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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Aprender sobre saúde nas mídias sociais fazem os riscos parecem maiores

Se é o surto de uma doença infecciosa ou a notícia de um ataque terrorista, a mídia social é uma ferramenta poderosa para espalhar a informação. Mas, exatamente pela forma como a informação é transmitida, e a sua clareza, que ela não é bem compreendida. A fim de melhor compreender e prever o entendimento público de risco, uma equipe de pesquisadores alemães realizou o primeiro estudo, publicado na PNAS, para testar esse efeito da transmissão social.

Para a realização do experimento, os pesquisadores analisaram como a informação era passada em grupos de cerca de 10 pessoas. Em cada grupo, uma pessoa foi “semeada” com artigos sobre os benefícios e os riscos do triclosan, agente antibacteriano comum encontrado em sabonetes, detergentes e pastas de dentes, e falava sobre isso, em conversas não estruturadas, com um segundo participante. Antes e depois da conversa, a segunda pessoa foi questionada sobre como ela via o risco do triclosan. Em seguida, essa pessoa tinha uma conversa semelhante com uma terceira pessoa, e assim por diante.

Os pesquisadores realizaram o experimento com 15 grupos. Eles descobriram que, quanto maior o número de pessoas pelas quais a mensagem tinha passado, mais curta e mais imprecisa ela era. Além disso, as declarações imprecisas indicaram um risco muito maior do que a “semente” disse, já que os participantes repassavam as informações de risco com base em seus próprios preconceitos e preocupações.

Esses resultados podem ter grandes implicações na forma como políticos e comunicadores falam sobre riscos em um fórum público: “A partir de uma perspectiva de saúde pública, a amplificação social do risco pode ter consequências indesejáveis ​​e dispendiosas, tornando-se crucial para entender como os políticos podem comunicá-los de tal forma a facilitar a sua transmissão através de redes sociais “, escrevem os pesquisadores. Como a mídia social desempenha um papel cada vez maior na forma como falamos uns com os outros, os pesquisadores esperam que seu trabalho possa ajudar as pessoas a prestar mais atenção à forma como o público percebe a informação e como podemos manter a precisão.





Fonte:curioso.blog.br

Grandes músicos ligados ao choro


Luiz Americano - Um solista de destaque, nos anos 20 e 30, foi o clarinetista e saxofonista sergipano, que em 1937 integrou o inovador Trio Carioca ao lado do pianista e maestro Radamés Gnattali. A partir de 1930, os conjuntos regionais, formaram uma base de sustentação às nascentes estações de rádio, devido à sua versatilidade em acompanhar, com facilidade e sem muitos ensaios, os diversos estilos de música vocal que surgiram.

Severino Araújo - Um dos exemplos de união entre o choro e o jazz foi realizado por Araújo, que, em 1944, adaptou choros à linguagem das big bands. Como maestro da Orquestra Tabajara, Severino Araújo gravou vários choros de sua autoria, como "Espinha de Bacalhau". Esse exemplo foi seguido por outras orquestras ou compositores como K-Ximbinho.

Waldir Azevedo - Virtuoso do cavaquinho, compôs "Brasileirinho" em 1947, um dos maiores sucessos da história do gênero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo. Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho de seu papel de mero acompanhante e o colocou em destaque como instrumento de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.

Jacob do Bandolim - Foi um virtuoso no bandolim e um dos grandes compositores de choro de sua geração. Muitas de suas interpretações são referência para diversos intérpretes.[10] Nos anos 50 e 60, que promovia famosas rodas de choro em sua casa. "Doce de Coco", de 1951 e "Noites Cariocas", de 1957, são parte do repertório clássico do gênero. Jacob também promoveu o resgate de compositores antigos e fundou o famoso conjunto Época de Ouro, com César Faria e Dino 7 Cordas. O Choro perdeu grande parte de sua popularidade devido ao surgimento da Bossa Nova nas décadas de 50 e 60, quando foi considerado "fora de moda". Mas o gênero manteve-se presente no ritmo de vários músicos, como Paulinho da Viola e Arthur Moreira Lima.

Garoto - Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, foi um dos principais expoentes do choro antes da década de 50. Compositor de melodias baseadas nos mais diversos ritmos (sambas, boleros, fox, xotes, entre outros) que ganharam letra de vários parceiros, tornando muitas dessas músicas em sucessos que marcaram diversas épocas do cenário musical nacional. Além de compositor, tocava violão, violão tenor, bandolim, cavaquinho, guitarra havaiana e banjo, entre outros, tendo por isso recebido o apelido de "o gênio das cordas".

Radamés Gnattali - Em 1956, compôs a Suíte "Retratos", homenageando quatro compositores que considerava fundamentais para a música brasileira: Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth e Pixinguinha.


Conjuntos Regionais em ordem cronológica

O Choro de Calado (aproximadamente 1870)
Oito Batutas (1919)
Regional de Benedito Lacerda (1934)
Regional do Canhoto (1951)
Conjunto Atlântico de Antonio D'Áuria (anos 1950)
Quinteto Villa-Lobos (1962) (não é regional, mas o grupo toca choros)
Época de Ouro (1964)
Isaías e seus Chorões (aprox. 1970)
Evandro do Bandolim e Seu Regional
Galo Preto (1975)
Os Carioquinhas (1977)
Nó em Pingo D'Água (1979)
Camerata Carioca (1979)
Água de Moringa (1989)
Rabo de Lagartixa (aprox. 1990)
Quebrando Galho (1993)
Choronas (1994)
Grupo Sarau (1996)
Choro na Feira (2000)
Grupo Cordaviva (2001)
Choro das 3 (2002)
Trio Madeira Brasil
Camerata Brasileira
Baú de Chorinho (2012)





Fonte:Wikipédia

sábado, 24 de novembro de 2018

A Importância do Violão de 7 Cordas na Música Brasileira

RAPHAEL RABELO E  DINO 7 CORDAS

Dentre os instrumentos musicais “abrasileirados”, o violão de 7 cordas  é mais do que um simples instrumento. Ele representa uma linguagem e um estilo musical. Sua marcação na região grave – a linha de baixos – ora pontuando as notas da harmonia, a chamada “baixaria”, ora fazendo frases contrapontísticas com a melodia, contribuiu de forma determinante na música popular brasileira de forma geral.

Pode-se dizer que a história do violão de 7 cordas se confunde com a história dos instrumentistas.

Como já foi dito, não existe um consenso quanto ao surgimento deste instrumento em nossa música brasileira, mas é fato que ele, a partir do início do século XX, tornou-se imprescindível para o Choro e o Samba, além das Valsas, Canções, Modinhas e serestas.

E nas últimas décadas, já nos deparamos com o “7 cordas” em formações camerísticas, e até grupos de jazz!

Quando o violão de 7 cordas começou na música brasileira, a sétima corda adicionada era uma de violoncelo, e necessitava do uso de uma dedeira no polegar. Assim, dava-se um destaque aos bordões.

A afinação usada para a sétima cordas era em Si e Dó. Só bem depois, começou-se a usar outras afinações.

A escola tradicional do violão de 7 Cordas no Brasil foi definitivamente fundamentada por Dino 7 cordas – Horondino Silva – na década de 50. Pode-se dizer que o Dino foi um “divisor de águas” na música popular brasileira, especialmente no estilo de tocar o 7 cordas.

Suas frases com os baixos- as baixarias – e sua “pegada” são imitadas por praticamente todos os violonistas atuais.  A grande maioria dos violonistas utilizam a sétima corda afinada em Dó, devido à escola do Dino. E usam essa afinação também, devido ao fato de que existem muitos choros e sambas na tonalidade de Dó e Fá.

E os tipos de cordas do violão de 7 cordas usados pelos violonistas de Samba e Choro nas últimas décadas seguem o padrão criado por Dino 7 cordas: A 1ª e 2ª cordas agudas são de nylon e as demais de aço.

Assim uma linha de baixos com essa nota (Dó) em corda solta, facilita bastante a montagem de acordes e o desenvolvimento de frases na baixaria. O motivo da afinação da 7ª corda em Dó é uma questão de sonoridade do instrumento, além de facilitar a execução – técnica – musical.

Raphael Rabello, foi outro gênio musical no violão, que estudou e aprendeu muito com o Dino, e podemos dizer que também inaugurou uma nova fase da história do violão de 7 cordas a partir do final dos anos 70.

Raphael fazia harmonia e solos com o 7 cordas de forma pioneira e virtuosística. Dentre os músicos violonistas de hoje, é muito difícil quem ouça uma gravação sua, e logo não identifique seu estilo, técnica e sonoridade próprias de um gênio musical!




Fonte:www.violaosambachoro.com.br

sábado, 1 de setembro de 2018

Casal se reencontra após 60 anos e fala em casamento

Após se reencontrarem em asilo, Ron e Ruth vão se casar Foto: Reprodução/ Youtube

Os dois voltaram a se ver em um asilo para idosos

Na Inglaterra, dois idosos que namoraram durante a juventude se reencontraram em um asilo. Eles se conheceram nos anos 50 e passaram cerca de 60 anos separados. Trabalharam juntos, mas acabaram perdendo contato.

Agora, Ron Owen, de 84 anos, e Ruth Holt, de 79, vão finalmente se casar. O homem foi levado para o asilo, em 2014, sem saber que era o mesmo lugar onde sua antiga paixão estava.

– Foi difícil nos últimos anos, até reencontrar Ron. Nunca me esqueci dele. Quando saía para fazer compras, olhava ao redor tentando encontrá-lo, mas não consegui – declarou Ruth.

Ainda jovem, ela se casou e acabou indo morar na Arábia Saudita. Teve dois filhos, mas afirma que nunca esqueceu seu verdadeiro amor.

– Ele me parece o mesmo de sempre, a não ser pelos cabelos brancos – disse à BBC.

O pedido de casamento foi feito em julho. Enquanto não oficializam a união, eles já celebram pela chance de passarem o resto de suas vidas juntos.

– Nunca fui tão feliz em minha vida – afirmou Ron.





Fonte:pleno.news

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Na Ciência, idades mais avançadas não são inimigas da criatividade


Na nova edição de Ciência e Cientistas, o físico Paulo Nussenzveig, professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Física (IF) da USP, questiona um dos mitos que permeiam os bastidores da academia e das atuais grandes empresas de tecnologia: seria a criatividade uma característica exclusiva dos jovens?

Ao relembrar a declaração do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que, no auge de seus 22 anos, em 2007, disse que pessoas jovens são simplesmente “mais espertas”, Nussenzveig destaca que estudos sobre correlações entre resultados de destaque em pesquisa e inovação e
a idade dos pesquisadores “não dão razão a Mark Zuckerberg”. Citando artigo do The New York Times, o professor apresenta dados compilados de patentes depositadas nos EUA, entre 2011 e 2014, que indicam que 53% dos indivíduos inovadores têm idades entre 47 e 60 anos.

Para o físico, embora seja fundamental que as pessoas aproveitem bem as idéias ousadas da juventude, “devemos valorizar aqueles que mantêm atividades criativas em idades mais avançadas”.


Fonte:jornal.usp.br

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