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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Principais causas de tontura nos idosos

 


A tontura em idosos é um fenômeno comum que, frequentemente, está associado a uma variedade de condições médicas, podendo ser um indicativo de problemas no sistema vestibular, cardiovascular, neurológico ou metabólico. Esta questão de saúde torna-se especialmente relevante ao considerarmos os riscos associados às quedas em idosos, um fenômeno que pode ter consequências graves para a saúde e a autonomia dessa população.


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que aproximadamente 30% dos adultos com mais de 65 anos de idade sofrem ao menos uma queda por ano. A tontura é um fator significativo que contribui para esse cenário, sendo responsável por aumentar a vulnerabilidade dos idosos a episódios de desequilíbrio e quedas.


Os números indicam que as quedas representam uma das principais causas de lesões e hospitalizações em idosos. Estatísticas mostram que cerca de 20% das quedas resultam em lesões mais graves, como fraturas e traumatismos cranianos. Além disso, as quedas têm implicações psicológicas, contribuindo para o medo de cair novamente e, consequentemente, reduzindo a qualidade de vida e a mobilidade dos idosos.


A relação entre tontura e quedas em idosos é complexa. A tontura pode ser um sintoma isolado ou estar associada a outros fatores de risco, como fraqueza muscular, alterações na visão, uso de medicamentos que afetam o equilíbrio e doenças crônicas. Portanto, entender e abordar a tontura em idosos requer uma avaliação abrangente de sua saúde geral.


Diversos estudos demonstram que a avaliação e o tratamento adequados da tontura podem reduzir significativamente o risco de quedas em idosos. A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), uma das causas mais comuns de tontura, pode ser tratada com manobras específicas realizadas por profissionais de saúde. Da mesma forma, outras condições subjacentes, como problemas cardíacos, diabetes e distúrbios neurológicos, exigem abordagens específicas para minimizar a tontura e, consequentemente, os riscos de quedas.


Além disso, estratégias preventivas desempenham um papel crucial na redução dos riscos associados à tontura em idosos. Programas de exercícios físicos, especialmente aqueles que visam melhorar o equilíbrio e a coordenação, são eficazes na prevenção de quedas. Revisões regulares da medicação, evitando o uso excessivo de medicamentos que podem causar tontura, também são essenciais.


A conscientização sobre essas questões é fundamental, tanto entre profissionais de saúde quanto entre os próprios idosos e seus cuidadores. Compreender que a tontura não é apenas uma parte inevitável do envelhecimento, mas sim um sintoma que pode ser tratado e gerenciado, é crucial para melhorar a qualidade de vida e a segurança dessa população.


Em conclusão, a tontura em idosos não deve ser subestimada, especialmente considerando sua associação com o risco de quedas. Abordagens multidisciplinares, que envolvem profissionais de saúde, cuidadores e os próprios idosos, são essenciais para avaliar, tratar e prevenir a tontura, contribuindo assim para a promoção da saúde e o bem-estar dessa parcela da população.


Caso você ou algum familiar tenha tontura e queixas de desequilíbrio procure um médico otoneurologista para lhe auxiliar.



Fonte:https://otoneuro.med.br/principais-causas-de-tontura-nos-idosos/

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

IDOSO PRECISA BEBER ÁGUA


Geriatra do Iamspe destaca importância de idoso beber água

Fundamental para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, a água é fundamental para o ser humano. Entretanto, com o avançar da idade, a capacidade de sentir sede diminui no centro regulador do cérebro. “Os idosos perdem muito mais água do que os jovens, mas têm dificuldade para perceber a sede”, explica o diretor do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Púbico Estadual (HSPE), Mauricio de Miranda Ventura.    


O médico adverte que é importante monitorar a ingestão de líquidos dos idosos, pois a desidratação ocorre de forma mais rápida e acarreta muitos danos à saúde. Essencial, a água fundamental transporta nutrientes às células, auxilia a digestão, previne câimbras, protege o coração, melhora o funcionamento do intestino, aumenta a resistência física, regula a temperatura, lubrifica, acelera as reações químicas e controla a pressão sanguínea.


“As consequências de se beber pouco líquido são boca seca, sonolência, tontura e, em casos mais extremos, confusão mental. O principal sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada e de coloração mais escura”, afirma o médico. 


Segundo o especialista a tontura, por exemplo, acarreta quedas e traumas que afetam a autonomia e independência do idoso. Outros efeitos da falta de água é crescimento de bactérias na bexiga (infecção urinária); constipação intestinal, formação de cálculos renais e, até insuficiência do rim.  


Casos extremos de desidratação provocam sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida, e pode ocorrer a morte. 


Para o geriatra do HSPE, a quantidade necessária de água não é exata para todas as pessoas. Em média, recomendam-se dois litros de água por dia, mas tudo depende da atividade física, clima e umidade do ar local. Os idosos são extremamente suscetíveis às mudanças ambientais, como o frio e o calor, e, muitas vezes, têm dificuldade na percepção. 


Na conta geral do volume diário de água, vale consumir sucos naturais de frutas (melão, melancia e laranja), gelatinas e chás sem açúcar. Rodelas de abacaxi, laranja, limão, maça e folhas de hortelã adicionadas à água são uma boa alternativa.  


Refrigerantes e bebidas alcoólicas não são aconselhados. “As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois colaboram na desidratação, já que leva à eliminação de urina”, aconselha Ventura. Programar alarmes é uma dica para que o idoso não se esqueça de beber água.


 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Lampiões a gás voltam a iluminar o centro de São Paulo

  


Tem coisas antigas com um charme danado, né? E na cidade de São Paulo, então, sempre lembrada pela vanguarda, modernidade e tecnologia, essa notícia vai arrepiar os nostálgicos. A capital paulista vai matar a saudade dos lampiões a gás, lembrados em música pela cantora Inezita Barroso.


É que a partir desta quinta-feira, lampiões a gás, recuperados numa parceria entre a Comgás e a Prefeitura da cidade, voltam a iluminar o centro de São Paulo. A reinauguração vai acontecer durante o evento Lampiões, a Luz da Alma Paulistana.


Uma caminhada aberta ao público com início às 18h30 no pátio do colégio. Marco inaugural da capital paulista. Todo o percurso, claro, iluminado pela luz dos Lampiões a gás.


A história dos Lampiões começou em 1873 quando a São Paulo Gas Company, a atual Comgás, passou a ser responsável pela iluminação da fachada de importantes locais da cidade, como a Catedral da Sé. Naquela época havia cerca de 700 estruturas do tipo pelas ruas. 


O gás era obtido pela queima do carvão. Esses lampiões eram acesos e apagados manualmente por profissionais, menos nas noites de lua cheia, quando não eram acionados para economizar o combustível.


Com o Lampião a gás, a cidade de São Paulo começou a conhecer a vida noturna. As ruas, antes desertas à noite, passaram a ter movimento de pessoas. Gente como boêmios, estudantes, jornalistas, políticos e até famílias que circulavam a pé pelo triângulo histórico, onnde fica o pátio do colégio.


O último Lampião a gás da cidade de São Paulo foi desligado há 87 anos, lá em dezembro de 1936 e, desde então, deixou saudade em algumas pessoas.


Edição: Alessandra Esteves

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Rádio Web 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web

 


Em comemoração ao centenário do rádio no Brasil e ao Dia Nacional do Rádio (25), a Kantar IBOPE Media lançou seu estudo anual sobre o consumo de rádio no país, chamado de Inside Radio 2022. O levantamento indicou que o rádio é ouvido por 83% da população brasileira, considerando as 13 regiões pesquisadas regularmente pela empresa. Três a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias. 58% estão ouvindo o meio em maior, ou na mesma quantidade nos últimos 6 meses. Cada ouvinte passa 3h58 minutos ouvindo rádio por dia. E 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web, sendo um avanço de 85% em relação à 2019, com um consumo médio de 2h45 min.


Hoje com 83% de pessoas que ouvem rádio no Brasil, é possível afirmar que o meio segue em alta no seu consumo no país, seja no dial e também por plataformas digitais. Para efeitos comparativos, o alcance do rádio nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media ficou em 80% no Inside Radio 2021 e 78% no Inside Radio 2020. Os dados do estudo de 2022 são relativos ao mês de agosto e foram apresentados hoje (21) por Giovana Alcantara, diretora de Desenvolvimento de Negócios Regionais da Kantar IBOPE Media


Segundo o Inside Radio 2022, o perfil do ouvinte de rádio é muito similar ao da população brasileira, ou seja, isso mostra como o rádio está inserido em praticamente todos os grupos sociais e etários do país. Desse público, 63% declaram que ouvem o rádio em casa, 30% no carro, 12% em outros locais, 9% no trajeto e 3% no trabalho. Com a retomada e a reabertura social, a parcela de audiência fora de casa foi ampliada em relação a 2021.


O Inside Radio 2022 também destaca que o rádio está "evoluindo em todas as formas", com 80% dos ouvintes informando que ouvem o rádio pelo receptor comum (também inclui o rádio do carro), 26% no celular (era 25% em 2021), 4% em outros equipamentos e 3% no computador. Usar uma forma para escutar o rádio não exclui a outra, ou seja, a audiência pode utilizar mais de uma forma para acompanhar o meio durante a sua jornada diária.


“Ao longo de 100 anos de existência, o Rádio teve que se adaptar em diferentes momentos de sua história para se manter relevante, tanto em termos de conteúdo quanto de plataformas e formatos de mídia. E, como acontece com todos os meios de comunicação atualmente, o Rádio busca um modelo ideal para a realidade do digital, que apresenta uma nova configuração cross media, com múltiplos e convergentes pontos de contato e formatos diversos para engajar a audiência. O Rádio segue forte, presente e essencial na vida dos brasileiros”, afirma Giovana Alcantara.


Em resumo, nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media, os números do consumo do rádio foram os seguintes (alcance total e tempo médio de escuta em horas, minutos e segundos, alcance 30 dias, tempo médio, abril a junho de 2022): 


90% - Grande Belo Horizonte - 03:55:44 - maior alcance entre as 13 regiões pesquisadas


86% - Grande Porto Alegre - 04:05:07


85% - Grande Fortaleza - 03:55:20


85% - Grande Florianópolis - 03:29:20


84% - Grande Curitiba - 03:38:09


83% - Grande Rio de Janeiro - 04:32:47 - maior tempo médio entre as 13 regiões


82% - Grande Goiânia - 03:49:46


82% - Grande Vitória - 03:49:00


82% - Distrito Federal - 03:13:51


81% - Grande São Paulo - 03:52:26


79% - Grande Salvador - 03:54:42


78% - Grande Recife - 04:09:23


77% - Campinas - 03:18:22


sábado, 13 de janeiro de 2024

A diferença da web rádio e a rádio comum

  


Quando você liga seu rádio, tem acesso apenas a algumas estações, que sintonizam as ondas eletromagnéticas em sua cidade ou região. Já na web rádio, o sinal é transmitido pela internet e qualquer pessoa com um computador e, claro, com acesso à internet, pode ter acesso a ela por meio de MP3, OGG, WMA, RA, entre outros.

Nesse sentido, com a rádio comum, você fica limitado a estações próximas, que, muitas vezes, nem costumam tocar as músicas que realmente gosta de ouvir, ou tem que esperar horas de uma programação que pode não ser do seu interesse.

Nas rádios na internet, por outro lado, você consegue achar exatamente o estilo de música ou programação que você quer ouvir e quando quiser. Assim, nem precisa se preocupar em montar grandes playlists dos seus estilos de músicas favoritos, ou ouvir programas desinteressantes. É só sintonizar na rádio! Isso sem falar que você mesmo pode transmitir, personalizando a rádio com a sua cara!