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WEB RÁDIO ÉPOCAS

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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Profecias apontam que o planeta vive final dos tempos : FOGO

 


Assistimos diariamente uma infeliz sucessão de catástrofes e muitos perguntam: seria o fim do mundo de acordo com várias religiões? Uma realidade quase profética está deixando as pessoas atemorizadas. Os visionários buscam respostas através de cálculos que tentam traduzir as mensagens dos livros religiosos, mas compreender o que está ocorrendo não é um trabalho fácil. A ciência explica que a Terra está caminhando para um alinhamento que levará a uma natural mudança no campo magnético terrestre.

Para os maias, o início do fim da nossa Era foi iniciado em 1999 e alcançará o ápice em 2024. Os cristãos falam da proximidade do dia do juízo final. Em 1555, Nostradamus, nas quadras de suas centúrias, descreveu a 3ª Guerra Mundial, onde presenciaríamos grandes calamidades: "chuva, sangue, leite, fome, ferro e peste; será visto fogo no céu e correr grande faísca".

Todas as previsões são unânimes em afirmar que os dias finais serão marcados por fenômenos espantosos como gigantescas ondas provocadas por tsunamis, desabamento de montanhas, erupções vulcânicas, incêndios e muitas vidas perdidas.

Das previsões mais conhecidas, as "Sete Profecias Maias" (4 a.C - 9 a.C) está sendo considerada uma das mais impactantes. O índio maia Chalam Balam criou um calendário com base nas contagens de ciclos conhecidos como katun (ou b'ak'tun), que se iniciou há mais de 5 mil anos, cujo término estaria marcado para 23 de dezembro de 2012. Os maias dedicavam especial atenção ao estudo do tempo e alguns fatos previstos já ocorreram, descritos na década de 80 e 90 por estudiosos que também traduziram as profecias, que transcrevo aqui de maneira reduzida:

1) No solstício de inverno, que ocorrerá em 23 de dezembro de 2012, cidades serão destruídas pela ação da natureza; os homens serão vistos em seu grande salão de espelhos no "tempo do não-tempo" onde todos serão juízes de si mesmos.

2) Um eclipse solar ocorrido em 11/8/1999 mudou a consciência planetária. A partir disso, existiriam dois caminhos a seguir: a tolerância ou o medo. Cada ser humano deverá fazer sua escolha. Também marca o início de intensos conflitos políticos .

3) O aumento da temperatura da Terra produzirá transformações geológicas e climáticas que afetará a fauna e flora.

4) A intensa atividade solar irá provocar alterações nos oceanos e o derretimento dos pólos.

5) Todo sistema baseado no medo passará por uma grande mudança; uma crise no sistema financeiro fará com que a sociedade seja reorganizada>

6) O aparecimento do cometa Ajenjo colocará a Terra em risco.

7) O início de uma Nova Era irá ocorrer devido a uma faixa vibracional emitida pela luz do centro da galáxia, concedendo aos seres humanos um novo tipo de comunicação sem limites.



Fonte :https://www.terra.com.br/


domingo, 12 de novembro de 2023

Webrádio: as novas difusoras de cultura e informação pela internet

 https://webradioepocas.blogspot.com/


Webrádios: as novas difusoras de cultura e informação


Desde os seus primórdios, o rádio vem trazendo informação e cultura para a sociedade. No decorrer da História, o rádio transmitiu os principais fatos ocorridos no mundo. Fez coberturas sobre a Segunda Guerra Mundial e transmissões de jogos das Copas do Mundo.  Transmitiu os hits dos artistas mais influentes, veiculou informações sobre saúde, política e economia. Ao longo desses anos, o sistema de rádio tem evoluído, modernizando seus equipamentos de radiodifusão e adequando os conteúdos de suas programações às necessidades da população.

Com o advento da internet, as rádios, assim como outros veículos de comunicação, ganharam um novo espaço para a sua atuação. Isto fez com que o modelo de rádio tradicional, analógico, aproveitando as tecnologias emergentes, migrasse aos poucos para o plano digital, surgindo assim, as rádios online.

O primeiro caso de transmissão radiofônica digital e contínua, via web, foi o da emissora comercial rádio Kliff, no Texas, Estados Unidos, no ano de 1995, quebrando uma série de paradigmas que envolviam o setor de radiodifusão. Até então, o que podia se chamar de rádio, eram estações analógicas com transmissões hertzianas, e uma transmissão via computador, em rede, era algo totalmente fora dos padrões conhecidos.  No Brasil, as rádios online chegaram um pouco depois, em 1996, com as transmissões da rádio manguetronic, um projeto idealizado por dois representantes do movimento mangue-beat do Ceará com o intuito de divulgar a música e a cultura local.

Assim como a manguetronic, hoje encontramos uma variedade de rádios na internet que diferem do modelo convencional, direcionadas a temas específicos, como religião, esporte, culinária, educação, etc., executadas 24 horas por dia. As rádios que existentem no ambiente em rede podem ser divididas em três categorias:

1) As rádios off-line: geralmente não possuem programação em áudio veiculada, contendo informações a respeito de sua estação de rádio tradicional (analógica), programação e envolvidos. Servem como forma de divulgação da marca;

2) As rádios on-line: são rádios que possuem programação sonora veiculada, sendo em grande parte emissoras que transmitem a mesma programação existente em sua estação analógica. Aproveitam do espaço online para divulgar informações sobre as programações, horários, locutores, etc., com o objetivo de atrair um maior público para a estação analógica, utilizando das vantagens de alcance da tecnologia em rede;

3) As webrádios: são rádios criadas diretamente para o ambiente digital, possuindo além da programação tradicional com locução, uma maior interação com as tecnologias da internet. É o modelo de rádio que será visto no decorrer deste artigo.

Dentre as vantagens que se pode destacar das rádios da web, vale dizer que este tipo de rádio não necessita de concessão estatal para funcionamento. Diferente das rádios analógicas, as quais somente um grupo seleto de concessionários/permissionários podiam atuar, passando por um processo burocrático com uma série de especificações do governo, as webrádios funcionam independentemente de concessões/permissões.

Para se criar uma rádio no ambiente em rede é relativamente fácil. Basta que o usuário tenha um computador com configurações mínimas requeridas, uma conexão com a internet, e um servidor de streaming conectado. As programações criadas no computador pessoal são direcionadas ao servidor, que então são distribuidas até os ouvintes via on-line. Existem várias empresas que disponibilizam o serviço de streaming para webrádios, com preços e pacotes de serviços que se adequam as necessidades do consumidor. Alguns muito úteis, como colocar as programações gravadas em um sistema automático de reprodução, sem necessidade do locutor intervir.

As webrádios possuem hospedagem e site próprios, onde o administrador gerencia o leiaute e demais recursos da página. Os tipos de transmissões das webrádios podem ter conteúdos veiculados em tempo real (ao vivo), ou distribuídos on demand (por demanda). No último caso, os áudios são gravados e armazenados em um servidor onde podem ser acessados a qualquer momento, segundo a disponibilidade de tempo e interesse do ouvinte. É um recurso de transmissão mais seletivo, no qual o usuário escolhe o que e quando vai ouvir.

Como visto, uma das características das rádios digitais é a segmentação do público. Isso envolve questões sociológicas, considerando que muitas surgem com o propósito de atender uma demanda específica em aberto que as rádios analógicas não conseguem atender. As rádios analógicas têm um perfil de público generalizado, buscando oferecer um conteúdo que atinja a grande massa de ouvintes. Por meio da segmentação, as webrádios conseguem suprir a necessidade de públicos peculiares, direcionando conteúdos a uma fatia que busca por determinados assuntos específicos.

 A interação encontrada nas rádios digitais é outro ponto forte. A tecnologia é de fácil manuseio, e por se situar dentro da internet, as webrádios conseguem integrar uma variedade de recursos e linguagens diferentes, o que as torna mais atrativas. É possível utilizar textos, imagens, vídeos, além de outros recursos para despertar o interesse do ouvinte e complementar a proposta da transmissão, tais como enquetes sobre os conteúdos, hipertexto para links externos e internos do site, navegação pelos menus das páginas, publicidade visual, chat, formulários de cadastro do ouvinte, área para pedidos de músicas on-line, grade de programação, artigos e matérias da rádio, perfil dos locutores em redes sociais, integração com redes sociais, feeds RSS, busca, entre outros recursos encontrados em páginas da web.

Entretanto, vale lembrar que as rádios digitais possuem um limite de acessos simultâneos de ouvintes, o qual é determinado pelos recursos contratados pelo transmissor. Sendo assim, para que se tenha uma gama maior de usuários conectados é necessário um investimento maior com infraestrutura.

J-Hero: um caso de sucesso
As webrádios, assim como as analógicas, se mantém de publicidade, o que faz com que muitas permaneçam e muitas cessem seus serviços, dependendo do retorno obtido. É muito comum ver rádios on-line saírem do ar. Como exemplo de sucesso, apontamos a rádio J-Hero, um projeto filantrópico, mantido por fãs da cultura oriental, há sete anos transmitindo.

A Rádio J-Hero surgiu em 2008 com uma proposta de oferecer uma programação voltada à cultura pop oriental. Desde então ela vem difundindo notícias e músicas direcionadas aos fãs da cultura japonesa e afins, promovendo entretenimento ao público 24 horas por dia, durante a semana inteira. Dentre os temas abordados na programação estão as trilhas sonoras de tokusatsus (seriados japoneses que fizeram bastante sucesso aqui no Brasil nos anos 90, pela extinta TV Manchete) e animes (séries de animação japonesa nas linhas de Pokémon e Naruto); J-Rock – música pop/rock do Japão; K-Pop – música pop coreana; temas de games; além de noticiários e informativos sobre o universo da cultura japonesa e relacionados.

O design da página da J-Hero é bastante agradável, intuitivo e de fácil navegação. Na página principal, no canto superior esquerdo, fica o logotipo e o slogan da rádio (Rádio J-Hero: do seu jeito, do seu gosto!!!). Ao lado dele, no canto direito, fica o player da rádio junto com informações do que está no ar no momento, além de informações sobre o locutor do programa. Também é possível acessar o perfil do locutor nas redes sociais, clicando no ícone correspondente que aparece logo abaixo de sua foto. Distribuídas pela página, ficam as notícias da semana que são escritas pelos redatores da rádio.

Nos menus da J-Hero, encontramos a grade de programação, faqs, colunas fixas dos redatores, chat de ouvintes, sobre a história da rádio, informações gerais do site, além de um campo para pesquisa interna de postagens e matérias.

Nota-se a grande interação da rádio nas enquetes, que possibilitam ao ouvinte participar de uma votação em prol do aprimoramento dos serviços oferecidos; nos pedidos de músicas em tempo real, que são feitos via preenchimento de pequenos formulários on-line, de acordo com cada programa; na seção para envio de desenhos, que são exibidos na página principal; e em muitos outros elementos, como os links para as redes sociais da J-Hero, e seu aplicativo para celulares android.

Nesses sete anos de transmissão, a J-Hero conseguiu concretizar seu objetivo de levar informação, cultura e entretenimento do universo pop oriental ao público ouvinte, comemorando seus anos com um serviço de qualidade. É mais uma prova da importância das rádios como uma ferramenta de construção social, que deve ser usada nos inúmeros segmentos de interesse da sociedade, integrando o modelo tradicional radiofônico com as vantagens propiciadas pelo ambiente em rede da web.


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

CURIOSIDADES SOBRE O RÁDIO DE ANTIGAMENTE

 


1. As primeiras experiências em radiodifusão no Brasil foram feitas em 1892 pelo padre gaúcho Roberto Landell de Moura, em Campinas, São Paulo.


2. A primeira transmissão radiofônica nacional ocorreu em 7 de setembro de 1922, durante uma exposição comemorativa pelos 100 anos da Proclamação da Independência. O então presidente Epitácio Pessoa foi o primeiro a testar o sistema e realizou um discurso veiculado por 80 alto-falantes.


3. Em 1º de março de 1932, Getúlio Vargas assinou um decreto-lei permitindo a veiculação de propaganda pelo rádio.


4. Roquette Pinto e Henry Morize fundaram a primeira rádio do país em abril de 1923. Ela se chamava Sociedade do Rio de Janeiro.


5. “A Voz do Brasil” foi instituída em 1935 e, 3 anos depois, passou a ser transmitida em rede nacional. No início, além dos pronunciamentos de Getúlio Vargas e de seus aliados políticos, o programa também apresentava cantores populares. A abertura da ópera “Guarani”, de Carlos Gomes, servia de vinheta do programa.


6. A primeira rede nacional de rádio foi organizada por Getúlio Vargas, no dia 10 de novembro de 1937, para anunciar a criação do Estado Novo.


7. A primeira rádio-novela foi ao ar em 1941 pela Rádio Nacional. Chamava-se “Em Busca da Felicidade”, escrita pelo cubano Leandro Blanco e patrocinada pelo creme dental Colgate.


8. O noticiário “Repórter Esso” fez sua estreia em 1941, transmitido pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e pela Rádio Record, de São Paulo.


9. O locutor era Heron Rodrigues. Foi o primeiro noticiário de rádio que fazia mais que apenas ler o jornal impresso.


10. Os dois bordões que ficaram mais famosos foram “O primeiro a dar as últimas” e “Testemunha ocular da história”. Parou de ir ao ar em 31 de dezembro de 1968, com o locutor às lágrimas se despedindo do público.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

A ERA DO RÁDIO

 


O rádio foi o principal veículo de comunicação de massa do Brasil entre 1930 e o início da década de 1960. Naquela época, não existia televisão. Computador e telefone celular era coisa de ficção científica, daí nem se sonhava com internet e redes sociais. Havia o telefone fixo, mas era uma novidade acessível a poucas famílias. As notícias demoravam a chegar e eram raras. Quem podia lia jornais, porém quase dois terços da população brasileira era analfabeta. Poucos conheciam o disco, e só se ouvia música quando tocada ao vivo. Afinal, a indústria fonográfica também engatinhava.


A chegada do rádio mudou totalmente essa situação de isolamento. Por meio desse aparelho, milhões de pessoas tiveram acesso a notícias, músicas, radionovelas, programas humorísticos, esportivos e de variedades. Tudo numa velocidade jamais imaginada. Cantores  e compositores encantavam multidões de norte a sul. Mulheres de todas as cidades acompanhavam as radionovelas. As conversas foram enriquecidas por informações que chegavam pelas ondas de rádio. As pessoas se sentiam integradas, tinham um repertório comum de notícias, músicas, fantasias. O rádio criou moda, estimulou debates, transmitiu informações, reduziu a distância entre pessoas, entre países. E se mostrou um poderoso instrumento de propaganda política.


As emissoras de rádio foram financiadas, em sua maioria, pelos produtos de empresas norte-americanas que começaram a chegar para o consumidor brasileiro. Eram os novos produtos industrializados, como sabonetes, cremes dentais, a Coca-Cola e a Aspirina. Para que os brasileiros fossem atraídos para essas novidades, contrataram empresas de publicidade dos Estados Unidos, que investiram nas emissoras comerciais, financiando programas inteiros. O rádio foi um instrumento fundamental de mudança de mentalidade — e do domínio da indústria cultural norte-americana no Brasil.


A emissora mais importante no Brasil, e que se tornaria modelo para as outras, foi a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.


 Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/page/a-era-do-radio/estilos/trabalhadores-do-radio

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Moraes Sarmento - Saudoso Radialista, Locutor e Apresentador de TV

 

Moraes Sarmento
Moraes Sarmento nasceu em Campinas, SP no dia 14/12/1922 onde iniciou a carreira de radialista em 1937, na Rádio Educadora. Teve a primeira experiência como locutor em serviços de alto-falantes da cidade. Mas foi em Uberlândia, MG, que, aos 16 anos de idade, em 1941, trabalhou como locutor profissional.

Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.


Após um período de muito sucesso na Rádio Cultura, esteve no Rio de Janeiro onde atuou na Rádio Tamoio e na Rádio Tupi. Retornou a São Paulo para ficar, por nove anos, na antiga Rádio São Paulo.

Foi porém a partir de maio de 1958 que, atendendo a convite, ingressou na Rádio Bandeirantes, onde, por 22 anos consecutivos, teve um programa que levava seu nome, no qual pode realizar aquilo que sempre almejou: irradiar, essencialmente, a música brasileira, preservando de forma singular, a memória musical de nossa terra. Nesse programa, teve também a oportunidade de lutar pela preservação da fauna e flora do nosso país, sendo por isso, agraciado com a Comenda e Medalha Marechal Rondon e Couto de Magalhães pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Por sua luta pela preservação de bandas de música, despertou a atenção de prefeitos de inúmeras cidades do interior paulista, incentivando-os com a construção de coretos em praças públicas locais.

Foi presidente da Federação das Escolas de Samba de São Paulo, oportunidade em que organizou grande desfile de escolas de samba no Anhangabaú. O sucesso do evento foi tão grande que, o então prefeito Faria Lima, em 1967, através de decreto, resolveu oficializar o carnaval de São Paulo.

Foi presidente da Associação de Amparo aos Animais, sendo, em sua gestão construída a sede própria da entidade.

Moraes Sarmento recebeu vários troféus, entre os quais o Prêmio Roquette Pinto, por duas vezes, e o Prêmio Governador do Estado, tendo como justificativa o melhor programa de música brasileira e a preservação da memória musical do país.

Em 1996, em seu programa na Rádio Bandeirantes, fez memorável campanha visando homenagear o cantor Vicente Celestino com um disco de ouro que pesava cerca de meio quilo. A entrega do disco foi feita em famoso programa da TV Record, ao qual compareceram grandes cantores da época como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Osny Silva, Cyro Monteiro, Elizeth Cardoso, os quais costumava prestigiar em seu programa.

Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos, sempre prestigiando nossos grandes cantores e a música popular brasileira em sua fase de ouro.

Durante 11 anos consecutivos apresentou, na TV Cultura, o programa "Viola Minha Viola".
Em 1987, recebeu aquela que considerava ser sua maior homenagem: Participou em carro aberto no desfile de carnaval e teve sua vida contada e cantada no samba enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre.

Moraes Sarmento foi fundador da Lira Musical Pedro Salgado, nome que homenageia o grande compositor de músicas específicas para banda de música. Apresentou também, com grande sucesso, na TV Tupi, o programa "Praça Moraes Sarmento".

Na Rádio Bandeirantes, além de seu programa noturno, que durou 22 anos, lançou "Almoço à Brasileira" com audiência absoluta no horário, ocasião em que reabilitou o samba, em franca decadência na época.

Moraes Sarmento foi casado com Wilma Santochi Sarmento e teve uma filha chamada Marisa Sarmento Edwards. Era avô de Marcelo e Gabriela, e bisavô de Victor, Marina, Luccas e David Miguel.

* Campinas, SP (14/12/1922)
+ São Paulo, SP (22/03/1998)