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domingo, 12 de novembro de 2023
Webrádio: as novas difusoras de cultura e informação pela internet
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
CURIOSIDADES SOBRE O RÁDIO DE ANTIGAMENTE
1. As primeiras experiências em radiodifusão no Brasil foram feitas em 1892 pelo padre gaúcho Roberto Landell de Moura, em Campinas, São Paulo.
2. A primeira transmissão radiofônica nacional ocorreu em 7 de setembro de 1922, durante uma exposição comemorativa pelos 100 anos da Proclamação da Independência. O então presidente Epitácio Pessoa foi o primeiro a testar o sistema e realizou um discurso veiculado por 80 alto-falantes.
3. Em 1º de março de 1932, Getúlio Vargas assinou um decreto-lei permitindo a veiculação de propaganda pelo rádio.
4. Roquette Pinto e Henry Morize fundaram a primeira rádio do país em abril de 1923. Ela se chamava Sociedade do Rio de Janeiro.
5. “A Voz do Brasil” foi instituída em 1935 e, 3 anos depois, passou a ser transmitida em rede nacional. No início, além dos pronunciamentos de Getúlio Vargas e de seus aliados políticos, o programa também apresentava cantores populares. A abertura da ópera “Guarani”, de Carlos Gomes, servia de vinheta do programa.
6. A primeira rede nacional de rádio foi organizada por Getúlio Vargas, no dia 10 de novembro de 1937, para anunciar a criação do Estado Novo.
7. A primeira rádio-novela foi ao ar em 1941 pela Rádio Nacional. Chamava-se “Em Busca da Felicidade”, escrita pelo cubano Leandro Blanco e patrocinada pelo creme dental Colgate.
8. O noticiário “Repórter Esso” fez sua estreia em 1941, transmitido pela Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e pela Rádio Record, de São Paulo.
9. O locutor era Heron Rodrigues. Foi o primeiro noticiário de rádio que fazia mais que apenas ler o jornal impresso.
10. Os dois bordões que ficaram mais famosos foram “O primeiro a dar as últimas” e “Testemunha ocular da história”. Parou de ir ao ar em 31 de dezembro de 1968, com o locutor às lágrimas se despedindo do público.
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
A ERA DO RÁDIO
O rádio foi o principal veículo de comunicação de massa do Brasil entre 1930 e o início da década de 1960. Naquela época, não existia televisão. Computador e telefone celular era coisa de ficção científica, daí nem se sonhava com internet e redes sociais. Havia o telefone fixo, mas era uma novidade acessível a poucas famílias. As notícias demoravam a chegar e eram raras. Quem podia lia jornais, porém quase dois terços da população brasileira era analfabeta. Poucos conheciam o disco, e só se ouvia música quando tocada ao vivo. Afinal, a indústria fonográfica também engatinhava.
A chegada do rádio mudou totalmente essa situação de isolamento. Por meio desse aparelho, milhões de pessoas tiveram acesso a notícias, músicas, radionovelas, programas humorísticos, esportivos e de variedades. Tudo numa velocidade jamais imaginada. Cantores e compositores encantavam multidões de norte a sul. Mulheres de todas as cidades acompanhavam as radionovelas. As conversas foram enriquecidas por informações que chegavam pelas ondas de rádio. As pessoas se sentiam integradas, tinham um repertório comum de notícias, músicas, fantasias. O rádio criou moda, estimulou debates, transmitiu informações, reduziu a distância entre pessoas, entre países. E se mostrou um poderoso instrumento de propaganda política.
As emissoras de rádio foram financiadas, em sua maioria, pelos produtos de empresas norte-americanas que começaram a chegar para o consumidor brasileiro. Eram os novos produtos industrializados, como sabonetes, cremes dentais, a Coca-Cola e a Aspirina. Para que os brasileiros fossem atraídos para essas novidades, contrataram empresas de publicidade dos Estados Unidos, que investiram nas emissoras comerciais, financiando programas inteiros. O rádio foi um instrumento fundamental de mudança de mentalidade — e do domínio da indústria cultural norte-americana no Brasil.
A emissora mais importante no Brasil, e que se tornaria modelo para as outras, foi a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro.
Fonte: http://memorialdademocracia.com.br/page/a-era-do-radio/estilos/trabalhadores-do-radio
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
Moraes Sarmento - Saudoso Radialista, Locutor e Apresentador de TV
Moraes Sarmento |
Na década de 40 atuou em diversas cidades do interior de São Paulo como São José do Rio Preto, Araçatuba, entre outras. Nesse período, ia constantemente a São Paulo tentar a sorte em alguma emissora, até que em 1944, pelas mãos de Roberto Côrte-Real, ingressou na Rádio Cultura, cujos estúdios ficavam na Avenida São João. Ali, com a experiência adquirida em Campinas, em programas de auditório, passou a comandar o famoso programa da época, "Cirquinho do Simplício".
Moraes Sarmento tornou-se cidadão honorário das cidades paulistas de Atibaia, Brotas, Osasco, Tatuí, Torrinha, recentemente Cidadão Paulistano, e Ouro Fino, em Minas Gerais.
Propagandas antigas que hoje seriam incorretas
Vamos voltar no tempo pra valer, bem antes da nossa jovem guarda as propagandas exibidas na época seriam impublicáveis nos dias de hoje, algumas chegam mesmo a ser engraçadas.
Tortura na TV
Anúncio politicamente incorreto da Philips: em uma época em que o regime militar usava a tortura para reprimir os movimentos da esquerda, a empresa apresentava um modelo de TV capaz de resistir ‘a qualquer prova’. O texto dizia: “Na câmara de torturas, o TV Philips 550 resistiu a tudo. Antes de lançar no mercado, a Philips submeteu seus aparelhos a inúmeros testes eletrônicos e mecânicos, para certificar-se da capacidade de resistir a qualquer maltrato”.
Publicado na edição do dia 5 de outubro de 1969.
Rifle Remington
Publicado dia 3 de agosto de 1930.
O importante é o chocolate
A verdadeira Chupetinha
Bonecas Chupetinha e Risadinha. Em oferta na Eletroradiobraz na edição do ‘Estado’ do dia 1 de fevereiro de 1976.
Hoje o nome da boneca Chupetinha seria considerado incorreto.
Para mamães fumantes
A enfermeira incorreta