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WEB RÁDIO ÉPOCAS

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Anos 60: a moda era não seguir a moda


Minissaia anos 60
Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Os jovens influenciados pela ideia de liberdade começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir tornava cada vez mais ligada ao comportamento.

Consciente desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. A moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época. Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi a minissaia. As mudanças nos vestuários também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e meia calça, que dava conforte e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar os ritmos da época – twist e o rock. O unissex, jeans e camisas sem gola, também ganhou força; já a mulher, pela primeira vez, ousava em vestir roupas que eram tradicionalmente masculinas, como o smoking.

Roberto Carlos – Anos 60

Os anos 60 serão lembrados pelo estereótipo de mulheres muito magras, com cabelos curtinhos e cílios inferiores pintados com delineador. A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo branco e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar, como estojos com lápis, pó, batom, e pincel. Já a moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada pelas roupas que os garotos de Liverpool – Beatles, esse público roupas como paletós de colarinhos, gravatas largas e japona de couro. No Brasil, o movimento denominado “Jovem Guarda”, fazia muito sucesso na televisão e ditava a moda. Wanderléia de minissaia e Roberto Carlos de roupas coloridas e cabelos na testa, estilo Beatles.


Em nosso país nessa época, lutava-se contra a ditadura militar; contra a reforma educacional; o que iria mais tarde resultar no fechamento do Congresso. Talvez o maior desejo da juventude dos anos 60 tenha sido o de se rebelar; de buscar liberdade de expressão e liberdade sexual. Os anos 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em 1969. No mesmo ano, um grande show de rock aconteceu, o “Woodstock Music & Art Fair”, com 500 mil pessoas em três dias de muita música, amor, sexo e drogas.





Fonte:   www.maurofotos.com.br

terça-feira, 13 de maio de 2014

Um homem, uma mulher... e o preconceito

Dora, se casou. Ela é médica. Pediatra. Criatura doce, gente boa toda vida, inteligente, formadora de opinião.

Aos 41, nunca havia se casado. No ano passado, fez uma obra no consultório que durou – como toda obra – muito mais do que o previsto. A convivência diária criou um clima entre ela e o marceneiro. Mês passado, resolveram morar juntos.

Jorge, 33 anos, o marceneiro, vem de classe média baixa, do subúrbio, mas melhorou de vida graças ao seu talento. Tem uma pequena equipe de três ajudantes e a agenda cheia. Mais cheia que a de Dora. Quem um dia procurou um marceneiro sabe que eles estão cotados a peso de ouro.

É um cara animado, parece bom caráter e gosta muito da mulher, que está bem feliz.
Mas parece que a família e os amigos dela não estão.

Nossa amiga em comum, Bia, me encontrou semana passada e não deixou barato:
- Como assim a Dorinha está namorando esse marceneiro? Ela estudou, é uma pediatra respeitada, quarentona, chique, mora em Ipanema…No domingo passado foi no aniversário da cunhada no Irajá comer churrasco e ouvir pagode! Voltou dizendo que foi muuuuto divertido, mas é claro que é mentira, né? Imagina. A Dora só ouve MPB da boa, conta outra! Os pais dela estão de cara no chão com essa história…

Não sei se Dora gostou do pagode no Irajá ou se disse que gostou apenas como defesa, como acredita a Bia. Pra mim importa apenas que ela esteja feliz. O que me incomodou foi a raiva com que nossa amiga em comum falou sobre seu romance. Estamos em 2012, ela é uma profissional liberal que me parecia esclarecida e vivemos numa cidade como o Rio de Janeiro, tão misturada, onde as classes sociais se encontram nos mais variados espaços.

Um lugar em que rico vai ao morro pra dançar funk, onde pobre aprendeu a curtir música clássica. Uma cidade cada vez menos partida. Mas ainda existe essa mentalidade.

Uma mulher bacana, um cara honesto, uma paixão. Não pode?

Ou será que o preconceito é o mesmo, as pessoas apenas disfarçam?










Fonte:Martha Mendonça-Época

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Fazer novos amigos na vida adulta é mais difícil, saiba porque.

Um dia a pessoa se percebe "velha" para novos amigos. Pode ocorrer aos 50 anos, aos 40, até aos 30: apesar da coleção de nomes no Facebook, ela não tem quem convidar para um cinema, a não ser o próprio parceiro/a.

Nada do que vem depois de colégio e faculdade reúne tantos fatores favoráveis ao início e à manutenção de amizades, a saber: proximidade, disponibilidade, interesse mútuo, confiança.

A vida adulta rouba disposição para conhecer gente nova. Prioridades mudam, festas dão lugar a jantares a dois. Saem viagens com "galera", entram passeios com filhos.

Outra evidente razão para o estreitamento do círculo após certa idade é a implicância que o parceiro costuma ter com os amigos do outro.


A falta de tempo

As pessoas passam a vida no trabalho, então fazer amigos fora desse ambiente requer esforço. Não adianta fazer o percurso casa-trabalho, trabalho-casa e reclamar.

Para driblar a solidão que a família não preenche, especialistas recomendam aliar uma atividade de bem-estar com a procura por gente.

A falta de tempo também é uma razão (ou justificativa) para a atrofia das amizades na idade adulta A disposição para se dedicar a novos amigos desliza lá para o fim da lista de prioridades diárias.

Manter amigos de infância pode ser tão complicado quanto fazer novos. Além da falta de tempo, há falta de assunto, bem mais grave.

"Amizades antigas tendem a se tornar intimidades antigas, já que tomamos caminhos muito diversos vida afora. É muito raro que os amigos de infância mantenham afinidades na vida adulta, mas intimidades antigas podem ser muito confortáveis, mesmo estando em um patamar abaixo da amizade", diz o psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha e autor de "O Amor Companheiro".

Na infância e na adolescência a camaradagem vem da cumplicidade e do acaso --cair na mesma turma, por exemplo. As amizades vão surgindo dentro de um número limitado de colegas. Ao longo dos anos, esse colegas dividem experiências que marcam suas vidas.

"Escola e faculdade são ambientes em que você pode conhecer longamente as pessoas. As afinidades são descobertas com o tempo e a aproximação e a intimidade maturam na hora devida", diz Daudt.

Amigos antigos, ou intimidades antigas, ao menos, têm a grande vantagem de se gostarem como são, defeitos e pontos fracos incluídos no kit. As pessoas se sentem mais livres para serem elas mesmas nesse tipo de vínculo, explica o psicanalista.

Já em novas aproximações o esforço precisa ser maior. "Adultos são mais seletivos. Fazer amizades exige energia para investir. É preciso segurar as próprias manias e fazer concessões em nome da nova relação, tolerando os defeitos do novo amigo".







Fonte: Informações Folha

sábado, 10 de maio de 2014

Após depressão pós-parto, mãe cria blog e já tem 300 mil seguidoras

Blog criado por advogada de Santa Rita do Sapucaí
já tem mais de 300 mil seguidoras
(Foto: Reprodução EPTV)

Um blog na internet fez com que uma mãe de 30 anos que sofria de depressão pós-parto desse a volta por cima e virasse um fenômeno na internet. Com mais de 300 mil seguidoras, a advogada Isabelle Araújo Carvalho de Andrade, de Santa Rita do Sapucaí (MG), que viveu momentos de angústia e frustração no nascimento da primeira filha, hoje dá conselhos para mães que passam pelo mesmo problema.

Mesmo focada na vida profissional, Isabelle nunca perdeu de vista o sonho de ser mãe. Aos 30 anos, a advogada já tinha alcançado a estabilidade desejada e só faltava a Elisa para a felicidade ficar completa. Hoje Isabelle consegue ser mãe o tempo todo, mas não foi assim quando Elisa nasceu. A advogada sofreu depressão pós-parto e viveu momentos de angústia e frustração.

A gravidez de Isabelle não foi fácil. Aos sete meses de gestação, a pressão arterial de Isabelle subiu e o parto precisou ser antecipado. Prematura, Elisa passou alguns dias na UTI. Para a mãe, o momento mais difícil foi ver o leite secar por causa do medicamento para a depressão. Para vencer a depressão pós-parto, Isabelle começou a dividir o que ela sentia com outras pessoas.


Pela internet, ela encontrou outras mães que viviam os mesmos problemas e passou a trocar experiências. O blog "De repente trintei" foi criado antes da gravidez. Mas só depois de ser mãe, Isabelle passou a interagir diariamente com os internautas.

"Quando eu me tornei mãe, percebi que eu não tinha nada e naquele momento eu passei a ter. Eu não imaginava que as pessoas iam parar para ler aqueles textos. E realmente foi uma surpresa muito grande. Hoje eu vejo inúmeras mulheres dizendo que passaram pelo mesmo problema", conta Isabelle.

Com a depressão superada, Isabelle decidiu ajudar outras pessoas e agora dá dicas no blog para manter a autoestima das seguidoras sempre nas alturas. Hoje, cerca de 10 mil pessoas visitam as páginas do blog, que já tem mais de 300 mil seguidoras. De certa forma, o blog ajudou Isabelle a ver a real importância de ser mãe.


"Descobrir a Elisa, ela descobrindo as coisas, ela me imitando, se espelhando em mim, é uma coisa maravilhosa. Passar o Dia das Mães, tê-la ao meu lado, só me faz agradecer muito a Deus", diz a advogada.


Para acessar o blog clique AQUI




Fonte Informações : G1

Parafilia: Preferências sexuais anormais e doentias

ALGUMAS CATEGORIAS DE PARAFILIAS:

» Pedofilia
atração sexual por crianças

» Exibicionismo
desejo contínuo de exibir os órgãos sexuais a uma pessoa estranha ou desprevenida

» Fetichismo
implica uma excitação sexual exclusiva com o uso de objetos inanimados pelo próprio indivíduo (por exemplo, roupas íntimas e sapatos femininos)

» Masoquismo
obtém satisfação com o próprio sofrimento (aplicação de sofrimento a si mesmo)

» Sadismo
sente necessidade de criar na vítima uma sensação de terror (aplicação de sofrimentos aos outros)

» Voyeurismo
obtém prazer observando, à distância, as pessoas despirem-se ou envolvidas em atividade sexual

» Frotteurismo ou frottage
a excitação sexual ocorre com a fricção do corpo do homem que apresenta este desvio noutra pessoa qualquer, geralmente em locais de grande concentração de pessoas, como no ônibus, metrô ou em meio à multidão

» Transtorno transvéstico
prazer em se vestir com roupa do outro gênero

» Zoofilia
prazer em relação sexual comanimais

» Urofilia
excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário, ingerindo-o ou não

» Necrofilia
atração por ter relações sexuais com cadáver

» Coprofilia
fetiche pela manipulação de fezes, próprias ou do parceiro



Alexandre Saadeb, coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria (IPq), de São Paulo, chama a atenção para parafilias que, muitas vezes vistas como consensuais e de comum acordo, podem interferir na vida da pessoa de modo ruim, com sofrimento. "Há pessoas casadas que buscam o sadismo ou masoquismo, por exemplo, fora da relação. Ou o parceiro que topa, mas sem sentir prazer ou gostar. Passar por essa situação ou viver no anonimato diante de um ato que causa, no mínimo, estranheza é muito difícil e vale consultar um especialista de sexualidade."

A parafilia, apesar de pouco divulgada, deixa feridas, é um flagelo, traz infelicidade, padecimento e infortúnio. Saadeb lembra que não há como falar em cura, já que "o desejo em si, o comportamento em relação ao desejo, ninguém nunca vai conseguir mudar". É possível, sim, controlá-lo com a psicoterapia, sendo a técnica cognitivo-comportamental uma das mais indicadas, somada ao medicamento. "O que precisa ficar claro é que, se a parafilia for consensual, só fantasia, vivida na intimidade com acordo total ou parcial, sem agredir ninguém, ela não é crime. Do contrário, é, se o caso for de pedofilia, exibicionismo ou frotteurismo, por exemplo." O médico lembra que há muitos casos, mas ressalta que eles se apresentam depois de descobertos, quando são pegos em flagrante, na prática do crime, ou porque chegam a um grau de sofrimento insuportável.


Sites bloqueados
Recentemente, o presidente do Google, Eric Schmidt, anunciou a aplicação de uma nova tecnologia que permitirá ao grupo bloquear um grande número de buscas de pornografia pedófila na internet, em um artigo publicado no jornal britânico Daily Mail. De acordo com Schmidt, a pornografia pedófila será expurgada dos resultados de mais de 100 mil tipos de busca, graças à nova tecnologia. As restrições serão aplicadas inicialmente aos países de língua inglesa, mas nos próximos seis meses serão ampliadas ao restante do mundo e a outros 158 idiomas.

O anúncio foi feito poucas horas antes de uma reunião sobre a segurança na internet, que ocorreu em 18 de novembro na residência do primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Downing Street, com a presença de representantes do Google, Microsoft e outras empresas de internet. "Sem dúvida a sociedade nunca vai conseguir eliminar tal depravação, mas devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger as crianças da maldade", escreveu Schmidt. "Programamos o Google Search com precisão para impedir a exibição em nossos resultados dos links com os abusos sexuais infligidos às crianças", explicou.



Fonte:sites.uai.com.br