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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Ela foi a 1ª garota-propaganda da TV brasileira e fez sucesso com "Amorzinho Querido"

Estamos falando de Idalina de Oliveira uma paulistana de imenso talento que fez muito sucesso na televisão brasileira.

Idalina de Oliveira   nasceu na cidade de São Paulo, em 26 de outubro de 1936. Ela tinha apenas 17 anos, quando apareceu na TV Record e se candidatou para ser garota propaganda.

A  Record, que foi inaugurada em 1953,  assim como as outras duas emissoras que já existiam: TV Tupi e TV Paulista, dispunha de pouco espaço para seus programas e nenhuma possibilidade de fazer os comerciais gravados. Era tudo feito ao vivo. E assim as  garotas propaganda também faziam seu trabalho num pequeno canto de estúdio, com o material a ser exposto em cima de uma mesa, e pouco mais que isso.


O importante então era o charme da garota. E Idalina o tinha de sobra. Logo se salientou e se tornou uma das mais importantes, não só de sua emissora, como de toda São Paulo e talvez de todo o Brasil. Assim essas moças começaram a ganhar fama e a ter muitos fãs. E algumas, como foi o caso de Idalina, passou também a apresentar programas.

Idalina apresentou o programa: "Ginkana Kibon", ao lado do grande Vicente Leporace. E depois fez   o " Capitão Sete", com o ator Ayres Campos Esse programa se constituiu num enorme sucesso, pois era dirigido inteiramente às crianças, que com o passar do tempo, queriam todas se vestir como o herói. Idalina de Oliveira lançava moda., como por exemplo, a moda do "cabelo gatinho". E , houve um tempo, em que se lançou como cantora. Mas todos a preferiam como apresentadora  e  garota propaganda.


Quem é do tempo das chamadas "garotas propagandas", moças bonitas e desembaraçadas que anunciavam ao vivo produtos na TV, deve se lembrar da Idalina de Oliveira, que se consagrou como a personagem Silvana, filha de um funcionário da Interpol e namorada do "Capitão 7", o primeiro seriado de aventuras produzido no Brasil, estrelado por Ayres Campos.

O programa, devido ao enorme sucesso, foi ao ar entre 1954 e 1966 pela TV Record de São Paulo. Idalina, na época, anterior a Regina Duarte, era uma espécie de "Namoradinha do Brasil", e lançava moda, como o famoso "cabelo gatinho", sucesso entre as mulheres. Um dia, durante a apresentação do "Capitão 7", a heroina precisou cantar, pois o capítulo em questão se passava dentro de uma emissora de TV. Nos estúdios (verdadeiros) se encontrava Alfredo Corletto, divulgador da Chantecler, que achou interessante uma conversa mais séria sobre a possibilidade de ela gravar um disco.

No vídeo abaixo um grande sucesso de Idalina de Oliveira "Amorzinho Querido", se você já passou dos 50 anos vai lembrar. Vamos recordar ?

Como cantora, ainda participou do programa Jovem Guarda, e regravou em 1966 a música "Alguém na vida da gente", de Roberto e Erasmo Carlos, lançada originalmente em 1964 por Célia Villela. A regravação, lançada num compacto simples pela Chantecler, trouxe "Você é tudo para mim", uma versão da Idalina de Oliveira para "She's the only girl for me", de Gerrard Marsden, no outro lado do disco.
Nos anos 50 e 60 apresentou ainda os programas "Astros do Disco", ao lado de Randal Juliano.
Fontes: wilkepedia/sanduichemusical

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

As músicas que embalaram paixões


Os mais jovens, mais inexperientes (uma pena; ainda bem que a juventude é uma doença que o tempo cura), não sabem o que é isso. Mas que maravilha era “Besame Mucho” com Ray Conniff e sua orquestra. Aquelas paradinhas marotas, depois do pa-pa-rã dos metais, eram uma total delícia. Nada mais fácil do que ter uma paixonite por quem sabia dançar bem nos bailinhos do começo dos anos 60 – ainda mais depois de um cuba libre.



Era a época de dançar ao som das orquestras de Ray Conniff, Billy Vaughan, Percy Faith, ou ainda Sílvio Mazzucca, Metais em Brasa, Românticos de Cuba. O estéreo ainda era uma novidade, e nem toda vitrola hi-fi o incorporava.

O que leva inevitavelmente a duas certezas. A primeira é: olha, faz um tempinho, hein? E a segunda: na época de nossas mães a qualidade era muito melhor. Eles tinham as big bands americanas, as fabulosas e originais, Tommy Dorsey, Benny Goodman, Les Brown, e até mesmo Glenn Miller. Eles tinham o jovem Sinatra e o perfeito Bing Crosby, e, aqui, maravilhas como Pixinguinha e Orlando Silva. Porque, é claro, aquelas coisas tipo Ray Conniff que nos faziam dançar e amar quando éramos bem jovens nos anos 60 eram uma diluição leve do que as big bands fizeram antes; em qualidade, eram tão fundas quanto pires.

Mas é preciso deixar claro desde já que, quando se fala de música que embala paixões, de música que nos faz sonhar de amor, ou que alivia na hora da dor de cotovelo, qualidade artística não importa nada. Fazer distinção entre “brega” e bonito é coisa de crítico – ou de quem não está apaixonado, o que é triste do mesmo jeito.


Nos anos 60, pouco depois do auge de Ray Conniff, veio, por exemplo, o começo de uma onda italiana, um balaio onde se misturavam Sergio Endrigo, Luigi Tenco, Pino Donaggio e também Peppino Di Capri, Fred Bongusto e até John Foster, e depois Gigliola Cinquetti. E quem até hoje sabe de cor ao menos o refrão de “Io che amo solo te” e “Ho capito che ti amo” também se deixou levar por “Champagne”, “Amore, Scusami” e “Dio, come ti amo”, sem problema algum. Por que não?

O amor sempre foi poliglota, e as canções de amor também. Quem não se enamorou ou namorou ou teve saudade ouvindo “Et maintenant”, “Tous les garçons et les filles” ou “F… Comme Femme”, por exemplo, mesmo não sabendo patavina de francês, que atire a primeira pedra.

Amor em espanhol, então, que é fácil de entender, sempre esteve em nossos ouvidos, assim como tinha estado nos de nossos pais. O bolerão – homenageado tão bem por João Bosco e Aldir Blanc na voz de Elis Regina em “Dois Pra Lá, Dois pra cá” – é certamente uma das mais importantes contribuições da América Latina à cultura e aos apaixonados de todo o mundo. Não há discoteca básica, nem trilha sonora de novela, nem história de amor que deixe de incluir “Solamente Una Vez”, “Contigo en la Distancia”, “Sabor a Mi”, “El Reloj” – aquele que pedia, como só os loucos de amor poderiam fazer, que o relógio não marcasse as horas.

Claro, nem só de bolero vive o amor em espanhol; canta-se a paixão também no tango, na guarânia (será que existe mesmo no Paraguai o lago azul de Ypacaraí?), na rumba, no calipso, no cha-cha-cha, no mambo, no merengue… Tanto, e de maneira tão forte, que até os americanos, que vendem sua cultura para o mundo inteiro e não gostam nada de ouvir outras línguas (eles, ao contrário do amor, são monoglotas), sempre abriram suas fronteiras à paixão cantada em espanhol. E espalharam para o mundo suas próprias versões das músicas latinas, de Ray Conniff em “Besame mucho” até os velhos LPs de Nat King Cole en español. E dá-lhe bailinhos mundo afora – Brasil inclusive, claro, e nós neles, de cuba libre ou uísque com guaraná na mão – ao som de “Aquellos ojos verdes” e “Quizás, quizás, quizás” com o sotaque horroroso na voz aveludada do grande Nat.

Há quem culpe o rock’n’roll por diversos males da humanidade, entre eles o fim da época áurea das grandes orquestras, que tanto eram capazes de embelezar histórias e sonhos de amor. Bobagem – ou no mínimo um imenso exagero. A era das grandes orquestras chegou ao fim basicamente por motivos econômicos. Elas custavam caro; viraram dinossauros dentro de uma indústria que, talvez mais que qualquer outra, quer lucro fácil, rápido e grande; as emissoras de rádio e TV, os donos de boates e teatros e a própria indústria de discos foram passando, no final dos anos 50 e nos 60, a preferir gravações feitas em estúdio (e não mais em teatros ou auditórios), com grupos menores, ou a sobrepor os sons de diversos instrumentos nas fitas master, sem a obrigatoriedade de reunir muitos músicos ao mesmo tempo.

O rock teve sua participação no processo, sim; lá isso teve. Ele chegou como um gigante poderoso, aplastrando todo o resto, abafando os demais sons. O catalão Joan Manuel Serrat, infelizmente pouco conhecido entre nós, fez uma música muito interessante sobre isso; chama-se “Cuando duerme el rock and roll”, e a letra diz que só quando o rock, o xerife do mundo, se cansa, retira suas botas e o cinturão e finalmente dorme é que podem escapulir de seus guetos e esconderijos e andar pelas ruas o tango romântico e dançarino, o bolero que ronda a lua e parapeitos das janelas, o blues sentimental, o mambo, a rumba…


Se Elvis Presley e os Beatles pareciam para nossas mães ou tias tão agressivos, barulhentos e pouco românticos quanto hoje nos parecem os Guns N’Roses, Metallica, Nirvana e Sepultura, a verdade é que todos eles souberam cantar o amor. E dançamos e sonhamos e nos apaixonamos ao som de tanta coisa que fica abaixo do rótulo amplo, impreciso e vago de rock – de “Blue moon” a “Yesterday”, de “It’s now or never” a “Something”, passando por “You’ve lost that lovely feeling”, “Do you wanna dance”, “I Started a joke”, “Stairway to heaven”, “Three times a lady”, sem deixar de fora os mais antigos “Smoke gets in your eyes” ou “Only you” ou os mais recentes “(I’ve had) The time of my life” ou “Why worry”, até que chegassem “Patience” ou “Nothing else matters”. E se essas últimas você desconhece, fique tranquila: seus filhos ou sobrinhos ou irmãos mais novos adoram.

Aliás, esse negócio de rótulo – rock ou não rock, brega ou chique – é a maior asneira. Bem no meio dos anos 60, foi sob a inspiração do rock e da guitarra elétrica que estourou no País inteiro o então Rei da Juventude, hoje para boa parte dos brasileiros o maior sinônimo de música romântica. Duvido que você conheça uma única pessoa que não tenha amado, feito amor ou desejado fazer ao som de Roberto Carlos – desde os tempos de “Nossa canção”, “As flores do jardim de nossa casa” e “As curvas da estrada de Santos” até essas últimas homenagens às gordinhas, baixinhas, míopes e – aleluia! – quarentonas. Roberto é assim uma espécie de inconsciente coletivo dos corações brasileiros. E também que mulher não gostaria de um amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores e apesar da velha roupa e da calça desbotada ainda chama de querida a namorada, mesmo com alguns erros do português ruim?

Roberto estava mandando tudo pro inferno quando começaram a surgir as primeiras músicas dessa geração de ouro de cantores e compositores que fez e ainda faz a cabeça e as emoções dos brasileiros que estão, como Barbara gosta de dizer, na melhor fase de suas vidas: Maria Bethania, Gal Costa, Edu Lobo, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e, em especial, a santíssima trindade Chico-Caetano-Gil. É fascinante, é emocionante pensar e sentir que já faz 30 anos que crescemos convivendo com eles, aprendendo com eles, amando com eles. Desde “Sem fantasia”, “Avarandado” e “Pé da roseira”, nos anos 60, a “Futuros amantes”, “O motor da luz” e “Quanta”, agora nos 90 e tantos.

Tem um amigo meu que costuma dizer sempre que cada um de nós já viveu mais tempo com a música de Chico, Caetano ou Gil do que com as nossas mulheres – ou maridos, no caso das mulheres. Ele mesmo, conta, já era apaixonado por nossa santíssima trindade antes de conhecer sua primeira mulher, lá por volta de 1969; se amaram ouvindo as músicas deles, partilharam a admiração por eles, foram juntos a vários shows deles; no segundo casamento foi a mesma coisa; o terceiro está sendo igual; e se algum dia houvesse um quarto, diz ele, também seria igual. Os amores mudam, os amores passam, se transformam, quando temos sabedoria e sorte, em velhas e sólidas amizades; vêem os novos amores – e a música dessas pessoas vai embalando tudo, abençoando tudo, ao longo da passagem dos anos, das décadas. 










Fonte: informações no texto Publicado na revista Barbara, 1996. Texto de Sérgio Vaz

sábado, 11 de janeiro de 2014

13 estados e 17 cidades brasileiras com nomes "criativos"


Temos falado do talento e da criatividade do músico brasileiro, mas a criatividade do brasileiro não fica somente na música que é nosso tema principal, veja abaixo cidades brasileiras com nomes bastante "criativos".

ARROIO DOS RATOS-RS

Quem nasce lá é...RATENSE

População:13.606

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CIDADE DE ESPUMOSO-RS

Quem nasce lá é...ESPUMENSE

População:15.240

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PASSA E FICA-RN

Quem nasce lá é...PASSAFIQUENSE

População:11.1

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VARRE-SAI-RJ

Quem nasce lá é...VARRESAIENSE

População:9.4

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AMPÉRE-PR

Quem nasce lá é...AMPERENSE

População:17.308

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TAILÂNDIA-PA

Quem nasce lá é...TAILANDENSE

População:79.297

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BUENOS AIRES-PE

Quem nasce lá é...BUENAIRENSE

População:12.537

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NOVA IORQUE-MA

Quem nasce lá é...NOVA-IORQUINO

População:4.590

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SOLIDÃO-PE

Quem nasce lá é...SOLIDANENSE

População:5.744

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LAGOA DA CONFUSÃO-TO

Quem nasce lá é...LAGOENSE

População:10.210

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PONTO CHIQUE-MG

Quem nasce lá é...PONTO CHIQUENSE

População:3.966

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TROMBUDO CENTRAL-SC

Quem nasce lá é...TROMBUDENSE

População:6.533

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FELIZ NATAL-MT

Quem nasce lá é...FELIZNATALENSE

População:10.9

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FRUTA DE LEITE-MG

Quem nasce lá é...FRUTA DE LEITENSE

População:5.9 mil

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GADO BRAVO-PB

Quem nasce lá é...GADOBRAVENSE

População:8.3 mil

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VENHA-VER-RN

Quem nasce lá é...VENHA-VERENSE

População:3.8 mil

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XIQUE-XIQUE-BA

Quem nasce lá é...XIQUEXIQUENSE

População:45.5 mil

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Saudosas épocas

Queridos brotinhos sem querer ser, mas já sendo, um saudosista de plantão, encontrei algumas coisas e acho que muitos vão se lembrar de algumas delas neste post.






LEITE NA GARRAFA DE VIDRO

Leite na embalagem de garrafa de vidro com tampinha de alumínio. Com 90 anos de mercado, Vigor é reconhecida por unir qualidade e preço acessível.











REVISTA O CRUZEIRO

O Cruzeiro foi a principal revista ilustrada brasileira do século XX. Fundada por Carlos Malheiro Dias, começou a ser publicada em 10 de novembro de 1928 pelos Diários Associados de Assis Chateaubriand. O fim da revista aconteceu em julho de 1975.








TÊNIS BAMBA

Tênis Bamba, Kichute, Verlon, conga, as coisas boas dos anos 60 e 70! A maioria dos jovens adotavam o bamba branco, por ser estiloso na época.








CUBA LIBRE

Cuba Libre, sucesso nas festas da década de 60, é uma bebida feita à base de rum claro e refrigerante de cola, levando também suco de limão.



   


                 GRAPETTE

O refrigerante Grapette chegou ao Brasil em 1948 com o slogan "Quem bebe Grapette repete", o qual até hoje é lembrado pelos consumidores.













POMADA MINANCORA

Pomada utilizada por adolescentes para combater espinhas. Com 87 anos, a Minancora tornou-se símbolo de tradição e um dos medicamentos mais utilizados por gerações em todo o Brasil.











             
BIOTONICO FONTOURA

Medicamento fortificante e antianêmico criado em 1910 pelo farmacêutico brasileiro Cândido Fontoura.
Bê, á, bá. Bê, e, bé. Bê, i, Bi...otônico Fontoura!






Lembrou de algumas ou de todas ? se quiser fique a vontade para comentar.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Ouça as propagandas antigas no rádio



Clique no RÁDIO e ouça as propagandas de antigamente.


Combustíveis Shell com Roberto Carlos 

Varig Natal

Gordini 

Grapette 

Cigarros Marca Veado

Cigarros Continental

Radio Fonógrafo SEMP 

Varig - Homenagem a Comunidade Luso-Brasileira 

Leite Glória

Nescáu

 Sucos KSuco 


Casas Pernambucanas


Cêra Dominó

Melhoral

Loção Brilhante

Pílulas de Vida do Doutor Ross 

Coca-Cola Tamanho Família 

Esmalte Colorama da Bozanno com a inconfundível voz de Ramos Calhelha (falecido em 2002)