alberto Kaisermann, (São Paulo, 7 de setembro de 1951) é um instrumentista,cantor e compositor brasileiro.

No próximo 07 de setembro o cantor e compositor brasileiro, Morris Albert completará 62 anos. Nos anos 70 ele vendeu discos em mais de 50 países, totalizando 160 milhões de cópias.
No Brasil seus grandes sucessos foram: "Feelings"(1975) e "She's my girl"(1976),que foi tema da novela Anjo Mau, bem como outras canções que compôs em inglês.

Música de brasileiro é uma das mais regravadas no mundo:

Essa é uma das discussões mais controversas e polêmicas do meio musical.

Até hoje não existe um consenso.

A princípio, oficialmente dá-se à “Yesterday” de Paul McCartney o título de a mais regravada, cerca de 6 mil versões diferentes, mas há quem diga que seja “Imagine” de John Lennon.


Outra corrente defende a teoria de que “Feelings” de Morris Albert seja a mais regravada.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Do disco de vinil ao CD

O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.

No Brasil

No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes.
A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. Artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século XXI.
Apesar disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por acreditarem ser um meio de armazenamento bem mais fiel que o CD.

Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CD os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados.

Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.

Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.

Ainda existe o forte aspecto lúdico que os discos de vinil proporcionam segundo os seus defensores, já que a embalagem comercial do LP proporciona um espaço muito maior de exposição em relação ao CD por exemplo; onde costuma-se inserir artes e posters em tamanho muito superior, e de fato vários vinis lançados ao longo dos seus anos dourados (e atualmente também) possuem em suas embalagens verdadeiras obras de arte, muito apreciadas por entusiastas que as manuseiam durante a audição dos discos. Este ritual próprio de desembalar, manusear cuidadosamente o disco, apreciar a arte dos grandes encartes, virar manualmente os lados quando estes acabam é muito apreciado pelos defensores desta mídia analógica, representando uma melhor apreciação do som e do produto mercadológico oferecido pelo artista.

Outro problema apresentado é quanto à duração, porque ao longo dos anos a mídia digital apaga-se, coisa que não acontece com o LP.

Por estes motivos até hoje se fabrica LP e toca-discos em escalas consideráveis, bem como intensa procura e troca de novos e usados, que são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.
Ressurreição do vinil.

Na segunda metade de 2008, os proprietários da Polysom, informados do volumoso crescimento na venda de vinis nos Estados Unidos e na Europa, depararam-se com a possibilidade de adquirir o maquinário da antiga fábrica e reativá-la7 . Em setembro do mesmo ano, começaram as diligências e os estudos que resultaram na aquisição oficial, em abril de 2009. No final de novembro de 2009, depois de meses de restauração, a fábrica finalmente fica pronta, sendo feitos os primeiros testes com os LPs produzidos. A fábrica tem capacidade para produzir 28 mil LPs e 14 mil Compactos por mês. Estabeleceu-se como única fábrica de vinis de toda a América Latina, condição que mantém até hoje.




Fonte: Wikipédia

sábado, 18 de janeiro de 2014

Idosos são grupo que mais cresce no Facebook

Quando Mark Zuckerberg criou o Facebook enquanto estudava em Harvard, provavelmente, não imaginava a terceira idade como o principal nicho de mercado de sua plataforma. Mas, quase uma década depois, o futuro dessa rede social depende cada vez mais de sua adoção entre os idosos.

Em 2013, os maiores de 65 anos foram o grupo que mais cresceu na maioria das redes sociais nos Estados Unidos, incluindo Facebook e Twitter, aumento que contrasta com uma leve diminuição no número de usuários mais jovens, segundo um levantamento recente do Centro de Pesquisas Pew. Agora, portanto, os jovens não só compartilham o espaço virtual com seus pais e tios, mas também com seus avós.

A pesquisa revela que, embora o Facebook continue reinando entre as redes, seu alcance é tão grande que começa a chegar ao limite. Além disso, um crescente número de usuários já divide seu tempo entre várias redes sociais.

Segundo o Pew, 71% dos internautas americanos têm um perfil no Facebook, representando 4% a mais em relação ao fim de 2012. Mas esse aumento se deve unicamente aos maiores de 30 anos e, sobretudo, à sua expansão entre os maiores de 65 anos.

A porcentagem de usuários maiores de 65 anos na rede criada por Zuckerberg nos EUA cresceu 10% no último ano, e o site já alcança 45% dos que usam a internet com essa idade.

Menos jovens

O aumento contrasta com a redução de 2% (86% em 2012 para 84% em 2013) dos usuários entre 18 e 29 anos. Outro estudo divulgado esta semana, da consultoria iStrategy, indicou queda entre usuários do ensino médio e do ensino superior nos Estados Unidos. Entre 2011 e 2014, a rede social perdeu cerca de 11 milhões de usuários jovens.

Embora os jovens ainda sejam, de longe, os principais usuários das redes sociais, os números não mentem: o potencial de crescimento é muito maior na terceira idade.

"A demografia das audiências das redes sociais pode mudar ao longo do tempo e, como em qualquer negócio, as redes que mudam com elas prosperarão", afirmou Tammy Gordon, vice-presidente da Associação Americana de Aposentados.

Novos hábitos

Thomas Kamber, diretor e fundador do Older Adults Technology Services (OATS, ou Serviços de Tecnologia para Idosos), se queixou que as empresas do setor só pensam nos jovens. "É uma pena, porque são os mais velhos que provam a qualidade de seus produtos. Se funciona para os idosos, funciona para todos", afirmou Kamber.

Tammy destacou que a terceira idade utiliza smartphones e tablets, joga videogames e compra pela internet igual aos jovens. Além disso, recorre às redes sociais para manter contato com parentes e amigos.

O interesse crescente das pessoas mais velhas pela tecnologia se deu "nos últimos dois ou três anos", segundo Kamber, que há dez anos fundou uma organização que oferece aulas de informática para aposentados em Nova York.

Para Kamber, esse fenômeno pode ser atribuído ao fato de que os idosos dispõem hoje de suficientes noções de informática e têm muita vontade de se manter ativos. "Eles querem se envolver no mundo. A tecnologia é uma forma de conseguir isso. Estão pedindo mais participação na sociedade digital. Além disso, há três anos quase nenhum aposentado sabia utilizar um computador. Agora, sim. E estar no Facebook é o passo seguinte", afirmou o diretor da OATS. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A vida antigamente era bem pior que hoje


Antigamente, a vida das famílias era mais simples e tranquila, não existia a correria que vemos hoje em dia. As pessoas andavam a pé, pois quase não existiam carros. As ruas eram de terra ou de paralelepípedos. As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos. Os vizinhos eram como integrantes das outras famílias, todos os dias se reuniam nas varandas de suas casas para conversar enquanto as crianças brincavam.

As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, barra manteiga, bolinha de gude, etc. As famílias eram bem grandes, um casal tinha mais de seis filhos. Mas hoje o número de pessoas na família diminuiu muito, o normal é um casal ter um ou dois filhos.

Isso aconteceu porque a vida moderna fez com que a mulher tivesse que trabalhar para ajudar nas despesas da casa. A violência e as dificuldades para se viver bem, também são motivos que influenciaram no tamanho das famílias. Além da quantidade de pessoas de uma família, outras diferenças existem se compararmos à vida de hoje.

Nas casas não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ou no rádio. Neste também eram transmitidas as notícias e até novelas.

Mas os tempos são outros, hoje apesar da correria do dia a dia e da violência, se vive melhor. Os mais pobres que ainda hoje são os que mais sofrem, antigamente eram tratados como escravos pelos mais favorecidos pela sorte.

Para quem reclama do stress da vida moderna não sabe que antigamente você trabalhava 18 hora por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, isto sim era stress.

Concluindo, hoje se vive muito mais que antigamente, quem discorda tem que estudar um pouco mais de história