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WEB RÁDIO ÉPOCAS

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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Rádio Web 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web

 


Em comemoração ao centenário do rádio no Brasil e ao Dia Nacional do Rádio (25), a Kantar IBOPE Media lançou seu estudo anual sobre o consumo de rádio no país, chamado de Inside Radio 2022. O levantamento indicou que o rádio é ouvido por 83% da população brasileira, considerando as 13 regiões pesquisadas regularmente pela empresa. Três a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias. 58% estão ouvindo o meio em maior, ou na mesma quantidade nos últimos 6 meses. Cada ouvinte passa 3h58 minutos ouvindo rádio por dia. E 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web, sendo um avanço de 85% em relação à 2019, com um consumo médio de 2h45 min.


Hoje com 83% de pessoas que ouvem rádio no Brasil, é possível afirmar que o meio segue em alta no seu consumo no país, seja no dial e também por plataformas digitais. Para efeitos comparativos, o alcance do rádio nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media ficou em 80% no Inside Radio 2021 e 78% no Inside Radio 2020. Os dados do estudo de 2022 são relativos ao mês de agosto e foram apresentados hoje (21) por Giovana Alcantara, diretora de Desenvolvimento de Negócios Regionais da Kantar IBOPE Media


Segundo o Inside Radio 2022, o perfil do ouvinte de rádio é muito similar ao da população brasileira, ou seja, isso mostra como o rádio está inserido em praticamente todos os grupos sociais e etários do país. Desse público, 63% declaram que ouvem o rádio em casa, 30% no carro, 12% em outros locais, 9% no trajeto e 3% no trabalho. Com a retomada e a reabertura social, a parcela de audiência fora de casa foi ampliada em relação a 2021.


O Inside Radio 2022 também destaca que o rádio está "evoluindo em todas as formas", com 80% dos ouvintes informando que ouvem o rádio pelo receptor comum (também inclui o rádio do carro), 26% no celular (era 25% em 2021), 4% em outros equipamentos e 3% no computador. Usar uma forma para escutar o rádio não exclui a outra, ou seja, a audiência pode utilizar mais de uma forma para acompanhar o meio durante a sua jornada diária.


“Ao longo de 100 anos de existência, o Rádio teve que se adaptar em diferentes momentos de sua história para se manter relevante, tanto em termos de conteúdo quanto de plataformas e formatos de mídia. E, como acontece com todos os meios de comunicação atualmente, o Rádio busca um modelo ideal para a realidade do digital, que apresenta uma nova configuração cross media, com múltiplos e convergentes pontos de contato e formatos diversos para engajar a audiência. O Rádio segue forte, presente e essencial na vida dos brasileiros”, afirma Giovana Alcantara.


Em resumo, nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media, os números do consumo do rádio foram os seguintes (alcance total e tempo médio de escuta em horas, minutos e segundos, alcance 30 dias, tempo médio, abril a junho de 2022): 


90% - Grande Belo Horizonte - 03:55:44 - maior alcance entre as 13 regiões pesquisadas


86% - Grande Porto Alegre - 04:05:07


85% - Grande Fortaleza - 03:55:20


85% - Grande Florianópolis - 03:29:20


84% - Grande Curitiba - 03:38:09


83% - Grande Rio de Janeiro - 04:32:47 - maior tempo médio entre as 13 regiões


82% - Grande Goiânia - 03:49:46


82% - Grande Vitória - 03:49:00


82% - Distrito Federal - 03:13:51


81% - Grande São Paulo - 03:52:26


79% - Grande Salvador - 03:54:42


78% - Grande Recife - 04:09:23


77% - Campinas - 03:18:22


sábado, 13 de janeiro de 2024

A diferença da web rádio e a rádio comum

  


Quando você liga seu rádio, tem acesso apenas a algumas estações, que sintonizam as ondas eletromagnéticas em sua cidade ou região. Já na web rádio, o sinal é transmitido pela internet e qualquer pessoa com um computador e, claro, com acesso à internet, pode ter acesso a ela por meio de MP3, OGG, WMA, RA, entre outros.

Nesse sentido, com a rádio comum, você fica limitado a estações próximas, que, muitas vezes, nem costumam tocar as músicas que realmente gosta de ouvir, ou tem que esperar horas de uma programação que pode não ser do seu interesse.

Nas rádios na internet, por outro lado, você consegue achar exatamente o estilo de música ou programação que você quer ouvir e quando quiser. Assim, nem precisa se preocupar em montar grandes playlists dos seus estilos de músicas favoritos, ou ouvir programas desinteressantes. É só sintonizar na rádio! Isso sem falar que você mesmo pode transmitir, personalizando a rádio com a sua cara!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Estatuto da Pessoa Idosa assegura direitos às pessoas com 60 anos ou mais

 


O Estatuto também prevê as obrigações da família, da comunidade, da sociedade e do poder público - Foto: Banco de imagens

Foi sancionado o Projeto de Lei nº 3.646, de 2019, que altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso, para substituir, em toda a Lei, as expressões “idoso” e “idosos” pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. A lei alterou o nome do Estatuto do Idoso para Estatuto da Pessoa Idosa.

Segundo a justificativa do projeto de lei, o termo “pessoa” lembra a necessidade de combate à desumanização do envelhecimento. Essa terminologia reflete a luta dessas pessoas pelo direito à dignidade e à autonomia.

A medida contribui para refletir a importância da pessoa idosa na sociedade e para combater o preconceito que existe contra o envelhecimento e trazer dignidade e respeito a essa parcela da população.

O Estatuto da Pessoa Idosa assegura gratuidade de medicamentos e transporte público, além de medidas que visam a proteger e dar prioridades às pessoas idosas.


Gratuidade


O artigo 15º do Estatuto da Pessoa Idosa, responsabiliza o poder público pelo fornecimento gratuito de medicamentos, especialmente os de uso contínuo. Para ter acesso a esse direito, em rede própria ou farmácias privadas conveniadas, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do seu prazo de validade. A preferência no atendimento nesses locais também é direito garantido por lei.


Transporte


A gratuidade nos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos para pessoas maiores de 65 anos, também está garantida, bastando que a pessoa idosa apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade. No sistema de transporte coletivo interestadual, são reservadas duas vagas gratuitas por veículo as pessoas idosas com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos e desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens que excederem as vagas gratuitas, com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos.


Impostos


Pessoas acima de 60 anos têm direito à isenção de pagamento do IPTU, desde que sejam aposentadas, com renda de até dois salários-mínimos, utilize o imóvel como sua residência e de sua família e não seja possuidor de outro imóvel.


Proteção


A prática da violência física, econômica ou psicológica contra a pessoa idosa é crime e o Estatuto indica que o pedido de medida protetiva pode ser feito por meio de petição ao Ministério Público, com o auxílio de um advogado, Defensor Público ou no próprio Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e deve ser atendido em até 48h. 


Prioridades


No rol das prioridades concedidas à pessoa idosa está o critério de desempate em concurso público: quanto mais elevada a idade. Também é assegurada a prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, em qualquer instância.


Para obter o benefício, é necessário fazer uma prova da idade e solicitar à autoridade judiciária competente. Em casos de morte, essa prioridade se estende ao cônjuge ou companheiro, maiores de 60 anos.


Denúncia


Cabe à sociedade como um todo proteger a dignidade da pessoa idosa. Razão pela qual a legislação garante que nenhuma pessoa idosa pode sofrer qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, sendo que qualquer descumprimento aos direitos da pessoa idosa será punido na forma da lei. Os casos de violação a esse direito devem ser denunciados ao Disque 100 ou Disque Direitos Humanos. O serviço funciona diariamente, 24h, inclusive nos finais de semana e feriados.


As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, pelo whatsapp: (61) 99656-5008, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, no qual o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.




Saiba mais sobre o Estatuto da Pessoa Idosa




Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos



domingo, 7 de janeiro de 2024

A música jovem conquistava o mundo nos anos 60

 


Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60

Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock’n’roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.

Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.

Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seus folks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie

Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.

O álbum "Abbey Road", dos Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda

Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.








Fonte: Informações pessoas.hsw.uol

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